sábado, 27 de junho de 2009



♥ SCRAPS do ή€†џήΦ ♥

Os Novos Cartões SD

Durante a CES 2009, realizada em Las Vegas, a SD association (associação que reúne empresas que concebem, fabricam ou vendem produtos que utilizem a tecnologia SD fundada por Panasonic, SanDisk e Toshiba) lançou as especificações técnicas da nova geração do cartão de memória SD que vai ser chamado de SDXC (eXtended Capacity).

Cartão SDXC

Estes novos dispositivos serão capazes de suportar até 2TB de arquivos (Ou seja, 2.097.152 MB) com uma velocidade de leitura / gravação a princípio de 104MB/sec podendo chegar a 300MB/sec.

Tudo isto se tornou possível graças à utilização do sistema de arquivos exFAT da Microsoft. Talvez poderemos ver os primeiros cartões de memória baseados nestas especificações em meados de 2010 e, depois disso, talvez também os primeiros dispositivos capazes de explorá-los. Mas é um pouco cedo para falar sobre isso.

Imagina esta tecnologia chegando aos microSD? Nossos celulares com 2TB livres para jogarmos todos nossos filmes, fotos e músicas. Para que a gente possa perceber o que realmente significa 2TB podemos ter 100 filmes em formato HD, 60 horas de filmagem em formato HD, 4.000 fotos em formato RAW (não compactado) e 17.000 fotos de alta qualidade.

Com o SDXC poderemos transformar nossos celulares em verdadeiros Media Centers, poderemos ter filmadoras cada vez menores, filmando com mais definição e teremos muito mais espaço para guardar nossos arquivos pessoais. Tudo isso em alta velocidade.

domingo, 14 de junho de 2009

Os últimos Avá-Canoeiros


Um grupo com seis reman
escentes. É tudo o que sobrou da nação indígena que ocupava o Estado de Goiás quando o homem-branco chegou ao Brasil há 500 anos



Os Avá-canoeiros sobreviventes do massacre de 1969 viveram em cavernas durante 12 anos, sofreram abusos de funcionários de uma hidrelétrica e estão condenados ao desaparecimento porque se recusam a se relacionar com outros índios
Num ponto de difícil acesso no norte de Goiás, a 700 quilômetros de Brasília, uma família com seis integrantes resiste como últimos representantes da nação indígena Avá-canoeiro. Os índios desta tribo conseguiram escapar do destino de outros 900 povos nativos, que sumiram do mapa brasileiro nos últimos cinco séculos. A matriarca Matcha, 65 anos, sua irmã Naquatcha, 60, a filha Tuia, 30, o único homem da tribo, Iawí, 40, e as duas crianças Trumak, 14, e Potdjawa, 11, são os remanescentes de um massacre ocorrido em 1969, que dizimou 150 índios. Na ocasião, Matcha estava grávida de Tuia e fugiu com Naquatcha e Iawí. Durante 12 anos, os três viveram em cavernas e comeram morcegos para sobreviver. Passaram a viver como nômades para escapar dos ataques do homem branco até aceitarem viver sob a tutela da Fundação Nacional do Índio (Funai), em 1981, quando a instalação das obras da Hidrelétrica da Serra da Mesa lhes tirou definitivamente o hábitat -- as cavernas foram alagadas pela represa.
Mesmo assim, a pureza do sangue e as tradições da tribo Avá-canoeiro estão condenadas à extinção. Ocorre que a cultura desses indígenas proíbe o incesto e, com um homem para apenas uma mulher em idade fértil, toda a nova geração seria constituída por irmãos. E, dessa forma, eles não poderiam manter relações sexuais entre si. O problema é insolúvel porque os Avá-canoeiros também se recusam a conviver com outras tribos. “Os Tapirapé foram reduzidos a 20 índios nos anos 50 e hoje são mais de 500 a caminho da sua autonomia”, diz o indigenista Walter Sanches, 54 anos, chefe do posto da Funai na região. “Os Juma da Amazônia são quatro, mas já estão se casando com índios de outras tribos, não há mais o que fazer”, conclui o representante da Funai.
TRABALHO DE ÍNDIO Sob o amparo da Funai e os cuidados de Sanches, os Avá-canoeiros vivem numa reserva de 38 mil hectares perto de Minaçu (GO). Na aldeia improvisada há 19 anos, a tribo cresceu. Tuia, que nasceu nas cavernas, teve as duas crianças. Iawí, o pai delas, é também o marido das três mulheres. Apesar de Matcha exercer o papel de líder do grupo, é Iawí quem caça, planta e realiza as tarefas domésticas. Como manda-chuva do grupo, Matcha determinou o nascimento das duas crianças para preservar a etnia.
Na aldeia, cada habitante tem sua atribuição. As crianças ajudam Iawí a plantar e fazer a colheita. Naquatcha ganhou uma máquina de costura da Funai e cuida da confecção das roupas. Mas Tuia gosta mesmo é de namorar. Como costuma sair às escondidas com Iawí, e as outras mulheres da tribo não são indiferentes ao ciúme, a própria Matcha parou de se preocupar com a perpetuação da tribo. Decidiu proibir o surgimento de mais bebês. “Pra que mais criança? Criança só atrapalha”, argumenta.
A família produz parte do que consome. Em média, 1,8 tonelada de arroz, uma tonelada de milho, feijão, abóbora e mandioca por safra. Plantam frutas como mamão, limão e maracujá para se alimentarem em períodos de entressafra. Da Funai, eles ganham sal, óleo de soja, açúcar e carne bovina. Também remédios, pilhas para o rádio da casa e outros artefatos, como tecidos.
Quando assumiu o posto em Minaçu, Walter Sanches encontrou os Avá-canoeiros numa situação caótica. A hidrelétrica de Furnas estava em plena construção e a Funai decidiu mantê-los perto do acampamento dos funcionários da obra. Estariam mais seguros. Foi um grave erro. Com o contato os índios aprenderam a fumar e a tomar bebidas alcóolicas. Trocavam a caça para saciar seus vícios. As mulheres serviam de entretenimento sexual para os “homens brancos”, com o consentimento do único índio da tribo. Por isso, até seis anos atrás, a índia Tuia acreditava que deveria se oferecer como fêmea a todos os homens que fossem visitar sua aldeia.
Hoje só é possível chegar à aldeia com a autorização da Funai e a supervisão de um indigenista. O “homem branco”, chamado por eles de maíra, também levou as crianças a adquirir novos costumes. Elas são as que melhor falam a língua portuguesa na aldeia. São também fascinadas por perfumes e fazem questão de usar sabonete e creme dental. “Coisas de branco”, afirma Iawí, resistente aos objetos estranhos a sua cultura. Os pequenos Trumak e Potdjawa já conhecem o alto do rio Xingu e as cidades de Goiânia e Rio de Janeiro. Foi uma verdadeira festa a visita ao Corcovado e um passeio por um shopping center no ano passado, acompanhados da socióloga Eliana Granado, da equipe de profissionais de Furnas. Agora querem visitar a capital do País. “Vou para Brasília, quero conhecer casa sua”, avisa Trumak.

André Barreto,
de Minaçu (GO)







quinta-feira, 11 de junho de 2009

O MITO DE POSEIDON OU NETUNO



Convence-te bem do seguinte: Um dia tua alma abandonará o teu corpo e
serás arrastado para trás do véu que flutua entre o universo e o
incognoscível. Enquanto esperas, cuida de ser feliz!
Não sabes de onde vens. Nem sabe para onde vais."

Poseidon

Júpiter deu uma droga ao seu pai Saturno que lhe convulsionou as entranhas, fazendo-o vomitar os filhos que havia devorado.

Júpiter, Netuno e Plutão, resolveram destronar o pai. Cada filho pegou a sua arma, Júpiter o raio e o trovão, Netuno o tridente e Plutão o capacete
que o tornava invisível. Depois de uma luta difícil subjugaram o pai e encerraram-no na região dos Infernos.

Repartiram o universo entre, eles, Júpiter ficou com os céus, Plutão com o mundo dos mortos e Netuno com os mares. Dizem os poetas: "Salve Poseidon,
deus da negra cabeleira! Que os que estão no mar experimentem a tua benevolência e o teu socorro." Poseidon é o nome grego de Netuno.

O tridente tem o poder de abalar a terra e o oceano, formando terremotos e maremotos, mas também fazer a água brotar das rochas e do solo. Traz as
grandes secas e as grandes inundações.

Netuno mora num belo palácio no fundo do mar Egeu e percorre os oceanos numa carruagem de cavalo de cabeça de bronze e crina de ouro. Sua carruagem é seguida de urna comitiva de milhares de nereidas, hipocampos, delfins, ninfas, etc. E quando ela passa, as ondas se abrem tranqüilamente.

Para os gregos Poseidon simbolizava também os tremores de terra e, em conseqüência, os epiléticos, com seus tremores, também deviam estar possuídos pelo deus.

Os cavalos eram patrocinados por ele e como eram animais luxo, Netuno passou a ser também uma divindade aristocrata. Entretanto, enquanto Júpiter
foi pai de diversos heróis, Netuno foi pai de uma maioria de seres monstruosos como a Medusa, que tinha várias cabeças. Mais tarde Netuno cedeu a sua terra também a Júpiter e contentou-se com os mares. A sua terra era a Atlântida, que teve esse nome em honra do filho de Netuno, Atlas, que carregou o mundo nas costas.

Netuno era o esposo de Ceres, a Terra-Mãe, fecundando-a com sua água. Mas teve outras mulheres também, com as quais teve milhares de filhos: o mar é
prolífico.

Netuno é o sonho, a fantasia e o vício, não tem limites, ninguém consegue detê-lo. Assim como o mar, pode trazer prazer, mas também... destruição.

Não se brinca com Netuno, o deus dos mares, assim como não se brincam com as coisas 'netunianas' (que trazem uma sensação de relaxamento e prazer), pois assim como não é possível dominar o mar, pode perder-se nelas também...

Escrito por:
Josilene Sousa, em 03 de janeiro de 1998.
montagens de fotos
NETUNO



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quarta-feira, 10 de junho de 2009

POSSEIDON - (NETUNO)






Na mitologia grega, Posseidon (ilustração), um dos principais deuses do Olimpo, era o senhor do mar, dos rios e das fontes. Filho de Cronos (Saturno) e Cibele (Rea), em seu nascimento a mãe o escondeu na Arcádia, e fez o pai acreditar que teria dado a luz a um potro, que foi prontamente devorado por ele. Como comandava o movimento das águas salgadas e doces, os terremotos e as tempestades, ele promovia a segurança dos marinheiros, ou a destruição dos navios que os transportavam, de acordo com a sua vontade. Irmão de Hera (Juno), Hades (Plutão), Zeus (ou Júpiter, para os romanos), deus supremo dos helenos, Posseidon morava em um palácio de ouro construído no fundo do mar, costumando percorrer os seus domínios em uma carruagem também de ouro, atrelada a cavalos que corriam velozmente pela superfície dos mares e oceanos, levando consigo o tridente - uma lança terminada em três pontas -, com a qual podia provocar terremotos na terra.

Violento e irascível, ele vivia em constante discussão com os demais deuses, e às vezes, ao irritar-se além do que lhe era normal, sacudia o mundo de forma tão violenta que Plutão, governador de Hades, o domínio da morte, chegava a abandonar seu trono receoso de que tudo caísse sobre ele. Segundo a tradição, Posseidon pretendia para si a cidade de Atenas, mas esse também era o desejo da deusa Atena (Minerva). Diante do impasse, os deuses decidiram que o lugar pertenceria a quem oferecesse aos mortais o presente de maior utilidade: Posseidon criou o cavalo, Atena, a oliveira, e com isso ela ganhou a posse da famosa cidade. Outras disputas suas foi com o Sol, por Corinto, com Juno, por Micenas, mas também perdendo as duas acabou sendo patrono de Tróia, cujos muros teria levantado.

Entre as suas aventuras amorosas incluem-se o relacionamento com Medusa, então uma bela donzela, mas que por causa desse romance fugaz foi transformada na horrível criatura morta por Perseu, e de cujo sangue surgiu Pégaso, o cavalo alado; e também a conquista da divindade Deméter (Ceres), que para escapar do conquistador transformou-se em égua. Mas este a descobriu, disfarçou-se em garanhão e fez com que a deusa gerasse Arion, o maravilhoso cavalo falante. Além dessas aventuras amorosas, nas quais geralmente se metamorfoseava em algo para alcançar seus objetivos, ele se transformou em rio, o Enipeu, para conquistar Ifiomédia, de quem teve Ifiaktes e Oto; em carneiro, para amar Bisaltis. Outros descendentes de Posseidon foram Tritão, o gigante Orion, Polifemo e Ciclope.

Sua esposa era a deusa do mar Anfitrite, filha de Nereu e de Doris, que tendo se recusado a desposá-lo foi convencida por um golfinho a concordar com o casamento. Ela não sofria passivamente com as infidelidades de seu marido, causando muitos dissabores às amantes que ele arranjava. Um exemplo foi Cila, filha de Fórcis, que pela simples adição de ervas em um banho foi por ela transformada num monstro horrível, com seis cabeças e doze patas. Mãe de Tritão e de inúmeras ninfas, ela normalmente é representada num carro em forma de concha, sobre as ondas, puxado por golfinhos, ou cavalos-marinhos.

Os romanos o identificavam como Netuno, e as Netunálias, festas celebradas em sua honra, estão registradas nos calendários mais antigos. A data escolhida para essas comemorações era o dia 23 de julho, no templo existente no Circo Flaminio, em Roma, onde o deus era representado como um velho forte e barbado, com o tridente na mão, e acompanhado também por golfinhos ou cavalos-marinhos.

Ele é representando geralmente nu, com uma longa barba e um tridente na mão, ora sentado, ora em pé sobre as ondas, muitas vezes em uma biga puxada por cavalos-marinhos, cuja parte inferior do corpo termina numa cauda de peixe.


FERNANDO KITZINGER DANNEMANN


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