domingo, 24 de janeiro de 2010

Reserva de petróleo na Amazônia está sob parque recordista em biodiversidade

Equador ameaça explorar subsolo se não receber para preservar o local.

Chanceler renunciou por causa de impasse sobre acordo internacional.



Artigo publicado na revista científica online “PLoS ONE” conclui que o Parque Nacional Yasuní, na Amazônia equatoriana, tem grande importância devido à sua extraordinária biodiversidade e potencial para mantê-la no longo prazo.

O texto assinado por 13 pesquisadores de instituições dos EUA, Reino Unido, Alemanha e Equador é a primeira síntese abrangente da variedade de anfíbios, aves, mamíferos e plantas daquela área e recomenda que não haja ali construção de estradas ou novas atividades de exploração de petróleo – ao contrário do que ameaça fazer o presidente equatoriano Rafael Correa caso a comunidade internacional não aceite pagar pela conservação da floresta.

Foto: Reprodução

Área guarda uma das maiores biodiversidades do mundo, segundo levantamento feito pelos cientistas.(Foto: Reprodução)


Dados de inventários científicos mostram, segundo os autores da pesquisa, que Yasuní está entre os lugares com maior biodiversidade na Terra, com recordes de espécies de anfíbios, répteis, morcegos e árvores.



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Foto: Arte G1
Localização do Parque Nacional Yasuní.


As conclusões do estudo alimentam a polêmica em torno da iniciativa batizada de Yasuní-ITT - sigla em referência ao parque e do campo petrolífero de Ishpingo, Tambococha e Tiputini -, segudo a qual o Equador quer deixar de extrair o equivalente a 900 milhões de barris de petróleo - cerca de um quinto das reservas equatorianas, o que equivaleria a deixar de emitir mais de 400 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

A proposta é que a comunidade internacional contribua com recursos para que o petróleo seja mantido no subsolo, deixando a floresta intacta.


Rafael Correa, no entanto, rejeitou recentemente as condições do acordo que vinham sendo negociado com as Nações Unidas para o Equador receber os US$ 3,5 bilhões previstos.

"Já dei a ordem para que não se firme o acordo nestas condições vergonhosas. Há pessoas que não entendem que os tempos mudaram e que aqui hoje há soberania e dignidade", disse Correa sobre o acordo proposto

O impasse levou o chanceler equatoriano, Fander Falconí, a renunciar no último dia 12. Nesta quinta (21), Correa anunciou que Ricardo Patiño, até então ministro de Coordenação da Política do Equador, como seu substituto.

Doutor em economia e gestão ambiental, Falconí liderava o projeto de abandono da exploração dos campos ITT ao lado de Roque Sevilla, presidente da comissão técnica responsável e que renunciou pouco antes do ex-chanceler, após ser acusado por Correa de proclamar o fracasso do plano.
Fonte: Globo Amazônia, em São Paulo

Crianças da tribo Maxacalis sofrem com surto de diarreia no Vale do Jequitinhonha

Mais de 40 crianças da aldeia dos índios Maxacalis estão internadas por causa de um surto de diarreia, no Vale do Jequitinhonha.Mais dez crianças foram internadas na sexta-feira com os mesmos sintomas e 15 foram transferidas durante a noite para Governador Valadares.
Fonte:

Saiba um polco a mais sobe orquídeas

FAMÍLIA E DISTRIBUIÇÃO




A família das orquídeas possui mais de vinte mil espécies distribuídas em quase todas as partes do planeta, porém a maioria das espécies é encontrada nas áreas tropicais. O Brasil é um dos países mais ricos em orquídeas, comparável somente à Colômbia e ao Equador. Estudos recentes registram cerca de duas mil e trezentas espécies para o território brasileiro.




ETIMOLOGIA


De acordo com as regras de nomenclatura botânica, o nome da família deve ser escrito em latim: Ochidaceae (derivado do grego Orchis).
O Termo Orchis, que significa testículos, foi usado pela primeira vez por Theophrastus (c. 372 - 287 a.C.), filósofo grego, discípulo de Aristóteles. Theophrastus comparou as raízes tuberosas de algumas orquídeas mediterrâneas com os testículos humanos. Por este motivo, desde a Idade Média, propriedades afrodisíacas são atribuídas às orquídeas.

HABITAT



As orquídeas vegetam em diversos ecossistemas, sendo encontradas em florestas, campos, cerrados, dunas, restingas, tundras e até mesmo em margens de desertos.
São erroneamente chamadas de parasitas. Na realidade, as que vivem sobre troncos, galhos e gravetos são epífitas, terminologia derivada do grego epi (sobre) e phyton (planta), para denominar plantas que vivem sobre outras plantas, sem causar danos ao hospedeiro. Uma orquídea epífita utiliza o galho da árvore apenas como suporte, absorvendo nutrientes que são lavados pela água da chuva e depositados em suas raízes.
Uma significativa parcela das espécies vive em ambientes bem diferentes dos galhos e gravetos das árvores. Muitas vegetam sobre ou entre as rochas (rupícolas e saxícolas), geralmente em pleno sol. Outras são terrestres, encontradas nos solos das matas, campos e até mesmo na areia pura das dunas e restingas. Existem casos raros de orquídeas subterrâneas (saprófitas), plantas aclorofiladas que se alimentam de matéria orgânica em decomposição.

FORMAS E TAMANHOS


As orquídeas são consideradas a família mais evoluída do reino vegetal. Isto se deve a modificações em suas extraordinárias flores, que, muitas vezes, apresentam formas sinistras e bizarras.
O tamanho das plantas e suas flores é também muito variável, algumas tão pequenas que, por isso, são conhecidas por microorquídeas, enquanto outras, como a trepadeira baunilha (Vanilla), podem atingir vários metros de comprimento. Existem flores pouco maiores do que a cabeça de um alfinete, e outras cujo diâmetro alcança cerca de quinze centímetros.
Clique na imagem ao lado e veja outras formas de orquídeas.


TIPOS DE CRESCIMENTO



As orquídeas apresentam dois tipos de crescimento: simpodial, com brotação lateral, e monopodial, com crescimento terminal em único eixo.
Em muitas orquídeas simpodiais, o caule pode ser constituído por uma porção rasteira, o rizoma, e uma porção vertical engrossada, o pseudobulbo.
Nas monopodiais, o caule é alongado, não existe rizoma ou pseudobulbos.

FLOR



A flor das orquídeas é constituída de três sépalas (mais externas) e três pétalas (mais internas). Na maioria das espécies, uma das pétalas é distinta das demais e recebe um nome especial, o labelo, que geralmente apresenta cores vistosas e serve como atrativo e campo de pouso aos polinizadores. No centro da flor encontramos um órgão especializado, a coluna, resultado da fusão dos estames (órgãos de reprodução masculinos) com o pistilo (órgão de reprodução feminino). No ápice da coluna, os grãos de pólen apresentam-se unidos em pequenas massas, ou polínias, protegidas pela antera. Logo abaixo, uma pequena cavidade representa a porção receptiva feminina, o estigma.




POLINIZAÇÃO



Para que suas flores sejam fertilizadas, as orquídeas necessitam de um agente polinizador, geralmente um inseto ou pássaro, responsável pela transferência das políneas para o estigma, processo este denominado de polinização. A estratégia utilizada pelas orquídeas para atração de seus polinizadores é um fenômeno altamente complexo e fascinante. Em casos extremos, a flor da orquídea pode apresentar a forma de fêmeas de besouros ou abelhas, cujos machos, atraídos pela insinuante aparência, tentam "copular" com as flores, efetuando involuntariamente a polinização.

FRUTO E SEMENTE



Um fruto de orquídea pode conter mais de um milhão de sementes. Contudo, na natureza, somente uma pequeníssima fração germinará, e poucos indivíduos chegarão à fase adulta. As sementes das orquídeas estão entre as menores do reino vegetal. O tamanho reduzido e a leveza facilitam a dispersão pelo vento, em muitos casos a grandes distâncias. Ao contrário das sementes das outras plantas, elas são desprovidas de tecidos nutritivos, endosperma e cotilédone, responsáveis pela energia utilizada na fase inicial da germinação. Na falta de tecido nutritivo, essa energia é fornecida por certos fungos que vivem em simbiose com as orquídeas.


VELAME

A maioria das orquídeas apresenta um tecido esbranquiçado e esponjoso revestindo suas raízes. Denominado velame, este tecido é responsável pela rápida absorção de água e nutrientes, permitindo que muitas espécies de orquídeas vivam em locais praticamente desprovidos de solo (por exemplo, sobre galhos, rochas e areia).




ORQUÍDEA, SEXO E MAGIA

 



Diz a lenda que bruxas usavam as raízes tuberosas das orquídeas (semelhantes a testículos humanos) no preparo de poções mágicas: as frescas para promover o amor, as secas para provocar paixões.
Os herbalistas do século XVII chamavam-nas de Satírias, em referência ao deus Sátyros, da mitologia grega, habitante das florestas, que, segundo os pagãos, tinha chifres curtos e pés e pernas de bode. Na língua portuguesa, a palavra sátiro também é sinônimo de devasso, libidinoso. De acordo com a lenda, Orchis, filho de um sátiro com uma nínfa, foi assassinado pelas Bacantes, sacerdotisas de Baco, deus do vinho. Graças às preces de seu pai, Orchis teria sido transformado em uma flor, que agora leva o seu nome: orquídea.
Desde a Idade Média, as orquídeas são populares por suas supostas propriedades afrodisíacas. Preparados especiais utilizando as raízes tuberosas e folhas carnosas de algumas espécies foram tidas como estimulantes sexuais e até mesmo capazes de: auxiliar na produção de bebês do sexo masculino. Tornaram-se assim, sinônimo de fertilidade e virilidade.

IMPORTÂNCIA ECONOMICA

Click na image para almentar[vanilla+-+Lian+Chang.jpg]As orquídeas são geralmente cultivadas pela beleza, exotismo e fragrância de suas flores. Embora seu cultivo venha da época de Confucius (c. 551 - 479 a.C), a sua comercialização teve início na Europa no final do século XVIII. Hoje, uma indústria moderna envolve centenas de milhares de dólares anualmente em todo o mundo, sobretudo na Ásia, Europa e Estados Unidos.
Algumas orquídeas são comercializadas não por sua beleza, mas devido ao uso na alimentação humana. A mais importante para a indústria é a baunilha, como são conhecidas algumas espécies do gênero Vanilla, largamente utilizadas na aromatização de bolos, sorvetes, balas e doces. Outro exemplo é o Salepo, um líquido turvo, rico em mucilagem e de sabor adocicado, extraído das raízes tuberosas de algumas espécies. Por muitos séculos, na Pérsia e Turquia, vem sendo utilizado no preparo de uma saborosa bebida quente e também como espessante para sorvetes. Alguns atribuem propriedades medicinais ao Salepo, que usualmente é empregado no tratamento da diarréia e como afrodisíaco.

CONSERVAÇÃO





Infelizmente, no Brasil e outras partes do mundo, o cultivo e comércio de orquídeas nativas teve como prática o extrativismo. Aliado à destruição de seus habitat naturais, muitas espécies desapareceram ou foram levadas à beira da extinção. Para mudar este cenário, é urgente o estabelecimento de uma conduta conservacionista que seja seguida por indivíduos e instituições.
Hoje, as orquídeas são facilmente reproduzidas artificialmente em laboratório a partir de sementes, geralmente atingindo a maturidade em dois a quatro anos. Espécies raras e ameaçadas vêm sendo reproduzidas com sucesso por alguns estabelecimentos.


bibliografia 


Bechtel, H. Cribb, P. Launert, E. 1992. The manual of cultivated orchid species
Dressler, R. L. 1993. Phylogeny and classification of the orchid family
IUCN/SSC Orchid Specialist Group. 1996. Orchids - Status Survey and Conservation Action Plan
Pabst, G. F. J. & F. Dungs. 1975. Orchidaceae Brasiliensis - Hildesheim - Brücke - Verlag

reprodução


 

autores e citação

http://www.jbrj.gov.br/saibamais/orquideas/imagens/i_botanico5.gifToscano, L. A. de B. & Moraes, M. M. de. 2002. Saiba mais sobre orquídeas. [on line] Disponível na Internet via http://www.jbrj.gov.br/saibamais/orquideas. Arquivo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

82ª EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS


82ª EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS
  

http://www.aosp.com.br/aagkujahdbuahdilwgemigetdaldtenhdtgajutiejhgtmoiuyubgtuilojutgtuuooistghiunolsgsstred2aksbgt8wjsikhol/imagens%5Cinstalacao_2132009_4419.jpg ATENÇÃO!!!
AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS REFEREM-SE ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE À 82ª EXPOSIÇÃO


ENTRADA FRANCA
DATA: 19, 20 e 21/03/2010 das 9:00h às 19:00h

LOCAL: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
Rua São Joaquim, 381 - Bairro Liberdade
INFORMAÇÕES: (11) 3207-5703 (Lídia).

ENTREVISTAS: Com
Assessoria de Imprensa ou Lídia, pelo telefone (11) 3207-5703.

AULAS GRATUITAS DE CULTIVO DE ORQUÍDEAS:
Todos os dias às 10:00, 14:00 e 16:00h.

IMPRESSOS GRÁTIS:
Sobre cultivo de orquídeas.

VENDAS:
Mais de 10000 vasos de orquídeas com ou sem flor, a partir de R$8,00 além de vasos, substratos, adubos, tesouras, entre outros.

LIVROS:
Orquídeas - Manual de Cultivo Volumes 1 e 2, da AOSP, com centenas de fotos de espécies caracterizadas, a R$ 60,00 (vol. 1) e R$ 70,00 (vol. 2) e livros de outros autores.

ADUBO DA AOSP:
Adubo especialmente elaborado para cultivo de orquídeas.

MÍDIA IMPRESSA:
Revistas e vídeos sobre a orquidofilia.

AULAS BÁSICAS DE CULTIVO DE ORQUÍDEAS:
Sexta, Sábado e Domingo: 10:00, 14:00 e 16:00h

Obs.: Para essas aulas não será preciso fazer inscrição. Programe-se e esteja no local, no horário que você escolher. São aulas ministradas por orquidófilos diferentes e, portanto, com abordagens diversas.Você poderá assistir a quantas quiser.
Obs.: Traga a relação de suas plantas, com o nome completo e a sigla de sua entidade, letra legível dos nomes de cada planta e de seus respectivos proprietários, além das etiquetas com papel timbrado e os mesmos dados para cada vaso.
Confirme sua presença o mais cedo possível pelo telefone (11) 3207-5703, com Lídia (Secretária).

Orquídea-Laelia-Brasileira

Laelia é uma orquídea presente no Brasil e uma das plantas mais cultuadas pelos orquidófilos. Muito confundida com a Cattleya, sua identificação só é possível pela diferença entre o número de políneas de cada gênero: as Laelia têm oito políneas iguais e as Cattleyas, quatro.
As laelias são mais freqüentes no Brasil e na América Central. As do México são encontradas em altitudes mais elevadas enquanto no Brasil são comuns nas planícies em locais quentes e úmidos.
Toleram a luz solar da manhã e ficam bem a meia sombra. Evite exposição por tempo prolongado do sol da manhã e também a escuridão excessiva. Deve ser regada diariamente no verão e a rega deve ser reduzida de acordo com a proximidade do inverno.
Laelia
. Laelia grandis - Erik Huhn
Tem maior crescimento na estação seca. Algumas laelias como as espécies rupícolas do Brasil, se beneficiam do período mais seco.
Foi sugerido algumas vezes na literatura que o gênero Laelia é composto de dois grupos de espécies sem relação, um no sudeste do Brasil e outro no México.
Com a análise da sequência do DNA, van den Berg et al. apresentou em publicação evidências de que as espécies brasileiras são na realidade fortemente relacionadas ao genêro Sophronitis e não as espécies Mexicanas.
De acordo com o Código Internacional de Nomenclatura Botânica, as espécies mexicanas retém o nome Laelia. Consequentemente, Van den Berg e Chase (Lindleyana, Junho 2000) propuseram novas combinações de espécies de Laelia brasileiras no Sophronitis.