sábado, 26 de setembro de 2009
As bonecas que parecem reais
Sim… Esta boneca e de verdade e não um bebe e leva o nome de Reborns. Um pouco difícil de acreditar, mas a semelhança é surpreendente e até mesmo assustadora.
so quem já viu uma de perto pode afirmar o que eu estou falando.
Para quem tem interesse em adquirir uma, no Mercado Livre existem algumas ofertas, com valores próximos a R$ 800.
Para visualizar mais fotos destas bonecas click na ImagemAproveite e deixe um comentario
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Fotos Intereçantes
Danilo Gentili
Sim, ele mesmo Danilo Gentili o "Repórter Inexperiente" do CQC.
Vejam a imagem abaixo(clique para ampliar) e percebam como vida da voltas, e como aparecer na TV pode fazer milagres por uma pessoa, se antes ele precisava deixar recados como este em varias comunidades para pegar uma solteirona desesperada, agora provavelmente consegue pegar uma...(deixe sua imaginação rolar)...facilmente.
Vejam a imagem abaixo(clique para ampliar) e percebam como vida da voltas, e como aparecer na TV pode fazer milagres por uma pessoa, se antes ele precisava deixar recados como este em varias comunidades para pegar uma solteirona desesperada, agora provavelmente consegue pegar uma...(deixe sua imaginação rolar)...facilmente.
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Eternizando Momentosta
Casamos novos. Ela com 19 e eu com 20 anos de idade.
Lua-de-mel, viagens, mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê.
Anos oitenta e a moda era ter uma filmadora do Paraguai. Sempre tinha um vizinho ou amigo contrabandista disposto a trazer aquela muambazinha por um preço módico.
Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento.
Invadi a sala de parto com a câmera no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho. Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir ao filme.
Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribuí entre amigos, parentes e parentes dos amigos. Meu filho e minha esposa eram os meus orgulhos.
Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro.
Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a sala de parto mais uma vez com a câmera ao ombro.
As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido naquele ato.
O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração de meu orgulho.
Nada que se comparasse ao fato de ela, essa semana, invadir a sala do meu urologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata.
Eu lá, com as pernas naquelas malditas perneiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um!) quase na minha garganta e minha mulher gritando:
- Ah! Doutoor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor!
Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não conseguia falar. O miserável do médico girou o dedo e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz. A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema:
- Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora…
Alcancei um sapato no chão e joguei na f.d.p.!
Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim sem assisti-lo. Eu pago o reembolso. E depois, a cerveja.
Luiz Fernando Veríssimo
Lua-de-mel, viagens, mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê.
Anos oitenta e a moda era ter uma filmadora do Paraguai. Sempre tinha um vizinho ou amigo contrabandista disposto a trazer aquela muambazinha por um preço módico.
Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento.
Invadi a sala de parto com a câmera no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho. Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir ao filme.
Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribuí entre amigos, parentes e parentes dos amigos. Meu filho e minha esposa eram os meus orgulhos.
Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro.
Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a sala de parto mais uma vez com a câmera ao ombro.
As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido naquele ato.
O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração de meu orgulho.
Nada que se comparasse ao fato de ela, essa semana, invadir a sala do meu urologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata.
Eu lá, com as pernas naquelas malditas perneiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um!) quase na minha garganta e minha mulher gritando:
- Ah! Doutoor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor!
Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não conseguia falar. O miserável do médico girou o dedo e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz. A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema:
- Isso, doutor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora…
Alcancei um sapato no chão e joguei na f.d.p.!
Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim sem assisti-lo. Eu pago o reembolso. E depois, a cerveja.
Luiz Fernando Veríssimo
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
DESEJOS
Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mal humor
Sábado com amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom
Com letra de Chico
Frango caipira em
Pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa
Agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir
A palavra não
Nem nunca.
Nem jamais e adeus
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever
Um poema de Amor
Que nunca sera rasgado
Formar par ideal
Tomar banho
De cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
(Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
PRECE INDÍGENA
PRECE INDÍGENA
(Prece Indígena - Tradução e adaptação do Livro By San Etioy)
Um homem sussurou: Deus fale comigo.
E um rouxinol começou a cantar
Mas o homem não ouviu.
Então o homem repetiu:
Deus fale comigo!
E um trovão ecoou nos céus
Mas o homem foi incapaz de ouvir.
O Homem olhou em volta e disse:
Deus deixe-me vê-lo
E uma estrela brilhou no céu
Mas o homem não a notou.
O homem começou a gritar:
Deus mostre-me um milagre
E uma criança nasceu
Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.
Então o homem começou a chorar e a se desesperar:
Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo…
E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro
O homem espantou a borboleta com a mão e desiludido
Continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.
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