O açaizeiro é umas das mais importantes árvores frutíferas do norte do Brasil. As populações ribeirinhas do baixo Amazonas o têm como principal fonte de subsistência, aproveitando seu fruto, folhas, raízes, palmito e tronco. Mas, especialmente o fruto do açaí é o principal atrativo da palmeira. Existem duas variedades dele, o açaí roxo e o branco. Ambos, por maceração, liberam um suco tradicional e bastante apreciado com farinha de mandioca ou de tapioca, pela população amazônica.
O Açaí contém um complexo vitamínico extenso, com destaque para as vitaminas A, B, E, e os minerais como o cálcio e o potássio, que se apresentam em alta dosagem. É rico em lipídios e fibras, e possui um elevado índice de proteínas e ferro, que são compostos orgânicos de carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio, componentes principais dos seres vivos. Possui valor calorífico superior ao do leite de gado, e com teor de glucídios duas vezes maior.
O açaí é um alimento tão difundido na cultura da região, que, só no estado do Pará, são consumidos 400.000 litros de açaí por dia, contra 200.000 litros de leite de gado.
Autoridades médicas e nutricionistas afirmam possuir alto poder energético e análises constatam a existência de gorduras saudáveis, açúcares totais de celulose e a cinza, que é uma grande acumuladora de potássio.
Por tudo isso, é considerada uma planta medicinal e uma fonte alternativa de energia.
BABAÇÚ
Babaçu é uma palmeira que se destaca entre as outras por sua beleza peculiar. Chega a atingir entre 10 e 20 metros de altura, com suas folhas em direção ao céu. Os principais produtos extraídos da babaçu são as amêndoas contidas em seus frutos, as quais são retiradas manualmente pelos caboclos através de um sistema caseiro tradicional e de subsistência chamado de “quebradeira”.
A extração das amêndoas, proporcionando trabalho, dá sobrevivência a grande parte da população interiorana, onde nascem as palmeiras. Delas, tudo se aproveita e por isso é muito importante nas economias de subsistência e em regiões carentes como o sul da Amazônia.
CASTANHA-DO-PARÁ
As majestosas castanheiras são seculares. Nativas das matas de terras firmes elas nascem de forma espontânea juntamente com várias árvores nativas em agrupamentos chamados tradicionalmente de castanhais. Também conhecida como castanheira-do-brasil, é uma das mais importantes árvores amazônicas e sua exploração tem um papel fundamental na organização socioeconômica e no reflorestamento de grandes áreas degradadas da floresta.
Os frutos da castanheira, também chamados pelo nativo de "ouriços", possuem uma casca lenhosa e rígida, podendo pesar até dois quilos. Ao amadurecem eles despencam do alto da castanheira afundando no chão da mata ou partindo-se ao meio, pela altura das castanheiras somadas ao seu peso. A castanha, fruto de polpa branca, é rica em gorduras e proteínas. Pode ser consumida fresca, assada ou como ingrediente em pratos doces e salgados.
É um substancial alimento, contendo, em potencial, as vitaminas A, B, C, D, E, F, PP, minerais como o Cálcio, o Fósforo, o Potássio, proteínas em grande percentual e ferro. É um elemento fundamental da culinária cabocla.
A ingestão de somente três castanhas por dia é o bastante para suprir o organismo de quase todas as substâncias alimentícias necessárias para a sobrevivência. É considerada a carne vegetal mais completa, segundo a classificação que lhe deu o cientista e naturalista italiano Botazzi.
É também muito usada pelos caboclos para clarear os cabelos. Colocam a resina pura nos fios, expondo-os ao sol por longo tempo. No corpo, mais propriamente nos seios e abdômen, aplica-se o seu óleo bruto em massagens, para evitar estrias e amaciar a pele, deixando-a suave e sedosa.
COCO
O coqueiro é uma palmeira tropical que dá o famoso coco-da-praia ou simplesmente, coco – Sua origem é bastante controversa. Uns dizem que é oriundo da Índia; outros afirmam que é proveniente de ilhas do Pacífico; alguns, ainda, o julgam africano; e, para completar, dizem também que já existia em tempos pré-colombianos na América Central.(TASSARO, 1996).
Avariedade de coco gigante chega a atingir 35 metros de altura e pode ultrapassar 150 anos de idade, ambas têm as mesmas características e utilidades. A diferença entre as duas é que o gigante possui grande longevidade. Com toda a sua elegância e porte o coqueiro representa umas das mais belas plantas existentes. Na Amazônia, a produção de coco vem aumentando muito por causa da extração da fibra contida na casca de seu fruto, a qual é usada para fabricação de colchões, estofados de automóveis, etc.
JARINA
JARINA
Uma palmeira incomum.
O marfim-vegetal, ou jarina, é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Essa árvore de crescimento lento tem belas frondes que brotam diretamente do chão. Por anos não se vê o tronco. Um marfim-vegetal com tronco de dois metros de altura tem pelo menos 35 a 40 anos. Logo abaixo das folhas nascem grandes aglomerados fibrosos que, em geral, pesam 10 quilos e consistem em frutos lenhosos bem compactos. Cada fruto geralmente contém de quatro a nove sementes, mais ou menos do tamanho e formato de um ovo de galinha. De início, as cavidades das sementes contêm um líquido refrescante, parecido com água de coco. Depois, o líquido se transforma numa gelatina doce e comestível. Por fim, a gelatina amadurece e vira uma substância branca e dura, incrivelmente parecida com o marfim de origem animal.
O marfim vegetal é uma alternativa prática, pois se parece com o de origem animal, é extremamente duro, permite bastante polimento e absorve bem os corantes. O marfim vegetal e o animal são tão parecidos que os artesãos em geral deixam um pouco da casca marrom nos seus produtos para provar que não usaram marfim de elefante – proibido em todo o mundo.
O marfim-vegetal não é uma descoberta recente. Já em 1750, o frei sul-americano Juan de Santa Gertrudis mencionou-o em suas crônicas, comparando as sementes a "bolas de mármore" usadas para entalhar estatuetas. No início dos anos 1900, o Equador, principal fonte do marfim-vegetal, exportava milhares de toneladas de sementes todo ano, principalmente para a produção de botões. Depois da Segunda Guerra Mundial, o surgimento de plásticos novos e baratos praticamente acabou com o comércio de marfim-vegetal.
As muitas utilidades do marfim-vegetal
As sementes são deixadas secar sob o sol tropical por um a três meses, dependendo do teor de água. Depois são descascadas numa máquina, classificadas segundo o tamanho e cortadas em fatias para serem então utilizadas na fabricação de botões. De fato, botões de "marfim" tirado dessa árvore adornam algumas das melhores roupas do mundo. Mas o marfim-vegetal não é usado só em botões. Entre os muitos produtos feitos dele estão jóias, peças de xadrez, palhetas para instrumentos de sopro, teclas de piano e cabos de guarda-chuva.
Acima de tudo, o marfim-vegetal pode contribuir muito para a preservação do elefante africano. Assim, se você desejar o luxo do marfim, não é preciso ir buscá-lo nas savanas africanas. Recorra às florestas tropicais da América do Sul onde o marfim é tão abundante que dá em árvores! Sim, lembre-se do marfim-vegetal, o benfeitor do elefante.
JATOBÁ (JUTAÍ)
O jatobá é uma grande árvore que mede entre 15 e 20 metros de altura e está presente na região Amazônica, e também do Piauí ao Paraná. Outra característica marcante desta árvore é o diâmetro de seu tronco, que chega a medir um metro.
O Jutaí-mirim se multiplica facilmente e por isso é muito requisitada para reflorestamentos e arborização de bosques e parques. Sus frutos contêm uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelos caboclos amazônicos como pelos animais silvestres.
O jatobá é um mito entre os nativos da Amazônia, é a expressão do belo sendo reverenciado pelo seu esplendor dentro da floresta. Dizem que onde nasce um jatobá, os outros vegetais o cercam, respeitando o seu espaço, como se admirassem a sua beleza e o seu valor.
LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA
O marfim-vegetal, ou jarina, é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Essa árvore de crescimento lento tem belas frondes que brotam diretamente do chão. Por anos não se vê o tronco. Um marfim-vegetal com tronco de dois metros de altura tem pelo menos 35 a 40 anos. Logo abaixo das folhas nascem grandes aglomerados fibrosos que, em geral, pesam 10 quilos e consistem em frutos lenhosos bem compactos. Cada fruto geralmente contém de quatro a nove sementes, mais ou menos do tamanho e formato de um ovo de galinha. De início, as cavidades das sementes contêm um líquido refrescante, parecido com água de coco. Depois, o líquido se transforma numa gelatina doce e comestível. Por fim, a gelatina amadurece e vira uma substância branca e dura, incrivelmente parecida com o marfim de origem animal.
O marfim vegetal é uma alternativa prática, pois se parece com o de origem animal, é extremamente duro, permite bastante polimento e absorve bem os corantes. O marfim vegetal e o animal são tão parecidos que os artesãos em geral deixam um pouco da casca marrom nos seus produtos para provar que não usaram marfim de elefante – proibido em todo o mundo.
O marfim-vegetal não é uma descoberta recente. Já em 1750, o frei sul-americano Juan de Santa Gertrudis mencionou-o em suas crônicas, comparando as sementes a "bolas de mármore" usadas para entalhar estatuetas. No início dos anos 1900, o Equador, principal fonte do marfim-vegetal, exportava milhares de toneladas de sementes todo ano, principalmente para a produção de botões. Depois da Segunda Guerra Mundial, o surgimento de plásticos novos e baratos praticamente acabou com o comércio de marfim-vegetal.
As muitas utilidades do marfim-vegetal
As sementes são deixadas secar sob o sol tropical por um a três meses, dependendo do teor de água. Depois são descascadas numa máquina, classificadas segundo o tamanho e cortadas em fatias para serem então utilizadas na fabricação de botões. De fato, botões de "marfim" tirado dessa árvore adornam algumas das melhores roupas do mundo. Mas o marfim-vegetal não é usado só em botões. Entre os muitos produtos feitos dele estão jóias, peças de xadrez, palhetas para instrumentos de sopro, teclas de piano e cabos de guarda-chuva.
Acima de tudo, o marfim-vegetal pode contribuir muito para a preservação do elefante africano. Assim, se você desejar o luxo do marfim, não é preciso ir buscá-lo nas savanas africanas. Recorra às florestas tropicais da América do Sul onde o marfim é tão abundante que dá em árvores! Sim, lembre-se do marfim-vegetal, o benfeitor do elefante.
JATOBÁ (JUTAÍ)
O jatobá é uma grande árvore que mede entre 15 e 20 metros de altura e está presente na região Amazônica, e também do Piauí ao Paraná. Outra característica marcante desta árvore é o diâmetro de seu tronco, que chega a medir um metro.
O Jutaí-mirim se multiplica facilmente e por isso é muito requisitada para reflorestamentos e arborização de bosques e parques. Sus frutos contêm uma farinha comestível e muito nutritiva, consumida tanto pelos caboclos amazônicos como pelos animais silvestres.
O jatobá é um mito entre os nativos da Amazônia, é a expressão do belo sendo reverenciado pelo seu esplendor dentro da floresta. Dizem que onde nasce um jatobá, os outros vegetais o cercam, respeitando o seu espaço, como se admirassem a sua beleza e o seu valor.
LÁGRIMA DE NOSSA SENHORA
Semente oriunda de uma planta esguia, encontra-se preparada pela natureza para ser utilizada na confecção de adornos, pois já vem naturalmente polida e perfurada. A palavra lágrima contida em seu nome tem a ver com sua forma de gota e com sua cor que aos poucos vai se tornando esbranquiçada até ficar perolada.
Acredita-se que o nome lágrima de nossa senhora tenha uma explicação religiosa que se refere aos acontecimentos do velho testamento, relacionados ao sofrimento. Sua utilização e significado variam de acordo com o lugar. Na Amazônia é usada pelos caboclos como adorno, na cor natural branco-perolado ou tingida de vermelho, azul, verde e amarelo.
A árvore de morototó é uma espécie que possui grande facilidade de se reproduzir em solos pobres, por isso é recomendada para adensamento de matas degradadas e recomposição vegetal. É popularmente conhecida também pelos nomes mandioqueiro, pau mandioca, caixeta, marupá, marupaúba, pau caixeta, parapará, mucutubá, sambacuim, mandiocaim, mandiocão, caixeteiro, caxeta e corda de viola. Apesar de se abundante na Amazônia, ela se desenvolve em todos os estados do Brasil.
Sua beleza permite a utilização e arborização urbana e paisagismo. Seu troco é envolto em uma casca com látex pegajoso quase transparente. Os frutos são avidamente consumidos pela fauna. Sua semente, uma espécie de cascalho muito pequeno em tom amarelado, é utilizada pelos índios para a produção de adornos próprios para seus rituais.
As sementes de morototó, por serem muito pequenas, chegam a alcançar o uso de duas a três mil unidades para a confecção de alguns modelos. São perfuradas uma a uma, com agulha bem fina, exigindo dos artesãos um trabalho de muita paciência e habilidade.
MURUCI
Em suas diferentes variedades, os murucis distinguem-se, também, por suas cores e locais de ocorrência. Entre as espécies são conhecidas: o amarelo, o branco, o vermelho, o da chapada, o da mata entre outros. A maioria nasce de forma espontânea em praticamente toda a Amazônia.
Na época da frutificação, é comum ver a mata verde pintada pelo amarelo da fruta. A polpa carnosa e translúcida é utilizada para fazer refresco e o apreciado “chibé”, uma mistura do suco com farinha de mandioca.
PUPUNHEIRA
Podendo chegar a 20m de altura, a pupunheira se desenvolve em toda a Amazônia. Suas folhas servem de palha para a cobertura de casas, o tronco para a fabricação de casas e implementos agrícolas, as flores são usadas como tempero. Seu fruto (cozido na água e sal) possui sabor muito agradável e contém valor nutritivo devido aos elevados teores de gordura e vitamina A.
A pupunheira vem sendo cultivada para a extração do palmito, o qual fornece ótimo produto. A grande vantagem de sua produção é que a palmeira não morre ao ser cortada para retirada do palmito, pois, quando derrubada, várias novas plantas nascem ao redor da planta-mãe, como acontece com a bananeira, evitando assim a sua extinção.
Uma peculiaridade na colheita de frutas, é que alguns coletores, com extrema habilidade e muita audácia, utilizam exercícios acrobáticos para extrair seus cachos. Escalam uma árvore vizinha e do alto arrojam-se em verdadeiros vôos, para caírem sobre a sua copa. Ali cortam as frutas e vão repetindo essas operações continuamente.
SABONETEIRA
Frutos que servem para a lavagem de roupas. Essa é a peculiaridade de uma árvore que nasce de norte a sul do Brasil conhecida como saboneteira ou jequitinhaçu. A saboneteira é também popularmente utilizada para fins medicinais e na arborização urbana. Seus frutos possuem vários glóbulos que se tornam amarelados quando maduros e suas sementes são pretas e duras.
A saboneteira, se friccionada com as mãos, faz uma espuma farta. Possui uma substância denominada de saponina, que tem propriedades similares às do sabão, por isso é também conhecida como sabão de soldado.
TUCUMÃ
Os longos espinhos dispostos a partir da metade de seu tronco caracterizam a palmeira de Tucumã, produtora de um fruto com grande valor nutritivo e muito apreciado pelo caboclo amazônico. Além do consumo in-natura ou com farinha de mandioca, a polpa do fruto também pode ser consumida na forma de sorvetes, doces, compotas, sendo inclusive utilizada na preparação do "vinho de tucumã".
A maceração das folhas da palmeira de tucum, como também é conhecida, fornece uma fibra resistente muito utilizada no artesanato caboclo. É uma árvore nativa da Amazônia e comum em regiões degradadas e de solos pobres.
Acredita-se que o nome lágrima de nossa senhora tenha uma explicação religiosa que se refere aos acontecimentos do velho testamento, relacionados ao sofrimento. Sua utilização e significado variam de acordo com o lugar. Na Amazônia é usada pelos caboclos como adorno, na cor natural branco-perolado ou tingida de vermelho, azul, verde e amarelo.
MOROTOTÓ
Um pássaro empoleirado em uma árvore Morototó (Schefflera morototoni). |
Sua beleza permite a utilização e arborização urbana e paisagismo. Seu troco é envolto em uma casca com látex pegajoso quase transparente. Os frutos são avidamente consumidos pela fauna. Sua semente, uma espécie de cascalho muito pequeno em tom amarelado, é utilizada pelos índios para a produção de adornos próprios para seus rituais.
As sementes de morototó, por serem muito pequenas, chegam a alcançar o uso de duas a três mil unidades para a confecção de alguns modelos. São perfuradas uma a uma, com agulha bem fina, exigindo dos artesãos um trabalho de muita paciência e habilidade.
MURUCI
Em suas diferentes variedades, os murucis distinguem-se, também, por suas cores e locais de ocorrência. Entre as espécies são conhecidas: o amarelo, o branco, o vermelho, o da chapada, o da mata entre outros. A maioria nasce de forma espontânea em praticamente toda a Amazônia.
Na época da frutificação, é comum ver a mata verde pintada pelo amarelo da fruta. A polpa carnosa e translúcida é utilizada para fazer refresco e o apreciado “chibé”, uma mistura do suco com farinha de mandioca.
PUPUNHEIRA
pupunha (Bactris Gasipaes H.B.K.) |
A pupunheira vem sendo cultivada para a extração do palmito, o qual fornece ótimo produto. A grande vantagem de sua produção é que a palmeira não morre ao ser cortada para retirada do palmito, pois, quando derrubada, várias novas plantas nascem ao redor da planta-mãe, como acontece com a bananeira, evitando assim a sua extinção.
Uma peculiaridade na colheita de frutas, é que alguns coletores, com extrema habilidade e muita audácia, utilizam exercícios acrobáticos para extrair seus cachos. Escalam uma árvore vizinha e do alto arrojam-se em verdadeiros vôos, para caírem sobre a sua copa. Ali cortam as frutas e vão repetindo essas operações continuamente.
SABONETEIRA
Sapindus saponaria (saboneteira) frutos Foto: Iria Hiromi Ishii |
A saboneteira, se friccionada com as mãos, faz uma espuma farta. Possui uma substância denominada de saponina, que tem propriedades similares às do sabão, por isso é também conhecida como sabão de soldado.
TUCUMÃ
Os longos espinhos dispostos a partir da metade de seu tronco caracterizam a palmeira de Tucumã, produtora de um fruto com grande valor nutritivo e muito apreciado pelo caboclo amazônico. Além do consumo in-natura ou com farinha de mandioca, a polpa do fruto também pode ser consumida na forma de sorvetes, doces, compotas, sendo inclusive utilizada na preparação do "vinho de tucumã".
A maceração das folhas da palmeira de tucum, como também é conhecida, fornece uma fibra resistente muito utilizada no artesanato caboclo. É uma árvore nativa da Amazônia e comum em regiões degradadas e de solos pobres.
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