Mostrando postagens com marcador videos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador videos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Filme A Missão, Dublado em Portugues (Roland Joffé, 1986)

A Missão

• título original:The Mission
• gênero:Drama
• duração:02 hs 05 min
• ano de lançamento:1986
• site oficial:
• estúdio:Enigma Productions / Kingsmere Productions Ltd. / Goldcrest Films International
• distribuidora:Warner Bros.

• direção: Roland Joffé
• roteiro:Robert Bolt
• produção:Fernando Ghia e David Puttnam
• música:Ennio Morricone
• fotografia:Chris Menges
• direção de arte:John King e George Richardson
• figurino:Enrico Sabbatini
• edição:Jim Clark
elenco:
• Robert De Niro (Rodrigo Mendoza)
• Jeremy Irons (Padre Gabriel)
• Ray McAnally (Altamirano)
• Aidan Quinn (Felipe Mendoza)
• Cherie Lunghi (Carlotta)
• Ronald Pickup (Hontar)
• Chuck Low (Cabeza)
• Liam Neeson (Fielding)
• Daniel Berrigan (Sebastian)
• Monirak Sisowath (Ibaye)
Nota: 4,2 (categoria/parâmetro: épico)

Apesar de contar com atores consagrados como Robert de Niro e Jeremy Irons, e ter conquistado uma Palma de Ouro em Cannes, e apesar de ser muito eficiente no registro visual do cotidiana e da arquitetura das missões católicas do século XVIII, além de mostrar um pouco a cultura indígena sul-americana, A Missão não é um bom filme. É extremamente conivente com a europeização que os jesuítas impuseram aos índios nativos sul-americanos, considerando, de certo modo, que se a dominação física é um pecado e ilegítima, a dominação cultural não é apenas aceitável, mas extremamente benéfica e fruto de ações humanitárias que têm as melhores das intenções.

A Missão cai no erro crucial de muitos filmes históricos que é simplesmente ignorar a ambivalência e a complexidade do contexto histórico e do processo histórico como um todo e simplificar e reduzir a situação narrada a uma luta épica maniqueísta entre o bem e o mau. Salvo um curto momento de lucidez em que o personagem narrador afirma que é interesse da Igreja manter seu domínio sobre os nativos americanos, já que não é mais soberana politicamente nos países europeus – momento de lucidez esse que não contribui para o desenvolvimento da história narrada e para a caracterização dos personagens – a religiosidade católica não é minimamente questionada – o próprio filme está permeado de simbologias católicas, fato que o torna descaradamente doutrinador – e os missionários são retratados de forma ingênua e mesmo infantil. Por outro lado, os índios convertidos são reduzidos a meros instrumentos manipuláveis, que se desprendem facilmente de sua cultura tradicional e tão arraigada para absorver uma cultura alheia de forma pacífica e até entusiástica – eles aparecem a todo momento defendendo os missionários e o próprio Deus católico. Não que algo semelhante não tenha acontecido historicamente, considerando o enorme poder de persuasão dos jesuítas, mas o filme não dá a nada disso uma dimensão crítica ou sociológica; pode-se dizer até que os índios retratados não têm personalidade, ou melhor, não têm a própria personalidade: eles absorvem a personalidade alheia e tomam ela para si, sem que isso pareça pelo menos um pouco merecedor de uma certa atenção e uma análise mais aprofundada.
E se o bem não é aprofundado, tampouco o mau o é. Os próprios interesses dos portugueses e espanhóis são mostrados só superficialmente, dando a impressão que eles agem mais por pura maldade do que por qualquer outra coisa. Ou ainda: que os interesses são a própria maldade – o chamado “capitalismo comercial” aparece como o grande vilão – em contraste com a pureza de virtudes dos jesuítas: a própria bondade (eles não têm interesse, só querem o bem) – a religiosidade católica aparece como a grande heroína. Não é relevante como historicamente ambos andaram de mãos dadas. Não se menciona no filme, por exemplo, que as missões funcionavam como um instrumento de colonialismo, já que, em troca do apoio da Igreja, o Estado monárquico se responsabilizava pelo envio e manutenção dos missionários, pela construção de igrejas, além da proteção aos cristãos.

Uma coisa é interessante. Muitos jesuítas, de fato, ingênuos, já submersos na moral religiosa que aprenderam desde criancinhas, acreditavam de fato que estavam fazendo o bem supremo aos índios, atuavam por pura “caridade” – outro dogma católico – e não por interesses. Portanto o erro do filme não é mostrar os jesuítas assim, mas compactuar com essa ingenuidade como se ela fosse legítima. Um filme muito melhor far-se-ia talvez demonstrando com um olhar questionador como um religioso absorve os valores da sua instituição até chegar ao ponto de entrar em paradoxo com a própria instituição que lhe ensinou a agir assim – não é isso que acontece quando, seguindo o Tratado de Madri de 1750, a própria Igreja que mandou os jesuítas construírem as missões lhes ordena que expulsem os índios delas?
É uma situação delicada, à qual não é dada importância. Ao invés disso, somos apresentados a um narrador que tenta transmitir carisma por meio de seu inabalável equilíbrio em cima do muro, mas que sinceramente não convence. Mais uma tentativa de bipolarização (jogar toda a maldade em cima de um único vilão, o Estado monárquico, o capitalismo comercial, e manter toda a bondade no herói, a Igreja, mesmo que, na sua eterna busca pela conciliação e pelos melhores caminhos, a pobre coitada tenha cometido alguns erros).

Para completar o quadro, o consagrado de Niro realiza uma atuação chocha, sem-graça, sem muita emoção, apresentando ao longo do filme feições muito parecidas. Seu personagem é um típico mercenário arrependido que se converte – após se infringir uma auto-penitência à lá Jesus Cristo (como se carregar um sacola de entulho montanha acima fosse lhe trazer de volta seu irmão e os índios traficados e etc, como se não fosse tudo um adulo de ilusão pra consciência, como se a moral católica tivesse algum sentido) – e passa a atuar nas missões sob as ordens de Gabriel, personagem de Jeremy Irons, que consegue uma atuação melhor, encarnando bem o jesuíta supercarregado de virtudes que só acredita no amor. A divergência luta armada x amor como modo de resistência é típica, e também pouco desenvolvida: ambos acabam virando personagens caricaturais, ou antes “tipos”.

- Por trás das câmeras
É válido nesse filme o esforço de produção, com o contrato de índios Waunana da Colômbia para interpretar os Guaranis, opção mais trabalhosa e também mais eficaz e verossímil do que o contrato de simples figurantes. Além disso, trata-se de uma tribo que, proporcionalmente ao histórico, vive situação de submissão cultural semelhante à dos Guaranis, dando ainda mais realismo às atuações e as emoções retratadas. Além disso, houve preocupação com a questão social do uso de nativos como atores para que desastres como os de Fitzcarraldo (projeto faraônico do diretor alemão Werner Herzog, que arrastou um navio de verdade morro acima na Amazônia) não se repetissem, embora, de fato, fosse impossível que não houvesse um certo trânsito cultural – unidirecional – durante esse processo, fato que é dissimulado nas entrevistas. Tudo isso é mostrado no extra no lado B do DVD, extra que, afirmo sem qualquer insegurança, é muito melhor do que o próprio filme, apresentando uma abordagem social e realista dos índios Waunana do século XX muito mais competente do que a simplificação romântica dos índios Guarani do século XVIII em A Missão.
A trilha sonora do filme conta com um dos grandes nomes do cinema nessa área, Ennio Morricone, apesar de não ser nada tão absolutamente imperdível.
A projeção nos banqueteia com imagens belíssimas, cenários de estupenda beleza que são capturados pelas lentes das câmeras de modo exemplar, o que rendeu à A Missão um Oscar de melhor fotografia, a única vitória entre as oito indicações que recebeu. Fato que nos remete a uma situação peculiar, nos alertando contra certas generalizações que muitas vezes tendemos a fazer: a Academia de Hollywood, tão comercial, pode, sim, se mostrar mais lúcida do que o consagradamente artístico Festival de Cannes.



prêmios:

OSCAR 1987
Ganhou
Melhor Fotografia

Indicações
Melhor Filme
Melhor Diretor
Melhor Figurino
Melhor Direção de Arte
Melhor Edição
Melhor Trilha Sonora

*BAFTA 1987
Ganhou
Melhor Ator Coadjuvante - Ray McAnally
Melhor Edição
Melhor Trilha Sonora

Indicações
Melhor Direção
Melhor Fotografia
Melhor Figurino
Melhor Filme
Melhor Produção
Melhor Roteiro
Melhor Som
Melhor Efeitos Visuais

David di Donatello Awards
Melhores produtores estrangeiros – Fernando Ghia, David Puttnam

Festival de Cannes
Palma de ouro – Roland Joffé
Grande prêmio técnico – Roland Joffé

Globo de Ouro
Melhor roteiro – Robert Bolt
Melhor trilha sonora original – Ennio Morricone

Assista o filme inteiro e dublado em Portugues.


domingo, 23 de janeiro de 2011

Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia

Das Crianças Ikpeng para o mundo (Marangmotxingmo Mirang)



Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da Sierra Maestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que respondam à sua vídeo-carta.

Ficha Técnica

Director: Kumaré Ikpeng ,Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão 
Edição: Mari Corrêa

Vídeo nas Aldeias

Criado em 1987, Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. O objetivo do projeto foi, desde o início, apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de um produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha. O VNA surgiu dentro das atividades da ONG Centro de Trabalho Indigenista, como um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara. O ato de filmá-los e deixá-los assistir o material filmado, foi gerando uma mobilização coletiva. Diante do potencial que o instrumento apresentava, esta experiência foi sendo levada a outros grupos, e gerando uma série de vídeo sobre como cada povo incorporava o vídeo de uma maneira particular. Em 1997, foi realizada a primeira oficina de formação na aldeia Xavante de Sangradouro. O VNA foi distribuindo equipamentos de exibição e câmeras de vídeo para estas comunidades, e foi criando uma rede de distribuição dos vídeos que iam produzindo. Foi se desenvolvendo e gerando novas experiências, como promover o encontro na vida real dos povos que tinham se conhecido através do vídeo, “ficcionar” seus mitos, etc. O VNA foi se tornando cada vez mais um centro de produção de vídeos e uma escola de formação audiovisual para povos indígenas. Desde o “Programa de Índio” para televisão em 1995, até a atual Coleção Cineastas Indígenas, passando por todas as oficinas de filmagem e de edição do VNA, em parceria com ONGs e Associações Indígenas, o projeto coloca a produção audiovisual compartilhada ao centro das suas preocupações. Em 2000, o Vídeo nas Aldeias se constituiu como uma ONG independente. A trajetória do Vídeo nas Aldeias permitiu criar um importante acervo de imagens sobre os povos indígenas no Brasil e produzir uma coleção de mais de 70 filmes, a maioria deles premiados nacional e internacionalmente, transformando-se em uma referência nesta área.



Fonte: Lugar do Real

domingo, 25 de abril de 2010

Tragédia ou fator cultural: o infanticídio nas aldeias indígenas

Crianças indesejadas são condenadas à morte por nascerem com deficiência física ou mental, por serem gêmeas, filhas de mãe solteira ou ainda por serem vistas como portadoras de azar para a comunidade. A tradição manda que as crianças sejam enterradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas ou abandonadas para morrer na floresta. A prática de infanticídio não é coisa do passado. Pelo contrário, é uma ação ainda muito comum em tribos indígenas brasileiras. É o que revela o documentário Quebrando o silêncio, lançado no último dia 31, em Brasília.
Dirigido pela jornalista e documentarista Sandra Terena, o filme, finalizado em 2009, traz histórias de sobreviventes do infanticídio indígena e de famílias que saíram das aldeias para salvar a vida de seus filhos. “Foram três anos de pesquisa, com cerca de dez a doze povos indígenas do Alto Xingu e do Amazonas”, conta Sandra.
Segundo a documentarista, o objetivo do filme é promover o debate sobre o tema entre os indígenas, e não influenciar sua cultura. “Percebemos claramente que muitos são contra. Quando fui ao Xingu, no Mato Grosso, os índios da tribo local falaram que o infanticídio diminuiu e que consideram a prática bastante negativa para a própria cultura indígena. ‘A gente não é bicho’, diziam”, conta a jornalista.
De acordo com instituições ligadas à causa indígena, muitas das mortes por infanticídio vêm mascaradas nos dados oficiais como morte por desnutrição ou por outras causas misteriosas. Pesquisa realizada por Rachel Alcântara, da Universidade de Brasília, mostra que só no Parque Xingu são assassinadas cerca de 30 crianças todos os anos.
O filme Quebrando o silêncio rendeu à documentarista Sandra Terena – que também é de origem indígena e é presidente da ONG Aldeia Brasil – dois prêmios: o “Voluntariado Transformador” (na categoria “Reduzir a mortalidade infantil”), promovido pelo Centro de Ação Voluntária de Curitiba; e o “Prêmio Internacional Jovem da Paz” (na categoria “Comunicação”), realizado por diversas instituições, entre elas a Aliança Empreendedora e o Projeto Não-Violência.
Neste ano, a Atini – Voz pela Vida, instituição parceira do documentário e que desde 2006 trabalha na defesa dos direitos das crianças indígenas, pretende exibir o documentário em mais de 200 aldeias do Brasil, com o intuito de fomentar a discussão dos indígenas sobre os Direitos Humanos.
Saiba mais

Web Brasil Indígena

quarta-feira, 17 de março de 2010

"A fauna Brasileira em processo de extinção"


A fauna Brasileira não conta com espécies de grande porte, semelhante ás que vivem em savana ou selvas da África. na selva Amazônica existe uma abundante fauna de peixes e mamíferos aquáticos que abitam os rios,lagos e matas. Muitos deles em processo de extinção.
A fauna Brasileira é extremamente rica e variada, Pois nosso país possui uma enorme variedade de ecossistemas

Espécies em extinção

O que é a extinção?

Extinção pode ser definida como o evento pelo qual o último representante de uma espécie deixa de existir ou ainda, de mais abrangente, como o momento a partir do qual os indivíduos remanescentes de uma espécie mostram-se incapazes de produzir descendentes visíveis ou férteis.

Os extintos, os ameaçados e os que retornam

No Brasil, a extinção de espécies está muito ligada à pesca e à caça. A falta de educação ambiental também cobra seu preço, assim como a poluição de rios e as queimadas e desmatamentos. Para agravar a situação, a pobreza faz com que, muitas vezes, o único recurso para alimentação da população sejam os animais capturados na natureza.

O estado que tem o maior número de extinção é São Paulo com 124 espécies de animais em extinção, e o estado que tem menor número de animais em extinção é o Acre com 7 espécies. 
O Brasil ocupa a 4ª posição no ranking dos países com maior número de animais ameaçados de extinção, com 282 espécies em risco. Só perde para o EUA com 859, Austrália com 527 e Indonésia com 411.

A venda ilegal de animais silvestres no Brasil movimenta R$ 2 bilhões por ano. Esse tipo de tráfico só perde para o de armas e de drogas. Alguns desses animais estão em risco de extinção. E o comércio interno é o maior responsavel.
Logo abaixo temos alguns animais em extinção:

Águia-Americana; Maracajá; Águia Dourada; Mico Leão; Mico Leão Dourado; Mico Leão da Cara Preta; Mico Leão da Cara Dourada; Mico Leão Preto; Muriqui; Mutum Pinima; Onça-Pintada; Bugio; Bugio Preto; Ararajuba; Arara Azul; Ararinha Azul; Águia-Pesqueira; Águia-Filipina; Cervo-do-Pantanal; Cisne-de-Pescoço-Preto; Cobra Papa-Pinto; Ema; Gato-do-Mato; Gato Mourisco; Gorila; Harpia; Jaburu; Jacutinga; Onça Preta; Panda-Gigante; Papagaio do Peito Roxo; Peixe-Boi; Sagui Cabeça de Algodão; Sagui Bigodeiro; Sagui Branco; Sagui Leãozinho; suçuarana; Surucucu; Jacaré-Açu; Jacaré do Papo Amarelo; Jaguatirica; Lobo Guará; Macaco Aranha; Macaco Barrigudo; Tamanduá; Tangará; Tartaruga da Amazônia; Tartaruga de Couro; Veado Mateiro; Veado Catingueiro e entre muitos outros.

No Brasil tem 16 mil espécies ameaçadas de extinção.

38 milhões de animais são tirados de seu meio ambiente todos os anos.
Animais de criação em extinção 


Não só os animais selvagens sofrem com a extinção. Segundo um relatório da FAO, organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), uma raça de animal de criação desaparece por mês no mundo. Os países em desenvolvimento são o principal palco desse problema.
Pequenos produtores agrícolas abandonaram a criação de animais tradicionais em favor de raças de rendimento mais elevado importadas dos Estados Unidos e da Europa. O que pode ser um grande erro.


ONGs

Os conservacionistas estão longe de conseguir ajudar todas as espécies ameaçadas. Isto coloca a questão de se elegerem prioridades como fundamentais para a estratégia de recuperação de espécies ameaçadas. Como podemos dar apoio ao maior número de espécies e ser, ao mesmo tempo, eficientes nos gastos? Pesquisas apontam que eleger regiões prioritárias e espécies que estejam no topo da lista é uma escolha que tem dado bons resultados.

Existem várias organizações não governa-mentais (ONGs) que defendem os Hotspots do planeta e que aceitam trabalho voluntário. Colaborar com elas é uma forma de fazer algo para combater a extinção em massa de espécies.

Várias instituições científicas e ONGs têm trabalhado para reproduzir em cativeiro espécies ameaçadas.

Outra técnica usada para evitar a extinção é a captura de filhotes de espécies ameaçadas em clara situação de perigo.

Outra saída é a utilização de bancos genéticos, modelo muito usado para a preservação de vegetais, para a conservação de espécies ameaçadas.Há também trabalhos que cuidam de evitar a matança de espécies assim que nascem como é o caso do Projeto Tamar, que ajuda a salvar as tartarugas marinhas.


Contrabando de animais
"Enquanto estivermos matando e torturando animais, vamos continuar a torturar e a matar seres humanos - vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala; enquanto prendermos animais em gaiolas, teremos prisões, porque prender precisa ser aprendido em pequena escala; enquanto escravizarmos os animais, teremos escravos humanos, porque escravizar precisa ser aprendido em pequena escala."

Biopirataria
A biopirataria é a exploração, manipulação, exportação e/ou comercialização internacional de recursos biológicos que contrariam as normas da Convenção sobre Diversidade Biológica, de 1992.


É uma forma de pirataria moderna.
Essa biopirataria prejudica a Amazônia porque ela faz diminuir o número de espécies da fauna e da flora.


Algumas espécies de animais mais contrabandeadas

Mico-estrela (Callithrix jacchus)
Macaco-prego (Cebus apella)
Preguiça-de-três-dedos (Bradypus tridactylus)
Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)
Cascavel (Crotalus durissus)
Jacaré (Caiman latirostris)
Iguana (Iguana iguana)
Pássaro-preto (Gnorimopsar chopi)
Curió (Oryzoborus angolensis)
Papagaio verdadeiro (Amazona aestiva)
Cardeal (Paroaria dominicana)

Curiosidades

Só 10% dos 38 milhões de animais capturados ilegalmente por ano no Brasil, chegam a ser comercializados, os 90% restantes morrem por más condições de transporte;
Uma arara-azul pode chegar a valer US$ 60 mil no mercado internacional;
A internet é um dos meios mais utilizados para a venda ilegal de animais silvestres;

A pena para os traficantes é de seis meses a um ano de prisão, além de multas de até R$ 5.500 por exemplar apreendido;
No mercado mundial de medicamentos 30% dos remédios são de origem vegetal e 10% de origem animal;
A falta de fiscalização e controle das espécies nativas abre as portas para a biopirataria e dá ao Brasil um prejuízo diário de US$ 16 milhões.
A seguir vamos ver como é a fauna brasileira em um vídeo que mostra diversas espécies de animais que estão presentes em nossa natureza, algumas em extinção devido à falta e consciência do homem. As pessoas tem que aprender a preservar mais a natureza e os seres que nela vivem. Confira a sequência de imagens logo abaixo:



Conheça as espécies da fauna silvestre que o IBAMA libera para ser criadas e comercializadas com a finalidade de animal de estimação:
1. Classe Aves
Nome cientifico                         Nome comum
Cyanocompsa brissonii              Azulão verdadeiro
Cyanocompsa cyanoides            Azulão da Amazônia
Saltator maximus                     Tempera-viola
Saltator similis                         Trinca-ferro verdadeiro
Carduelis magellanica               Pintassilgo
Gnorimopsar chopi                    Graúna
Amazona aestiva                      Papagaio verdadeiro
Amazona amazônica                 Papagaio do mangue
Ara ararauna                            Arara canindé
Ara macao                               Arara canga
Ara chloropera                          Arara vermelha grande
Ara severa                               Maracanã-guaçu
Aratinga aurea                         Jandaia-estrela                
Aratinga auricapilla                   Jandaia
Aratinga cactorum                    Periquito da caatinga
Aratinga jandaya                      Jandaia verdadeira
Aratinga leucophthalma            Periquitão-maracanã
Aratinga solstitialis                   Jandaia
Aratinga weddellii                     Jandaia de cabeça azulada
Brotogeris versicolurus              Periquito de asas amarelas
Brotogeris chiriri                       Periquito de encontro amarelo
Brotogeris cyanoptera               Periquito-de-asa-azul
Brotogeris chrysopterus             Periquito de asas douradas
Brotogeris sanctihomae             Periquito estrela
Deroptyus accipitrinus               Anacã
Diopsittaca nobilis                    Maracanã-pequena
Forpus passerinus                   Tuim-santo
Guarouba guarouba                 Ararajuba
Graydidascalus brachyurus        Curica-verde
Myiopsitta monachus                Caturrita
Nandayus nenday                    Jandaia de cabeça negra
Orthopsittaca manilata             Ararinha do buriti
Pionites leucogaster                Marianinha-de-cabeça-amarela
Pionites melanocephala           Periquito de cabeça preta
Pionus menstruus                   Maitaca
Pionus maximiliani                  Maitaca-verde
Pionus fuscus                         Maitaca-roxa
Propyrrhura auricollis               Maracanã-de-colar
Propyrrhura maracana             Maracanã
Propyrrhura couloni                 Maracanã-de-cabeça-azul
Triclaria malachitacea              Araçuaiava
Ramphastos toco                    Tucano
Turdus rufiventris                    Sabiá-laranjeira
Paroaria coronata                   Cardeal
Sicalis flaveola                       Canário-da-terra
Sporophila angolensis             Curió
Sporophila caerulescens           Papa-capim
Sporophila lineola                    Bigodinho
Sporophila maximiliani            Bicudo
Sporophila nigricollis                Coleiro-baiano
Zonotrichia capensis               Tico-tico
2 – Classe Répteis
Iguana iguana                        Iguana
Polychrus acutirostris                Lagarto-preguiça
Polychrus marmoratus              Papa-vento

Sinto em dizer mais isto e uma vergonha para nós brasileiros e um incentivo para os traficantes de animais continuarem a degradação de nossa fauna.
Isto também vale para outros países de nosso planeta que estão destruindo seus ecossistemas ou que já os destruirão.
Sabemos o que fazer e porque não fasemos?
Apenas conscientizemo-nos, que seremos influenciadores da sociedade.
Pequenos atos mudam o mundo, não espere apenas dos governantes, aja e não seja mais um a destruir!
como você quer deixar o mundo para seus descendentes ?

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Jorge Ben Jor - Curumim Chama Cunhatã Que Eu Vou Contar (Todo Dia Era Dia De Índio)
















Curumim Chama Cunhatã

Que Eu Vou Contar

(Todo Dia Era Dia De Índio)

Composição: Tim Maia e Jorge Ben Jor
Jês, Kariris, Karajás, Tukanos, Caraíbas,
Makus, Nambikwaras, Tupis, Bororós,
Guaranis, Kaiowa, Ñandeva, YemiKruia
Yanomá, Waurá, Kamayurá, Iawalapiti, Suyá,
Txikão, Txu-Karramãe, Xokren, Xikrin, Krahô,
Ramkokamenkrá, Suyá

Hey! Hey! Hey!
Hey! Hey! Hey!

Curumim chama cunhatã que eu vou contar
Cunhatã chama curumim que eu vou contar
Curumim, cunhatã
Cunhatã, curumim

Antes que os homens aqui pisassem
Nas ricas e férteis terraes brazilis
Que eram povoadas e amadas por milhões de índios
Reais donos felizes
Da terra do pau-brasil
Pois todo dia, toda hora, era dia de índio
Pois todo dia, toda hora, era dia de índio

Mas agora eles só têm um dia
O dia dezenove de abril
Mas agora eles só têm um dia
O dia dezenove de abril

Amantes da pureza e da natureza
Eles são de verdade incapazes
De maltratarem as femeas
Ou de poluir o rio, o céu e o mar
Protegendo o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora
Pois na sua história, o índio
É o exemplo mais puro
Mais perfeito, mais belo
Junto da harmonia da fraternidade
E da alegria,

Da alegria de viver
Da alegria de amar
Mas no entanto agora
O seu canto de guerra
É um choro de uma raça inocente
Que já foi muito contente
Pois antigamente

Todo dia, toda hora, era dia de índio
Todo dia, toda hora, era dia de índio

Hey! Hey! Hey!

Jês, Kariris, Karajás, Tukanos, Caraíbas,
Makus, Nambikwaras, Tupis, Bororós,
Guaranis, Kaiowa, Ñandeva, YemiKruia
Yanomá, Waurá, Kamayurá, Iawalapiti, Suyá,
Txikão, Txu-Karramãe, Xokren, Xikrin, Krahô,
Ramkokamenkrá, Suyá

Todo dia, toda hora, era dia de índio
Todo dia, toda hora, era dia de índio

Hey! Hey! Hey!
Curumim, cunhatã
Hey! Hey! Hey!
Cunhatã, curumim
Hey! Hey! Hey!
Curumim, cunhatã
Hey! Hey! Hey!
Cunhatã, curumim

domingo, 24 de janeiro de 2010

Crianças da tribo Maxacalis sofrem com surto de diarreia no Vale do Jequitinhonha

Mais de 40 crianças da aldeia dos índios Maxacalis estão internadas por causa de um surto de diarreia, no Vale do Jequitinhonha.Mais dez crianças foram internadas na sexta-feira com os mesmos sintomas e 15 foram transferidas durante a noite para Governador Valadares.
Fonte:

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Conheça um ritual indigena que retorna após 40 anos

Na Amazônia brasileira, em uma região conhecida como Cabeça de Cachorro, uma cultura repleta de rituais, lendas e costumes ancestrais. A retomada de uma festa, proibida há 40 anos pela igreja.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Uma chance às crianças indígenas Documentário questiona a tradição dos índios que se livram de um dos filhos gêmeos por acreditarem que o bebê é sinal de má sorte

O olhar triste dos índios Marité e Tixumagu da etnia Ikpeng, de uma aldeia do Xingu, no Mato Grosso, denota a desilusão em ter de abandonar os costumes da comunidade para viver na cidade em busca do novo. O motivo da fuga está no colo do casal: os trigêmeos que nasceram este ano e que não foram aceitos pela comunidade por uma tradição cultural que acredita que filhos vindos da mesma gestação podem trazer azar. Para evitar o sacrifício deles, prática comum nesses casos, a família teve de ser forte para quebrar a regra e seguir outro caminho. "Tenho certeza de que eles vão se orgulhar da gente quando crescerem. Tenho orgulho de ter conseguido seguir com essa ideia e não deixá-los morrer", diz o pai.


O líder indígena Tabata Kuikuro, também da comunidade xinguana, foi tão firme quanto o casal Marité e Tixumagu ao saber que sua esposa deu à luz gêmeos, hoje com dois anos. E não pensou duas vezes: "São meus filhos, como vou deixar alguém fazer mal a eles, deixar matar igual se mata bicho?"

Já o tio de Pautú Kamayurá não teve a mesma sorte ao nascer gêmeo do pai dele. Morreu logo depois do parto por acreditarem ser ele um "amaldiçoado". Os dramas como o de Marité, Tixumagu, Tabata e Pautú se misturaram a tantos outros e viraram um documentário intitulado Quebrando o silêncio. O material, colhido ao longo de três anos, com depoimentos de comunidades de diversas etnias, é de responsabilidade de uma índia Terena que resolveu pesquisar sobre o infanticídio pelas aldeias por onde andou. Mãe de um bebê de 1 ano e sete meses de nome Tenó, Sandra Terena disse que sempre ouviu falar sobre o assunto quando pequena, mas não acreditava que ainda fosse tão comum em comunidades que já têm contato com os "brancos".

A jovem diz não querer mudar a concepção cultural e colocar a prática do infanticídio como um crime, mas apenas alertar para a necessidade de uma assistência especial às famílias que não aceitam mais essa crença dentro de suas comunidades. "Constatei que muitas famílias - a maioria jovem -, que estudam e trabalham fora da aldeia, não enxergam mais suas tradições como eram antes, e a pressão da comunidade as obriga a se encaixar numa situação que não tem mais fundamento para elas", diz Sandra.

Busca de apoio
A riqueza de detalhes contados em 80 horas de fita, três anos de captação e mais dois meses de finalização, rendeu um documentário de 29 minutos e virou um meio para sensibilização e busca de apoio. Na última quarta-feira, Sandra Terena enfrentou 22 horas de viagem até Brasília para mobilizar autoridades do governo e parlamentares. "Quero batalhar por ajuda em todos os lugares".

Narradora do documentário e fundadora da Ong indígena Sirai-i, Divanet da Silva, casada com um índio há 14 anos, adotou três crianças indígenas, filhas de pais diferentes, que seriam enterradas vivas pelas famílias. "No início, foi complicado levar esse assunto para as famílias, mas aos poucos fui conquistando abertura".

Assista trecho do documentário "Quebrando o silêncio"


altora:Danielle Santos (Correio Braziliense)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Canto Guarani






Para quem é de fora, talvez tudo pareça igual, uma repetição das mesmas palavras e frases sem fim. Como agüentam? Será que entram numa forma de êxtase? No Sul do Brasil e no Mato Grosso do Sul, os Guarani cantam e dançam por horas e até por dias seguidos.
Cantar na própria língua dá aos Guarani força espiritual e corporal que ajuda na manutenção da comunicação com as divindades. Sem dançar e cantar, a vida do Guarani neste mundo estaria em risco. Como os deuses tocam seus instrumentos para fazer existir a Terra, os seres humanos também devem acompanhar. Todos fazem parte da mesma orquestra.
O primeiro canto sagrado foi entoado pela deusa dos Guarani Ñande Jarí (nossa avó). Com isso ela salvou a terra de perdição, porque Ñande Ramõi Jusu Papa (Nosso Grande Avô Eterno) que criou a Terra, quase chegou a destruir sua própria criação por um desentendimento com a mulher. Ele estava com profunda raiva, por ciúmes dos homens ocupando a terra. Mas ele foi sendo impedido por Ñande Jari com a entoação do primeiro canto sagrado realizadosobre a Terra, tomando como acompanhamento o takuapu: instrumento feminino, feito de taquara, com aproximadamente 1,10m, que é golpeado no solo produzindo um som surdo que acompanha o mbaraka masculino, espécie de chocalho de cabaça e sementes específicas.
O povo Guarani é muito religioso e conhece muitas atividades religiosas. Dependendo da situação e das circunstâncias (falta ou excesso de chuva, durante a coleta etc), os rituais são realizados cotidianamente, na maioria das vezes ao início da noite. Os ñanderu, lideranças religiosas, conduzem esses rituais. O ñanderu começa cantar o ´canto grande´, um texto que ninguém pode interromper. A comunidade repete cada frase, acompanhada pelo takuapu e mbaraka.
As letras e, principalmente, os instrumentos têm o papel de chamar os deuses. Os deuses respondem com o envio de seus mensageiros (tembiguáis kuéra), que vêm assistir aos cantos e às danças e retornam para informar que os habitantes da Terra estão alegres. Quando tem relâmpago e trovão durante os rituais, é um sinal que os mensageiros estão presentes.
A maneira como os Guarani cantam também tem significado especial. Os sons graves são próximos à terra, os sons de agudos estariam longe dela. As meninas têm que cantar forte e agudo, todas juntas, em coro, afinadas. Isso faz o coração contente.
Existe um mito Guarani no qual a diferença entre índios e não-indios é explicada. O herói criador deu para os índios o mbaraka e para os não-índios ele escolheu o kuatia jehairä (papel para escrever). Com estas escolhas o criador já explicou a diferença: o mundo sonoro e musical e o mundo da palavra escrita.

A Terra sem males, essa é a terra boa, Essa é a terra áurea e perfeita. Chegamos lá mediante ao vôo Ali também se dança

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

clipe do filme 2012 Uma série de desastres naturais assola a população , que indica o fim do mundo no calendário maia

2012

Uma série de desastres naturais assola a população no ano de 2012, que indica o fim do mundo no calendário maia





Com o alinhamento da Terra com os outros planetas, uma série de explosões no sol começa a afetar a vida terrestre. Depois de pesquisas em uma mina subterrânea, cientistas descobrem como o planeta está sendo afetado, e percebem que tudo o que é conhecido hoje será destruído em pouco tempo. Apesar de o cientista Adrian avisar ao presidente americano, as medidas necessárias para tentar conter o problema não são tomadas, e quando chega o ano de 2012, o ser humano corre um sério risco de extinção.

Tentando fazer de tudo para salvar a vida de sua família, o escritor fracassado Jackson Curtis segue os conselhos de um profético apresentador de rádio e corre para fugir da morte. Para se salvar, há apenas uma solução, conseguir comprar passagens para as poucas arcas construídas pelos chineses que permitem a sobrevivência de quem estiver ali. Porém, apenas os bilionários conseguem ter dinheiro o suficiente para se salvar. Mesmo assim, Curtis não desistirá enquanto não evitar a morte de sua ex-mulher e de seus filhos.

Inspirado na profecia maia, que afirma que o mundo acaba em 21 de dezembro de 2012, o longa é mais uma produção de filme-catástrofe do cineasta Roland Emmerich. Antes, o diretor já havia realizado obras como Independence Day, Godzilla e O Dia Depois de Amanhã. Emmerich chegou a confirmar pouco antes da estreia do filme, que pretende fazer uma continuação, que se chamaria 2013, e seria uma série de televisão. No filme, dentre as cenas está uma em que o Rio de Janeiro é destruído.


INFORMAÇÕES

Censura:
12 anos
Diretor:
Roland Emmerich
Elenco:
Thandie Newton, John Cusack, Amanda Peet
Nome Original:
2012
Ano:
2009
País:
EUA
Duração:
158 minutos
Site:
Oficial

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Suposta lista de cornos no Orkut vira caso policial em MG

Site divulga pessoas que teriam sido traídas em Lagoa da Prata.

Vítimas abriram boletim de ocorrência; caso será investigado pela polícia.



A rotina de Lagoa da Prata, em Minas Gerais, mudou no último mês, depois que foram publicadas no Orkut listas com os supostos cornos da cidade com 44 mil habitantes. No total, o responsável (ou responsáveis) pelas comunidades publicou cerca de 300 nomes de pessoas que já teriam sido traídas por seus parceiros. Agora resta somente uma comunidade, criada em 13 de outubro por "Ricardão", com 17 nomes e detalhes sobre suas vidas (ocupação, qual carro ou quantas vezes a pessoa foi traída, por exemplo).

Valdeci Donizeti de Mattos, comandante da Polícia Militar de Lagoa da Prata, afirmou que de quatro a cinco comunidades foram criadas, mas com a repercussão elas acabaram saindo do ar. No site oficial de Lagoa da Prata, a enquete pergunta o que os internautas acharam da lista. “Um absurdo, “engraçado” e “meu nome” estão entre as respostas.


Ainda de acordo com Mattos, a polícia registrou três boletins de ocorrência que foram encaminhados à delegacia. Já existem diversos suspeitos. “Aqueles que se sentirem incomodados devem procurar as autoridades, para serem instruídos sobre o que fazer”, disse Mattos

Na única comunidade restante, "Ricardão" sugere: “veja a lista abaixo e confira se seu nome está lá. Se seu nome ainda não está na lista, é porque não descobrimos ainda”. E finaliza: “chifre é igual consórcio. Um dia você é o contemplado”.

Segundo Mattos, os responsáveis pela brincadeira de mau gosto podem responder na Justiça por crime contra honra e também difamação.

Em outras comunidades do Orkut, também sobre Lagoa da Prata, os internautas comentam o assunto. Há tópicos como “quem fez a lista?”, “verifique os candidatos da lista” e “a lista”. “Sou de Belo Horizonte e aki [sic] ninguém fala de outra coisa a não ser essa lista”, afirma uma internauta. “Se ficar estressado, tá fazendo o jogo do imbecil” e "tomara que tenha sido só um vacilo e que a pessoa já esteja arrependida" são outros comentários.

Constrangimento
O namorado da comerciante Juliana Oliveira apareceu em uma das listas. Ao MGTV, no vídeo que aparece no topo desta reportagem, ela contou: “o pessoal comenta na hora que a gente passa e acabo ficando constrangida. Não é uma brincadeira agradável e fico sem saber o que falar”.

Também ao MGTV, um comerciante que não quis se identificar disse ter ficado surpreso ao descobrir que seu nome aparecia na lista. “De imediato pedi aos funcionários que não era pra trazer a lista para meu comércio e nem queria ter conhecimento dela. Não tem nada a ganhar, só a perder [com a lista], porque o intuito é denegrir a imagem das pessoas. Minha esposa é católica, trabalhadeira e tem o que fazer. Nunca tive nem como duvidar dela”, afirmou o homem.

Foto: Reprodução

Lista ainda exibida no Orkut foi criada por um usuário chamado Ricardão. Comunidade divulga 17 nomes de usuários. (Foto: Reprodução )

Juliana Carpanez Do G1, em São Paulo

Com informações do MGTV

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Aldeia Nhamandu Mirim pede Socorro!

material-escolar-1


Está para acontecer um grande massacre com os índios Tupi Guaranis da aldeia Nhamandu Mirim e Piaçagueira que fica no Litoral Sul de são Paulo.

No Local residem 200 indígenas que estão para perder as terras em que vive devido a construção de um porto no local chamado Porto Brasil. Essa barbaridade conta é obra da ganância do empresário Eike Batista dono do Grupo LLX.
Para os que apóiam esta barbárie o empreendimento representa geração de riqueza e nova-aldeia-peruabe-15 
receita para a região, grandes investimentos em habitação e qualidade de vida.

aldeia-1Eu pergunto:
Qualidade na vida de quem??
Como vai ficar a situação dos indígenas?
A Funai está fazendo o quê em relação a isso?
Cadê os órgãos de Proteção ambiental?

A verdade é que se este empreendimento realmente for realizado 200 indígenas estarão sem sua Terra Tradicional e será destruídos os sambaquis que estão no local há mais de 9 mil anos.



nova-aldeia-peruabe-11O Projeto do Porto Brasil  não tem levado em conta os impactos ambientas, nem a existência dos indígenas da região verdadeiros donos das Terras.
Pedimos apoio para que este massacre não aconteça!!
Vejam um vídeo que achei no youtube de autoria da Tv Mongue e conheça um pouco da Cultura do Povo tupi Guarani.





Altor:Potyra Tê Tupinambá

sábado, 7 de novembro de 2009

Trabalhe no paraíso por 100 mil reais


O proprietário de uma ilha em Paraty, no litoral sul do Rio, oferece 100 mil reais para quem quiser cuidar de sua ilha. Além de morar no paraíso, a pessoa terá alguns outros afazeres.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Índios e trabalhadores rurais ajudam na proteção ao meio ambiente no MS


Os indígenas e os agricultores recebem orientação do Ibama em aulas, que começaram em uma aldeia terena, no município de Aquidauana. O objetivo é que eles sejam conscientes no uso da terra.

Tribos de todo o país participam dos Jogos Indígenas


A edição deste ano do evento acontece em Paragominas, no nordeste do Pará. Os atletas participam de provas que fazem parte do cotidiano das aldeias e reafirmam o orgulho de serem indígenas.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Festa da Moça; A transfomação de uma pequena indigena

The Girl's Celebration

http://www.videonasaldeias.org.br/admin/gui/files_upload/videos/1228939264.jpg
 
 Os Nambiquara de Mato Grosso estão tentando restabelecer as suas práticas tradicionais. Na Celebração da Menina uma menina sofre ritos de puberdade depois da sua primeira menstruação, introduzindo exclusão durante vários meses; uma aldeia vizinha então é convidada para trazê-la fora da isolação e tomar parte em uma festa e celebração. As ceremônias como este duplo como eventos políticos, fortalecendo laços entre Nambiquara e outros grupos índios, e olhando a metragem vídeo da ceremônia permitem que a gente da aldeia avalie eles e os seus visitantes. O vídeo também permite que o Nambiquara registre orgulhosamente a revivificação da sua prática mais distintiva: o lábio e piercing de nariz de vídeo boys.a por Vincent Carellifrom o Vídeo nas Aldeias collectiondistributed por Recursos Educativos Documentais


Fonte:

Prîara Jõ, Crianças Panará brincam de guerra na Aldeia


As crianças Panará apresentam seu universo em dia de brincadeira na aldeia. O tempo da guerra acabou, mas ainda continua vivo no imaginário das crianças.