A dignidade da população indígena de Mato Grosso do Sul é garantida por ações do governo do Estado na área de educação superior, alimentação adequada, incentivo à produção de alimentos nas aldeias para a geração de renda e também a oportunidade de emprego, com a lei que garante reserva de 3% de vagas para índios em concursos públicos para cargos estaduais, sancionada pelo governador André Puccinelli.
De acordo com a nova legislação, publicada ontem no Diário Oficial do Estado, que altera a lei 3.594, de 10 de dezembro de 2008, o Poder Executivo do Estado assegura a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho com reserva da cota mínima de 10% para negros e de 3% para índios das vagas oferecidas em todos os concursos para provimento de cargos públicos nos quadros de carreira.
A cota para negros já era prevista na legislação anterior.
Para Ivanei Gonçalves Moreira, "é uma conquista para os indígenas.
Vamos ter mais oportunidade de entrar no mercado de trabalho", diz o terena da aldeia Ipegue, localizada no distrito de Taunay, em Aquidauana. Na opinião de Ivanei, o emprego público é almejado por todos, sejam brancos, negros ou índios e a garantia de vagas por meio de cotas vai facilitar o acesso de seus descendentes. "É difícil concorrer com tanta gente", diz ele. Moreira também acredita que a nova lei vai despertar o interesse dos indígenas para o trabalho e estudo.
Mesmo antes da lei que determina a cota para indígenas, Amauri Souza Corrêa ingressou no serviço público municipal, mas tem consciência de que como ele existem poucos.
Com a garantia das vagas fica mais fácil o acesso de índios a cargos públicos e como servidor o indígena vai olhar para o seu contexto social. "Vai dar base para no futuro amenizar os nossos problemas", diz Corrêa, referindo-se à questão agrária e de saúde nas aldeias.
Fonte: Correio do Estado
Vamos ter mais oportunidade de entrar no mercado de trabalho", diz o terena da aldeia Ipegue, localizada no distrito de Taunay, em Aquidauana. Na opinião de Ivanei, o emprego público é almejado por todos, sejam brancos, negros ou índios e a garantia de vagas por meio de cotas vai facilitar o acesso de seus descendentes. "É difícil concorrer com tanta gente", diz ele. Moreira também acredita que a nova lei vai despertar o interesse dos indígenas para o trabalho e estudo.
Mesmo antes da lei que determina a cota para indígenas, Amauri Souza Corrêa ingressou no serviço público municipal, mas tem consciência de que como ele existem poucos.
Com a garantia das vagas fica mais fácil o acesso de índios a cargos públicos e como servidor o indígena vai olhar para o seu contexto social. "Vai dar base para no futuro amenizar os nossos problemas", diz Corrêa, referindo-se à questão agrária e de saúde nas aldeias.
Fonte: Correio do Estado
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