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quarta-feira, 16 de maio de 2012

III Encontro Nacional de Blogueiros começa dia 25 em Salvador (BA)

Durante os dias 25, 26 e 27 de maio, ocorrerá em Salvador (BA), o III Encontro Nacional de Blogueiros. Serão debates, palestras e mesas autogestionadas pautadas na liberdade de expressão e na democratização da comunicação. Os interessados terão até o dia 21 de maio para realizarem as suas inscrições. Para Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e organizador do evento, o objetivo do Encontro é "dar mais um passo” na organização da Blogosfera, movimento ainda recente no Brasil, bem como reunir pessoas para que elas possam se conhecer e trocar experiências.
"O evento será produzido em dois eixos: a luta pela democratização da mídia e a defesa da liberdade de expressão e da Blogosfera, pois muitos blogueiros estão sendo assassinados ou ameaçados de morte. São esperadas, aproximadamente, 400 pessoas do Brasil, entre elas, blogueiros, ativistas da rede social e as pessoas que acompanham a Internet”, explica Altamiro.
A abertura do III Encontro Nacional de Blogueiros, no dia 25, se dará com um ato político em defesa da blogosfera e da liberdade de expressão. Em seguida, haverá o debate "Nas redes e nas ruas pela democratização da comunicação”, que terá entre os convidados, o deputado Emiliano José, da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação (Frentecom); Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, e Bárbara Lopes, do Blogueiras feministas.
No sábado, dia 26, os debates continuam com foco na palestra "Mídia e blogosfera: experiências internacionais”, que contará com a presença de Osvaldo Leon, Diretor da Agência Latino-Americana de Informação (Alai) e de Ignácio Ramonet, criador do Le Monde Diplomatique e autor do livro "A explosão do jornalismo”, entre outros.
Além das palestras, ainda no sábado, serão realizadas as mesas autogestionadas simultâneas, que abordarão temas como "A batalha pelo marco civil da internet”, "Estado laico, religião e diversidade na mídia”, "Cobertura política sem sexismo”, "Liberdade de expressão e direitos humanos”, "Redes sociais e subjetividade”, entre outras.
No final do dia, haverá o lançamento oficial do Blogoosfero – plataforma livre e segura para a blogosfera e redes sociais, que servirá para alojar sites e blogs. Segundo Altamiro, essa plataforma será criada com o objetivo de "não se ficar preso a empresas privadas”. No domingo (27), serão debatidos os desafios futuros para o segmento e haverá uma Plenária Final para a aprovação da Carta de Salvador.
Para Altamiro Borges, o evento é importante devido ao grande papel desempenhado pelos blogs, atualmente. "Os blogs tem aumentado a sua capacidade de interferir na pauta jornalística do Brasil. Até pouco tempo, nós só recebíamos a informação dos grandes veículos, e hoje, nós temos como contrapor isso. Eles (blogs) garantem mais vozes na sociedade, a comunicação deixa de ser unilateral, democratizando-se a forma de se comunicar. Isso, é a Blogosfera fazendo um contraponto ao que a mídia diz”, afirma.
Para mais informações sobre o III Encontro Nacional de Blogueiros, acesse o link:
http://www.baraodeitarare.org.br/noticias/reta-final-para-o-iii-blog-programacao-e-local-do-evento-confirmados.html

domingo, 11 de março de 2012

PREMIO "DESTAQUE MULHER" Á PRESIDENTE DAS MULHERES BRASILEIRAS INDÍGENAS WE'E'ENA MIGUEL

No dia 8 de março de 2011, A presidente das Mulheres Brasileiras Indígenas recebeu o premio Destaque Mulher Com a cobertura dos jornalistas da TV Record Celso Freitas e Ana Paula Padrão, Que ate então não tinha sido recebido por nenhuma Mulher  indígena.
Sendo uma honra para todas as mulheres indígenas do Brasil.
Ai temos a certeza que estamos no caminho certo para o reconhecimento que os povos originários deste Brasil imenso a que tanto amamos.
Sei que estamos apenas engatinhado rumo a conquista que só iremos conquistar com muito suor e lagrimas assim tem sido a vida dos povos Indígenas deste país.
Índia Tikuna We'e'ena Migue, tem se esforçado muito para que os direitos não só das mulheres indígenas mas por todos os índios sejam reconhecidos.
A batalha esta apenas começando muito em breve será feito o congresso nacional das Mulheres Brasileiras Indígenas que ainda não tem data prevista.

A Índia Tikuna do Amazonas – We’e’ena Miguel Artista plástica e cantora. “Um grande erro no Brasil é achar que índio de sucesso internacional, formado e morando em um castelo não é índio.” Nascida em 16 de agosto de 1988 na Aldeia Tikuna de Umariaçu, município de Tabatinga no estado do Amazonas, a Índia Tikuna We’e’ena – que quer dizer “onça nadando para o outro lado do rio” –, após cumprir 1.090 horas de estudo no IDC – Instituto Dílson Costa de Arte e Cultura do Amazonas, em de dezembro de 2004 formou-se em artes plásticas. Descobrindo então o seu dom, no mesmo instituto aprimorou-se em acrílico sobre tela, concluindo com 504 horas de estudo sua formatura em maio de 2005, recebendo vários prêmios de destaque profissional, destacando-se como a “melhor artista plástica indígena do Brasil”, na 1ª Coletiva de Artistas Indígenas do Amazonas, em 2005.
Aprimorando seus conhecimentos em direito dos povos indígenas, estudou e concluiu três cursos de Liderança Indígena, sendo um de Gestão de Projetos e Liderança Indígena, promovido pela SBEP – Sociedade Brasileira de Educadores do Amazonas, outro pela Internacional Youth Foundation, um pela Nokia e um certificado pela fundação ABRING, na qual prestou três anos de trabalho no projeto Criança Esperança.

Casando-se com o Cacique Cafuzo Tukumbó Dyeguaká – o Violonista Maestro Robson Miguel.
 We’e’e'na foi capa da Revista Empresarial Merc News, foi duas vezes destaque da Revista Caras (na edição 735, de 07 de dezembro de 2007, e na edição 753, de 11 de abril de 2008), participou do lançamento da Soberana Ordem de Mérito Cívico Indígena do Brasil, promovido pelo CICESP no mesmo ano em que também recebeu o “Prêmio Artistas do Fogo”, promovido pela GM – General Motors do Brasil.
We’e’e'na recebeu a medalha e certificado de reconhecimento nacional, sendo no mesmo ano homenageada como melhor artista plástica indígena pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração e pelo Prêmio Quality Internacional do Mercosul.
No dia 28 de agosto de 2010 Sendo eleita a ocupar o cargo de Presidente Nacional Indígena da LIBRA-Liga das Mulheres Eleitoras do Brasil.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

VIRADA CONTRA CORRUPÇÃO – ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO




No Aniversário de São Paulo, vamos dar um presente para os cidadãos paulistanos mostrando a nossa indignação contra a corrupção que assola nosso país.
Levem faixas pelo fim do Voto Secreto e em apoio à Ministra Eliana Calmon!!!
24/01/2012 das 22:00 até quarta, 25/01/2012 as 00 em frente do MASP

Aproveite e visite o Site 


xingu otomo
indígenas em ação

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"1º encontro das Mulheres Brasileiras Indígenas"

Nesta quarta feira dia 30 de novembro de 2011 Das 9:00 ás 18:00 Horas, Acontecera o 1º encontro das Mulheres Brasileiras Indígenas.
No Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Rua: Benjamim Constant ,N° 158 Centro de São Paulo.
Ao lado da Praça da Sé Próximo ao Metrô Sé
.



Venha exercer seu direito de cidadania e participar nas discursões que haverá no dia, nos temas Educação Ambiental, Saúde Indígena, Trabalho Indígena, Violência Indígena, Direitos Autorais de Imagens, Artesanatos, Biopirataria e Muito mais assuntos ligado a Nação Indígena.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pesquisa do IBGE indica crescimento da população indígena

O instituto registrou um aumento de 83 mil índios nos últimos dez anos. As terras indígenas ocupam quase 13% do território brasileiro. Os grupos enfrentam problemas diversos como: obras públicas, expansão da fronteira agrícola e disputa por terras.


Fonte:Globonews

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Grande Evento Cultural em Prol da Construção da Escola Indígena Tany'gua de Piaçaguera"

Índia Tikuna Weena Miguel
O Evento acontecera no dia 16 de Outubro de 2011, ás 14:00 tendo o encerramento ás 17:00 horas.
Contara com a presença de artistas e personalidades, Culminando com apresentações de: Danças Indígenas de varias Etnias, E a presença ilustre da Cantora Índia Ticuna we'e'ena Miguel e Seu esposo Robson Miguel, E apresentação das obras da Artista.
Capoeira com os grupos: Corrente da Barra do Mestre Janio e União da Barra do Mestre Aldo.
Cacique Robson Miguel 
Tukumbó Dyeguaká
Show de Violão com mestre Robson Miguel - 1º no Ranking Mundial.


Também haverá venda de Artesanatos dos Indígenas Presentes.

Ingresso: 1 Quilo de alimento não perecível (Preferência leite em pó)
Para ajudar a Construção da Escola Indígena da Aldeia Tany'gua de Piaçaguera - Cacica Idaty.

Trajes Esporte chic.
Reenvie nosso convite aos seus Amigos e a Seus Contatos de e-mail, imprima o Convite que esta em anexo, e Confirme sua presença pelo E-Mail: robsonmiguel.com.br
Informações pelos Telefones: (11)4829-3382 e (11)7268-3698



Local: Castelo de Robson Miguel
Rua do Castelo,Nº 310 - Bairro da 4ª Divisão
(Fica no km 5 da Av. Sapopemba)
Cidade Riberão Pires -São Paulo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

IPOL realiza encontro: o INVENTÁRIO DA LÍNGUA GUARANI MBYA em debate

Lideranças Guarani, representantes de instituições e especialistas envolvidos direta ou indiretamente no Inventário da Língua Guarani Mbya (ILG) se reúnem em Florianópolis, nos dias 26 e 27 de julho próximo, para discutir os resultados do estudo e seus desdobramentos para a promoção da língua Guarani Mbya. Com o Inventário, a língua Mbya fará parte dos bens imateriais reconhecidos pelo IPHAN/MinC como patrimônio da nação brasileira, gozando de políticas de salvaguarda e promoção.

O ILG foi concebido como um projeto piloto para – juntamente com outros 7 projetos contemplando línguas de imigração, de sinais, indígenas de poucos falantes e afrobrasileira – consolidar a proposta de criação do Inventário Nacional da Diversidade Lingüística (INDL), instruída pelo relatório do Grupo de Trabalho da Diversidade Lingüística (GTDL), publicado em 2007.
Em 2006, seminários legislativos e audiências públicas marcaram o inicio das discussões para a criação do INDL, culminando com sua instituição por meio do Decreto 7.387 assinado em 9 de dezembro de 2010 pelo então presidente Lula.
Destinado a reunir informações variadas sobre a língua e seus usos sociais nas aldeias, e registrando em áudio e vídeos depoimentos e palavras, o trabalho do inventário foi sistematizado em um relatório detalhado que será debatido no encontro.
De acordo com o relatório interno da equipe executora do ILG, “em uma tradição monolínguista, como a brasileira, em que a única língua legitimada pelas aparelhagens do Estado foi a língua portuguesa, pouco se estruturou como campo de conhecimento sobre e nas demais línguas praticadas no país. São praticamente ausentes informações sistematizadas sobre estas línguas. De modo geral, está disponível apenas o número de indígenas pertencentes à determinada etnia, informação a partir da qual se pressupõe a língua por eles falada. no caso das línguas faladas por índios, por exemplo, mesmo quando há dados linguísticos por etnia ou território indígena, não estão disponíveis dados sobre a situação sociolingüística das demais possíveis línguas faladas nessas comunidades”.
A língua Guarani Mbya, embora seja uma das línguas indígenas mais bem documentada, carece também de informações nestes campos. O inventário, embora não extensivo, contempla informações sobre aspectos não diagnosticados até o momento pelos estudos e pesquisas disponibilizados, os quais serão tomados como foco de debate no Encontro. Com elas, os Guarani Mbya estarão ainda mais instrumentalizados para fixar o futuro de sua língua no contexto do plurilinguismo brasileiro.
O Brasil – ao contrário do que se possa imaginar – convive com uma pluralidade equivalente a 210 línguas faladas em todo território. Delas, 180 são indígenas, tendo marcado – ainda que pouco se diga a respeito – todo o processo de formação do país. Agora, o INDL cria um novo mecanismo de gestão lingüística, e com ele, informações sociolinguísticas que irão conceder mais acesso aos novos esforços de registro da riqueza linguística brasileira.
O encontro está sendo promovido pelo IPOL – Instituto de Investigação e desenvolvimento em Política Lingüística, instituição responsável por executar o Inventário em 69 aldeias dos seis estados das regiões sul e sudeste (ES, RJ, SP, PR, SC, RS) através de uma pesquisa que se iniciou em 2009, com o apoio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD) da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. 
F.Chimicatti
Fonte: Blog do IILP

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Comissão aprova proposta que assegura direitos de crianças indígenas

Brizza Cavalcante
Janete Rocha Pietá
defende respeito a
práticas tradicionais de
comunidades indígenas.
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias aprovou na última quarta-feira (1º) proposta que estabelece medidas para assegurar os direitos à vida e à saúde de crianças indígenas. O texto aprovado é substitutivo da deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP) ao Projeto de Lei 1057/07, do deputado Henrique Afonso (PV-AC).
De acordo com a proposta, caberá aos órgãos responsáveis pela política indigenista promover iniciativas de caráter conscientizador, quando forem verificadas, mediante estudos antropológicos, as seguintes práticas: infanticídio; atentado violento ao pudor ou estupro; maus tratos; agressões à integridade física e psíquica de crianças e seus genitores.
O substitutivo reafirma o respeito e o fomento às práticas tradicionais indígenas, sempre que as mesmas estejam em conformidade com os direitos fundamentais previstos na Constituição e com os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos. O texto acrescenta artigo ao Estatuto do Índio (Lei 6.001/73).
Mudança
O projeto original obriga qualquer pessoa com conhecimento de práticas “nocivas” à vida e à integridade físico-psíquica de crianças indígenas a comunicar o fato à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e à Fundação Nacional do Índio (Funai). Conforme o projeto, o fato também deve ser informado ao conselho tutelar da criança da respectiva localidade ou, na falta dele, à autoridade judiciária e policial. A pena para a pessoa ou autoridade pública que se omitir será de seis meses a um ano de prisão, além de multa.
Para a relatora, não há, no entanto, a necessidade de “interferência” externa nas comunidades, mas sim de iniciativas de caráter conscientizador. Pietá também considerou controverso o uso do termo “nocivas” para denominar algumas práticas tradicionais dos povos indígenas. “O uso do termo atribui, mesmo que implicitamente, a pecha de cruéis a esses povos e, por conseqüência, deixa de considerar sua pluralidade cultural, colocando-os à margem da sociedade”.
Tramitação
O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em, em seguida, pelo Plenário.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Conquista 500.000 visitas!

500.000 visitas! :))))))

Olá a todos! Aproxima-se uma grande etapa neste blog: as 500.000 visitas!

Para comemorar, vai haver prenda, Um lindo color indigena Para quem tiver a sorte de ser o primeiro a ver este belo número 500.000

Aqui vai o que têm de fazer: Print screen do número 500.000 e comentário neste post. Ganha quem vir primeiro o número certo e em caso de empate na hora, ganha quem comentar primeiro.

Por isso, façam primeiro print screen, deixem comentário aqui e só depois mandem o vosso mail com o print para blogdonetuno@gmail.com

Obrigada a todos pelas vossas visitas e comentários, que fizeram deste blog o que ele é hoje :))

sábado, 26 de março de 2011

CURSO DE CONVERSAÇÃO GUARANI, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Curso de Conversação Guarani, da Universidade de São Paulo - USP

PROF. MÁRIO FILHO VILLALVA

Temos o prazer de falar do curso de Conversação em guarani, que e ministrado pelo PROF. MÁRIO FILHO VILLALVA,  Contado com o apoio da Prof. assistida e jornalista Carolina Ramirez (Ambos são Membros do Centro de Cultura Guarani: Teeter, Paraguai e GUARANI Ateneo língua e cultura)
Promovido pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da FFLCH/USP, Sob a Coordenação do Prof. Dr. Eduardo de Almeida Navarro, da FFLCH/USP.
 Teve inicio no dia 11 de março de 2011 e será concluído no dia 10 de junho de 2011, O horário das aulas e das 17:00 até as 19:00 todas as Sextas no prédio da Faculdade de Filosofia, Letras, Ciências Sociais e História (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), Que situa-se na Av. Prof. Luciano Gualberto, 403 - sala 200.

O curso foi aprovado pelo Conselho de Cultura e Extensão Universitária da instituição. Cabe ressaltar e reconhecer o gesto sublime do professor Eduardo de Almeida Navarro, que intermediou e positivamente determinado a abrir o curso.

O objetivo do curço é Desenvolver competências comunicativas na língua guarani falada no Paraguai e em outras regiões do Mercosul, tais como o norte da Argentina, o oeste do Brasil e o sul da Bolívia.
professor Eduardo de Almeida Navarro
Neste primeiro experimento contamos com presenças das seguintes pessoas: Adam Felipe Cunha, Adriano Do Carmo Faria, Almir da Silveira, Bruno Schultz, Cintia dos Santos Pereira da Silva, Conceição Aparecida Camargo, Deborah Stucchi, Beck Donizete Ferreira, Eli dos Santos Costa, Edson Martins Collares, Eliana de Jesus Bueno, Eni Mariana de Souza, Eric Vasquez Santana, Fabio Kiyoshi Sakata, Germano Blanco Camargo, Helen Keiko Yamada, José Carlos de Souza Brandão, Luiz José Ferreira, Leonardo Gonçalves, Luma Prado Ribeiro, Marco Antonio Santos Cruz Maria Margarida Cintra Nepomuceno, Mirian Nobile Diniz, Oscar Curros Moure, Rodolfo José Barbosa de Souza, Maria das Graças Rosa Correa de Oliveira, Talita Miranda, Carolina Tawany Alves de Carvalho, Thiago Alexandre Fortes Chávez, Vera Lucia Levy Takita e Laura. Para estes devem ser acrescentados 12 pessoas que participam como ouvintes, e também devem ser certificados quando o curso terminar.

O curso será executado no seguinte programa:
1. Vocabulário de saudações e identificação.

2. Conversação sobre o cotidiano na sala de aula.

3. Linguagem formal e informal no cumprimento.

4. Vocabulário próprio de acordo com o gênero.

5. Localização de lugares e pessoas nas perguntas.

6. Ações cotidianas no turismo.

7. Solicitação de ações e gentilezas.

8. Utilização de partículas imperativas.

9. Vocabulário do corpo humano.

10. Grupos lexicais: fauna e flora.

11. Expressões relacionadas à família e à culinária.

12. Seminário sobre o uso cotidiano da língua.

13. Prova Oral.


Será usada as seguintes BIBLIOGRAFIAS
ASSIS, Cecy Fernandes de. Ñe’ẽryru: Avañe’ẽ - Portugue / Portugue – Avañe’ẽ / Dicionário Guarani-português / Português-Guarani. São Paulo: Edição Própria, 2008.(cecyfernandes@yahoo.com)
GALEANO OLIVERA, David A. Diferencias Gramaticales entre el Guarani y el Castellano: estudio contrastivo, y su incidencia en la educación. Asunción: Ateneo de la Lengua y Cultura Guarani, 1999.
GUASCH, S. J.; ORTIZ, Diego. Diccionario Castellano-Guarani / Guarani-Castellano. Asunción: CEPAG, 1986.(  Contato)
MELIÀ, Bartomeu. El Guarani Conquistado y Reducido. Asunción: CEPAG, 1997.
MOLINIERS, Pedro. Guarani Peteîha. Lecciones de Guarani 1. Editora Shica, 1981.
NAVARRO, Eduardo de Almeida. Método Moderno de Tupi Antigo: A língua do Brasil dos primeiros séculos. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
VERÓN, Miguel Angel. Ñañe’ẽmi Guarani. Asunción: Ediciones Zada. 2009.
ZARRATEA, Tadeo. Gramática Elemental de la Lengua Guarani. Asunción: Marben, 2002.


Histórico dos Profs. do curso de conversação em Guarani:
PROF. MARIO FILHO Villalva (mariocomunica@yahoo.com.br)Mestre em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo. Linha de pesquisa: Comunicação e Cultura (1998). Especialista em Educomunicação pela ECA/USP (1992), com enfoque em comunicação comunitária e cultura guarani. Graduação em Radialismo (1987).

Professor de Rádio e Televisão em cursos de Comunicação Social. Experiência em formatação, reconhecimento e coordenação de cursos na área audiovisual. Professor de Pós-Graduação nos cursos de Educação e Jornalismo (Educomunicação, Comunicação Empresarial e Reportagem Audiovisual). Repórter freelance associado à ACE (Associação dos Correspondentes Estrangeiros).

Prof. Carolina Ramirez (carolina.ramirez@hotmail.com)é um jornalista, tradutor e intérprete. Ele já trabalhou com comunicação empresarial e assessoria de imprensa. Hoje, ela ensina as escolas de língua espanhola eA executivos de multinacionais. Guarani também ensina pessoas interessadas em aprender a nossa língua nativa e tudo relacionado à cultura do Paraguai. Core faz parte do Paraguai Guarani Teet Cultural São Paulo, o editor principal do grupo até dezembro de 2010.


Apoio: REPÚBLICA DO PARAGUAI Ateneo Guarani e CULTURA GUARANI, o MERCOSUL ñe'é Teet


Esperamos que este seja o começo da retomada das línguas brasílicas no Brasil que a muito tende a desaparecer se não forem tomadas atitudes que venham a resgatar a verdadeira língua, alma e o espírito brasileiro.

Que nossos Governantes tomem como exemplo esta atitude memorável da Faculdade de São Paulo/ USP.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Missão à Europa denunciou impactos de hidrelétricas e desrespeito aos direitos humanos na Amazônia

Terminou Dia (02/03) a missão internacional que percorreu quatro cidades europeias (Oslo, Genebra, Paris e Londres) com o objetivo de denunciar impactos econômicos, sociais e ambientais, bem como irregularidades que envolvem a construção de grandes barragens na Amazônia. A viagem, idealizada pelas organizações International Rivers, Amazon Watch, Rainforest Foundation e Survival International, deu voz às lideranças indígenas Sheyla Juruna, de Altamira (PA), Almir Suruí, de Rondônia, e Ruth Mestoquiari, da etnia Ashaninka, do Peru – país onde, devido a interesses do governo brasileiro, pretende-se construir um complexo de hidrelétricas com financiamentos do BNDES.
Os indígenas, representando as comunidades ameaçadas pelos projetos hidrelétricos de Belo Monte, no Xingu; Complexo Madeira, em Rondônia e Pakitzapango, no rio Ene, no Peru, estiveram com membros de governos, empresas, ONGs e imprensa para denunciar os impactos dos projetos e buscar apoio contra a violação de direitos humanos das populações ameaçadas.
“As barragens trarão danos sociais, culturais e ambientais irreversíveis. Ao investir em hidrelétricas, o BNDES está investindo na destruição da Amazônia. Todos os nossos direitos estão sendo violados”, afirmou Sheyla, durante o protesto hoje em frente ao escritório do BNDES em Londres, que marcou o encerramento da missão . “Estes projetos obrigarão meu povo a sair de nossa terra e acabará com o nosso modo de vida”, disse Ruth. Almir Suruí concorda e complementa: “estamos aqui para chamar a atenção para sérios problemas. Grandes barragens, como as que estão sendo construídas no Rio Madeira, afetam tribos isoladas. O governo se diz preocupado com o meio ambiente, com desenvolvimento sustentável e com direitos humanos, mas na prática isso é bem diferente”.
Metas alcançadas
Durante a viagem, foi feito um apelo a governos, empresas e instituições financeiras, incluindo o BNDES, para que passem a adotar medidas que garantam o respeito aos direitos humanos e a promoção de projetos sustentáveis, no que concerne à geração de energia. Ainda em Londres, membros da Casa dos Lordes, como Peter Brook e Richard Harris, afirmaram que enviarão cartas aos presidentes do Brasil e do Peru.
Em Oslo, primeira parada da viagem, a delegação se encontrou com ministros do comércio exterior, além de membros da embaixada brasileira, da empresa SN Power e Norfund. Com a Agência Ambiental Norueguesa, o debate girou em torno da incoerência da administração do Fundo Amazônia pelo BNDES, sendo que o banco investe em projetos destrutivos e altamente impactantes do ponto de vista socioambiental na bacia Amazônica. O governo norueguês é um dos maiores investidores do Fundo Amazônia.
Em Geneba, a pauta principal ficou por conta de direitos humanos. O encontro se deu com membros do Comitê de Eliminação da Discriminação Racial e com pessoas do High Commissioner for Human Rights (OHCHR), com o objetivo de discutir mecanismos que possam impedir a construção de grandes barragens na Amazônia.
Em Paris, o encontro com a empresa GDF Suez resultou no silêncio da companhia, que se negou a responder questionamentos feitos em relação a investimentos em grandes barragens na região. A delegação brasileira também esteve com a senadora Marie-Christine Blandin, do Partido Verde local.
“A ida destas lideranças indígenas à Europa foi vital para derrubar a falácia de que hidrelétricas na Amazônia são fontes limpas de energia, dadas as violações aos seus direitos e aos inúmeros impactos sociais e ambientais”, afirma Christian Poirier, da Amazon Watch. “O BNDES não pode mais operar sem ser observado pela sociedade brasileira e internacional” complementa Brent Millikan, do International Rivers.
Fonte: Xingu Vivo

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Professores Indígenas são diplomados no magistério intercultural



A partir de dezembro Mato Grosso passará a contar com mais 280 profissionais preparados para o exercício da docência (magistério intercultural). Ao longo de cinco anos, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) – juntamente com entidades parcerias como Funai, Secretarias Municipais de Educação, Conselho de Educação Indígena, e os Institutos Mawu e Oprint, trabalhou na formação desses profissionais por meio do projeto Haiyô. Hoje, Mato Grosso conta com 66 unidades estaduais destinadas ao atendimento de 31 comunidades indígenas.Juarez Paimy, do povo Rikbaktsa, da cidade de Brasnorte, é um desses novos profissionais. Ele conta que as dificuldades superadas foram inúmeras para conclusão dos cinco anos de formação. Cita, por exemplo, o fato de não possuir na época do início das aulas do Projeto Haiyô, o ensino fundamental completo. “Entretanto, ajudei na construção das políticas e hoje já atuo como professor titular em minha aldeia”. Na Escola Estadual Indígena Myhinykyta Skiripe ele leciona para 46 estudantes de 6 a 18 anos. Ele avalia ainda que “o respeito e a autonomia para com as comunidades tornaram-se um diferencial em Mato Grosso”. São empregados para o processo de ensino e aprendizagem uso das línguas nativas e de metodologias adequadas, além de calendário diferenciado e materiais didáticos específicos.Ele fala que “o Juarez de hoje e o de cinco anos atrás não são os mesmos”. E ainda completa “a cabeça mudou muito. Estou terminando o projeto, sendo diplomado. Dentro da comunidade a minha situação também é diferente, já que o professor é um espelho dos anseios do povo. A comunidade pede ajuda para o cacique e à mim também. Tenho consciência de que vivemos em um mundo globalizado e é fundamental manter o respeito às culturas, mas sem perder as oportunidades que nos são ofertadas”, sintetiza.
Os participantes do Projeto Haiyô foram previamente escolhidos nas respectivas aldeias e o programa foi pensado em dez etapas para que o processo de formação fosse realizado com um currículo completamente diferenciado respeitando as especificidades do público.Para 2011Em consonância à implantação de uma nova política educacional visando a descentralização e autonomia às escolas indígenas em Mato Grosso, em 2011 caberá às unidades o trabalho de formação dos novos profissionais.
A expectativa, conforme o coordenador da Educação Indígena em Mato Grosso, Félix Aduboenau, “os indígenas estarão implementando autonomia tanto na área educacional, como administrativa e pedagógica. Nós já temos o primeiro curso em Ensino Médio Integrado em funcionamento na região de Confresa, com o povo da aldeia Tapirapé”.Todo o recurso a ser empregado na formação será descentralizado para a escola. A implantação dessa nova política de formação contempla o fortalecimento das práticas democráticas. “Tenho certeza de que se trata de um marco na política educacional pautada no respeito às especificidades do seu público. O professor, por muitas vezes, acaba se distanciando de suas origens e tenho a certeza de que esse novo modelo promove a ratificação cultural", finaliza Félix Aduboenau.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Índios de MT vão receber orientações sobre prevenção a DSTs


O Unicef, em parceria com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Fundação Nacional do Índio (Funai), governos estaduais e municipais, vai realizar em novembro oficinas de Prevenção da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis em Comunidades Indígenas. Tocantins e Mato Grosso vão realizar as oficinas em novembro.
O HIV pode passar da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. Porém, a transmissão vertical (de mãe para filho) pode ser evitada com a prevenção no pré-natal. Daí a importância de garantir acesso ao teste de HIV para todas as gestantes e assegurar o tratamento adequado para as soropositivas, assim como para seus bebês.
O Unicef e a Funasa (Área Técnica de DST/Aids e Hepatites Virais) vão implantar, nos Estados do Pará, Amapá, Tocantins e Mato Grosso, o teste rápido de sífilis para comunidades indígenas. Essa é uma iniciativa inédita no país.
Na primeira rodada de capacitações, gestores e técnicos de saúde da Funasa, do governo do Estado e de 18 municípios do Distrito Especial de Saúde Indígena Guamá-Tocantins (DSEI Guatoc), no Pará, vão ser capacitados em abordagem sindrômica e teste rápido de HIV e sífilis. Equipes multidisciplinares que atuam nas aldeias do DSEI Guatoc, secretários municipais de Saúde e coordenadores de maternidades municipais estão entre os participantes dessa primeira rodada.
Segundo dados epidemiológicos e resultados consolidados pelo Departamento de Saúde Indígena (Desai) da Funasa, até dezembro de 2005, havia 150 casos de aids notificados na população indígena adulta, 13 casos em crianças e 54 casos de gestantes HIV + notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan – entre 2001 e 2005), sendo as mulheres um segmento bastante afetado, correspondendo a 43% dos casos de aids notificados.
As etnias presentes na área coberta pelo DSEI Guatoc são: Amanaye, Anambe, Assurini, Atikum, Gavião, Guajajara, Guarani, Hixkaryana, Kaapor, Kaingang, Karajá, Katuena, Kaxuyana, Kayapó, Krikati, Munduruku, Parakanã, Suruí, Tembé, Timbira, Tiriyó, Wai Wai, Wapixana, Wayana, Xerente, Xereu, Xicrin, Zohé. A população dessas etnias, de até 29 anos, é de 6.871 pessoas.

Fonte: Redação site TVCA

terça-feira, 13 de julho de 2010

Cientistas descobrem tesouro da biodiversidade em Estação Ecológica do Pará

Uma alta diversidade de espécies novas e raras de plantas e animais foi encontrada na Estação Ecológica (Esec) Grão Pará.  A descoberta partiu de um relatório produzido pelo Museu Emilio Goeldi (MPEG) em parceria com a Conservação Internacional (CI-Brasil), que tinha por objetivo estudar as riquezas naturais da área.
A Esec é a maior unidade de proteção integral em florestas tropicais do mundo, com 4.245.819 hectares, e exigiu três expedições, em períodos distintos de 2008, para que todo seu inventário biológico fosse realizado.

Imagem: Museu Emilio Goeldi


Com esse trabalho, os cientistas encontraram um grande número de espécies de plantas, peixes, mamíferos, aves, répteis e anfíbios, demonstrando a diversificada história natural da calha do rio Amazonas. As espécies são de grande interesse para a indústria, a pesquisa científica e a conservação ambiental.
Os inventários biológicos revelam a importância das grandes unidades de conservação em fase de consolidação na Calha Norte, que é a porção mais preservada do estado do Pará. 

Imagem: Museu Emilio Goeldi


Nos cursos de água investigados, os pesquisadores encontraram mais de 143 espécies diferentes de peixes.  Além disso, em todas as áreas analisadas, foram encontradas evidências de novos animais que precisam ainda ser descritos.
No local, também foram registradas 62 espécies de anfíbios e 68 de répteis, com possíveis novas espécies.  Dentre as descobertas, estão os sapos coloridos da família Dendrobatidae, geralmente usados como animais de terrário na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.

Imagem: Museu Emilio Goeldi
Anfíbio da espécie Dendrobates tinctorius, ameaçado pela caça devido ao seu alto valor comercial


Também foram encontradas na unidade 355 espécies de aves.  Dessas, 70 podem ser consideradas de especial interesse para a conservação por serem endêmicas (só existirem na região dos escudos das Guianas), ou raras, com distribuições locais na Amazônia.
A existência dessas aves demonstra que elas estão a salvo das ameaças de atividades predatórias, como a extração de madeira e a caça profissional ilegal. O uiraçu falso, gavião considerado quase ameaçado de extinção pela União Internacional pela Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, da sigla em inglês), também foi encontrado na unidade, atestando o bom estado de conservação do local.

Imagem: Museu Emilio Goeldi
Ave da espécie Morphnus guainensis, o raro uiraçu


Foram registradas 61 espécies pertencentes a oito ordens de mamíferos na Esec.  34% delas são consideradas de especial interesse para a conservação por seu status de endêmicas, ameaçadas de extinção, ou ainda por não terem sido descritas pela ciência.  Quatro das espécies de mamíferos inventariados na Esec estão listadas oficialmente como ameaçadas de extinção no Brasil e no estado do Pará: onça pintada, onça parda, ariranha e tatu-canastra.
Os botânicos também registraram 778 espécies de plantas. Cinco delas são consideradas ameaçadas de extinção no estado do Pará: muirapuama, angelim, araracanga, maçaranduba e itauba.Dentre o conjunto de plantas encontradas na Esec, os botânicos registraram mais sete espécies ameaçadas de extinção no mundo, segundo a IUCN (2008).

Imagem: Museu Emilio Goeldi

Local: São Paulo - SP
Fonte: Amazonia.org.br

Palestra com Susana de Mattos Viegas: "Ontogenia e corporalidade: pertença territorial entre os Tupinambá de Olivença"


Yakuy Tupinambá
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e o Núcleo de História Indígena e do Indigenismo convidam para a palestra:
Nesta Terça-feira, 27. Julho 2010,  as 14:00 hs, Sera realizado uma palestra com Susana de Mattos Viegas
Sobre"Ontogenia e corporalidade: pertença territorial entre os Tupinambá de Olivença"


Cidade Universitária / São Paulo SP / CEP 05508-060 Contato : (11) 3091-3301 




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O melhor caminho para respeitar às diferenças culturais!

 
negro_indio


CIDADANIA

Condição de um cidadão, com seus direitos e obrigações, seria a premissa de uma cidadania plena de fato e de direito. No entanto a grande maioria dos brasileiros se diz cidadãos e desconhecem o verdadeiro protagonismo assistindo inertes aos descasos e desmandos através dos Poderes do Estado.

Uma grande parcela da população sem o mínimo de senso crítico, aceita migalhas como: cestas básicas, blocos, cimento, areia, dentadura, frete para mudança, pagamento de conta de luz ou água, remédios, etc.

Formados pela ignorância acreditam quer ser cidadão é apenas votar, servindo apenas de escada para indivíduos mal intencionados que apenas querem tirar proveito das necessidades básicas das pessoas que vivem em condições subumanas, abaixo da linha da pobreza se instalando nos corredores do Poder.

Desde a Idade Antiga que surgiu a idéia de cidadania que não absorvia todas às classes, acontecendo também com a união de dois grupos: o Rei e a burguesia.
Surgindo um novo tipo de Estado, o Estado de Direito, que é o norteador do modelo atual de exploração e dominação do capital.

Cidadania é a participação de todos em busca de benefícios sociais e igualdade. Mas a sociedade capitalista se alimenta da pobreza. No capitalismo, a grande maioria não pode ter muito dinheiro, afinal, ser capitalista é ser um grande empresário. Se todos fossem capitalistas, o capitalismo acabaria ninguém mais ia trabalhar, pois não existiriam mais operários.

Cria-se o homem consumidor alimentado fortemente pela mídia com suas propagandas, jogadas de marketing, telenovelas, reality show e o ápice da criação - shopping center por todos os lados e pão e circo oferecido pela maioria dos governantes. O homem que consome satisfaz as necessidades que outros impõem como necessárias para sua sobrevivência. É preciso mudar essa idéia e criar seus próprios conceitos e a escola parece como fundamental nesse processo de mudança.

O capitalismo não deseja ver a sua maior fonte de renda pensando, criticando, lutando pelos seus direitos, fiscalizando os recursos adquiridos através dos impostos, cobrando o cumprimento das leis, etc.

O buraco sem fundo foi instalado e a mente se esvaziou ninguém mais ouve ou enxerga é como se o mundo ficou bestializado, fundou-se a ignorância.

A máxima é corrupção, ganância, guerra, destruição, alienação, dominação, analfabetismo, preconceito, discriminação, endividamento, fome, drogas (alcoolismo, tabagismo e narcóticos) miserabilidade para muitos e riqueza para poucos.

É preciso urgentemente acordar e perceber que o universo é para todos, que a verdadeira cidadania é conhecer seus direitos e deveres.


                                                    DIREITOS DO CIDADÃO


Direito a Vida

A Reputação;

Reserva da sua vida privada;

Liberdade de Imprensa; e de Expressão;

Direito à manifestação nos termos da lei;

Direito de fixar residência em qualquer parte do território nacional;

Direito de indenização e responsabilidade do Estado;

Direito à liberdade e a segurança;

Direito à assistência Jurídica;

Direito de exercer o poder político através do sufrágio universal (Princípio ou vigência do direito de voto de todos os cidadãos que preenchem as qualificações previstas na lei, ou de ampla parcela da população, sem hierarquias ou restrições por critérios de classe, renda, etnia etc.);

Direito de apresentar petições, queixa, denuncia e reclamações perante a autoridade competente para exigir o restabelecimento dos seus direitos violados ou em defesa do interesse geral;

Direito de ação popular (indenização, direitos dos consumidores, preservação do meio ambiente e o patrimônio cultural, defender os bens do Estado e das Autarquias locais);

Direito de propriedade;

Direito ao trabalho;

Direito a greve;

Direito à Educação de qualidade;

Direito à Saúde de qualidade;

Direito à liberdade de criação cultural (cientifica, técnica, literária e artística);

Direito à assistência na incapacidade e na velhice.


                                                 DEVERES DO CIDADÃO


Respeitar e considerar os seus semelhantes, respeitando às diferenças existentes;

Servir a comunidade nacional, pondo ao seu serviço as suas capacidades físicas e intelectuais;

Trabalhar na medida de suas possibilidades e capacidades;

Preservar, e cuidar do patrimônio público (praças, jardins, monumentos, etc.);

Fisacalizar às contas públicas pagas com os recursos advindos dos enúmeros impostos pagos.

Infelizmente, o que vemos são homens e mulheres bestializados comentando nas ruas, bares, praça de alimentações dos shoppings, restaurantes, etc., sobre programas, novelas, grifes, modismo, futebol, festas, “pegação”, enfim, nada que acrescente a sua formação cidadã. Preferem à inércia vivendo na sulbaternização escravizados pela ignorância.

Ser cidadão é enriquecer seus conhecimentos, conquistar confiança e respeito das pessoas o qual se relaciona. Conhecer seus limites e respeitar o limite dos outros.

Cada Povo tem suas regras para uma boa convivência com o meio em que vive, basta segui-las!
Altor: Yakuy -  Índios Online.

Salva pela mãe quando bebê, índia do AM faz mestrado na mesma escola de Obama

Linda Vargas se encontrou com o presidente dos EUA em junho deste ano.

Ela foi convidada a estudar nos Estados Unidos em 2010.



Linda Vargas vai estudar na The George Washington University (Foto: Divulgação/Seind)

A índia Lindomar da Silva Vargas, 34 anos, da tribo marubo, recebeu um convite para fazer mestrado na Trachetenberg School Policy and Public Administration, da George Washington University. Ela será a primeira índia a participar do programa mundial que forma líderes políticos, intitulado Alumi Small Grants Announcement, na mesma universidade por onde já passaram Barack Obama, Bill Clinton e Fernando Henrique Cardoso.



  • Aspas Meu pai quis me matar, mas minha mãe lutou pela minha vida"

Ela está no penúltimo período do curso de administração pública na Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Linda, como é conhecida, foi beneficiada com as cotas destinadas aos povos indígenas no estado. Em junho deste ano, ela já esteve nos Estados Unidos, a convite do governo norte-americano, para falar sobre política indígena no Amazonas.

"Quero primeiro pensar na minha conclusão de curso. De qualquer forma, acredito que seja um passo importante para fazer com que minha possível passagem pelos Estados Unidos, estudando em um local de formação de líderes políticos mundiais, possa refletir em benefícios para o povo de minha tribo. Esse seria meu maior sonho", disse Linda.

Ela lembrou do encontro de meia hora que teve com Barack Obama, em junho deste ano. "Vários representantes indígenas do mundo todo estiveram presentes. A conversa foi muito rápida e suficiente apenas para me identificar e falar um pouco sobre meu povo", afirmou a índia marubo.


Ameaçada de morte
Linda nasceu em Atalaia do Norte (AM), na tribo marubo. "Vivi na cabeceira do Rio Curuçá, no Vale do Javari, até meus 9 anos, quando descobri que só estava viva por causa de minha mãe." Ela revelou que, por tradição da cultura marubo, o primeiro filho de um casal indígena deveria nascer homem e herdar os dons curativos do pai. "Nasci mulher e não receberia esse dom. Meu pai quis me matar, mas minha mãe lutou pela minha vida."


  • Aspas Quase virei freira. Como não queria a vida religiosa, saí da escola após a conclusão dos estudos"

Ao saber do desejo de seu pai em matá-la quando ainda era bebê, Linda disse que ficou revoltada, mas que a dor maior veio dias depois, ao descobrir que o pai, na condição de dexá-la viver, a prometeu em casamento a um índio da tribo. "Soube que não poderia escolher com quem casar e me revoltei ainda mais. Não conseguia entender por que teria de casar com um índio que já tinha três mulheres. Eu seria a quarta esposa", disse ela.

Decidida, Linda disse ao G1 que, apesar dos 9 anos de idade, entrou na Floresta Amazônica e fugiu da tribo. "Entrei em uma picada, que nem sabia para onde me levaria. Corri muito, mas os índios descobriram que eu tinha fugido e, como andam muito rápido no meio da selva, conseguiram me capturar e levar de volta para a tribo. Meu pai me prometeu uma grande festa de casamento, mas não quis."


Iniciação escolar
Um missionário religioso que atuava na região da tribo marubo intercedeu e a levou para estudar em um colégio de freiras em Cruzeiro do Norte (AC). "Terminei o que hoje seria o Ensino Fundamental, e quase virei freira. Como não queria a vida religiosa, saí da escola após a conclusão dos estudos. Em seguida, conheci um coronel do Exército, com quem me casei. Me separei aos 20 anos ao descobrir que ele queria virar índio e ter mais de uma mulher", brincou Linda.




Ela se mudou para Porto Velho, onde terminou o Ensino Médio e conheceu o pai de seus filhos, Andreza, de 12 anos, e Marlon, de 11 anos. "Minha família me descobriu novamente e pediu para me buscar. Depois de tanto tempo, eles já tinham evoluído e eu também tinha amadurecido. Conversamos, mas decidi ir para Manaus."


Rumo aos Estados Unidos
Linda disse que entrou na Universidade do Estado do Amazonas em 2006 por meio do sistema de cotas e pretende concluir o curso de administração pública em 2010. "Eu aceitei a bolsa de mestrado, mas tem um pequeno detalhe que precisa ser negociado. Tenho dois filhos e não falo inglês perfeitamente."

Enquanto se prepara para aprimorar o conhecimento da língua inglesa, Linda assumiu o cargo de chefe do departamento de Orçamento e Finanças da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind). Ela controla um orçamento de R$ 3 milhões, em 2009, mas que pode alcançar R$ 10 milhões em 2010, segundo o secretário Jecinaldo Sateré, titular da pasta.
Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Garota de 11 anos dá à luz menina no dia de seu próprio casamento na Bulgária

'Agora eu tenho um novo brinquedo', disse ela sobre a pequena Violeta.
Pai, de 19 anos, pode ser preso por ter feito sexo com uma menor.



    Kordeza Zhelyazkova mostra a pequena Violeta em foto em jornal britânico. (Foto: Reprodução)

    Uma garota búlgara de 11 anos deu à luz um bebê no mesmo dia em que ia se casar com seu namorado de 19 anos, segundo a imprensa britânica.

    Kordeza Zhelyazkova ainda estava de vestido de noiva, véu e grinalda quando chegou ao hospital, na cidade de Sliven, para dar à luz a Violeta, que nasceu saudável.

    A garota contou que descobriu a gravidez só duas semanas antes de completar 11 anos. Ela teve Violeta na semana passada, com o marido, Jeliazko Dimitrov, ao seu lado.

    Dias depois do nascimento da criança, eles retomaram a cerimônia e se casaram formalmente.

    "Eu não vou mais brincar com brinquedos", disse ela, segundo o jornal britânico "News of the World". "Agora eu tenho um novo brinquedo."

    O casal se conheceu no pátio de sua escola para ciganos. Ele a "salvou" de colegas que a molestavam. Uma semana depois, eles "conceberam" a pequena Violeta.

    Kordeza admitiu que não teve educação sexual e que a gravidez precoce foi um erro.

    Agora, eles enfrentam um problema adicional: Jeliazko pode ser condenado a seis anos de prisão por ter tido relações com uma menor.

    "Estou com medo. Quero cuidar de minha mulher e minha filha. Em vez disso, posso ir à prisão", disse.
    Fonte: globo.com G1, em São Paulo