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terça-feira, 31 de maio de 2011

Natureza Amazônica



AÇAÍ


O açaizeiro é umas das mais importantes árvores frutíferas do norte do Brasil. As populações ribeirinhas do baixo Amazonas o têm como principal fonte de subsistência, aproveitando seu fruto, folhas, raízes, palmito e tronco. Mas, especialmente o fruto do açaí é o principal atrativo da palmeira. Existem duas variedades dele, o açaí roxo e o branco. Ambos, por maceração, liberam um suco tradicional e bastante apreciado com farinha de mandioca ou de tapioca, pela população amazônica.

O Açaí contém um complexo vitamínico extenso, com destaque para as vitaminas A, B, E, e os minerais como o cálcio e o potássio, que se apresentam em alta dosagem. É rico em lipídios e fibras, e possui um elevado índice de proteínas e ferro, que são compostos orgânicos de carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio, componentes principais dos seres vivos. Possui valor calorífico superior ao do leite de gado, e com teor de glucídios duas vezes maior.

O açaí é um alimento tão difundido na cultura da região, que, só no estado do Pará, são consumidos 400.000 litros de açaí por dia, contra 200.000 litros de leite de gado.
Autoridades médicas e nutricionistas afirmam possuir alto poder energético e análises constatam a existência de gorduras saudáveis, açúcares totais de celulose e a cinza, que é uma grande acumuladora de potássio.

Por tudo isso, é considerada uma planta medicinal e uma fonte alternativa de energia.

BABAÇÚ



Babaçu é uma palmeira que se destaca entre as outras por sua beleza peculiar. Chega a atingir entre 10 e 20 metros de altura, com suas folhas em direção ao céu. Os principais produtos extraídos da babaçu são as amêndoas contidas em seus frutos, as quais são retiradas manualmente pelos caboclos através de um sistema caseiro tradicional e de subsistência chamado de “quebradeira”.

A extração das amêndoas, proporcionando trabalho, dá sobrevivência a grande parte da população interiorana, onde nascem as palmeiras. Delas, tudo se aproveita e por isso é muito importante nas economias de subsistência e em regiões carentes como o sul da Amazônia.



CASTANHA-DO-PARÁ


As majestosas castanheiras são seculares. Nativas das matas de terras firmes elas nascem de forma espontânea juntamente com várias árvores nativas em agrupamentos chamados tradicionalmente de castanhais. Também conhecida como castanheira-do-brasil, é uma das mais importantes árvores amazônicas e sua exploração tem um papel fundamental na organização socioeconômica e no reflorestamento de grandes áreas degradadas da floresta.

Os frutos da castanheira, também chamados pelo nativo de "ouriços", possuem uma casca lenhosa e rígida, podendo pesar até dois quilos. Ao amadurecem eles despencam do alto da castanheira afundando no chão da mata ou partindo-se ao meio, pela altura das castanheiras somadas ao seu peso. A castanha, fruto de polpa branca, é rica em gorduras e proteínas. Pode ser consumida fresca, assada ou como ingrediente em pratos doces e salgados.

É um substancial alimento, contendo, em potencial, as vitaminas A, B, C, D, E, F, PP, minerais como o Cálcio, o Fósforo, o Potássio, proteínas em grande percentual e ferro. É um elemento fundamental da culinária cabocla.

A ingestão de somente três castanhas por dia é o bastante para suprir o organismo de quase todas as substâncias alimentícias necessárias para a sobrevivência. É considerada a carne vegetal mais completa, segundo a classificação que lhe deu o cientista e naturalista italiano Botazzi.

É também muito usada pelos caboclos para clarear os cabelos. Colocam a resina pura nos fios, expondo-os ao sol por longo tempo. No corpo, mais propriamente nos seios e abdômen, aplica-se o seu óleo bruto em massagens, para evitar estrias e amaciar a pele, deixando-a suave e sedosa.

COCO

O coqueiro é uma palmeira tropical que dá o famoso coco-da-praia ou simplesmente, coco – Sua origem é bastante controversa. Uns dizem que é oriundo da Índia; outros afirmam que é proveniente de ilhas do Pacífico; alguns, ainda, o julgam africano; e, para completar, dizem também que já existia em tempos pré-colombianos na América Central.(TASSARO, 1996).

Avariedade de coco gigante chega a atingir 35 metros de altura e pode ultrapassar 150 anos de idade, ambas têm as mesmas características e utilidades. A diferença entre as duas é que o gigante possui grande longevidade. Com toda a sua elegância e porte o coqueiro representa umas das mais belas plantas existentes. Na Amazônia, a produção de coco vem aumentando muito por causa da extração da fibra contida na casca de seu fruto, a qual é usada para fabricação de colchões, estofados de automóveis, etc.



JARINA

Seringal São Luis do Remanso/Xapuri-Acre
Seringueiro com cacho de jarina.
Foto: Carlos Carvalho/Brasil Imagem
Uma palmeira incomum.
O marfim-vegetal, ou jarina, é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Essa árvore de crescimento lento tem belas frondes que brotam diretamente do chão. Por anos não se vê o tronco. Um marfim-vegetal com tronco de dois metros de altura tem pelo menos 35 a 40 anos. Logo abaixo das folhas nascem grandes aglomerados fibrosos que, em geral, pesam 10 quilos e consistem em frutos lenhosos bem compactos. Cada fruto geralmente contém de quatro a nove sementes, mais ou menos do tamanho e formato de um ovo de galinha. De início, as cavidades das sementes contêm um líquido refrescante, parecido com água de coco. Depois, o líquido se transforma numa gelatina doce e comestível. Por fim, a gelatina amadurece e vira uma substância branca e dura, incrivelmente parecida com o marfim de origem animal.

O marfim vegetal é uma alternativa prática, pois se parece com o de origem animal, é extremamente duro, permite bastante polimento e absorve bem os corantes. O marfim vegetal e o animal são tão parecidos que os artesãos em geral deixam um pouco da casca marrom nos seus produtos para provar que não usaram marfim de elefante – proibido em todo o mundo.

O marfim-vegetal não é uma descoberta recente. Já em 1750, o frei sul-americano Juan de Santa Gertrudis mencionou-o em suas crônicas, comparando as sementes a "bolas de mármore" usadas para entalhar estatuetas. No início dos anos 1900, o Equador, principal fonte do marfim-vegetal, exportava milhares de toneladas de sementes todo ano, principalmente para a produção de botões. Depois da Segunda Guerra Mundial, o surgimento de plásticos novos e baratos praticamente acabou com o comércio de marfim-vegetal.

As muitas utilidades do marfim-vegetal
As sementes são deixadas secar sob o sol tropical por um a três meses, dependendo do teor de água. Depois são descascadas numa máquina, classificadas segundo o tamanho e cortadas em fatias para serem então utilizadas na fabricação de botões. De fato, botões de "marfim" tirado dessa árvore adornam algumas das melhores roupas do mundo. Mas o marfim-vegetal não é usado só em botões. Entre os muitos produtos feitos dele estão jóias, peças de xadrez, palhetas para instrumentos de sopro, teclas de piano e cabos de guarda-chuva.

Acima de tudo, o marfim-vegetal pode contribuir muito para a preservação do elefante africano. Assim, se você desejar o luxo do marfim, não é preciso ir buscá-lo nas savanas africanas. Recorra às florestas tropicais da América do Sul onde o marfim é tão abundante que dá em árvores! Sim, lembre-se do marfim-vegetal, o benfeitor do elefante.

JATOBÁ (JUTAÍ)

O jatobá é uma grande árvore que mede entre 15 e 20 metros de altura e está presente na região Amazônica, e também do Piauí ao Paraná. Outra característica marcante desta árvore é o diâmetro de seu tronco, que chega a medir um metro.

O Jutaí-mirim se multiplica facilmente e por isso é muito requisitada para reflorestamentos e arborização de bosques e parques. Sus frutos contêm uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelos caboclos amazônicos como pelos animais silvestres.

O jatobá é um mito entre os nativos da Amazônia, é a expressão do belo sendo reverenciado pelo seu esplendor dentro da floresta. Dizem que onde nasce um jatobá, os outros vegetais o cercam, respeitando o seu espaço, como se admirassem a sua beleza e o seu valor.

LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA

Semente oriunda de uma planta esguia, encontra-se preparada pela natureza para ser utilizada na confecção de adornos, pois já vem naturalmente polida e perfurada. A palavra lágrima contida em seu nome tem a ver com sua forma de gota e com sua cor que aos poucos vai se tornando esbranquiçada até ficar perolada.

Acredita-se que o nome lágrima de nossa senhora tenha uma explicação religiosa que se refere aos acontecimentos do velho testamento, relacionados ao sofrimento. Sua utilização e significado variam de acordo com o lugar. Na Amazônia é usada pelos caboclos como adorno, na cor natural branco-perolado ou tingida de vermelho, azul, verde e amarelo.

MOROTOTÓ

Um pássaro empoleirado em uma árvore Morototó (Schefflera morototoni).
A árvore de morototó é uma espécie que possui grande facilidade de se reproduzir em solos pobres, por isso é recomendada para adensamento de matas degradadas e recomposição vegetal. É popularmente conhecida também pelos nomes mandioqueiro, pau mandioca, caixeta, marupá, marupaúba, pau caixeta, parapará, mucutubá, sambacuim, mandiocaim, mandiocão, caixeteiro, caxeta e corda de viola. Apesar de se abundante na Amazônia, ela se desenvolve em todos os estados do Brasil.

Sua beleza permite a utilização e arborização urbana e paisagismo. Seu troco é envolto em uma casca com látex pegajoso quase transparente. Os frutos são avidamente consumidos pela fauna. Sua semente, uma espécie de cascalho muito pequeno em tom amarelado, é utilizada pelos índios para a produção de adornos próprios para seus rituais.

As sementes de morototó, por serem muito pequenas, chegam a alcançar o uso de duas a três mil unidades para a confecção de alguns modelos. São perfuradas uma a uma, com agulha bem fina, exigindo dos artesãos um trabalho de muita paciência e habilidade.

MURUCI

Em suas diferentes variedades, os murucis distinguem-se, também, por suas cores e locais de ocorrência. Entre as espécies são conhecidas: o amarelo, o branco, o vermelho, o da chapada, o da mata entre outros. A maioria nasce de forma espontânea em praticamente toda a Amazônia.

Na época da frutificação, é comum ver a mata verde pintada pelo amarelo da fruta. A polpa carnosa e translúcida é utilizada para fazer refresco e o apreciado “chibé”, uma mistura do suco com farinha de mandioca.

PUPUNHEIRA

pupunha (Bactris Gasipaes H.B.K.)
Podendo chegar a 20m de altura, a pupunheira se desenvolve em toda a Amazônia. Suas folhas servem de palha para a cobertura de casas, o tronco para a fabricação de casas e implementos agrícolas, as flores são usadas como tempero. Seu fruto (cozido na água e sal) possui sabor muito agradável e contém valor nutritivo devido aos elevados teores de gordura e vitamina A.

A pupunheira vem sendo cultivada para a extração do palmito, o qual fornece ótimo produto. A grande vantagem de sua produção é que a palmeira não morre ao ser cortada para retirada do palmito, pois, quando derrubada, várias novas plantas nascem ao redor da planta-mãe, como acontece com a bananeira, evitando assim a sua extinção.

Uma peculiaridade na colheita de frutas, é que alguns coletores, com extrema habilidade e muita audácia, utilizam exercícios acrobáticos para extrair seus cachos. Escalam uma árvore vizinha e do alto arrojam-se em verdadeiros vôos, para caírem sobre a sua copa. Ali cortam as frutas e vão repetindo essas operações continuamente.

SABONETEIRA

Sapindus saponaria (saboneteira) frutos
Foto: Iria Hiromi Ishii
Frutos que servem para a lavagem de roupas. Essa é a peculiaridade de uma árvore que nasce de norte a sul do Brasil conhecida como saboneteira ou jequitinhaçu. A saboneteira é também popularmente utilizada para fins medicinais e na arborização urbana. Seus frutos possuem vários glóbulos que se tornam amarelados quando maduros e suas sementes são pretas e duras.

A saboneteira, se friccionada com as mãos, faz uma espuma farta. Possui uma substância denominada de saponina, que tem propriedades similares às do sabão, por isso é também conhecida como sabão de soldado.

TUCUMÃ


Os longos espinhos dispostos a partir da metade de seu tronco caracterizam a palmeira de Tucumã, produtora de um fruto com grande valor nutritivo e muito apreciado pelo caboclo amazônico. Além do consumo in-natura ou com farinha de mandioca, a polpa do fruto também pode ser consumida na forma de sorvetes, doces, compotas, sendo inclusive utilizada na preparação do "vinho de tucumã".

A maceração das folhas da palmeira de tucum, como também é conhecida, fornece uma fibra resistente muito utilizada no artesanato caboclo. É uma árvore nativa da Amazônia e comum em regiões degradadas e de solos pobres.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Documento final do Encontro Nacional dos Povos Indígenas em Defesa da Terra e da Vida





Nós, lideranças e representantes de 66 povos indígenas do Brasil, estivemos reunidos em Luziânia GO, nos dias 29 de abril a 1º de maio, para fazer uma análise sobre a realidade de nossos povos diante do atual modelo de desenvolvimento imposto pelo governo brasileiro; diante das pendências fundiárias que envolvem nossas terras; diante da perseguição e criminalização de lideranças e povos que estão em luta pela garantia de nossos direitos.





No primeiro dia do encontro, apresentamos para as subprocuradoras da República, Dra. Deborah Duprat e Dra. Raquel Dodge, coordenadoras das 6ª e 2ª Câmaras do Ministério Público Federal (MPF), nossos mais graves problemas. Ao mesmo tempo, solicitamos que o MPF intervenha junto aos poderes públicos - especialmente o Ministério da Justiça e o seu órgão indigenista, a Fundação Nacional do Índio (Funai) - para que estes busquem solucionar os problemas, fundamentalmente aqueles relacionados ao descumprimento dos dispositivos constitucionais que nos asseguram a demarcação e usufruto exclusivo de nossas terras.
Junto com as subprocuradoras da República, avaliamos com preocupação que o desrespeito aos nossos direitos constitucionais gera outras questões graves, tais como a invasão de terras, a depredação do meio ambiente, a implementação de projetos e empreendimentos econômicos nas áreas indígenas que impactam de forma negativa as nossas organizações tradicionais, a judicialização das demarcações de terras, a perseguição e a criminalização de centenas de nossas lideranças no país.
No decorrer do segundo dia de nosso encontro, realizamos levantamentos sobre os empreendimentos que agridem - direta e indiretamente - nossas comunidades e povos; sobre a situação fundiária de nossas terras; sobre as perseguições, prisões e agressões praticadas contra nossos líderes. Os dados preliminares que coletamos dão conta de 434 empreendimentos atingem nossos territórios. Os programas desenvolvimentistas do governo federal - vinculados ou não ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - gerarão impactos em 182 terras indígenas, atingindo 108 povos.
O InfoPen/MJ registra 748 indígenas presos em todo o país, e neste encontro, identificamos que muitas dessas prisões, bem como processos nos quais indígenas são réus, decorrem de nossa luta. Entendemos que lideranças são perseguidas e sofrem violências, praticadas inclusive por agentes da Polícia Federal. Em muitas regiões há juízes ocupantes de terras indígenas, ou que defendem interesses de fazendeiros e até de grileiros assentados em áreas demarcadas ou reivindicadas como de ocupação tradicional indígena. Tais juízes não podem julgar as ações relativas às nossas terras e devem ser impedidos, uma vez que são partes interessadas nas ações.
Causa-nos preocupação a atuação do Poder Judiciário. Na grande maioria das regiões, o Judiciário tem adotado procedimentos e decisões contrárias aos nossos direitos constitucionais, especialmente nos casos de mandados de reintegração de posse nas ações contra demarcações de terras, nos expulsando de nossos territórios, e na decretação da prisão e na condenação de nossas lideranças que reivindicam a garantia, posse e usufruto de nossas terras. Já para o julgamento de ações que são favoráveis aos interesses indígenas, o Poder Judiciário tem protelado por décadas a tomada de decisões - a exemplo do caso Pataxó Hã-Hã-Hãe - à espera de julgamento no Supremo Tribunal Federal.
Preocupa-nos muito a falta de iniciativa do governo federal no sentido de estruturar uma política indigenista que dê conta e atenda às diferentes realidades e demandas dos Povos Indígenas. As questões que destacamos neste documento são constantemente denunciadas aos órgãos públicos para que sejam tomadas medidas cabíveis para solucioná-las. No entanto, o Ministério da Justiça - através de seu órgão indigenista - não dá respostas. Não tem ação, é lento, burocrático e busca apenas acomodar os conflitos, sem querer resolvê-los.
Isso vem acontecendo mais gravemente com relação à demarcação de terras em Mato Grosso do Sul. Apesar de a Funai ter se comprometido num Termo de Ajustamento de Conduta não demarcou as terras do povo Guarani Kaiowá, que sofre processo de genocídio. Em toda a Região Nordeste, as terras são afetadas pelos grandes plantios de cana-de-açúcar, pela construção de redes hoteleiras (resorts) e por grandes obras, como a transposição das águas do rio São Francisco e a construção da ferrovia transnordestina. No Sul e Sudeste do Brasil, nossos povos vivem em acampamentos à beira de estradas ou em pequenas áreas que não garantem mínimas condições de vida.
Nos estados do Norte e Centro-Oeste, a Funai tem se omitido na conclusão dos procedimentos demarcatórios e na proteção de nossas terras, especialmente nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Maranhão. Além disso, permite que sejam estruturados grandes empreendimentos econômicos que devastarão as terras indígenas, inclusive em áreas de povos que vivem sem contato com a sociedade brasileira. Exemplos disso não nos faltam, tais como o complexo hidroelétrico do Rio Madeira, a Usina de Belo Monte, as hidroelétricas projetadas para os rios Tapajós, Juruena, Teles Pires e outras em construção ou planejadas como Estreito, Serra Quebrada, Santa Izabel, Marabá, nos rios Tocantins, Araguaia e Tapajós.
Para agravar este quadro, a Funai tem dado aval para a abertura de novas rodovias e ferrovias que rasgarão terras indígenas; tem dado pareceres favoráveis à construção de pequenas centrais hidroelétricas em rios que cruzam as áreas indígenas, como acontece na terra indígena Rio Branco; não se opõe ao plantio de monocultivos de soja transgênica, cana-de-açúcar, eucalipto, pinus ou à criação de gado em terras que estão em demarcação. E aqui lembramos que não houve nenhum posicionamento da Funai contrário a construção de usinas nucleares na região nordeste do Brasil, sendo que estas poderão afetar nossas terras e toda a população indígena.
Neste encontro, também conversamos sobre o movimento indígena, nossas organizações, articulações e conselhos. Percebemos que existem dificuldades e que estas serão superadas se conseguirmos fortalecer as organizações em âmbito local, regional e nacional. Precisamos também acompanhar e participar, junto com nossas lideranças, das reuniões da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI). Queremos que ela se transforme efetivamente num conselho com condições e capacidade para discutir, propor e criar uma política indigenista que atenda nossas necessidades, direitos e as diferenças culturais.
O movimento indígena precisa estar voltado para as nossas realidades e a partir delas interferir junto aos poderes públicos, cobrando e exigindo que os nossos direitos sejam garantidos.
Hoje o órgão que deveria cuidar de nossos direitos tem servido mais a interesses daqueles que nos atacam ou que pretendem explorar as nossas terras. Estamos cansados disso.
Queremos uma Funai que deixe de atender aos interesses econômicos e do latifúndio, e que pare de ser órgão licenciador de obras que rasgam nossas terras. Queremos uma Funai com recursos suficientes para retirar os invasores de nossos territórios e, ao mesmo tempo, ter condições de concluir os procedimentos demarcatórios de nossas terras. Chega de paralisia nas demarcações. Queremos uma Funai com condições de defender nossos direitos coletivos e individuais, especialmente de nossas lideranças que estão criminalizadas.
Ao finalizar este documento, convocamos todos os povos indígenas do Brasil para nos unirmos contra os projetos do governo federal e dos governos estaduais e municipais que pretendem única e exclusivamente ganhar dinheiro e poder com a destruição da nossa mãe terra. Mãe que nos nutre, protege e garante a nossa vida e o nosso futuro, que são nossos filhos e netos.
Somos, como bem lembrou um de nossos parentes, os povos do amanhã, porque não pensamos só no hoje. Queremos que a terra e a natureza permaneçam vivas para sempre! 
Luziânia, GO, 1º. de maio de 2011.
POVOS INDÍGENAS PRESENTES:

Anacé, Apinajé, Apolima-Arara, Apurinã, Arara – Mato Grosso, Arara - Pará,

Arara - Rondônia  , Atikum, Bakairi – MT, Bororo, Cinta Larga, Cujubim, Djoromitxi, Gavião

 Geripankó, Guarani Mbya, Hunikuĩ, Jaminawa, Juruna, Kaingang, Kaiowá, Kambeba

Kambiwá,Kanoé, Karajá, Karuazu, Kassupá, Katokin, Kayabi, Kayapo, Koiunpanká

Krahô, Krahô-Kanela, Makuxi, Mamaindê, Mayuruna, Mura, Myky, Nambikwara, Nawa

Orowari, Pankaiuká, Pankará, Pankararu, Pataxó, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Pipipã, Potiguara

Puruborá, Rikbaktsa, Sakyrabiat, Suruí, Tabajara, Terena, Tinguí-Botó, Truká,Tumbalala

 , Tupari, Tupinambá, Wajuru, Wapixana, Xakriabá, Xerente, Xukuru,Xukuru-Kariri,Zoró

Fonte: Cimi

sábado, 26 de março de 2011

CURSO DE CONVERSAÇÃO GUARANI, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Curso de Conversação Guarani, da Universidade de São Paulo - USP

PROF. MÁRIO FILHO VILLALVA

Temos o prazer de falar do curso de Conversação em guarani, que e ministrado pelo PROF. MÁRIO FILHO VILLALVA,  Contado com o apoio da Prof. assistida e jornalista Carolina Ramirez (Ambos são Membros do Centro de Cultura Guarani: Teeter, Paraguai e GUARANI Ateneo língua e cultura)
Promovido pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da FFLCH/USP, Sob a Coordenação do Prof. Dr. Eduardo de Almeida Navarro, da FFLCH/USP.
 Teve inicio no dia 11 de março de 2011 e será concluído no dia 10 de junho de 2011, O horário das aulas e das 17:00 até as 19:00 todas as Sextas no prédio da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências Sociais e História (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), Que situa-se na Av. Prof. Luciano Gualberto, 403 - sala 200.

O curso foi aprovado pelo Conselho de Cultura e Extensão Universitária da instituição. Cabe ressaltar e reconhecer o gesto sublime do professor Eduardo de Almeida Navarro, que intermediou e positivamente determinado a abrir o curso.

O objetivo do curço é Desenvolver competências comunicativas na língua guarani falada no Paraguai e em outras regiões do Mercosul, tais como o norte da Argentina, o oeste do Brasil e o sul da Bolívia.
professor Eduardo de Almeida Navarro
Neste primeiro experimento contamos com presenças das seguintes pessoas: Adam Felipe Cunha, Adriano Do Carmo Faria, Almir da Silveira, Bruno Schultz, Cintia dos Santos Pereira da Silva, Conceição Aparecida Camargo, Deborah Stucchi, Beck Donizete Ferreira, Eli dos Santos Costa, Edson Martins Collares, Eliana de Jesus Bueno, Eni Mariana de Souza, Eric Vasquez Santana, Fabio Kiyoshi Sakata, Germano Blanco Camargo, Helen Keiko Yamada, José Carlos de Souza Brandão, Luiz José Ferreira, Leonardo Gonçalves, Luma Prado Ribeiro, Marco Antonio Santos Cruz Maria Margarida Cintra Nepomuceno, Mirian Nobile Diniz, Oscar Curros Moure, Rodolfo José Barbosa de Souza, Maria das Graças Rosa Correa de Oliveira, Talita Miranda, Carolina Tawany Alves de Carvalho, Thiago Alexandre Fortes Chávez, Vera Lucia Levy Takita e Laura. Para estes devem ser acrescentados 12 pessoas que participam como ouvintes, e também devem ser certificados quando o curso terminar.

O curso será executado no seguinte programa:
1. Vocabulário de saudações e identificação.

2. Conversação sobre o cotidiano na sala de aula.

3. Linguagem formal e informal no cumprimento.

4. Vocabulário próprio de acordo com o gênero.

5. Localização de lugares e pessoas nas perguntas.

6. Ações cotidianas no turismo.

7. Solicitação de ações e gentilezas.

8. Utilização de partículas imperativas.

9. Vocabulário do corpo humano.

10. Grupos lexicais: fauna e flora.

11. Expressões relacionadas à família e à culinária.

12. Seminário sobre o uso cotidiano da língua.

13. Prova Oral.


Será usada as seguintes BIBLIOGRAFIAS
ASSIS, Cecy Fernandes de. Ñe’ẽryru: Avañe’ẽ - Portugue / Portugue – Avañe’ẽ / Dicionário Guarani-português / Português-Guarani. São Paulo: Edição Própria, 2008.(cecyfernandes@yahoo.com)
GALEANO OLIVERA, David A. Diferencias Gramaticales entre el Guarani y el Castellano: estudio contrastivo, y su incidencia en la educación. Asunción: Ateneo de la Lengua y Cultura Guarani, 1999.
GUASCH, S. J.; ORTIZ, Diego. Diccionario Castellano-Guarani / Guarani-Castellano. Asunción: CEPAG, 1986.(  Contato)
MELIÀ, Bartomeu. El Guarani Conquistado y Reducido. Asunción: CEPAG, 1997.
MOLINIERS, Pedro. Guarani Peteîha. Lecciones de Guarani 1. Editora Shica, 1981.
NAVARRO, Eduardo de Almeida. Método Moderno de Tupi Antigo: A língua do Brasil dos primeiros séculos. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
VERÓN, Miguel Angel. Ñañe’ẽmi Guarani. Asunción: Ediciones Zada. 2009.
ZARRATEA, Tadeo. Gramática Elemental de la Lengua Guarani. Asunción: Marben, 2002.


Histórico dos Profs. do curso de conversação em Guarani:
PROF. MARIO FILHO Villalva (mariocomunica@yahoo.com.br)Mestre em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo. Linha de pesquisa: Comunicação e Cultura (1998). Especialista em Educomunicação pela ECA/USP (1992), com enfoque em comunicação comunitária e cultura guarani. Graduação em Radialismo (1987).

Professor de Rádio e Televisão em cursos de Comunicação Social. Experiência em formatação, reconhecimento e coordenação de cursos na área audiovisual. Professor de Pós-Graduação nos cursos de Educação e Jornalismo (Educomunicação, Comunicação Empresarial e Reportagem Audiovisual). Repórter freelance associado à ACE (Associação dos Correspondentes Estrangeiros).

Prof. Carolina Ramirez (carolina.ramirez@hotmail.com)é um jornalista, tradutor e intérprete. Ele já trabalhou com comunicação empresarial e assessoria de imprensa. Hoje, ela ensina as escolas de língua espanhola eA executivos de multinacionais. Guarani também ensina pessoas interessadas em aprender a nossa língua nativa e tudo relacionado à cultura do Paraguai. Core faz parte do Paraguai Guarani Teet Cultural São Paulo, o editor principal do grupo até dezembro de 2010.


Apoio: REPÚBLICA DO PARAGUAI Ateneo Guarani e CULTURA GUARANI, o MERCOSUL ñe'é Teet


Esperamos que este seja o começo da retomada das línguas brasílicas no Brasil que a muito tende a desaparecer se não forem tomadas atitudes que venham a resgatar a verdadeira língua, alma e o espírito brasileiro.

Que nossos Governantes tomem como exemplo esta atitude memorável da Faculdade de São Paulo/ USP.

sábado, 12 de março de 2011

84ª EXPOSIÇÃO DE ORQUÍDEAS


   
ATENÇÃO!!!
AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS REFEREM-SE ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE À 84ª EXPOSIÇÃO

ENTRADA FRANCA DATA: 18, 19 e 20/03/2011 das 9:00h às 19:00h

LOCAL: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
Rua São Joaquim, 381 - Bairro Liberdade
INFORMAÇÕES: (11) 3207-5703 (Lídia).

ENTREVISTAS: Com
Assessoria de Imprensa ou Lídia, pelo telefone (11) 3207-5703.

AULAS GRATUITAS DE CULTIVO DE ORQUÍDEAS:
Todos os dias às 10:00, 14:00 e 16:00h.

IMPRESSOS GRÁTIS:
Sobre cultivo de orquídeas.

VENDAS:
Mais de 10000 vasos de orquídeas com ou sem flor, a partir de R$8,00 além de vasos, substratos, adubos, tesouras, entre outros.

LIVROS:
Orquídeas - Manual de Cultivo Volumes 1 e 2, da AOSP, com centenas de fotos de espécies caracterizadas, a R$ 60,00 (vol. 1) e R$ 70,00 (vol. 2) e livros de outros autores.

ADUBO DA AOSP:
Adubo especialmente elaborado para cultivo de orquídeas.

MÍDIA IMPRESSA:
Revistas e vídeos sobre a orquidofilia.

AULAS BÁSICAS DE CULTIVO DE ORQUÍDEAS:
Sexta, Sábado e Domingo: 10:00, 14:00 e 16:00h

Obs.: Para essas aulas não será preciso fazer inscrição. Programe-se e esteja no local, no horário que você escolher. São aulas ministradas por orquidófilos diferentes e, portanto, com abordagens diversas.Você poderá assistir a quantas quiser.


PROGRAMAÇÃO PARA QUEM VAI PARTICIPAR (EXPOSITORES)

Dia 17/03/2011 (5ª feira) - NÃO ABERTA AO PÚBLICO

- Recebimento de plantas das 8:00 às 14:00h.
- Início do julgamento das plantas: 15:00h

Dia 18/03/2011 (6ª feira)
- Visitação pública: das 9:00 às 19:00h
- Aulas gratuitas sobre cultivo de Orquídeas: às 10:00, 14:00 e 16:00h

Dia 19/03/2011 (Sábado)
- Visitação pública: das 9:00 às 19:00h
- Aulas gratuitas sobre cultivo de Orquídeas: às 10:00, 14:00 e 16:00h

Dia 20/03/2011 (Domingo)
- Visitação pública: das 9:00 às 19:00h
- Aulas gratuitas sobre cultivo de Orquídeas: às 10:00, 14:00 e 16:00h
- Entrega dos prêmios: às 19:00h

Obs.: Traga a relação de suas plantas, com o nome completo e a sigla de sua entidade, letra legível dos nomes de cada planta e de seus respectivos proprietários, além das etiquetas com papel timbrado e os mesmos dados para cada vaso.
Confirme sua presença o mais cedo possível pelo telefone (11) 3207-5703, com Lídia (Secretária).

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aprenda Passo a Passo Como Replantar Suas Orquídeas.

Orquídeas



Passo 1:
O ideal de muda para replantio, é que tenha pelo menos 4 pseudobulbos,pois assim sendo, é possivel com um ano a primeira flor surgir.



Para cortar o rizoma utilize uma ferramenta esterizada no fogo.
Passo2:
Detalhe do corte do rizoma, deixando os 4 pseudobulbos e o broto.
Passo3:
Eliminando as raizes mortas.
Passo4:
Remova as bainhas e espatas secas
Passo5:
Limpando as partes maiores da planta como uma esponja macia.
Passo6:
Com sabão neutro e uma escova de dentes, lavamos as partes mais sensiveis, como raizes etc. usando água corrente.
Passo7:
Na escolha do vaso, dê preferência aos de cerâmica, que devem ter vários furos para drenagem, mas também podemos usar vasos de plástico.
Passo8:
O tamanho do vaso é muito importante. O ideal é que a parte trazeira da planta fique encostada na borda interna do vaso e sobre uns 5 cm na frente
Passo9:
Podemos utilizar vasos usados, desde que seja bem limpos com água sanitária e escova.
Nunca esquecer de retirar todos residos com agua corrente.
Passo10:
Preenchemos 1/3 do vaso com cacos de cerâmica, para facilitar a drenagem
Passo11:
O xaxim desfilbrado é um excelente substrato.
Passo12:
Após lavado o xaxim, colocamos no vaso uma camada de aproximadamente 2 cm.
Passo13:
Colocamos um pequeno tuxo de xaxim debaixo da raizes.
Passo14:
Completamos o vaso com xaxim até 1 cm abaixo da borda do vaso.
Para fixar melhor a planta ao vaso, podemos amarra-la levemente com fio de telefone etc., não esqueça de colocar plaqueta de identificação.
Continue: Adubação e cobertura 
 Fonte de Informação: franciscomoro

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cinep lança livro “Olhares Indígenas Contemporâneos”



O Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (Cinep) lança o livro Olhares Indígenas Contemporâneos, uma coletânea que reúne seis artigos de autores indígenas produzidos a partir de teses de doutorado e dissertações de mestrado, defendidas entre 2008 e 2010, e de uma pesquisa sobre o perfil dos estudantes universitários indígenas no Brasil.
Rita Gomes do Nascimento, da etnia Potiguara, abre o volume com o artigo “Performances e experiências de etnicidade: práticas pedagógicas Tapeba”, em que discorre sobre as razões da proeminência dos professores indígenas como mediadores políticos e representantes das comunidades indígenas junto à sociedade envolvente.
Edilson Martins Melgueira, da etnia Baniwa, investiga os classificadores nominais da língua baníwa, do rio Içana, buscando discutir conjuntamente léxico, morfossintaxe e contexto discursivo, bem como refletir a maneira Aruák Baníwa de ver, sentir e organizar os elementos que constituem seu universo.
Florêncio Almeida Vaz Filho, do povo Maytapu, faz uma etnografia dos processos de mobilização étnica envolvendo cerca de 40 comunidades na região do baixo rio Tapajós, na Amazônia, que passaram a se identificar publicamente como indígenas no final da década de 1990.
Vilmar Martins Moura Guarany, indígena Guarani, realiza uma análise sobre a relação das áreas de meio ambiente e de direitos indígenas. Para isso, faz uma descrição dos principais instrumentos e acordos internacionais relacionados à definição do conceito de “desenvolvimento sustentável”.
Rosani de Fátima Fernandes, da etnia Kaingang, trata dos processos de resistência e luta pela sobrevivência dos Gavião Kyikatejê, desde sua transferência do atual estado do Maranhão até a constituição da reserva Mãe Maria, no Pará, abordando a recuperação da sua autonomia, em 2000, em relação aos Parkatejê.
O artigo final, assinado pelo Cinep, apresenta o perfil do estudante indígena na universidade, montado a partir de uma pesquisa realizada pela instituição com 481 acadêmicos indígenas, dentro de um universo estimado hoje de 6.000 estudantes indígenas matriculados no ensino superior em todo o Brasil.
Mesmo com uma presença crescente de indígenas no ensino superior, as teses e dissertações produzidas por estes estudantes não têm recebido apoio para divulgação e publicação. Muitas são as razões para este anonimato, uma das quais é a forte concorrência das produções não indígenas sobre a temática indígena, imperando no imaginário brasileiro a visão de que são os estudiosos brancos que possuem os conhecimentos e as verdades sobre os povos indígenas.
É com o propósito de dar um primeiro passo para mudar este cenário, que o Cinep lança a coletânea Olhares Indígenas Contemporâneos que constitui o primeiro volume da Série Saberes Indígenas, na qual pretende oferecer aos estudantes, pesquisadores e profissionais indígenas um canal de divulgação dos resultados de seus estudos e pesquisas, além de propiciar uma oportunidade aos estudiosos e à opinião pública brasileira de conhecer um pouco mais do mundo e da realidade indígena a partir do olhar e do pensamento dos indígenas.
O Cinep
Fundado em 2005, o Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (Cinep) é uma associação civil, sem fins lucrativos, com sede em Brasília – DF. A entidade foi criada para promover, apoiar e executar atividades de formação e qualificação direcionadas a profissionais, lideranças e universitários indígenas das diferentes regiões do país com o objetivo de qualificar e orientar a formação política e acadêmica para a luta dos povos indígenas do Brasil. Também faz parte do Cinep o Observatório de Direitos Indígenas (Odin), que possui suas atividades coordenadas por um advogado indígena.

Serviço:
Cada exemplar do livro Olhares Indígenas Contemporâneos custa R$30,00 à venda na sede do Cinep, em Brasília: SRTVS – Centro Empresarial Assis Chateaubriand – Quadra 701 – Conjunto 01 – Bloco 01 – nº38 – Sobreloja – Salas 25/26.
Pedidos podem ser feitos pelo email jo@cinep.org.br ou pelo telefone (61) 3225.4349, tratar com Jô Oliveira.

Fonte: Índios Online


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Onde e Como Cultivar Orquídeas

(Preliminar)
"A Orquídea não é uma parasita". Este é o primeiro ensinamento dos orquidófilos.
Na verdade a orquídea é capaz de produzir o alimento que necessita. Atravez da fotossintese transforma em carboidratos e oxigênio, com a intervenção do calor, da luz, e da clorofila. Ainda se alimenta pela raizes absorvendo agua e sais minerais.
É impossível estabelecer uma regra única para o cultivo de todas as orquídeas. Ela nasce em qualquer canto e lugar, mas se adpta melhor em temperaturas amenas (+15 a 25ºC)


Habitat e cultivoEm funçao das grandes variações climáticas no Brasil, o cultivo das orquídeas
em ripados se torna mais adquadro, mas nem sempre o mais fácil e barato.Tambem podemos usar para fechamento e cobertura, tela de plástico "Sombrite" 50x50 onde a passagem da luz fica reduzida a metade, em regiões muito ensolarada devemos usar tela com menos passagem de luz solar.

Ripado
A altura média deve ser de 2.40m e o comprimento e largura fica de acordo a quantidade de plantas. Ao colocar as ripas ou outro material como bambu etc. elas devem ficar na posição norte-sul, isto para que quando o sol caminha na direção leste-oeste, ele vai gradativamente passando sobre as plantas.
As ripas normalmente de 5 cm de largura, devem ficar entre si
um espaçamento de 2,5 a 3 cm.
Lembre-se sempre, a orquídea necessita de luz solar, mas nunca diretamente sobre a planta por longo periodo.

(Veja na animação abaixo, a luz solar passando sobre a planta.)
Ripado
Ripado
Ripado
Sombrite

Cultivo em Apartamento
Para cultivar orquídea em apartamento, escolha uma ou mais janelas que receba bastante sol durante o dia, e proteje-a com sombrite (Uma pequena tela escura, com malhas 50x50), para que a luz solar passe pulverizada.
Quanto a rega e adubação,o mesmo princípio para todas.




Rega
Para termos uma idéia do período entre uma rega e outra, vamos fazer de conta que a planta (Orquídea) está em seu habit natural grudada com suas raizes em cascas de árvores. Assim, após uma chuva torrencial os ventos sopram e as raizes secam. Usando estes princípios, a planta no vaso não pode ficar com as raizes encharcadas, pois apodreceriam, dai um espaço seco entre uma rega e outra.
Em regra gerais, a rega deve ser feita pela manhã.


Adubação
Os três principais minerais para o crescimento das plantas são: Nitrogênio (N)responsável pelo crescimento, Fósforo (P) para um bom enraizamento, e Potássio (K) fortalece a planta contra pragas e auxilia na produção de flores. No mercado exitem vários produtos, use a seguinte fórmula: 30-10-10 ou seja 30% de Nitrogênio, 10% de Fósfoto, e 10% de Potássio, use uma colher de cha para 1 litro de agua, e pulverize as palntas a cada 15 dias. Devemos lembrar que o período ideal para adubação e de agosto a abril,pois, a partir de maio com a chegado do frio as plantas entram em repouso vegetativo, e a adubação não se faz necessário.


 Fonte de Informação: franciscomoro

domingo, 7 de março de 2010

Três dicas para não ser vitima de fraude virtual



A audácia dos ladrões tem aumentado com a internet o que leva muitas pessoas a não usar o home banking com medo de que sua senha seja roubada seja por: um site falso, um trojan ou keylogger. Enfim qualquer uma dessas pragas virtuais. O que pouca gente sabe e irei compartilhar aqui com vocês e que existem medidas muito simples para atestar a segurança do site e do computador siga essas dicas.

1. Quando chegar ao local de digitar a senha minimize a pagina e veja se o teclado virtual também foi minimizado, caso isso não aconteça CUIDADO, pois estão tentando roubar sua senha através de um keylogger;
2. Sempre que acessar o home banking digite a senha errada da primeira vez, porque os sites piratas não têm como verificar, seu objetivo é só coletar a senha, enquanto que o site verdadeiro trará uma mensagem de erro;
3. E por ultimo, mas não menos importante observe se aparece no rodapé da página um cadeado. Clique duas vezes sobre o cadeado e uma pequena janela se abrirá com informações de segurança do site. Sites falsos podem ter o cadeado, mas é apenas uma imagem e os dois cliques não irá abrir a janela.
Com esses simples cuidados você poderá acessar tranquilamente seu home banking e assim não será vitima de uma fraude virtual tão comum hoje na internet.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A exposição indígena norte-americanos de Edward Sheriff Curtis



Indios 2O Espaço Cultural Unifor promove, até o dia 24 de janeiro de 2010, uma mostra fotográfica de 60 fotos com história e encantos dos povos indígenas norte-americanos. As fotografias foram feitas pelo fotógrafo americano Edward S. Curtis.
Na mostra, o visitante poderá ainda assistir a um filme de Anne Makepeace sobre a obra de Curtis e seu relacionamento com os indígenas americanos contemporâneos. As obras, a maior e mais completa coleção de Curtis no mundo, vieram do acervo pessoal de Christopher Cardozo, amplamente conhecido como a maior autoridade mundial em Edward Curtis e sua obra fotográfica.
>> Quem é Edward Sheriff Curtis
Nasceu no estado de Wisconsin (EUA), no ano de 1868. Seu interesse por fotografia aumentou depois que sua família se mudou para uma região no oeste dos Estados Unidos, chamada Puget Sound, perto de Seattle, no estado de Washington.
CurtisCurtis ficou fascinado com os índios norte-americanos de Puget Sound e, embora não tenha estudado além da oitava série do curso primário, aprendeu a arte fotográfica sozinho e se tornou um homem bem informado. Entre 1901 e 1930, fotografou cerca de 80 nações indígenas norte-americanas e produziu mais de quatro mil imagens.
Serviço:
Exposição fotográfica Edward S. Curtis: Legado Sagrado
Visitação: de 20 de novembro a 24 de janeiro
Onde: Espaço Cultural Unifor Anexo
Visitação gratuita: de terça a sexta, das 10h às 20h, sábados e domingos, das 10h às 18h
 

Informações pelo telefone: (85) 3477 3239 e agendamento de visitas guiadas pelo telefone: (85) 3477 3319
Indios 1