domingo, 18 de outubro de 2009

Kamala e Amala, criadas por lobos!

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Certa vez, lendo o livro A árvore do conhecimento, dos biólogos chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela, espantei-me com a informação de que duas meninas de uma aldeia bengali, no norte da Índia, haviam sido criadas por lobos.


Quando elas foram encontradas, uma tinha oito anos e a outra, cinco. Obviamente, não falavam, e seus rostos eram pouco expressivos. Não sabiam andar de pé, mas se moviam rapidamente de quatro.



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  Apreciavam carne crua, tinham hábitos noturnos e repeliam o contato humano, preferindo os cachorros e os lobos. Ao serem encontradas, gozavam de perfeita saúde, 
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mas a separação da família lupina provocou-lhes profunda depressão, levando uma delas à morte.
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Mais surpreso fiquei ao ler um relato mais detalhado sobre este caso dramático, acompanhado de muitas fotos, num blog mexicano, o Marcianitos Verdes (links), de Luís Ruiz Noguez. Vale a pena acompanhar aqui a história de Kamala e Amala. Si è vero...

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjioWH8BrzJ_uV6nNw87aZm25p7Vafm5yHOFOrVnf6Ji9fr0TeWHQaBzioN46m-PRVSsWeLScP9FjTEpRBqzSTzGZ-oKi2LHnNJmplAk8q7cldgPKjb691JokBJJTskVQYLyndGO0anq7U/s400/bello.jpg
Depois disso, torna-se ainda mais discutível afirmar que existe uma "natureza humana", distinta da de outras espécies animais.
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Mais de duas mil razões para preservar




O número de plantas ameaçadas de extinção no Brasil é muito maior do que o da lista oficial. Chamada "Plantas raras do Brasil", a obra - produzida por 175 cientistas de 55 instituições nacionais e internacionais - lista 2.291 espécies de plantas que só ocorrem no território nacional. Para os pesquisadores, todas as plantas listadas no livro são consideradas ameaçadas, seja por queimadas, desmatamento ou urbanização. A lista oficial das espécies ameaçadas da flora brasileira, apresentada em 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente, relaciona 472 espécies em perigo. País tem 15% das espécies da Terra
A publicação, resultado de uma parceria entre a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia, e a organização ambientalista Conservação Internacional, aponta também 752 áreas de relevância biológica. Elas são consideradas estratégicas para a preservação da biodiversidade do país, que possui 15% da flora mundial. Por isso, são chamadas de áreas-chaves para a biodiversidade (ACBs).
O livro - cujo lançamento oficial acontecerá nesta quinta-feira, em Feira de Santana, durante o 60 Congresso Nacional de Botânica - traz outro alerta: metade dessas áreas, que cobrem 16% do território nacional, o equivalente a 140 milhões de hectares, está degradada.
- Quando se discute como combinar desenvolvimento e preservação, é fundamental termos informações confiáveis sobre a biodiversidade do país - diz José Maria Cardoso da Silva, da Conservação Internacional.
Confiáveis, mas conflitantes. Segundo o representante da Conservação Internacional, as diferenças entre os números apresentados no livro e aqueles listados pela MMA se devem ao que chama de "estratégia conservadora" do ministério.
- Na época da divulgação da lista do MMA, já houve contestação desse número de apenas 472 espécies ameaçadas - diz ele, explicando por que classifica espécies raras como espécies ameaçadas. - Nosso critério foi aceitar que se essas plantas são raras elas estão automaticamente em perigo, já que a pressão é muito grande.
A Região Sudeste é a que concentra o maior número de espécies de plantas ameaçadas, com $para os estados de Minas Gerais (550) e Rio de Janeiro (250), respectivamente primeiro e terceiro lugar da lista. A Bahia (484) vem em segundo lugar. A maior parte das plantas está no domínio da Mata Atlântica, onde vivem cerca de 70% dos brasileiros e cuja área original foi reduzida a 7,26%.
- Como há uma grande variação ambiental no país, as estratégias para a conservação dessa flo$têm que incluir grandes áreas protegidas - afirma Cardoso. - No caso da Mata Atlântica, ela exemplifica uma distribuição urbana que ocorreu sem critério. Biodiversidade da Bahia se destaca
Para contrapor isso, existem as chamadas áreas-chaves. Pela Convenção da Diversidade Biológica, da qual o Brasil foi um dos primeiros signatários, há o compromisso global de se chegar a 2010 com pelo menos 10% do planeta em áreas protegidas.
- Dificilmente o Brasil vai contribuir para que essa meta seja atingida - assegura o representante da Conservação Internacional. - Mais da metade desses corredores da biodiversidade está degradada. Na verdade, 75% dessas áreas-chave têm menos de 10% de proteção, ou seja, estão em áreas protegidas, sejam parques, reservas, terras indígenas ou Reservas Particulares de Proteção Natural.
Segundo a publicação, que vai virar também um site ( http://www.plantasraras.org.br/ ), a Bahia, que tem o segundo maior número de plantas raras (e ameaçadas), é também o estado com o maior número de áreas estratégicas.
- Isso ocorre devido à grande complexidade biológica da Bahia, onde há Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado - explica Cardoso. - O ideal era que cada estado tivesse uma política de preservação e o governo federal atuasse como um maestro dessas ações. Se nada for feito, vamos ter uma megaextinção de plantas brasileiras.


O Globo On Line

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Festa da Moça; A transfomação de uma pequena indigena

The Girl's Celebration

http://www.videonasaldeias.org.br/admin/gui/files_upload/videos/1228939264.jpg
 
 Os Nambiquara de Mato Grosso estão tentando restabelecer as suas práticas tradicionais. Na Celebração da Menina uma menina sofre ritos de puberdade depois da sua primeira menstruação, introduzindo exclusão durante vários meses; uma aldeia vizinha então é convidada para trazê-la fora da isolação e tomar parte em uma festa e celebração. As ceremônias como este duplo como eventos políticos, fortalecendo laços entre Nambiquara e outros grupos índios, e olhando a metragem vídeo da ceremônia permitem que a gente da aldeia avalie eles e os seus visitantes. O vídeo também permite que o Nambiquara registre orgulhosamente a revivificação da sua prática mais distintiva: o lábio e piercing de nariz de vídeo boys.a por Vincent Carellifrom o Vídeo nas Aldeias collectiondistributed por Recursos Educativos Documentais


Fonte:

Prîara Jõ, Crianças Panará brincam de guerra na Aldeia


As crianças Panará apresentam seu universo em dia de brincadeira na aldeia. O tempo da guerra acabou, mas ainda continua vivo no imaginário das crianças.