sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Comunidades Indígenas de Rondônia
Povo Ikolen - também conhecidos como Gavião, são falantes de uma língua da família Tupi-Mondé. Habitam a bacia do igarapé Lourdes e outros afluentes do rio Machado (ou Ji-Paraná), no estado de Rondônia, próximo à divisa com o Mato Grosso. Sua população distribui-se em seis aldeias, todas elas localizadas no interior da Terra Indígena Igarapé Lourdes, que compartilham com um outro grupo indígena: os Karo. Índio Gavião - (Foto: Tatiana Cardeal. © 2005).
Comunidades Indígenas de Rondônia
Wari - 2006 - Em menos de três semanas, faleceram três crianças do povo Oro Wari´ da aldeia Lage Velho, Terra Indígena Lage, no município de Guajará-Mirim (RO). Duas delas tinham quadro de desidratação.
As aldeias de Guajará-Mirim vêm sendo assoladas, nestes últimos meses, por epidemias de gripe, diarréias e surtos de malária como nunca aconteceram nos últimos 20 anos. O pico, inédito, ocorreu entre dezembro de 2006 e a primeira quinzena de janeiro de 2007.
Entre 1 e 20 de janeiro, 42 crianças indígenas foram internadas no hospital Bom Pastor, em Guajará-Mirim. A maioria tinha diarréia e sintomas de desidratação. Destas crianças, 12 vinham de Lage Velho, aldeia com população de 250 pessoas. Em dezembro, haviam sido 39 internações, número já alto para um o universo de 4mil pessoas atendido pelo pólo base de Guajará-Mirim.
Das crianças que foram tratadas, uma foi encaminhada para Porto Velho e os outros foram para outro hospital público.
Os Wari
Os Wari' são muitas vezes designados como Pakaa Nova, por terem sido avistados pela primeira vez no rio homônimo, afluente da margem direita do Mamoré, no estado de Rondônia. Mas é como Wari', palavra que em sua língua significa "gente", que gostam de ser chamados, e é dessa forma que são conhecidos pelos não-indígenas que mantêm com eles um convívio mais estreito. Vivem hoje aldeados em torno de sete Postos da Funai administrados pela Ajudância de Guajará-Mirim, Rondônia, e na Terra Indígena Sagarana, na confluência dos rios Mamoré e Guaporé, administrada pela Diocese de Guajará-Mirim. (Foto: Índia Wari no Posto Indígena Ricardo Franco, em aldeia wari - Kim-Ir-Sen/Agil)
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