ATENÇÃO!!!
AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS REFEREM-SE ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE À 85ª EXPOSIÇÃO ENTRADA FRANCA DATA: 16, 17 e 18/09/2011 das 9:00h às 19:00h
LOCAL: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa Rua São Joaquim, 381 - Bairro Liberdade INFORMAÇÕES: (11) 3207-5703 (Lídia). ENTREVISTAS: Com Assessoria de Imprensa ou Lídia, pelo telefone (11) 3207-5703. AULAS GRATUITAS DE CULTIVO DE ORQUÍDEAS: Todos os dias às 10:00, 14:00 e 16:00h. IMPRESSOS GRÁTIS: Sobre cultivo de orquídeas. VENDAS: Mais de 10000 vasos de orquídeas com ou sem flor, a partir de R$8,00 além de vasos, substratos, adubos, tesouras, entre outros. LIVROS: Orquídeas - Manual de Cultivo Volumes 1 e 2, da AOSP, com centenas de fotos de espécies caracterizadas, a R$ 60,00 (vol. 1) e R$ 70,00 (vol. 2) e livros de outros autores. ADUBO DA AOSP: Adubo especialmente elaborado para cultivo de orquídeas. MÍDIA IMPRESSA: Revistas e vídeos sobre a orquidofilia. AULAS BÁSICAS DE CULTIVO DE ORQUÍDEAS: Sexta, Sábado e Domingo: 10:00, 14:00 e 16:00hObs.: Para essas aulas não será preciso fazer inscrição. Programe-se e esteja no local, no horário que você escolher. São aulas ministradas por orquidófilos diferentes e, portanto, com abordagens diversas.Você poderá assistir a quantas quiser.
PROGRAMAÇÃO PARA QUEM VAI PARTICIPAR (EXPOSITORES)Dia 15/09/2011 (5ª feira) - NÃO ABERTA AO PÚBLICO - Recebimento de plantas das 8:00 às 14:00h. - Início do julgamento das plantas: 15:00hDia 16/09/2011 (6ª feira) - Visitação pública: das 9:00 às 19:00h - Aulas gratuitas sobre cultivo de Orquídeas: às 10:00, 14:00 e 16:00hDia 17/09/2011 (Sábado) - Visitação pública: das 9:00 às 19:00h - Aulas gratuitas sobre cultivo de Orquídeas: às 10:00, 14:00 e 16:00hDia 18/09/2011 (Domingo) - Visitação pública: das 9:00 às 19:00h - Aulas gratuitas sobre cultivo de Orquídeas: às 10:00, 14:00 e 16:00h - Entrega dos prêmios: às 19:00hObs.: Traga a relação de suas plantas, com o nome completo e a sigla de sua entidade, letra legível dos nomes de cada planta e de seus respectivos proprietários, além das etiquetas com papel timbrado e os mesmos dados para cada vaso.Confirme sua presença o mais cedo possível pelo telefone (11) 3207-5703, com Lídia (Secretária).
O açaizeiro é umas das mais importantes árvores frutíferas do norte do Brasil. As populações ribeirinhas do baixo Amazonas o têm como principal fonte de subsistência, aproveitando seu fruto, folhas, raízes, palmito e tronco. Mas, especialmente o fruto do açaí é o principal atrativo da palmeira. Existem duas variedades dele, o açaí roxo e o branco. Ambos, por maceração, liberam um suco tradicional e bastante apreciado com farinha de mandioca ou de tapioca, pela população amazônica.
O Açaí contém um complexo vitamínico extenso, com destaque para as vitaminas A, B, E, e os minerais como o cálcio e o potássio, que se apresentam em alta dosagem. É rico em lipídios e fibras, e possui um elevado índice de proteínas e ferro, que são compostos orgânicos de carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio, componentes principais dos seres vivos. Possui valor calorífico superior ao do leite de gado, e com teor de glucídios duas vezes maior.
O açaí é um alimento tão difundido na cultura da região, que, só no estado do Pará, são consumidos 400.000 litros de açaí por dia, contra 200.000 litros de leite de gado.
Autoridades médicas e nutricionistas afirmam possuir alto poder energético e análises constatam a existência de gorduras saudáveis, açúcares totais de celulose e a cinza, que é uma grande acumuladora de potássio.
Por tudo isso, é considerada uma planta medicinal e uma fonte alternativa de energia.
BABAÇÚ
Babaçu é uma palmeira que se destaca entre as outras por sua beleza peculiar. Chega a atingir entre 10 e 20 metros de altura, com suas folhas em direção ao céu. Os principais produtos extraídos da babaçu são as amêndoas contidas em seus frutos, as quais são retiradas manualmente pelos caboclos através de um sistema caseiro tradicional e de subsistência chamado de “quebradeira”.
A extração das amêndoas, proporcionando trabalho, dá sobrevivência a grande parte da população interiorana, onde nascem as palmeiras. Delas, tudo se aproveita e por isso é muito importante nas economias de subsistência e em regiões carentes como o sul da Amazônia.
CASTANHA-DO-PARÁ
As majestosas castanheiras são seculares. Nativas das matas de terras firmes elas nascem de forma espontânea juntamente com várias árvores nativas em agrupamentos chamados tradicionalmente de castanhais. Também conhecida como castanheira-do-brasil, é uma das mais importantes árvores amazônicas e sua exploração tem um papel fundamental na organização socioeconômica e no reflorestamento de grandes áreas degradadas da floresta.
Os frutos da castanheira, também chamados pelo nativo de "ouriços", possuem uma casca lenhosa e rígida, podendo pesar até dois quilos. Ao amadurecem eles despencam do alto da castanheira afundando no chão da mata ou partindo-se ao meio, pela altura das castanheiras somadas ao seu peso. A castanha, fruto de polpa branca, é rica em gorduras e proteínas. Pode ser consumida fresca, assada ou como ingrediente em pratos doces e salgados.
É um substancial alimento, contendo, em potencial, as vitaminas A, B, C, D, E, F, PP, minerais como o Cálcio, o Fósforo, o Potássio, proteínas em grande percentual e ferro. É um elemento fundamental da culinária cabocla.
A ingestão de somente três castanhas por dia é o bastante para suprir o organismo de quase todas as substâncias alimentícias necessárias para a sobrevivência. É considerada a carne vegetal mais completa, segundo a classificação que lhe deu o cientista e naturalista italiano Botazzi.
É também muito usada pelos caboclos para clarear os cabelos. Colocam a resina pura nos fios, expondo-os ao sol por longo tempo. No corpo, mais propriamente nos seios e abdômen, aplica-se o seu óleo bruto em massagens, para evitar estrias e amaciar a pele, deixando-a suave e sedosa.
COCO
O coqueiro é uma palmeira tropical que dá o famoso coco-da-praia ou simplesmente, coco – Sua origem é bastante controversa. Uns dizem que é oriundo da Índia; outros afirmam que é proveniente de ilhas do Pacífico; alguns, ainda, o julgam africano; e, para completar, dizem também que já existia em tempos pré-colombianos na América Central.(TASSARO, 1996).
Avariedade de coco gigante chega a atingir 35 metros de altura e pode ultrapassar 150 anos de idade, ambas têm as mesmas características e utilidades. A diferença entre as duas é que o gigante possui grande longevidade. Com toda a sua elegância e porte o coqueiro representa umas das mais belas plantas existentes. Na Amazônia, a produção de coco vem aumentando muito por causa da extração da fibra contida na casca de seu fruto, a qual é usada para fabricação de colchões, estofados de automóveis, etc.
JARINA
Seringal São Luis do Remanso/Xapuri-Acre
Seringueiro com cacho de jarina.
Foto: Carlos Carvalho/Brasil Imagem
Uma palmeira incomum.
O marfim-vegetal, ou jarina, é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Essa árvore de crescimento lento tem belas frondes que brotam diretamente do chão. Por anos não se vê o tronco. Um marfim-vegetal com tronco de dois metros de altura tem pelo menos 35 a 40 anos. Logo abaixo das folhas nascem grandes aglomerados fibrosos que, em geral, pesam 10 quilos e consistem em frutos lenhosos bem compactos. Cada fruto geralmente contém de quatro a nove sementes, mais ou menos do tamanho e formato de um ovo de galinha. De início, as cavidades das sementes contêm um líquido refrescante, parecido com água de coco. Depois, o líquido se transforma numa gelatina doce e comestível. Por fim, a gelatina amadurece e vira uma substância branca e dura, incrivelmente parecida com o marfim de origem animal.
O marfim vegetal é uma alternativa prática, pois se parece com o de origem animal, é extremamente duro, permite bastante polimento e absorve bem os corantes. O marfim vegetal e o animal são tão parecidos que os artesãos em geral deixam um pouco da casca marrom nos seus produtos para provar que não usaram marfim de elefante – proibido em todo o mundo.
O marfim-vegetal não é uma descoberta recente. Já em 1750, o frei sul-americano Juan de Santa Gertrudis mencionou-o em suas crônicas, comparando as sementes a "bolas de mármore" usadas para entalhar estatuetas. No início dos anos 1900, o Equador, principal fonte do marfim-vegetal, exportava milhares de toneladas de sementes todo ano, principalmente para a produção de botões. Depois da Segunda Guerra Mundial, o surgimento de plásticos novos e baratos praticamente acabou com o comércio de marfim-vegetal.
As muitas utilidades do marfim-vegetal
As sementes são deixadas secar sob o sol tropical por um a três meses, dependendo do teor de água. Depois são descascadas numa máquina, classificadas segundo o tamanho e cortadas em fatias para serem então utilizadas na fabricação de botões. De fato, botões de "marfim" tirado dessa árvore adornam algumas das melhores roupas do mundo. Mas o marfim-vegetal não é usado só em botões. Entre os muitos produtos feitos dele estão jóias, peças de xadrez, palhetas para instrumentos de sopro, teclas de piano e cabos de guarda-chuva.
Acima de tudo, o marfim-vegetal pode contribuir muito para a preservação do elefante africano. Assim, se você desejar o luxo do marfim, não é preciso ir buscá-lo nas savanas africanas. Recorra às florestas tropicais da América do Sul onde o marfim é tão abundante que dá em árvores! Sim, lembre-se do marfim-vegetal, o benfeitor do elefante.
JATOBÁ (JUTAÍ)
O jatobá é uma grande árvore que mede entre 15 e 20 metros de altura e está presente na região Amazônica, e também do Piauí ao Paraná. Outra característica marcante desta árvore é o diâmetro de seu tronco, que chega a medir um metro.
O Jutaí-mirim se multiplica facilmente e por isso é muito requisitada para reflorestamentos e arborização de bosques e parques. Sus frutos contêm uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelos caboclos amazônicos como pelos animais silvestres.
O jatobá é um mito entre os nativos da Amazônia, é a expressão do belo sendo reverenciado pelo seu esplendor dentro da floresta. Dizem que onde nasce um jatobá, os outros vegetais o cercam, respeitando o seu espaço, como se admirassem a sua beleza e o seu valor.
LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA
Semente oriunda de uma planta esguia, encontra-se preparada pela natureza para ser utilizada na confecção de adornos, pois já vem naturalmente polida e perfurada. A palavra lágrima contida em seu nome tem a ver com sua forma de gota e com sua cor que aos poucos vai se tornando esbranquiçada até ficar perolada.
Acredita-se que o nome lágrima de nossa senhora tenha uma explicação religiosa que se refere aos acontecimentos do velho testamento, relacionados ao sofrimento. Sua utilização e significado variam de acordo com o lugar. Na Amazônia é usada pelos caboclos como adorno, na cor natural branco-perolado ou tingida de vermelho, azul, verde e amarelo.
MOROTOTÓ
Um pássaro empoleirado em uma árvore Morototó (Schefflera morototoni).
A árvore de morototó é uma espécie que possui grande facilidade de se reproduzir em solos pobres, por isso é recomendada para adensamento de matas degradadas e recomposição vegetal. É popularmente conhecida também pelos nomes mandioqueiro, pau mandioca, caixeta, marupá, marupaúba, pau caixeta, parapará, mucutubá, sambacuim, mandiocaim, mandiocão, caixeteiro, caxeta e corda de viola. Apesar de se abundante na Amazônia, ela se desenvolve em todos os estados do Brasil.
Sua beleza permite a utilização e arborização urbana e paisagismo. Seu troco é envolto em uma casca com látex pegajoso quase transparente. Os frutos são avidamente consumidos pela fauna. Sua semente, uma espécie de cascalho muito pequeno em tom amarelado, é utilizada pelos índios para a produção de adornos próprios para seus rituais.
As sementes de morototó, por serem muito pequenas, chegam a alcançar o uso de duas a três mil unidades para a confecção de alguns modelos. São perfuradas uma a uma, com agulha bem fina, exigindo dos artesãos um trabalho de muita paciência e habilidade.
MURUCI
Em suas diferentes variedades, os murucis distinguem-se, também, por suas cores e locais de ocorrência. Entre as espécies são conhecidas: o amarelo, o branco, o vermelho, o da chapada, o da mata entre outros. A maioria nasce de forma espontânea em praticamente toda a Amazônia.
Na época da frutificação, é comum ver a mata verde pintada pelo amarelo da fruta. A polpa carnosa e translúcida é utilizada para fazer refresco e o apreciado “chibé”, uma mistura do suco com farinha de mandioca.
PUPUNHEIRA
pupunha (Bactris Gasipaes H.B.K.)
Podendo chegar a 20m de altura, a pupunheira se desenvolve em toda a Amazônia. Suas folhas servem de palha para a cobertura de casas, o tronco para a fabricação de casas e implementos agrícolas, as flores são usadas como tempero. Seu fruto (cozido na água e sal) possui sabor muito agradável e contém valor nutritivo devido aos elevados teores de gordura e vitamina A.
A pupunheira vem sendo cultivada para a extração do palmito, o qual fornece ótimo produto. A grande vantagem de sua produção é que a palmeira não morre ao ser cortada para retirada do palmito, pois, quando derrubada, várias novas plantas nascem ao redor da planta-mãe, como acontece com a bananeira, evitando assim a sua extinção.
Uma peculiaridade na colheita de frutas, é que alguns coletores, com extrema habilidade e muita audácia, utilizam exercícios acrobáticos para extrair seus cachos. Escalam uma árvore vizinha e do alto arrojam-se em verdadeiros vôos, para caírem sobre a sua copa. Ali cortam as frutas e vão repetindo essas operações continuamente.
SABONETEIRA
Sapindus saponaria (saboneteira) frutos
Foto: Iria Hiromi Ishii
Frutos que servem para a lavagem de roupas. Essa é a peculiaridade de uma árvore que nasce de norte a sul do Brasil conhecida como saboneteira ou jequitinhaçu. A saboneteira é também popularmente utilizada para fins medicinais e na arborização urbana. Seus frutos possuem vários glóbulos que se tornam amarelados quando maduros e suas sementes são pretas e duras.
A saboneteira, se friccionada com as mãos, faz uma espuma farta. Possui uma substância denominada de saponina, que tem propriedades similares às do sabão, por isso é também conhecida como sabão de soldado.
TUCUMÃ
Os longos espinhos dispostos a partir da metade de seu tronco caracterizam a palmeira de Tucumã, produtora de um fruto com grande valor nutritivo e muito apreciado pelo caboclo amazônico. Além do consumo in-natura ou com farinha de mandioca, a polpa do fruto também pode ser consumida na forma de sorvetes, doces, compotas, sendo inclusive utilizada na preparação do "vinho de tucumã".
A maceração das folhas da palmeira de tucum, como também é conhecida, fornece uma fibra resistente muito utilizada no artesanato caboclo. É uma árvore nativa da Amazônia e comum em regiões degradadas e de solos pobres.
Volume é suficiente para encher cerca de 40 caminhões.
Ação no noroeste do estado foi coordenada por PF, Ibama e Funai.
Operação realizada no último fim de semana resultou na prisão preventiva de 9 pessoas envolvidas na exploração ilegal de madeira em terras indígenas no noroeste de Mato Grosso, onde vivem índios da etnia cinta larga. Coordenada em conjunto por Ibama, Polícia Federal, Funai e Força Nacional, a ação também identificou cerca de 1.000 metros cúbicos de madeira em toras na Terra Indígena Serra Morena, derrubada de forma clandestina. O volume é suficiente para encher cerca de 40 caminhões, mas representa uma estimativa. Segundo o Ibama, a medição exata ainda está sendo feita.
A exploração clandestina de madeira em terras indígenas dos cinta larga é histórica, de acordo com Jocelita Giordani, analista ambiental e gerente executiva do Ibama na cidade de Juína, em Mato Grosso. "O processo de venda ilegal de madeira na região ocorre há mais de 20 anos. Já tivemos operações grandes, mas os indígenas acabam ficando dependentes da venda de madeira, às vezes até para comprar comida", diz ela. A presença dos madeireiros na área é tradicional a ponto de alguns indígenas defenderem a presença deles. Quando agentes da operação realizada neste fim de semana entraram na Terra Indígena Aripuanã pela primeira vez, por exemplo, houve resistência de indígenas na aldeia Flor da Selva, por exemplo. Segundo o Ibama, cerca de 50 indígenas se pintaram e se armaram com arco e flecha para bloquear o acesso dos agentes. "A operação teve de voltar no outro dia e os indígenas colaboraram com a fisdalização", diz Jocelita. Os madeireiros dividiram as reservas em lotes e aliciaram caciques para explorar a região, segundo Jocelita. "Estamos conseguindo promover uma mudança de postura nas etnias em relação a exploração de madeira e de ouro, diz ela.
Desde agosto deste ano, fiscalização já apreendeu quatro tratores em áreas onde vivem indígenas da etnia cinta larga. (Foto: Divulgação/ Ibama)
De acordo com a Polícia Federal, investigações da operação realizada neste fim de semana são feitas de agosto deste ano, quando foram flagrados 10 caminhões carregados com toras de madeira na TI Aripuanã. Desde então, já foram apreendidos 4 tratores, 11 caminhões e duas caminhonetes.
Um grupo de arqueólogos encontrou em Presidente Epitácio objetos que confirmam que índios habitaram a nossa região entre quatrocentos e quinhentos anos atrás. É a segunda etapa de um projeto que começou em 1993.
Em uma área, manchas pretas evidenciam que são fundos de cabana, local onde os índios moravam. Ainda segundo a arqueóloga Rosângela Cortez Thomaz, até uma panela com restos de comida foi encontrada.
Próximo ao local onde os índios viviam foram encontrados também ossada humana e oito urnas, que eram utilizadas para enterrar os mortos em posição fetal. Algumas delas, decoradas. Vasilhames e utensílios pessoais, os pesquisadores acreditam que eram usados como oferendas aos mortos.
Os trabalhos que estão sendo realizados fazem parte de um projeto de salvamento arqueológico.
Esta e mais uma matéria que encontrei
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A MAIOR URNA FUNERÁRIA
INDÍGENA GUARANI DO BRASIL
Encontra-se em exposição no Museu de Arqueologia de Iepê, na região de Presidente Prudente a maior urna funerária indígena Guarani do Brasil. O acervo ali exposto é constituído por mais de 100 peças, entre as quais, vasilha esculpida em pedra, mão de pilão, lâminas de Machado, boleadeiras, virotes, peça polida em osso, tembetás e urnas funerárias diversas. A maior peça em exposição mede 1,16 cm.de diâmetro.
Pessoalmente, nos interessamos em conhecer o Museu, onde fomos recepcionados pelo seu Administrador, Paulo Fernando. Depois de fornecer todo o material necessário à elaboração do texto, com fotos para ilustrar a matéria do Blog, ele nos explicou – com base em documentos oficiais - que a história dos índios de Iepê só começou a ser escrita em 1992.
O proprietário rural, Roberto Ekman Simões doou três caixas contendo material cerâmico, proveniente de um local submerso nas águas do Reservatório da Usina Capivara. Ao mesmo tempo, ele informou à FCT/UNESP outros cinco sítios arqueológicos na área de sua fazenda. E além de acompanhar os trabalhos de pesquisas, forneceu infraestrutura e todo o apoio necessário à equipe de arqueologia.
Outros fazendeiros do município também abriram suas porteiras para as equipes de pesquisas em dezesseis sítios arqueológicos da região, possibilitando assim o resgate de aproximadamente 30.000 objetos. A partir daí, surgiu a necessidade de criação de um espaço, para guardar, preservar e divulgar o acervo arqueológico indígena guarani, de Iepê. O Museu foi desativado em 2006 porque o prédio onde funcionava passou a apresentar problemas, que foram sanados posteriormente e reinaugurado há dois anos, à rua Minas Gerais, 458.
Agora com a denominação de Museu de Arqueologia de Iepê (MAI), desenvolve suas atividades em parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – e com a Universidade de São Paulo, representadas pela Dra. Neide Barros Barroca e Dr. José Luiz de Morais, Diretor do Museu de Arqueololgia e Etnologia da USP.
O Museu de Arqueologia de Iepê, tem como principal atrativo para os pesquisadores e visitantes a maior urna funerária indígena do Brasil.
A peça veio de um sitio arqueológico existente em local - hoje submerso – da Hidrelétrica de Capivara, no Vale do Paranapanema.
Outras importantes e valiosas peças indígenas foram resgatadas e preservadas por iniciativa de alguns fazendeiros da região.
A imagem dos índios guaranis está muito bem representada nesse portal de acesso ao Museu Arqueológico de Iepê – único na região.
Aqui se conhece um pouco da história dos primeiros anos em que Iepê que já pertenceu aos municípios e comarcas de Conceição do Monte Alegre e Rancharia.
Unir índios, fazendeiros, agricultores, governos, comerciantes e sociedade em geral para discutir e implementar uma campanha em defesa das nascentes e matas ciliares do Rio Xingu. Esse é o desafio da campanha que pretende salvar as nascentes do lendário rio. A Campanha se chama 'Y ikatu Xingu, que significa "água limpa e boa" na língua Kamaiurá, pertencente ao tronco Tupi. A idéia da mobilização partiu das lideranças do Parque Indígena do Xingu (um dos maiores símbolos da diversidade cultural e biológica do Brasil) em vista da destruição das matas que protegem as nascentes do Rio Xingu. A situação ameaça a capacidade produtiva e a qualidade de vida não só dos mais de 10 mil índios que habitam a região, mas também de cerca de 450 mil não-indígenas de 35 municípios do norte do Mato Grosso. Para saber mais e participar, visite a página da campanha no site Socio Ambiental,clicando aqui!
A fauna Brasileira não conta com espécies de grande porte, semelhante ás que vivem em savana ou selvas da África. na selva Amazônica existe uma abundante fauna de peixes e mamíferos aquáticos que abitam os rios,lagos e matas. Muitos deles em processo de extinção.
A fauna Brasileira é extremamente rica e variada, Pois nosso país possui uma enorme variedade de ecossistemas
Espécies em extinção
O que é a extinção?
Extinção pode ser definida como o evento pelo qual o último representante de uma espécie deixa de existir ou ainda, de mais abrangente, como o momento a partir do qual os indivíduos remanescentes de uma espécie mostram-se incapazes de produzir descendentes visíveis ou férteis.
Os extintos, os ameaçados e os que retornam
No Brasil, a extinção de espécies está muito ligada à pesca e à caça. A falta de educação ambiental também cobra seu preço, assim como a poluição de rios e as queimadas e desmatamentos. Para agravar a situação, a pobreza faz com que, muitas vezes, o único recurso para alimentação da população sejam os animais capturados na natureza.
O estado que tem o maior número de extinção é São Paulo com 124 espécies de animais em extinção, e o estado que tem menor número de animais em extinção é o Acre com 7 espécies.
O Brasil ocupa a 4ª posição no ranking dos países com maior número de animais ameaçados de extinção, com 282 espécies em risco. Só perde para o EUA com 859, Austrália com 527 e Indonésia com 411.
A venda ilegal de animais silvestres no Brasil movimenta R$ 2 bilhões por ano. Esse tipo de tráfico só perde para o de armas e de drogas. Alguns desses animais estão em risco de extinção. E o comércio interno é o maior responsavel. Logo abaixo temos alguns animais em extinção:
Águia-Americana; Maracajá; Águia Dourada; Mico Leão; Mico Leão Dourado; Mico Leão da Cara Preta; Mico Leão da Cara Dourada; Mico Leão Preto; Muriqui; Mutum Pinima; Onça-Pintada; Bugio; Bugio Preto; Ararajuba; Arara Azul; Ararinha Azul; Águia-Pesqueira; Águia-Filipina; Cervo-do-Pantanal; Cisne-de-Pescoço-Preto; Cobra Papa-Pinto; Ema; Gato-do-Mato; Gato Mourisco; Gorila; Harpia; Jaburu; Jacutinga; Onça Preta; Panda-Gigante; Papagaio do Peito Roxo; Peixe-Boi; Sagui Cabeça de Algodão; Sagui Bigodeiro; Sagui Branco; Sagui Leãozinho; suçuarana; Surucucu; Jacaré-Açu; Jacaré do Papo Amarelo; Jaguatirica; Lobo Guará; Macaco Aranha; Macaco Barrigudo; Tamanduá; Tangará; Tartaruga da Amazônia; Tartaruga de Couro; Veado Mateiro; Veado Catingueiro e entre muitos outros.
No Brasil tem 16 mil espécies ameaçadas de extinção.
38 milhões de animais são tirados de seu meio ambiente todos os anos. Animais de criação em extinção
Não só os animais selvagens sofrem com a extinção. Segundo um relatório da FAO, organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), uma raça de animal de criação desaparece por mês no mundo. Os países em desenvolvimento são o principal palco desse problema.
Pequenos produtores agrícolas abandonaram a criação de animais tradicionais em favor de raças de rendimento mais elevado importadas dos Estados Unidos e da Europa. O que pode ser um grande erro.
ONGs
Os conservacionistas estão longe de conseguir ajudar todas as espécies ameaçadas. Isto coloca a questão de se elegerem prioridades como fundamentais para a estratégia de recuperação de espécies ameaçadas. Como podemos dar apoio ao maior número de espécies e ser, ao mesmo tempo, eficientes nos gastos? Pesquisas apontam que eleger regiões prioritárias e espécies que estejam no topo da lista é uma escolha que tem dado bons resultados.
Existem várias organizações não governa-mentais (ONGs) que defendem os Hotspots do planeta e que aceitam trabalho voluntário. Colaborar com elas é uma forma de fazer algo para combater a extinção em massa de espécies.
Várias instituições científicas e ONGs têm trabalhado para reproduzir em cativeiro espécies ameaçadas.
Outra técnica usada para evitar a extinção é a captura de filhotes de espécies ameaçadas em clara situação de perigo.
Outra saída é a utilização de bancos genéticos, modelo muito usado para a preservação de vegetais, para a conservação de espécies ameaçadas.Há também trabalhos que cuidam de evitar a matança de espécies assim que nascem como é o caso do Projeto Tamar, que ajuda a salvar as tartarugas marinhas.
Contrabando de animais
"Enquanto estivermos matando e torturando animais, vamos continuar a torturar e a matar seres humanos - vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala; enquanto prendermos animais em gaiolas, teremos prisões, porque prender precisa ser aprendido em pequena escala; enquanto escravizarmos os animais, teremos escravos humanos, porque escravizar precisa ser aprendido em pequena escala."
Biopirataria
A biopirataria é a exploração, manipulação, exportação e/ou comercialização internacional de recursos biológicos que contrariam as normas da Convenção sobre Diversidade Biológica, de 1992.
É uma forma de pirataria moderna.
Essa biopirataria prejudica a Amazônia porque ela faz diminuir o número de espécies da fauna e da flora.
Só 10% dos 38 milhões de animais capturados ilegalmente por ano no Brasil, chegam a ser comercializados, os 90% restantes morrem por más condições de transporte;
Uma arara-azul pode chegar a valer US$ 60 mil no mercado internacional;
A internet é um dos meios mais utilizados para a venda ilegal de animais silvestres;
A pena para os traficantes é de seis meses a um ano de prisão, além de multas de até R$ 5.500 por exemplar apreendido;
No mercado mundial de medicamentos 30% dos remédios são de origem vegetal e 10% de origem animal;
A falta de fiscalização e controle das espécies nativas abre as portas para a biopirataria e dá ao Brasil um prejuízo diário de US$ 16 milhões.
A seguir vamos ver como é a fauna brasileira em um vídeo que mostra diversas espécies de animais que estão presentes em nossa natureza, algumas em extinção devido à falta e consciência do homem. As pessoas tem que aprender a preservar mais a natureza e os seres que nela vivem. Confira a sequência de imagens logo abaixo:
Conheça as espécies da fauna silvestre que o IBAMA libera para ser criadas e comercializadas com a finalidade de animal de estimação:
1. Classe Aves
Nome cientifico Nome comum
Cyanocompsa brissonii Azulão verdadeiro
Cyanocompsa cyanoides Azulão da Amazônia
Saltator maximus Tempera-viola
Saltator similis Trinca-ferro verdadeiro
Carduelis magellanica Pintassilgo
Gnorimopsar chopi Graúna
Amazona aestiva Papagaio verdadeiro
Amazona amazônica Papagaio do mangue
Ara ararauna Arara canindé
Ara macao Arara canga
Ara chloropera Arara vermelha grande
Ara severa Maracanã-guaçu
Aratinga aurea Jandaia-estrela
Aratinga auricapilla Jandaia
Aratinga cactorum Periquito da caatinga
Aratinga jandaya Jandaia verdadeira
Aratinga leucophthalma Periquitão-maracanã
Aratinga solstitialis Jandaia
Aratinga weddellii Jandaia de cabeça azulada
Brotogeris versicolurus Periquito de asas amarelas
Brotogeris chiriri Periquito de encontro amarelo
Brotogeris cyanoptera Periquito-de-asa-azul
Brotogeris chrysopterus Periquito de asas douradas
Brotogeris sanctihomae Periquito estrela
Deroptyus accipitrinus Anacã
Diopsittaca nobilis Maracanã-pequena
Forpus passerinus Tuim-santo
Guarouba guarouba Ararajuba
Graydidascalus brachyurus Curica-verde
Myiopsitta monachus Caturrita
Nandayus nenday Jandaia de cabeça negra
Orthopsittaca manilata Ararinha do buriti
Pionites leucogaster Marianinha-de-cabeça-amarela
Pionites melanocephala Periquito de cabeça preta
Pionus menstruus Maitaca
Pionus maximiliani Maitaca-verde
Pionus fuscus Maitaca-roxa
Propyrrhura auricollis Maracanã-de-colar
Propyrrhura maracana Maracanã
Propyrrhura couloni Maracanã-de-cabeça-azul
Triclaria malachitacea Araçuaiava
Ramphastos toco Tucano
Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira
Paroaria coronata Cardeal
Sicalis flaveola Canário-da-terra
Sporophila angolensis Curió
Sporophila caerulescens Papa-capim
Sporophila lineola Bigodinho
Sporophila maximiliani Bicudo
Sporophila nigricollis Coleiro-baiano
Zonotrichia capensis Tico-tico
2 – Classe Répteis
Iguana iguana Iguana
Polychrus acutirostris Lagarto-preguiça
Polychrus marmoratus Papa-vento
Sinto em dizer mais isto e uma vergonha para nós brasileiros e um incentivo para os traficantes de animais continuarem a degradação de nossa fauna.
Isto também vale para outros países de nosso planeta que estão destruindo seus ecossistemas ou que já os destruirão.
Sabemos o que fazer e porque não fasemos?
Apenas conscientizemo-nos, que seremos influenciadores da sociedade.
Pequenos atos mudam o mundo, não espere apenas dos governantes, aja e não seja mais um a destruir!
como você quer deixar o mundo para seus descendentes ?
Apesar das fotos da seca na Amazônia serem muito impactantes, às vezes é dificil conseguir visualizar o quanto o nível dos rios baixou. Mas ao olhar as imagens de satélite isso fica muito evidente.
As imagens acima, disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, são do satélite Landsat e mostram como os rios Negro e Solimões estão bem mais secos. A imagem de cima é do dia 10 de setembro deste ano, quando o nível do rio Negro estava em 25,64 m; a outra é do último domingo, com o nível do rio quase 10 metros mais baixo. As áreas em verde representam cobertura vegetal, já o que fica em rosa são as áreas sem vegetação que podem ser: cidades, a grande região rosa no canto superior direito no mapa é Manaus; áreas desmatadas ou areia, como por exemplo, aquelas partes que aparecem nas áreas secas dos rios.
Os rios Negro e Solimões, assim como toda a bacia amazõnica, possuem períodos de cheia e estiagem. Esses eventos fazem parte do ciclo da região, mas este ano tivemos uma cheia recorde e a seca já atingiu nívies críticos. Especialistas afirmam que esses eventos estão ficando cada vez mais frequentes e mais intensos. Leia mais sobre a seca que atinge a Amazônia
Ao contrário do que mostram as imagens de satélite,que estão perfeitas pela falta de nuvens, hoje o céu de manaus estava cinza. O dia foi nublado, o que aumenta as chances de chuvas. Os ventos alísios que empurram as nuvens que se formam sobre a floresta para o oceano devem ter dado uma trégua. Tomara. Fonte: Globo Amazônia | Greenpeace.
Estrada liga Porto Velho a Manaus, mas está abandonada.
Especialistas temem que reforma espalhe devastação pela Amazônia.
Um grupo de cientistas publicou uma carta aberta ao presidente Lula pedindo o cancelamento da reconstrução da rodovia BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. O principal argumento é que a estrada traria desmatamento para uma das regiões mais preservadas da Amazônia. “Não existem justificativas econômicas que suplantem os custos ambientais de conectar o eixo do desmatamento com o coração florestal da Amazônia”, afirmam.
A rodovia que liga Porto Velho a Manaus já foi asfaltada, mas hoje metade do caminho está sem condições de tráfego. Cientistas temem que a reforma da estrada leve desmatamento para regiões preservadas da Amazônia. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)
Construída na década de 1970, a BR-319 é a única ligação rodoviária entre Manaus e o Centro-Sul do país. Apesar de já ter sido asfaltada, hoje metade de seus 890 km é intransitável para caminhões e mesmo para alguns carros de passeio. A reforma da estrada está prevista no PAC (Plano de aceleração do Crescimento), mas está paralisada por falta de licença ambiental. Para barrar o possível desmatamento, o governo prevê a instalação de parques e reservas ao longo do caminho, transformando o local em uma “estrada parque”.
Segundo a carta divulgada pelos cientistas, a proteção na beira da estrada pode funcionar, mas a estrada levaria para Manaus a devastação que hoje ocorre em Rondônia. “Unidades de conservação [como são chamados tecnicamente os parques e reservas] podem contribuir para controlar o impacto do desmatamento em nível local, mas não evitam o deslocamento de frentes de expansão predatórias”, dizem os especialistas.
Como alternativa à rota da estrada, o grupo sugere que o Rio Madeira, paralelo à estrada, seja utilizado para o transporte entre as cidades do extremo norte e o restante do país.
Reforma e preservação
A assessoria de comunicação do Palácio do Planalto declarou que o presidente dará encaminhamento da carta aos setores responsáveis, mas adiantou que os trâmites para a reforma da estrada já estão avançados, e o poder executivo acredita que é possível aliar o transporte rodoviário à preservação da região.
Os acadêmicos, especialistas em questões amazônicas, redigiram o documento em uma conferência na Universidade de Chicago no início do mês, e publicaram a carta nesta sexta-feira (13). Treze pessoas assinaram a carta, entre elas a antropóloga Mary Allegretti, ex-Secretária da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, o biólogo Philip Fearnside, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Roberto Smeraldi, diretor da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e o ex-governador do Acre, Jorge Viana, do PT. Do Globo Amazônia, em São Paulo Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Blog do Netuno pelo e-mail netunoagua@gmail.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível fotos ou vídeos.
Segundo instituto, maior fiscalização causou baixa no setor.
Dados de levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a extração vegetal e silvicultura apontam que a extração de madeira em toras teve queda no país e na região amazônica entre 2007 e 2008, mantendo tendência de desaceleração que se verifica há mais de cinco anos.
O dado nacional para extração de madeira em toras apresentou queda de 16,39 milhões de metros cúbicos para 14,13 milhões de metros cúbicos entre 2007 e 2008. Segundo o gerente da pesquisa, Luis Celso Guimarães Lins, o Pará, maior produtor de madeira em tora do Brasil (responde por 54% do total do país) foi quem mais contribuiu para a redução.
Extração de madeira em área de manejo florestal no Pará. (Foto: Iberê thenório/Globo Amazônia
No estado foram extraídos, segundo dados oficiais, 9,09 milhões de metros cúbicos de madeira em 2007, contra 7,62 milhões de metros cúbicos em 2008. Com isso, é responsável por quase dois terços da redução nacional entre os dois anos.
“Quando há uma queda significativa, entro em contato com os estados para saber porque ela ocorreu. E a informação que recebemos por parte do Pará é que existiu uma fiscalização muito forte”, explica o pesquisador.
Os dados do IBGE contemplam apenas a madeira comercializada no mercado formal. O extrativismo de carvão vegetal também teve redução. No Pará, houve queda de 217,7 mil toneladas para 99,5 mil entre 2007 e 2008. Já o Maranhão, maior produtor nacional, apresentou redução de 737 mil para 530,1 mil toneladas no período.
Segundo as estatísticas do instituto espacial, a floresta perdeu 7.008 km² entre agosto de 2008 e julho de 2009. A área é um pouco maior do que o Distrito Federal, que mede 5.802 km². Em relação ao mesmo período anterior (2007-2008), quando foram registrados 12.911 km² de destruição, houve uma queda de 45% no ritmo do desmatamento.
Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo
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