sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O Governo Decidiu dar meia-volta e Anuncia meta de Redução de CO2

Uma semana depois de ter informado que não levaria a Copenhague uma meta de redução de gases-estufa, o governo decidiu dar meia-volta.

Nesta sexta (13), será anunciada a meta a ser levada pelo Brasil à cúpula mundial sobre o clima, em dezembro. Coisa a ser cumprida até 2020.

A cifra será revelada pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), depois de uma reunião no escritório da Presidência da República, em São Paulo.

Num encontro presidido por Lula na semana passada, em Brasília, Dilma e o colega Celso Amorim (Itamaraty) haviam se posicionado contra a fixação da meta.

A dupla isolara o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), que defendera um objetivo ambicioso: 40% de redução de CO2 até 2020.

Metade viria da redução em 80% do desmatamento na Amazônia. A outra parte viria de providências adicionais.

Por exemplo: adoção de fontes alternativas de energia e aperfeiçoamento dos métodos de exploração agrícola.

Dilma e Amorim fecharam com a redução do desmatamento. Mas torceram o nariz para os 40% de Minc.

Nesta quinta (12), o governo informou que o desmatamento amazônico caiu 45% entre 2008 e 2009. A área desmatada é a menor em 21 anos.

Depois da cerimônia, Dilma já soava noutro tom. Recusou-se a revelar a meta de Copenhague. Mas disse que o dado vai surpreender.

Será um compromisso voluntário. Classificado como país “em desenvolvimento”, o Brasil não está obrigado a assumir uma meta peremptória.

Impõe-se a obrigatoriedade apenas às nações ricas. A despeito disso, o governo brasileiro diz que sua meta será mensurável.

Inicialmente, o governo agendara para este sábado (14) a reunião na qual seria batido o martelo sobre Copenhague.

O encontro foi antecipado em um dia porque, no final de semana, Lula vai a Paris. Terá uma conversa com o presidente francês Nicolas Sarcozy.

Para quê? Brasil e França tentarão amarrar uma posição comum para a cúpula climática de dezembro. Dilma viajará junto com Lula.

A ministra foi escolhida pelo presidente para chefiar a missão brasileira em Copenhague.

Presidenciável, ela tenta atenuar a imagem de “desenvolvimentista” alheia à temática ambiental. Quer se pintar de verde.
Escrito por Josias de Souza

Prefeitos, vereadores e representantes dos agricultores contestam Demarcação de terra indígena na Bahia gera polêmica na Câmara

Imagem da Notícia Demarcação de terra indígena na Bahia gera polêmica na Câmara

Prefeitos, vereadores e representantes dos agricultores de três municípios da Bahia - Ilhéus, Una e Buerarema - criticaram ontem (12)...
Prefeitos, vereadores e representantes dos agricultores de três municípios da Bahia - Ilhéus, Una e Buerarema - criticaram ontem (12) relatório da Fundação Nacional do Índio (Funai) sobre a demarcação de 47 mil hectares dessa região como terras da etnia Tupinambá. Segundo eles, a demarcação irá retirar mais de 20 mil pequenos produtores da região. “Eles produzem de tudo um pouco: cacau, piaçava, coco, entre outras coisas. E vivem de vender esses produtos para as grandes redes hoteleiras que estão estabelecidas na região”, explicou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, João Martins da Silva Júnior, durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento da Câmara dos Deputados.De acordo com ele, os registros encontrados em pesquisa promovida pela federação confirmam que as terras foram historicamente ocupadas por índios Tupiniquins, e não Tupinambás. “Mas mesmo que a gente considere que são terras Tupinambás, o que nós estamos propondo é uma solução pacífica que não exclua essas 20 mil pessoas”, defendeu. A representante da etnia, cacique Valdelice Amaral, disse que a convivência pacífica já não existe, mesmo antes da demarcação. “Morreram 17 índios na região. Quem matou? E os latifundiários que estão lá ficam incitando nossos irmãos a dizerem que não são índios para não perderem o salário mínimo que ganham trabalhando quase como escravos nas fazendas”, alegou. Para o presidente da Funai, Márcio Meira, não há dúvidas de que as terras são e sempre foram Tupinambás. “No nosso levantamento histórico-antropológico nós temos absoluta convicção de que os povos Tupinambás sempre habitaram aquela região”, afirmou após ouvir várias críticas ao relatório feito por uma antropóloga portuguesa contratada pela Funai. Meira afirmou que a estudiosa é uma especialista no assunto e tem mestrado e doutorado sobre povos Tupinambás. Para ele, o relatório, assim como o da Raposa Serra do Sol, é rechaçado por ser o documento que serve de base para a demarcação. “Eles são a base do reconhecimento das terras tradicionalmente ocupadas, por isso são sempre atacados”, finalizou o presidente da Funai, que também questionou a existência de 20 mil produtores rurais. Segundo ele, levantamento feito pelo órgão federal contabiliza no máximo 7 mil pessoas não índias vivendo na região. O relatório da Funai foi publicado no Diário Oficial da União em abril e está em fase de questionamentos. De acordo com Márcio Meira, depois do dia 18 de agosto, quando se encerra o período para apresentação de argumentos contraditórios, a fundação terá 60 dias para emitir parecer sobre os questionamentos e encaminhar tudo ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que não tem data definida para se pronunciar sobre a demarcação.
Fonte:Portal TopGyn

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Suposta lista de cornos no Orkut vira caso policial em MG

Site divulga pessoas que teriam sido traídas em Lagoa da Prata.

Vítimas abriram boletim de ocorrência; caso será investigado pela polícia.



A rotina de Lagoa da Prata, em Minas Gerais, mudou no último mês, depois que foram publicadas no Orkut listas com os supostos cornos da cidade com 44 mil habitantes. No total, o responsável (ou responsáveis) pelas comunidades publicou cerca de 300 nomes de pessoas que já teriam sido traídas por seus parceiros. Agora resta somente uma comunidade, criada em 13 de outubro por "Ricardão", com 17 nomes e detalhes sobre suas vidas (ocupação, qual carro ou quantas vezes a pessoa foi traída, por exemplo).

Valdeci Donizeti de Mattos, comandante da Polícia Militar de Lagoa da Prata, afirmou que de quatro a cinco comunidades foram criadas, mas com a repercussão elas acabaram saindo do ar. No site oficial de Lagoa da Prata, a enquete pergunta o que os internautas acharam da lista. “Um absurdo, “engraçado” e “meu nome” estão entre as respostas.


Ainda de acordo com Mattos, a polícia registrou três boletins de ocorrência que foram encaminhados à delegacia. Já existem diversos suspeitos. “Aqueles que se sentirem incomodados devem procurar as autoridades, para serem instruídos sobre o que fazer”, disse Mattos

Na única comunidade restante, "Ricardão" sugere: “veja a lista abaixo e confira se seu nome está lá. Se seu nome ainda não está na lista, é porque não descobrimos ainda”. E finaliza: “chifre é igual consórcio. Um dia você é o contemplado”.

Segundo Mattos, os responsáveis pela brincadeira de mau gosto podem responder na Justiça por crime contra honra e também difamação.

Em outras comunidades do Orkut, também sobre Lagoa da Prata, os internautas comentam o assunto. Há tópicos como “quem fez a lista?”, “verifique os candidatos da lista” e “a lista”. “Sou de Belo Horizonte e aki [sic] ninguém fala de outra coisa a não ser essa lista”, afirma uma internauta. “Se ficar estressado, tá fazendo o jogo do imbecil” e "tomara que tenha sido só um vacilo e que a pessoa já esteja arrependida" são outros comentários.

Constrangimento
O namorado da comerciante Juliana Oliveira apareceu em uma das listas. Ao MGTV, no vídeo que aparece no topo desta reportagem, ela contou: “o pessoal comenta na hora que a gente passa e acabo ficando constrangida. Não é uma brincadeira agradável e fico sem saber o que falar”.

Também ao MGTV, um comerciante que não quis se identificar disse ter ficado surpreso ao descobrir que seu nome aparecia na lista. “De imediato pedi aos funcionários que não era pra trazer a lista para meu comércio e nem queria ter conhecimento dela. Não tem nada a ganhar, só a perder [com a lista], porque o intuito é denegrir a imagem das pessoas. Minha esposa é católica, trabalhadeira e tem o que fazer. Nunca tive nem como duvidar dela”, afirmou o homem.

Foto: Reprodução

Lista ainda exibida no Orkut foi criada por um usuário chamado Ricardão. Comunidade divulga 17 nomes de usuários. (Foto: Reprodução )

Juliana Carpanez Do G1, em São Paulo

Com informações do MGTV

Tímido projeto de lei climática de Obama vira pretexto para fiasco em Copenhague

Texto foi aprovado há quase 5 meses na Câmara por 7 votos de diferença.

Em debate no Senado, é muito difícil que seja aprovado até dezembro.


Foto: AFP/Saul Loeb - 29 de junho de 2009

O secretário (ministro) de Energia dos EUA Steven Chu e o presidente Barack Obama dão entrevista sobre a proposta de lei de energia limpa (Foto: AFP/Saul Loeb - 29 de junho de 2009)

Um projeto de lei climática parado no Senado dos Estados Unidos tornou-se o principal candidato a bode expiatório caso um acordo global para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa não seja arrancado na Conferência do Clima de Copenhague, entre 7 e 18 de dezembro. Avalia-se que é bastante difícil que a legislação americana seja aprovada até lá. Pior: ainda que seja, suas normas não são nada ambiciosas.

Em uma iniciativa inédita no Legislativo americano, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) aprovou no dia 26 de junho por 219 votos contra 212 uma lei climática que estabelece limites para emissões de gases-estufa e cria um mercado nacional de créditos de carbono. Ela fora apresentada pelos democratas no dia 31 de março.

A aprovação foi vista como uma vitória do presidente Barack Obama, que “vendeu” as medidas como necessárias para limitar o aquecimento global e reduzir a dependência americana do petróleo importado. (Certamente, para o público interno é o segundo objetivo que sensibiliza mais. Em relação ao aquecimento global propriamente dito, pesquisas recentes indicam que os americanos acreditam cada vez menos em sua existência.)



  • Aspas Convencer sobretudo um americano a mudar seu padrão de consumo de energia não é uma tarefa trivial"


De autoria dos parlamentares Henry Waxman (Califórnia) e Edward Markey (Massachusetts), a Lei de Energia Limpa e Segurança da América, de 1.200 páginas, fixava um compromisso de redução de emissões de 17% até 2020, em relação aos níveis de 2005. Os compromissos delineados pelo Protocolo de Kyoto, ao qual os EUA nunca aderiram, referem-se aos níveis vigentes em 1990. Já no Senado, a meta de corte subiu parcos 3 pontos porcentuais, para 20% (confira mais detalhes no infográfico abaixo), por iniciativa da senadora democrata Barbara Boxer (também com base eleitoral na Califórnia). A meta pedida por Obama no primeiro esboço do projeto era redução de pelo menos 25%.

Pelo raciocínio que coloca a aprovação da lei americana como condição para que a Conferência do Clima tome decisões efetivas sobre mudanças climáticas, se os EUA, com todo o seu peso, não tiverem uma legislação aprovada até 7 de dezembro, quando começa a reunião em Copenhague (ou no mais tardar até o dia 18, quando ela termina), ninguém vai se comprometer com nada.

Mas o pior é que, na avaliação de ambientalistas, as normas que têm demandado tanto trabalho de convencimento e criado tantas expectativas são inócuas. Quando o projeto de lei foi aprovado na Câmara no final de junho, a ONG Greenpeace avaliou que, para evitar os piores efeitos do aquecimento global, o corte de emissões nos EUA teria de ser de 25% a 40% até 2020 em relação aos níveis de 1990. Pelas contas apresentadas à época, o corte de 17% sobre 2005 equivale a uma redução de apenas 4% sobre 1990. Vinte porcento é um pouco melhor que isso, claro, mas continua um número tímido, no final das contas.





“Precisa ser mais que isso”, avalia Pedro Dias, diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. “Mas já é um primeiro passo para, daqui a alguns anos, partir para redução muito mais drástica”, acredita. De fato, o próprio presidente Obama qualificou o texto, após a aprovação na Câmara, como um “primeiro passo extraordinário”.

Um grave empecilho na política interna americana é que o plano pode gerar um gasto adicional de US$ 100 por ano em energia para uma família típica americana – o cálculo, da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, foi divulgado pelo gabinete da própria senadora Barbara Boxer. “De fato, europeus e americanos põem a mão na cabeça toda hora que vem o custo da redução de emissões. Convencer sobretudo um americano a mudar seu padrão de consumo de energia não é uma tarefa trivial”, avalia Dias, que fez doutorado em ciências atmosféricas na Universidade Estadual do Colorado na segunda metade dos anos 70. “Esse padrão mudou na década de 70, temporariamente, por causa da crise do petróleo, que encareceu muito o combustível. Conclusão: você só consegue alguma coisa por meio da pressão econômica.”


Mercado de indulgências
Uma das principais disposições da proposta é a instauração de um regime batizado de “cap and trade”, de limitação de emissões combinada à negociação de licenças em um mercado de carbono nacional. É um sistema que cria tetos de emissão mas flexibiliza seu cumprimento ao permitir que “metas estouradas” sejam compensadas com a compra de créditos de quem as cumpriu com folga. As empresas que conseguirem ficar abaixo do limite podem comercializar suas "cotas de poluição" para outras. As empresas que ficarem acima do limite podem se “redimir” comprando cotas das empresas “limpas”. A redenção, pelo projeto americano, também pode ser obtida pela aquisição de cotas de projetos limpos em países pobres ou em desenvolvimento (como preservação de florestas).

Parece racional, mas o sistema, cujo conceito geral foi originalmente desenhado no Protocolo de Kyoto, tem seus riscos. A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, por exemplo, tem demonstrado ceticismo em relação a esse mecanismo de mercado, qualificando-o apenas como “uma adicionalidade”. Em entrevistas recentes, ela afirma que esse mercado não pode ser considerado nem fonte de renda para países subdesenvolvidos nem “escoamento de culpa” por desenvolvidos.

‘Pacote de maldades’
A lei aprovada na Câmara embutiu uma “maldade” que afeta países que exportam para os EUA e dá discurso para quem vê no debate sobre aquecimento global nada mais do que um front da disputa comercial internacional. Uma das cláusulas cria a partir de 2020 uma tarifa sobre bens de outros países que não tenham tomado providências sobre controle e redução de emissões de gases-estufa até 2018. O mecanismo é para evitar que os produtos americanos fiquem mais caros do que mercadorias produzidas sem custos ambientais. Também evitaria que indústrias pulassem dos EUA para “países sujos”, onde não haja leis de corte de emissões.

O lado bom é que, com acordo em Copenhague, os signatários estariam livres da tal tarifa americana, porque todos embarcariam no mesmo barco climaticamente correto. A lei funcionaria, assim, como instrumento de pressão para uma adesão maior. Alguns ficariam chateados porque os compromissos não foram assumidos por amor ao planeta, mas é assim que as coisas funcionam. A questão é que tanto o acordo global quanto a lei americana continuam sendo uma miragem.

Ricardo Muniz Do G1, em São Paulo

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Saiba quais são os animais gigantes da Amazônia

Nossa floresta tem tartaruga enorme e o maior besouro do mundo.
Veja as características e curiosidades dessas grandes espécies.


A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, mas não é só o tamanho de sua área que surpreende. Entre as espécies nativas da região, existem animais gigantes que despertam a curiosidade. Assim como a floresta, alguns desses bichos correm o risco de desaparecer. Conheça alguns deles:

 
Gigantes da Amazônia

(Foto: Divulgação)

BESOURO (Titanus giganteus)

Quem é: maior besouro do mundo e maior inseto, em termos de volume.
Tamanho: chega a 22 cm.
Peso: pode pesar 70 gramas.
Onde vive: na selva amazônica, onde o calor e a fartura de comida contribuem para seu desenvolvimento.
Curiosidades: a espécie é voadora e não pica, mas pode beliscar com força usando suas poderosas mandíbulas.

(Foto: ICMBio/Divulgação)

GAVIÃO REAL (Harpia harpyja)

Quem é: também chamada de harpia, é a maior ave de rapina do mundo.
Tamanho: entre 50 e 90 centímetros de altura e envergadura de 2 metros.
Peso: de 4 a 9 quilos.
Onde vive: com a destruição de outros habitats naturais, encontra-se praticamente restrita à Amazônia.
Ameaças: caça predatória.
Curiosidade: com suas enormes garras, a harpia captura macacos e preguiças nas árvores, em pleno vôo.

(Foto: Jason Buberal/Creative Commons)

JACARÉ-AÇU (Melanosuchus niger)

Quem é: maior jacaré sul-americano.
Tamanho: chega a 6 metros de comprimento.
Peso: pode pesar 300 quilos.
Onde vive: rios e lagos.
Curiosidade: quando o jacaré-açu captura uma presa pequena, ele a engole inteira. Quando a vítima é maior, o animal segura a presa pelas mandíbulas e a sacode até que ela se despedace.

(Foto: Creative Commons)

 PIRARUCU (Arapaima gigas)

Quem é: um dos maiores peixes de água doce do mundo, conhecido como bacalhau da Amazônia.
Tamanho: pode alcançar 3 metros de comprimento.
Peso: pode pesar até 200 kg.
Onde vive: na bacia amazônica.
Ameaças: sua carne é bastante apreciada e o peixe tem sido pescado em excesso.
Curiosidade: as escamas da cauda e do ventre do pirarucu são vermelhas, o que justifica seu nome: “pira” (peixe) e “urucum” (vermelho), nos termos indígenas.

(Foto: Eva Krocher/Creative Commons)

 SUCURI (Eunectes murinus)

Quem é: uma das maiores serpentes não-venenosas do mundo.
Tamanho: já foram capturadas sucuris com até 10 metros.
Peso: de 30 a 90 quilos.
Onde vive: rios, lagos e matas.
Curiosidade: ela mata suas presas por sufocamento. Seu maxilar inferior é dividido em duas partes, o que lhe permite abrir a boca para engolir animais muito maiores, como capivaras (foto) e veados.

(Foto: ICMBio/Divulgação)

 TARTARUGA-DA-AMAZÔNIA (Podocnemis expansa)

Quem é: maior quelônio (réptil com carapaça) de água doce do mundo.
Tamanho: 90 cm de comprimento.
Peso: em média, 50 kg.
Onde vive: rios e lagos.
Ameaças: Sua carne é um prato apreciado na Amazônia e muitos animais se alimentam dos filhotes.
Curiosidades: as tartarugas-da-Amazônia desovam dentro de buracos nas praias de rio. Quando os filhotes nascem, jacarés e aves ficam à espreita para devorá-los.
Mariana Fontes - Do Globo Amazônia, em São Paulo