quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Indios pedem ajuda de ex-governador Zeca do PT para demitir chefe da Funai
Um grupo de lideranças indígenas das aldeias do sul do Estado entregou na tarde desta quinta-feira um documento ao ex-governador Zeca do PT onde pedem a sua ajuda para influir junto a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) para que a administradora regional do órgão Margarida Nicoletti seja demitida.
Os índios aproveitam que o ex-governador estava concedendo entrevista coletiva à imprensa e entregaram o documento no estacionamento do hotel onde ele está hospedado. As lideranças querem a imediata demissão de Margarida e prometem por tempo indeterminado fechar as rodovias MS 156 e BR 163 caso não sejam atendidos.
Zeca do PT fez um compromisso com as lideranças de que na próxima semana falará com o senador Delcídio do Amaral e com os deputados federais Biffi e Vander Loubet para marcar um encontro com o presidente da FUNAI e encontrar uma solução para o impasse.
O cacique Araldo Verón, da Aldeia Taquara de Juti afirmou que a atual administradora da FUNAI abandonou totalmente os povos indígenas da região sul do estado.
“Nós índios Kaiowa, Guarani e Terena estamos morrendo assassinados em nossas aldeias em conseqüência do descaso de Margarida Nicoletti”, disse Verón que espera da FUNAI que sejam apuradas as irregularidades que acontecem diariamente nas aldeias.
Verón disse que cerca de trezentos índios vão continuar acampados em frente à sede da FUNAI de Dourados e enquanto a administradora não for demitida o protesto continua.
Altor: Nicanor Coelho, de Dourados
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Obama afirma que acordo em Copenhague deve ter efeito imediato
PEQUIM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na terça-feira que as negociações sobre o clima marcadas para Copenhague no mês que vem devem fixar um novo acordo que tenha "efeito operacional imediato", mesmo que o objetivo inicial de chegar a um acordo de cumprimento obrigatório esteja fora de alcance.
As declarações de Obama vêm depois de uma reunião com o presidente chinês, Hu Jintao, que pressionava por um resultado robusto em Copenhague e se recusou a apoiar uma proposta de destravar as negociações por meio de um acordo político menos ambicioso.
Juntos, Estados Unidos e China respondem por 40 por cento das emissões mundiais, portanto o apoio de ambos a um acordo é vital.
"Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato", disse Obama sobre as negociações em Copenhague.
A comunidade internacional havia estabelecido o prazo de dezembro deste ano para chegar a um acordo para combater o aquecimento global a partir de 2013, mas houve um racha entre países desenvolvidos e em desenvolvimento sobre quem deve reduzir emissões, em quanto e quem deve pagar por isso.
O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, que será o anfitrião das negociações marcadas para entre 7 e 18 de dezembro, propôs o adiamento de um acordo de cumprimento legal obrigatório até pelo menos 2010, com o objetivo de se obter um acordo político antes.
Obama, que publicamente defende uma ação forte contra a mudança climática mas sofre para aprovar uma legislação de cumprimento obrigatório no Congresso dos EUA, defende essa proposta.
(Reportagem de Chris Buckley)
Fonte:
Juntos, Estados Unidos e China respondem por 40 por cento das emissões mundiais, portanto o apoio de ambos a um acordo é vital.
"Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato", disse Obama sobre as negociações em Copenhague.
A comunidade internacional havia estabelecido o prazo de dezembro deste ano para chegar a um acordo para combater o aquecimento global a partir de 2013, mas houve um racha entre países desenvolvidos e em desenvolvimento sobre quem deve reduzir emissões, em quanto e quem deve pagar por isso.
O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, que será o anfitrião das negociações marcadas para entre 7 e 18 de dezembro, propôs o adiamento de um acordo de cumprimento legal obrigatório até pelo menos 2010, com o objetivo de se obter um acordo político antes.
Obama, que publicamente defende uma ação forte contra a mudança climática mas sofre para aprovar uma legislação de cumprimento obrigatório no Congresso dos EUA, defende essa proposta.
(Reportagem de Chris Buckley)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A preocupação com o planeta começa em casa! Dicas ecológicas para a casa
Dicas ecológicas para a casa
A preocupação com o planeta começa em casa!
Navegue pela cozinha da foto acima e encontre seis dicas de coisas que você pode fazer para preservar o meio ambiente. São cuidados simples, que beneficiam sua saúde e ainda ajudam você a economizar.
Para ver as fotos em detalhes, basta seguir as instruções abaixo.
Instruções para dar zoom nas fotos:
Basta clicar no botão (+) para ampliar e no botão (-) para voltar. Se o seu mouse tiver 'rodinha', é só rodá-la para frente (para mais detalhes) e para trás (para menos detalhes). Para ver em tela cheia, clique no botão ao lado do (+) e (-). Para sair da tela cheia, basta apertar o botão ESC do teclado.
Basta clicar no botão (+) para ampliar e no botão (-) para voltar. Se o seu mouse tiver 'rodinha', é só rodá-la para frente (para mais detalhes) e para trás (para menos detalhes). Para ver em tela cheia, clique no botão ao lado do (+) e (-). Para sair da tela cheia, basta apertar o botão ESC do teclado.
Caso você não consiga visualizar as fotos, basta instalar o Silverlight. O Silverlight é a nova tecnologia da Microsoft para imagens em alta definição e conteúdos especiais na internet.
Fonte:verde
MENSAGEM DO SECRETÁRIO-GERAL DA ONU KOFI ANNAN, POR OCASIÃO DO DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA
A Os últimos anos têm sido marcados por um acentuado aumento da intolerância, extremismo e violência em todo o mundo. Esta inquietante tendência é estimulada, em parte, pela crescente tendência para definir as diferenças em termos de identidade e não em termos de opiniões ou de interesses.
Em conseqüência disso, indivíduos e comunidades inteiras são atacados e alvo de violência, simplesmente devido à sua origem étnica, religião, nacionalidade ou outra. Essas ameaças, que vão desde o genocídio em grande escala até humilhações provocadas pela intolerância diária, deveriam ser um motivo de preocupação para todos. Cada um de nós deve esforçar-se por defender os princípios da tolerância, do pluralismo, do respeito mútuo e da coexistência pacífica. Devemos estar dispostos a corrigir estereótipos e preconceitos e a defender as vítimas de discriminação.
O combate à intolerância passa, em parte, por garantias jurídicas. O direito à liberdade de culto e o direito à não-discriminação por motivos religiosos estão há muito consagrados no direito internacional e muitos países incorporaram-nos na sua legislação nacional.
Mas o direito é apenas um ponto de partida. Toda e qualquer estratégia destinada a facilitar o entendimento deve assentar na educação. Há que aprender a conhecer as diferentes religiões, tradições e culturas, para que os mitos e distorções possam ser vistos como aquilo que são. Devemos criar oportunidades para os jovens, oferecendo-lhes uma alternativa credível ao canto da sereia do ódio e do extremismo. E é preciso que, ao mesmo tempo que protegemos a liberdade de expressão, nos esforcemos para impedir que os meios de comunicação sejam usados para propagar o ódio e humilhar as pessoas.
Nada disto acontecerá se personalidades influentes e instituições públicas não chamarem a si essa tarefa. Pelo seu lado, a ONU, que realiza, desde há muito, uma série de atividades de promoção e proteção dos direitos humanos, instituiu uma “Aliança de Civilizações”, destinada a atenuar as divergências e a superar os preconceitos e a polarização que constituem uma ameaça potencial à paz mundial.
Mas às iniciativas públicas devem somar-se esforços individuais. Assim, neste Dia Internacional da Tolerância, reafirmemos que a diversidade – de idéias, de convicções e de maneiras de agir -- é um dom precioso e não uma ameaça e procuremos construir comunidades mais tolerantes, imbuídas desse ideal.
Amazônia pode 'morrer' em 50 anos, diz estudo
Foto ilustrativa
A floresta amazônica poderia "morrer" em 50 anos por causa de mudanças climáticas provocadas pelo homem, sugere um estudo internacional publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.
Segundo o estudo, muitos dos sistemas climáticos do mundo poderão passar por uma série de mudanças repentinas neste século, por causa de ações provocadas pela atividade humana.
Os pesquisadores argumentam que a sociedade não se deve deixar enganar por uma falsa sensação de segurança dada pela idéia de que as mudanças climáticas serão um processo lento e gradual.
"Nossas conclusões sugerem que uma variedade de elementos prestes a 'virar' poderiam chegar ao seu ponto crítico ainda neste século, por causa das mudanças climáticas induzidas pelo homem", disse o professor Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, que liderou o estudo de mais de 50 cientistas.
Segundo os cientistas, alterações mínimas de temperatura já seriam suficientes para levar a mudanças dramáticas e até causar o colapso repentino de um sistema ecológico.
O estudo diz que os sistemas mais ameaçados seriam a camada de gelo do mar Ártico e da Groelândia, em um ranking preparado pelos cientistas, que inclui os nove sistemas mais ameaçados pelo aquecimento global.
A floresta amazônica ocupa a oitava e penúltima colocação no ranking.
Chuva
Segundo o estudo, boa parte da chuva que cai sobre a bacia amazônica é reciclada e, portanto, simulações de desmatamento na região sugerem uma diminuição de 20% a 30% das chuvas, o aumento da estação seca e também o aumento das temperaturas durante o verão.
Combinados, esses elementos tornariam mais difícil o restabelecimento da floresta.
A morte gradual das árvores da floresta amazônica já foi prevista caso as temperaturas subam entre 3ºC e 4ºC, por conta das secas que este aumento causaria.
A frequência de queimadas e a fragmentação da floresta, causada por atividade humana, também poderiam contribuir para este desequilíbrio.
Segundo o estudo, só as mudanças na exploração da terra já poderiam, potencialmente, levar a floresta amzônica a um ponto crítico.
A maioria dos cientistas que estudam mudanças climáticas acredita que o aquecimento global provocado pelas atividades humanas já começou a afetar alguns aspectos de nosso clima.
Por BBC Brasil, http://www.bbc.co.uk/portuguese
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