quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aparelho portátil ganha versão exclusiva para gerenciar mensagens no Twitter

Preço do gadget para twitteiros varia de US$ 100 a US$ 200.

Por enquanto, o serviço está disponível apenas nos EUA.



TwitterPeek. (Foto: Divulgação)

Os viciados no Twitter ganharam um aparelho portátil para facilitar a inclusão de posts no serviço de microblog em qualquer lugar que eles estejam. O TwitterPeek é um dispositivo voltado exclusivamente para gerenciar perfis no microblog que é fenômeno na web.

Já à venda nos EUA, por enquanto exclusivamente na Amazon.com, o gadget para twitteiros custa cerca de US$ 100, com seis meses de serviço de acesso incluído (após esse período custa cerca de US$ 8 por mês), ou US$ 200 com serviço ilimitado.

Com o gadget, o usuário não precisa acessar a web pelo computador ou pelo celular ou outro dispositivo móvel.

Quem gosta de postar fotos no Twitter, no entanto, não poderá fazer isso com o novo gadget, já que o TwitterPeek não conta com câmera digital integrada.

Por enquanto, o serviço está disponível apenas em território norte-americano.

O lançamento pega carona no sucesso do Twitter, renovando a linha da companhia Peek, que já tem no catálogo o modelo Classic (US$ 20) - que permite gerenciamento e troca de e-mails - e o Pronto (US$ 60), que inclui também o serviço de troca de mensagens de texto.



Foto: Divulgação

Duas opções de cores do TwitterPeek: preta e azul 'Twitter'. (Foto: Divulgação)




Foto: Divulgação

Lançamento pega carona no sucesso do Twitter ao adaptar versão de aparelho portátil da companhia Peek. (Foto: Divulgação)

Presidente teve encontro com líderes tribais em Washington.

Reunião anual com indígenas era promessa de campanha do democrata.

Obama promete reverter 'marginalização' dos índios norte-americanos


O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu nesta quinta-feira (5) a líderes indígenas norte-americanos acabar com o descaso e as promessas não cumpridas do governo em relação às tribos, e afirmou: "vocês não serão esquecidos".

Obama, que contou com grande apoio indígena na eleição presidencial do ano passado, cumpriu uma promessa de sua campanha ao levar para Washington centenas de representantes de tribos indígenas reconhecidas, que apresentaram suas reivindicações a altos funcionários do governo.




Foto: AFP

O presidente dos EUA, Barack Obama, protege seus olhos da luz durante encontro com lideranças indígenas nesta quinta-feira (5) no Departamento do Interior, em Washington. (Foto: AFP)

Foto: AFP

Líder indígena fala durante encontro com o presidente Obama em Washington. (Foto: AFP)


Reconhecendo a relação historicamente difícil com os índios, Obama prometeu trabalhar com os líderes tribais para enfrentar problemas de saúde, criminalidade, educação e meio ambiente.

"Poucos grupos foram mais marginalizados e ignorados por Washington, e por tanto tempo, quanto os indígenas, os primeiros americanos", disse Obama. "Estou totalmente comprometido em forjar com vocês um futuro novo e melhor."

"Vocês não serão esquecidos enquanto eu estiver nesta Casa Branca", disse ele a uma multidão de mais de 500 pessoas reunida no Departamento do Interior.

A maioria das pessoas trajava roupas de trabalho convencionais; alguns usavam ornamentos tradicionais na cabeça, coletes bordados e penas nos cabelos.

Um líder tribal do estado norte-americano de Wisconsin deu a Obama o nome indígena de "Aquele que Cuida dos Outros", e um homem que usava enfeites de guerra na cabeça disse ao presidente que queria dar o enfeite a ele.

Em uma sessão de perguntas e respostas, várias pessoas agradeceram a Obama por tentar restaurar a confiança das tribos, mas pediram que ele fizesse mais.

Obama falou de sua própria trajetória, observando que nasceu de mãe adolescente e que foi abandonado pelo pai quando tinha dois anos de idade.

"Entendo o que significa ser um outsider", disse.

Observando que o desemprego em algumas reservas indígenas chegava a 80% e que um quarto dos indígenas americanos vive na pobreza, Obama assinou diante da plateia um memorando presidencial instruindo membros do gabinete a apresentarem, no prazo de 90 dias, propostas para melhorar as relações com as tribos indígenas.

Ele disse que o documento vai reativar uma ordem da época de Bill Clinton que foi ignorada pela administração de George W. Bush.
Fonte:

O índice de desmatamento na Amazônia cai 32%

Desmatamento na Amazônia cai 32%

http://www.santamariatem.com.br/blog/uploaded_images/queimada_amazonia2-773712.jpg

O índice de desmatamento da Amazônia, em setembro deste ano, atingiu 400 quilômetros quadrados, uma queda de 32% em relação ao mesmo mês de 2008, quando o desmatamento na região foi de 587 quilômetros quadrados. Os dados foram apresentados hoje pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e representam o menor desmatamento mensal de toda a história.

Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Por Estado, o levantamento mostra que, em Mato Grosso, a queda no índice de desmatamento foi de 38%. Em Rondônia, o índice caiu 22%; no Amazonas, 33%; no Maranhão, 86%. O Estado do Pará apresentou aumento do índice de desmatamento de 4,7%.

No Acre, o índice verificado em setembro foi de nove quilômetros quadrados desmatados ante oito registrados em setembro do ano passado. Em Roraima, foram desmatados no mesmo mês sete quilômetros quadrados, ante zero de 2008. Em Tocantins, o desmatamento passou de dois quilômetros quadrados em setembro de 2008 para um quilômetro quadrado no mesmo mês deste ano. E no Amapá, foi mantido o desmatamento zero.

Os números apresentados por Minc mostram também que, de janeiro a setembro deste ano, foram desmatados 2.855 quilômetros quadrados, uma queda de 54% ante os 6.262 quilômetros quadrados desmatados em igual período de 2008. Para o ministro, a tendência é de queda até o final do ano em razão das ações que veem sendo feitas de fiscalização no combate ao desmatamento.

Blitze
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/lanternaverde/amazonia_devastada.jpg

De janeiro a outubro de 2009, a ação conjunta da Polícia Federal, Ibama, Força Nacional e Agência Brasileira de Inteligência (Abin) resultou no embargo de 340 mil hectares de áreas onde estavam sendo realizadas ações ilegais; no embargo de 233 serrarias; apreensão de 233 barcos; 399 caminhões; 61 tratores; apreensão de 82 mil metros cúbicos de tora de madeira e 63 mil metros cúbicos de madeira serrada; apreensão de 172 mil quilos de pescado; e aplicação de R$ 1,489 bilhão em multas.

Segundo Minc, essa operação conjunta, que conta hoje com ajuda do satélite para monitorar áreas desmatadas, é responsável pela redução dos níveis de desmatamento. "A fiscalização vai aumentar", avisou Minc.
(Fonte: Agência Estado)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Morre Claude Lévi-Strauss

Ele é considerado o fundador da Antropologia Estruturalista.Entre 1935 e 1939, lecionou sociologia na USP.


Indisponivel/Indisponivel

O antropólogo Claude Lévi-Strauss em foto de 8 de junho de 2001.





Foi anunciada nesta terça-feira (3) a morte do antropólogo Claude Lévi-Strauss. A informação é da editora do intelectual, pela qual o falecimento teria ocorrido entre sábado e domingo. Criado em Paris, ele nasceu em Bruxelas em 28 de novembro de 1908. Fundador da Antropologia Estruturalista, é considerado um dos intelectuais mais relevantes do século 20.

Membro de uma família judia francesa intelectual, Lévi-Strauss estudou Direito e Filosofia na Sorbonne, em  Paris. Lecionou sociologia na recém-fundada Universidade de São Paulo (USP), de 1935 a 1939, e fez várias expedições ao Brasil central.

Ali passou breves períodos entre os índios bororós, nambikwaras e tupis-kawahib, experiências que o orientaram definitivamente como profissional de antropologia.

Veja galeria de fotos

Em 1955, publicou "Tristes Trópicos" -  um registro dessas expedições. No livro, ele conta como a vocação de antropólogo nasceu durante as viagens ao interior do Brasil.

Jamais aceitou a visão histórica da civilização ocidental como única


Após retornar à França, em 1942, mudou-se para os Estados Unidos como professor visitante na New School for Social Research, de Nova York, antes de uma breve passagem pela embaixada francesa em Washington como adido cultural.






  • Aspas Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele"





Fez parte do círculo intelectual de Jean Paul Sartre (1905-1980), e assumiu, em 1959, o departamento de Antropologia Social no College de France, onde ficou até se aposentar, em 1982.

Lévi-Strauss passou mais da metade de sua vida estudando o comportamento dos índios americanos.

Jamais aceitou a visão histórica da civilização ocidental como única. Enfatizava que a mente selvagem é igual à civilizada.

As contribuições mais decisivas do trabalho de Lévi-Strauss podem ser resumidas em três grandes temas: a teoria das estruturas elementares do parentesco, os processos mentais do conhecimento humano e a estrutura dos mitos.
Veja vídeo sobre o intelectual.

Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha.

Declarou na ocasião: "Fico emocionado, porque estou na idade em que não se recebem nem se dão prêmios, pois sou muito velho para fazer parte de um corpo de jurados. Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente".

Bibliografia publicada no Brasil
  • Tristes Trópicos (Companhia das Letras, 1996)
  • As Estruturas Elementares do Parentesco (Vozes, 2003)
  • Antropologia Estrutural (Vol. 1) (Cosac Naify, 2008)
  • Antropologia Estrutural (Vol. 2) (Tempo Brasileiro, 1993)
  • O Pensamento Selvagem (Papirus, 2005)
  • Sociologia e Antropologia, de Marcel Mauss (introdução de Claude Lévi-Strauss, Cosac Naify, 2003)
  • O Cru e o Cozido - Mitológicas (Cosac Naify, 2004)
  • Do Mel às Cinzas - Mitológicas (Cosac Naify, 2005)
  • A Origem dos Modos à Mesa - Mitológicas (Cosac Naify, 2006)
  • O Homem Nu - Mitológicas (Cosac Naify, 2009)

 Fonte:globo.com

    segunda-feira, 2 de novembro de 2009

    Garota de 11 anos dá à luz menina no dia de seu próprio casamento na Bulgária

    'Agora eu tenho um novo brinquedo', disse ela sobre a pequena Violeta.
    Pai, de 19 anos, pode ser preso por ter feito sexo com uma menor.



      Kordeza Zhelyazkova mostra a pequena Violeta em foto em jornal britânico. (Foto: Reprodução)

      Uma garota búlgara de 11 anos deu à luz um bebê no mesmo dia em que ia se casar com seu namorado de 19 anos, segundo a imprensa britânica.

      Kordeza Zhelyazkova ainda estava de vestido de noiva, véu e grinalda quando chegou ao hospital, na cidade de Sliven, para dar à luz a Violeta, que nasceu saudável.

      A garota contou que descobriu a gravidez só duas semanas antes de completar 11 anos. Ela teve Violeta na semana passada, com o marido, Jeliazko Dimitrov, ao seu lado.

      Dias depois do nascimento da criança, eles retomaram a cerimônia e se casaram formalmente.

      "Eu não vou mais brincar com brinquedos", disse ela, segundo o jornal britânico "News of the World". "Agora eu tenho um novo brinquedo."

      O casal se conheceu no pátio de sua escola para ciganos. Ele a "salvou" de colegas que a molestavam. Uma semana depois, eles "conceberam" a pequena Violeta.

      Kordeza admitiu que não teve educação sexual e que a gravidez precoce foi um erro.

      Agora, eles enfrentam um problema adicional: Jeliazko pode ser condenado a seis anos de prisão por ter tido relações com uma menor.

      "Estou com medo. Quero cuidar de minha mulher e minha filha. Em vez disso, posso ir à prisão", disse.
      Fonte: globo.com G1, em São Paulo