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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Indígena Guarani mbyá que vive isolada no litoral do estado do Paraná mantém vivos os costumes de gerações passadas

Com 76 indivíduos, comunidade indígena que vive isolada no litoral do estado mantém vivos os costumes de gerações passadas

Tribo dos guarani mbyá, na Ilha da Cotinga: homologada terra indígena desde 1993. índios têm condições de seguirem as tradições
Atitudes ingênuas, fisionomias marcantes, desapego a bens materiais e fidelidade à tradição dos ancestrais. Essas são algumas características dos índios guarani mbyá, da aldeia Pindoty, que vivem isolados na Ilha da Co­­tinga. A 20 minutos de barco de Paranaguá, no Litoral do estado, encontra-se uma parte do Paraná que preserva suas raízes.
Na contramão de muitos dos povos indígenas brasileiros, que vivem dispersos ou próximos a centros urbanos, os 76 índios da Cotinga preservam os costumes, a língua do tronco linguístico tupi-guarani e, principalmente, a religião milenar. Todos os dias, ao cair da tarde, a comunidade se encontra na Opy (casa de reza), construída em um ponto estratégico da ilha: o topo de um morro com uma bela vista da Baía de Paranaguá. É lá que, de mãos dadas e de olhos fechados, os indígenas, tanto adultos quanto crianças, cantam músicas no seu idioma em devoção à Nhanderú (Deus) por várias horas seguidas.

No ritual não pode faltar o petanguá (cachimbo). “Os ho­­mens brancos têm os médicos, têm hospitais. Aqui na aldeia nós temos a casa de reza. Se tem criança doente, nós sopramos a fumaça do cachimbo nela. Quando a fumaça sobe, Nhan­­derú recebe nosso pedido e faz a cura”, diz a pajé Izulina da Silva. Só que nem todos os ritos podem ser revelados. “Nhanderú nos ensinou assim. Por isso, alguns pontos do nosso ritual a gente não pode mostrar para o juruá [que significa homem branco na língua guarani]”, avisa o cacique Karay.
Além da religiosidade, os índios preservam o modo de vida dos ancestrais e rejeitam outras culturas. Na aldeia tudo é motivo de festa e, para as crianças, todo dia é dia de brincar, seja mergulhando na baía ou subindo em árvores. “Sabemos que o homem branco não compreende o fato de gostarmos de viver em casas de barro e outras coisas da nossa cultura. O homem branco nunca vai nos entender. Gostamos do nosso ñhandereko”, diz o professor da aldeia Dionísio Benites.
O ñhandereko é o jeito de ser guarani. O antropólogo Ubira­jara Salles Zoccoli, da organização não governamental Te­­koá, explica que os guarani são atemporais e interpretam a vida de uma forma distinta. “A riqueza deles é diferente dos padrões que temos. As famílias não têm muitas posses e isso não lhes causa preocupação alguma”, afirma. “Eles não têm apego a bens materiais e também não se preocupam em juntar riqueza. O que importa é viver o dia de hoje. O amanhã que cuide de si.”
As diferenças entre o “ho­­mem branco” e os índios ficam evidentes quando muitos deles saem da aldeia e enfrentam dificuldades até mesmo para se comunicar. “Quando preciso ir para a cidade, tenho que repetir muitas vezes o que eu quero. Por isso, falo apenas o necessário”, diz a pajé Izulina, que sai pouco da aldeia. Na ilha, as famílias plantam feijão, mandioca, milho, cultivam mel e podem caçar e pescar. Também periodicamente recebem cestas básicas da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Já o artesanato é uma pequena fonte de renda, pois há dificuldades na comercialização. Os guarani são hábeis em fazer cestarias e em representar na madeira figuras de animais silvestres. Macacos, jacarés, tucanos e papagaios ganham forma em troncos de madeira em uma atividade que está acima dos objetivos financeiros: ali a a cultura se manifesta – e se perpetua.
Guaranis pedem demarcação de terras
A Ilha da Cotinga foi homologada terra indígena em 1993 e desde então os guaranis têm a tranquilidade da posse da terra. No entanto, esta não é a realidade de todas as aldeias guaranis do estado. De acordo com o professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unoeste) e participante do Projeto Guarani Coletivo Kuaira, Paulo Hum­­berto Porto Borges, existem indígenas que moram em áreas ocupadas e em terras irregulares na Região Oeste e enfrentam dificuldades, como conflitos com fazendeiros, casos de fome, precariedade na área da saúde e no acesso à educação e em infraestrutura.
“O grande problema na Região Oeste é a questão da terra. O povo guarani está na expectativa de ser atendido pelo governo em relação às reivindicações pela demarcação da área”, afirma o engenheiro agrônomo indigenista Edívio Batistelli. “O modo de ser guarani só se reproduz e se manifesta por meio da terra. É fundamental eles terem um local que ofereça as condições estratégicas [geográficas e ecológicas] para exercerem o modo de ser guarani.”
Em junho do ano passado, casos de desnutrição pela falta de alimentos em uma aldeia no município de Santa Helena levaram ao acionamento do Centro de Apoio Operacional das Pro­motorias de Proteção às Co­­munidades Indígenas do Mi­­nistério Público do Paraná, que, em parceria com a Com­­panhia Nacional de Abaste­­cimento, distribuiu alimentos. Os cerca de cem indígenas que vivem acampados na área passam por dificuldades, como falta de água e luz elétrica. A área não é reconhecida como terra indígena e eles não podem plantar no local. Também a falta de documentos dificulta a inscrição em programas sociais e a inserção no mercado de trabalho.
De acordo com João Batista Ozelano, coordenador substituto da Regional da Funai de Chapecó (SC), unidade responsável pela região de Santa Helena, não há previsão de quando as aldeias serão demarcadas. “A única certeza é que não será em curto prazo. Isso demanda tempo. A Funai não tem pessoal suficiente para isso. Faltam técnicos”, diz. “Eu sei onde ficam as aldeias no mapa, mas não co­­nheço pessoalmente. O fato de não ter uma coordenação mais próxima à região prejudica o trabalho.”
Fonte: Gazeta do povo Paranaguá - Oswaldo Eustaquio, correspondente

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Pesquisa do IBGE indica crescimento da população indígena

O instituto registrou um aumento de 83 mil índios nos últimos dez anos. As terras indígenas ocupam quase 13% do território brasileiro. Os grupos enfrentam problemas diversos como: obras públicas, expansão da fronteira agrícola e disputa por terras.


Fonte:Globonews

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Os Guarani Convidam para exposição fotográfica Ava Marandu

A exposição fotográfica Ava Marandu – Os Guarani Convidam está aberta à visitação e permanecerá até o dia 14 de outubro/2011 no Centro Administrativo da Caixa Econômica Federal em Campo Grande, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. 
A exposição é o resultado do aprendizado de uma centena de indígenas nas oficinas de fotografia em seis aldeias guarani de Mato Grosso do Sul durante a realização do projeto Ava Marandu – Os Guarani Convidam: Cultura e Direitos Humanos dos Povos Guarani, em 2010. Foram ministradas pelos fotógrafos Elis Regina Nogueira, Vânia Jucá e Leonardo Prado nos meses de fevereiro a abril nas aldeias Guyra Roka e Te’ýikue, em Caarapó; Jaguapirú e Panambizinho, em Dourados; Amambai, em Amambai e Yvy Katu, em Japorã. Ao final, foi selecionada uma fotografia de cada participante para a exposição evidenciando um olhar poético sobre o ambiente natural e social das aldeias. Divida em duas partes, a exposição também revela o olhar dos ministrantes fotógrafos sobre as localidades. As imagens são instrumentos de registro, documentação, expressão e difusão do universo plural e humano da cultura indígena, lançando as sementes de um processo estratégico de domínio de ferramentas e novas tecnologias a serviço do fortalecimento da identidade e promoção da cosmologia Guarani.
“Penso na fotografia como algo que possa contribuir com algumas mudanças muito importantes para o país. Quero que as imagens que faço sirvam pra trazer reflexões sobre temas importantes. Temos quinhentos anos de história de uma estrutura fundiária excludente, de desrespeito à pluralidade étnica e cultural. O país ignora a questão indígena e os problemas vindos da concentração fundiária. As informações nos são negadas pelas “grandes” empresas de comunicação e pelas escolas. Essa formação etnocêntrica que temos é cruel porque gera uma ignorância sobre temas urgentes e acaba por permitir massacres silenciosos. Acho que a fotografia me permite trabalhar nesse sentido”, afirma o fotógrafo Leonardo Prado.
A exposição já esteve no Museu das Culturas Dom Bosco, no Pontão de Cultura Guaicuru, na Escola Municipal Agrícola Arnaldo Estevão de Figueiredo, em Campo Grande (MS); na Universidade Federal da Grande Dourados, em Dourados (MS) e na Teia Regional Centro-Oeste/ Palácio da Instrução, durante encontro dos pontos de cultura da região, em Cuiabá (MT).
“A repercussão da exposição entre os funcionários é excelente, com elogios quanto à importância e dimensão do projeto “Ava Marandu”, inclusive por empregados de outros municípios que participam de uma reunião estadual da Caixa em Campo Grande” diz Carlos Alberto Patay, Consultor Regional da CEF em MS.
O projeto Ava Marandu – Os Guarani Convidam: Cultura e Direitos Humanos dos Povos Guarani foi realizado pelo Pontão de Cultura Guaicuru em consulta e cooperação com os Povos Guarani de Mato Grosso do Sul, com a Organização das Nações Unidas, Fundação Nacional do Índio, Ministério da Cultura, Mercosul Cultural, Ministério do Meio Ambiente, Comitê Gestor de Ações Indigenistas Integradas para a Região Cone Sul, Universidade Federal da Grande Dourados e Federal de MS, Universidade Católica Dom Bosco, Prefeitura de Campo Grande, entre outras entidades, e o patrocínio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Petrobras, Eletrobras e Caixa Econômica Federal, em prol dos direitos humanos e a sustentabilidade em bases culturalmente diferenciadas dos povos indígenas. As ações buscaram sensibilizar a população para as gravíssimas violações que afligem os guarani kaiowa e os guarani ñandeva e contribuir para a redução de um abismo de preconceitos existente com uma necessária troca de olhares entre índios e a sociedade em geral, com a colaboração de artistas e outras pessoas solidárias à causa, oferecendo condições para a ampliação do conhecimento, compreensão e reconhecimento dos valores e da cultura dos Guarani.

Mais informações sobre o projeto em www.pontaodeculturaguaicuru.org.br/avamarandu

Serviço
Exposição Fotográfica Ava Marandu – Os Guarani Convidam
Local: Centro Administrativo da Caixa Econômica Federal em Campo Grande
– Avenida Mato Grosso, 5500 – Jardim Copacabana.
Instituições interessadas em receber a exposição podem obter informações através do e-mail contato@pontaodeculturaguaicuru.org.br

sábado, 24 de setembro de 2011

seis nações indígenas de Mato Grosso do Sul ainda mantém seus costumes

POVOS INDIGENAS
Apesar de toda dificuldade em sobreviver e resistindo aos avanços da modernidade, seis nações indígenas de Mato Grosso do Sul ainda mantém seus costumes, tradições e sua língua nativa. Os Kadiwéu, Guató, Terena, Ofayé, Caiuá e Guarani somam mais de 60 mil índios no território de Mato Grosso do Sul, colocando o estado como o segundo mais populoso do país, apesar de a Fundação Nacional de Saúde reconhecer apenas 45 mil indios aldeados.
Os indígenas que vivem nas periferias das cidades não são reconhecidos pela Funasa. Este contingente de mais de 15 mil índios reside em 22 municípios de norte a sul do Estado, morando e trabalhando em condições precárias, mas buscando melhores condições para seus filhos. Sem recursos e um programa do Governo Federal para definir suas terras e programas de incentivo a agricultura e desenvolver sustentabilidade, a Fundação Nacional do Indio, orgão responsável pela assistência as comunidades indígenas, assiste a agonia das comunidades e nada pode fazer para impedir o êxodo de suas terras para os trabalhos nas destilarias, fazendas e sub-empregos nas cidades. A cada ano a tendência é piorar.
Muito diferente das imagens que circulam na mídia nacional e internacional de índios com cocares coloridos, continuam lutando pela demarcação de suas terras e lutando por saúde, educação e programas para melhorar o desenvolvimento nas áreas indígenas. Ao contrário do que muitos imaginam, os índios de mato Grosso do Sul, vivem da agricultura e da pecuária, integrados ao processo de desenvolvimento, como parte da sociedade.
A idéia romântica de silvícola vivendo da caça e da pesca, não existe mais. As matas deram lugar às plantações de capim para pecuária, extinguindo o pouco da caça que restava. As reserva legais onde vivem estão cada vez menores em consequência do crescimento populacional.
Segundo o Censo 2.000 do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, a população indigena de Mato Grosso do Sul, cresceu 84,8% nos ultimos dez anos. MS ocupa o segundo lugar no ranking nacional em número de população indigena, com 60.533 habitantes.
Em Aquidauana o prefeito Felipe Orro recebe constantemente no gabinete inúmeras lideranças indigenas da Nação Terena e na Câmara Municipal, um indigena ocupa uma cadeira de vereador. O indio TERENA participa ativamente do processo politico eleitoral do Municipio.

Fonte: Correio do Brasil

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

"Notícia triste e vergonhosa, MAIS UMA VEZ, O MINISTRO DO PARAGUAI AMEAÇA EXCLUIR A LÍNGUA GUARANI DA EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA"



REPÚBLICA DO PARAGUAI

ATENEO GUARANI LÍNGUA E CULTURA

GUARANI, o MERCOSUL Ñe'e Teet





          Incrível, lamentável e vergonhoso! Ministério da Educação do
PARAGUAI mais uma vez, corre o risco de excluir a língua Guarani do ensino secundário, embora o Guarani estão protegidos pela Constituição (art. 140) que é reconhecido como língua oficial do Paraguai, bem pela Lei de Línguas muito, promulgada em 29 de dezembro de 2010.

O que acontece com o Ministro Riart?. O que é isso e algumas outras pessoas ao seu redor contra o Guarani?. Por que esse desejo de discriminar e marginalizar tilingo o Guarani?. Quem são os mentores deste ato ilegal?.

Ñambyasy jarekoha âichagua mburuvicha ñane retâme. Ndohayhúi ñane ñe’ê Guarani ha ndohayhúi ñane retâ. Jarekógui âichagua mburuvicha niko ñaime ñaimeháme. Hetaitéma niko oñeha’â hikuái omona haĝua yvýre ñane Avañe’ême ha máronte ndaipu’akái hese. Ko’áĝa omboykesejeýma hikuái Guarani ñe’ême ha péva naiporâi, naiporâiete ave; upévare, jepiveguáicha, ATENEO DE LENGUA Y CULTURA GUARANI ojerure ipo maymaitépe jajepytaso ha ñaipytyvômijey haĝua ñane Avañe’ême, anítei oñemboyke chupe.

Dada a reivindicação de muitos membros, língua e cultura ATENEO GUARANI enviou uma nota de protesto ao ministro Riart na sexta-feira 29 de julho de 2011, solicitando a exclusão do Guarani não o terceiro ano do Ensino Secundário. Este é o texto:

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Fernando de la Mora, 28 de julho de 2011. N º 13.746 .-
Sua Excelência
DR. LUIS ALBERTO Riart,
Ministro da Educação e Cultura
República do Paraguai
E. S. D.
Em nome da ATENEO LÍNGUA GUARANI E CULTURA Estou escrevendo para vocês novamente, para reiterar, respeitosamente rejeição de nossa organização para a decisão do seu Ministério para excluir a língua Guarani, no terceiro ano do Ensino Secundário , embora haja o compromisso do seu para reforçar a presença dos Guarani em todos os níveis da educação, expressa no momento das duas entrevistas que fizemos com você em dezembro de 2009 e agosto de 2010, respectivamente. A decisão de excluir o Guarani, hoje acrescenta a edição e publicação de textos escritos mal preparados e mal no Guarani, contendo mais de erros, ortografia horrores real, além de mudanças sem consulta e ortografia terrivelmente confuso para professores, alunos e pais da família. Ministro: Com este tipo de medidas, o Guarani não precisa de inimigos. Estamos cada vez mais convencido de que, longe de procurar reforçar o Guarani que a intenção é excluir definitivamente MEC, apesar de ser protegido pela Constituição e pela recém-promulgada Lei Línguas que exige o tratamento igual de ambas as línguas oficiais da República além de ser a língua maioritária falada por 90% da população.
Hoje eu declaro que os esforços foram em vão como temos feito como se recorda, em dezembro de 2009, o nosso encontro com você, nós ponto de nossa oposição à exclusão do Guarani, no terceiro ano do Ensino Secundário, como injusto e ilegal pronto, então (2009) pelo MEC. Nessa ocasião, você nos disse que iria rever esta disposição e fê-lo, ele governou a condução das discussões em mesa redonda a ser concluído em um fórum nacional, os resultados deverão nortear a política do MEC em relação ao ensino da língua Guarani . Assim, o Ministério da Educação e Cultura, a Comissão Nacional de Bilingüismo, a Secretaria Nacional de Cultura, Ateneo LÍNGUA E CULTURA GUARANI e Marae'ŷ Yvy Foundation, especificamente mencionados mesas-redondas e do fórum, que terá a participação de vários setores do país. As conclusões do Fórum, no tempo, foram estes:
1. O MEC vai fortalecer a Língua Guarani em Educação. MEC tekombo'épe omombareteveva'erâ ñe'é Guarani.
2. O MEC vai dar tempo igual para carregar e castelhano Guarani em todos os cursos (graus) e assuntos. MEC tem Guarani Joja ome'êva'erâ arava opavave mbo'esyry Espanha mbo'erâme Ne'eman.
3. O MEC vai excluir o ensino da jehe'a (jopara) indiscriminada e desnecessária agora ensinado como Guarani e, em vez ensinar a língua de forma adequada Guarani. MEC tem tekotevê'ỹva omboykeva'erâ jehe'a rei (jopara) tem hendaguépe ombo'eva'erâ ombo'éva hekopete Guaranírô ñe'é Guarani.
4. O MEC deve corrigir (reescreva) o texto mal preparados e mal escritos em guarani. MEC tem ombopyahuva'erâ omyatyrô ojehaivaipáva aranduka Guaraníme umi.
5. O QEQ irá promover a formação de mais professores de Guarani e castelhano. MEC tem ombokatupyryva'erâ hetave ohekombo'e Guarani mbo'ehára Ne'eman tem Espanha.
6. O MEC irá sensibilizar os pais sobre a importância do Guarani na educação para que eles também podem ajudar seus filhos no aprendizado Avañe'ẽ. MEC tem sykuérape Nane ombokatupyryva'erâ Avañe'ême Tuva tem upeichahápe mba'érepa hikuái tekotevê toikuaa oñembo'e Porã Guarani, hekopete oipytyvô AVEI iñemoñarépe ha'ekuéra ikatuhaĝuáicha.
7. Torne-se independente e subir para o atual Departamento de Departamento de Educação Bilíngüe para fortalecer sua estrutura de gestão do MEC. Toñemoha'eño, tojehupive Sâmbyhyhára ryepýpe Guasúrô MEC tem toñemombareteve Rekombo'e Ñe'êkôi por exemplo Renda.


Pouco tempo depois, ficamos surpresos quando-contramano conforme acordado com You-circula no Memorando 2010 novembro DGEM No. 1963/2010, apagando o cotovelo com a escrita a mão. De fato, o Diretor-Geral do Ensino Secundário, Alcira Sosa enviou este memorando-verbatim "Em Supervisão e Administração Educacional", indicando "a ampla divulgação e garantir o cumprimento", que acompanha o currículo que mostra claramente a bruta Guarani exclusão do terceiro ano do ensino secundário.
Após o fato triste e lamentável, foi solicitada uma entrevista com você, como nota de 19 de novembro de 2010, 9.755 tabela de entrada com a mesma data. Este pedido levou à reunião realizada em segunda-feira, 20 dezembro, 2010, a Comissão Nacional de Bilingüismo, com representantes de várias agências do MEC. Na ocasião, queixar-se ao Diretor do Ensino Secundário sobre a decisão tomada pelo MEC, que declarou de forma enganosa que o Guarani foi o mesmo na escola, "não tocar em nada", mas quando ele caiu em contradição pergunto se ele permaneceu no terceiro curso, disse que não.


Ministro: há 19 anos no Guarani, juntamente com o castelhano, é a língua oficial do Paraguai, de acordo com o artigo 140 da Constituição de 1992, e desde 29 de Dezembro do ano passado, o Paraguai tem a Lei Idiomas, promulgada pelo Executiva. Esta lei é assinada pelo Presidente, o Sr. Fernando Lugo e você, e diz, especificamente, que as nossas duas línguas oficiais devem tratados de forma igual em todas as áreas, incluindo a educação. A LEI É PARA SER CUMPRIDA. Portanto, em vez de as conclusões das mesas redondas e do fórum, realizado em 2010, o MEC, sujeitos à regra de direito, deve dar-se a decisão de excluir o Guarani, no terceiro ano do ensino secundário, e -pelo contrário, reforçar a presença da nossa Avañe'ẽ em todos os níveis da educação, dando o mesmo número de horas atribuído ao castelhano.


Além disso, e como uma questão de coerência com a celebração do bicentenário da Independência do nosso país, o MEC deve definitivamente abandonar a idéia do exlusion Guarani, caso contrário, a celebração será sentido porque seria absurdo comemorar o Bicentenário excluindo um-de-dois componentes de nossa identidade cultural. Respeito pelo Guarani como parte de nossa identidade e fortalecimento da educação, não tem nada a ver com uma atitude fanática simples como se poderia pensar, mas essencialmente é uma questão de respeito pelos direitos humanos e lingüísticos que a maior parte do Paraguai expressa, e tem direito a fazê-lo no Guarani.

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Finalmente, o Sr. Ministro, quando começou seus esforços na frente do MEC, você se lembra que ele disse isso, que a reforma da educação falhou. Que dela declaração e passou quase três anos e incrivelmente hoje os responsáveis ​​pelo fracasso continua indiferente ao seu lado, "redesenhando" a política do MEC de educação, em particular na área de educação bilíngüe e os Guarani. Registramos que há mais de 10 anos vem denunciando irregularidades cometidas contra o Guarani e nunca ignorado. Mais de 10 anos que ensina Jopara MEC em vez de ensinar o Guarani e em todo esse tempo o público exigiu e exigiu o ensino pobres do "Guarani", como fez as pessoas acreditar que era o que estava Guarani de ensino. Hoje estamos insistindo, ninguém reclama sócio da lei, se o MEC continuará a jopara em vez de Guarani, fazer o mesmo com o castelhano, ou seja, para ensinar a jopara castelhano ou funcionais, em vez de acadêmicos castelhano. Infelizmente, sob o pretexto do pragmatismo, o MEC decidiu a mediocridade, a Vai Vai.
Sem mais delongas, saúdo-vos sinceramente.

Fonte: David Galeano Olivera
Diretor-Geral da ATENEO
Tel: 520.276



Leia original (clique aqui)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

IPOL realiza encontro: o INVENTÁRIO DA LÍNGUA GUARANI MBYA em debate

Lideranças Guarani, representantes de instituições e especialistas envolvidos direta ou indiretamente no Inventário da Língua Guarani Mbya (ILG) se reúnem em Florianópolis, nos dias 26 e 27 de julho próximo, para discutir os resultados do estudo e seus desdobramentos para a promoção da língua Guarani Mbya. Com o Inventário, a língua Mbya fará parte dos bens imateriais reconhecidos pelo IPHAN/MinC como patrimônio da nação brasileira, gozando de políticas de salvaguarda e promoção.

O ILG foi concebido como um projeto piloto para – juntamente com outros 7 projetos contemplando línguas de imigração, de sinais, indígenas de poucos falantes e afrobrasileira – consolidar a proposta de criação do Inventário Nacional da Diversidade Lingüística (INDL), instruída pelo relatório do Grupo de Trabalho da Diversidade Lingüística (GTDL), publicado em 2007.
Em 2006, seminários legislativos e audiências públicas marcaram o inicio das discussões para a criação do INDL, culminando com sua instituição por meio do Decreto 7.387 assinado em 9 de dezembro de 2010 pelo então presidente Lula.
Destinado a reunir informações variadas sobre a língua e seus usos sociais nas aldeias, e registrando em áudio e vídeos depoimentos e palavras, o trabalho do inventário foi sistematizado em um relatório detalhado que será debatido no encontro.
De acordo com o relatório interno da equipe executora do ILG, “em uma tradição monolínguista, como a brasileira, em que a única língua legitimada pelas aparelhagens do Estado foi a língua portuguesa, pouco se estruturou como campo de conhecimento sobre e nas demais línguas praticadas no país. São praticamente ausentes informações sistematizadas sobre estas línguas. De modo geral, está disponível apenas o número de indígenas pertencentes à determinada etnia, informação a partir da qual se pressupõe a língua por eles falada. no caso das línguas faladas por índios, por exemplo, mesmo quando há dados linguísticos por etnia ou território indígena, não estão disponíveis dados sobre a situação sociolingüística das demais possíveis línguas faladas nessas comunidades”.
A língua Guarani Mbya, embora seja uma das línguas indígenas mais bem documentada, carece também de informações nestes campos. O inventário, embora não extensivo, contempla informações sobre aspectos não diagnosticados até o momento pelos estudos e pesquisas disponibilizados, os quais serão tomados como foco de debate no Encontro. Com elas, os Guarani Mbya estarão ainda mais instrumentalizados para fixar o futuro de sua língua no contexto do plurilinguismo brasileiro.
O Brasil – ao contrário do que se possa imaginar – convive com uma pluralidade equivalente a 210 línguas faladas em todo território. Delas, 180 são indígenas, tendo marcado – ainda que pouco se diga a respeito – todo o processo de formação do país. Agora, o INDL cria um novo mecanismo de gestão lingüística, e com ele, informações sociolinguísticas que irão conceder mais acesso aos novos esforços de registro da riqueza linguística brasileira.
O encontro está sendo promovido pelo IPOL – Instituto de Investigação e desenvolvimento em Política Lingüística, instituição responsável por executar o Inventário em 69 aldeias dos seis estados das regiões sul e sudeste (ES, RJ, SP, PR, SC, RS) através de uma pesquisa que se iniciou em 2009, com o apoio do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD) da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. 
F.Chimicatti
Fonte: Blog do IILP

sexta-feira, 8 de julho de 2011

“fazer reviver a vida”

Teko Ñemoingo

Quando pensamos em sustentabilidade, geralmente pensamos em mudar nossos hábitos de consumo e nossa relação com o meio ambiente. Mas a dimensão social, que compreende o respeito à diversidade e empoderamento de grupos excluídos também é parte vital desse enorme desafio que o planeta tem pela frente.
Uma das comunidades que tem se destacado na luta pela defesa de seus valores e cultura é a população indígena, que atualmente conta com 460 mil índios - quantia que representa 0,25% da população brasileira. Além destes, outros 190 mil já não vivem mais em aldeias, mas nem por isso deixaram para trás suas crenças ou a condição de indígenas.
Garantir que seus direitos sejam respeitados e permitir que seus valores e costumes não morram não é uma responsabilidade apenas desses povos. Isso depende de todos aqueles que querem construir um mundo melhor, ou seja, de cada um de nós.
Pensando nisso, a Organização Social e Etno Cultural Teko Ñemoingo Oscip Guarany, com sede em Foz do Iguaçu, no Paraná, está realizando um projeto de valorização da língua guarani, o Dicionário Audio-Visual da Língua Guarani do Mercosul. O projeto é longo e complexo, ainda está no início, mas certamente tem grande valor. Partindo do pressuposto de que todo brasileiro sabe falar guarani, a ideia da entidade é difundir a língua e assim afastar o perigo de sua extinção, além de nos tornar mais próximos da cultura indígena, compreendendo um pouco mais o modo de viver e de pensar dos primeiros habitantes do país – com quem temos muito a aprender sobre a relação com o meio ambiente e o próximo, ou seja, como levar uma vida sustentável em todas as dimensões.
- E para quem ficou interessado em conhecer palavras da língua guarani, que é falada por mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo, há uma plataforma visual de traduções, criada pelo estudante paraguaio Diego Alejandro Gavilán Caballero, do Colegio Técnico Nacional de Assunção.
Os dois dicionários, porém, por enquanto não dão conta de traduzir o significado de expressões belíssimas como a do título deste post: “Teko Ñemoingo”, como consta no nome da ONG paranaense, significa “fazer reviver a vida” – muito apropriado para relacionar sustentabilidade com cultura guarani.


Mario Vilela / Fundação Nacional do Índio (Funai) /
Mario Vilela / Fundação Nacional do Índio (Funai)


fonte: Gazeta do Povo