sábado, 21 de novembro de 2009
Algumas palavras do dicionário pataxó:
Açucar: merkide Mulher bonita: jokana baixó
Carne: suni Mulher feia: jokana baikã
Comida: manguti Pai: ipapamankan
Criança: kitoki Peixe: mucukui
Dinheiro: kaiambá Porco: mukurê
Homem bonito: tokão kakuçó baixó Rio: mianga
Homem feio: tokão kakuçó baikã Terra: rão-rão
Mãe: imanmanká Sol: raiô
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Dicionario indigena
Grupo de cientistas pede cancelamento da reconstrução da BR-319
Estrada liga Porto Velho a Manaus, mas está abandonada.
Construída na década de 1970, a BR-319 é a única ligação rodoviária entre Manaus e o Centro-Sul do país. Apesar de já ter sido asfaltada, hoje metade de seus 890 km é intransitável para caminhões e mesmo para alguns carros de passeio. A reforma da estrada está prevista no PAC (Plano de aceleração do Crescimento), mas está paralisada por falta de licença ambiental. Para barrar o possível desmatamento, o governo prevê a instalação de parques e reservas ao longo do caminho, transformando o local em uma “estrada parque”.
Segundo a carta divulgada pelos cientistas, a proteção na beira da estrada pode funcionar, mas a estrada levaria para Manaus a devastação que hoje ocorre em Rondônia. “Unidades de conservação [como são chamados tecnicamente os parques e reservas] podem contribuir para controlar o impacto do desmatamento em nível local, mas não evitam o deslocamento de frentes de expansão predatórias”, dizem os especialistas.
Como alternativa à rota da estrada, o grupo sugere que o Rio Madeira, paralelo à estrada, seja utilizado para o transporte entre as cidades do extremo norte e o restante do país.
Os acadêmicos, especialistas em questões amazônicas, redigiram o documento em uma conferência na Universidade de Chicago no início do mês, e publicaram a carta nesta sexta-feira (13). Treze pessoas assinaram a carta, entre elas a antropóloga Mary Allegretti, ex-Secretária da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, o biólogo Philip Fearnside, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Roberto Smeraldi, diretor da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e o ex-governador do Acre, Jorge Viana, do PT.
Do Globo Amazônia, em São Paulo
Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Blog do Netuno pelo e-mail netunoagua@gmail.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível fotos ou vídeos.
Especialistas temem que reforma espalhe devastação pela Amazônia.
Um grupo de cientistas publicou uma carta aberta ao presidente Lula pedindo o cancelamento da reconstrução da rodovia BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. O principal argumento é que a estrada traria desmatamento para uma das regiões mais preservadas da Amazônia. “Não existem justificativas econômicas que suplantem os custos ambientais de conectar o eixo do desmatamento com o coração florestal da Amazônia”, afirmam.
A rodovia que liga Porto Velho a Manaus já foi asfaltada, mas hoje metade do caminho está sem condições de tráfego. Cientistas temem que a reforma da estrada leve desmatamento para regiões preservadas da Amazônia. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)
Segundo a carta divulgada pelos cientistas, a proteção na beira da estrada pode funcionar, mas a estrada levaria para Manaus a devastação que hoje ocorre em Rondônia. “Unidades de conservação [como são chamados tecnicamente os parques e reservas] podem contribuir para controlar o impacto do desmatamento em nível local, mas não evitam o deslocamento de frentes de expansão predatórias”, dizem os especialistas.
Como alternativa à rota da estrada, o grupo sugere que o Rio Madeira, paralelo à estrada, seja utilizado para o transporte entre as cidades do extremo norte e o restante do país.
Reforma e preservação
A assessoria de comunicação do Palácio do Planalto declarou que o presidente dará encaminhamento da carta aos setores responsáveis, mas adiantou que os trâmites para a reforma da estrada já estão avançados, e o poder executivo acredita que é possível aliar o transporte rodoviário à preservação da região. Os acadêmicos, especialistas em questões amazônicas, redigiram o documento em uma conferência na Universidade de Chicago no início do mês, e publicaram a carta nesta sexta-feira (13). Treze pessoas assinaram a carta, entre elas a antropóloga Mary Allegretti, ex-Secretária da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, o biólogo Philip Fearnside, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), Roberto Smeraldi, diretor da ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e o ex-governador do Acre, Jorge Viana, do PT.
Do Globo Amazônia, em São Paulo
Se você vive ou viajou para a Amazônia e tem denúncias ou ideias para melhorar a proteção da floresta, entre em contato com o Blog do Netuno pelo e-mail netunoagua@gmail.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível fotos ou vídeos.
Extração de madeira em tora apresenta queda de 14% no país, aponta IBGE
Maior produtor, Pará teve também maior redução.
Segundo instituto, maior fiscalização causou baixa no setor.O dado nacional para extração de madeira em toras apresentou queda de 16,39 milhões de metros cúbicos para 14,13 milhões de metros cúbicos entre 2007 e 2008. Segundo o gerente da pesquisa, Luis Celso Guimarães Lins, o Pará, maior produtor de madeira em tora do Brasil (responde por 54% do total do país) foi quem mais contribuiu para a redução.
Extração de madeira em área de manejo florestal no Pará. (Foto: Iberê thenório/Globo Amazônia
“Quando há uma queda significativa, entro em contato com os estados para saber porque ela ocorreu. E a informação que recebemos por parte do Pará é que existiu uma fiscalização muito forte”, explica o pesquisador.
Os dados do IBGE contemplam apenas a madeira comercializada no mercado formal. O extrativismo de carvão vegetal também teve redução. No Pará, houve queda de 217,7 mil toneladas para 99,5 mil entre 2007 e 2008. Já o Maranhão, maior produtor nacional, apresentou redução de 737 mil para 530,1 mil toneladas no período.
A redução da extração madeireira está em linha com os dados de desmatamento da Amazônia apresentados pelo governo na semana passada. O ritmo da devastação alcançou seu menor nível em 21 anos, desde que o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) começou a medi-la.
Segundo as estatísticas do instituto espacial, a floresta perdeu 7.008 km² entre agosto de 2008 e julho de 2009. A área é um pouco maior do que o Distrito Federal, que mede 5.802 km². Em relação ao mesmo período anterior (2007-2008), quando foram registrados 12.911 km² de destruição, houve uma queda de 45% no ritmo do desmatamento.
Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo
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TSE premia hackers que testaram urnas eletrônicas
Em segundo lugar, com um prêmio de R$ 3 mil, ficou o grupo de técnicos da Controladoria Geral da União (CGU), que analisou os procedimentos relativos à preparação do pleito e apresentou diversas sugestões ao TSE. O prêmio de R$ 2 mil ao terceiro lugar ficou com a empresa Cáritas Informática, que testou tanto os procedimentos de preparação do pleito quanto a urna e os softwares de votação. Nenhum dos hackers que fizeram os testes conseguiu violar as urnas.
Para o ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do TSE e que coordenou a organização dos testes realizados na semana passada, mesmo que nenhuma das equipes de investigadores tenha tido sucesso em burlar os sistemas eletrônicos, foram apresentadas várias sugestões de melhorias no sistema, que a área técnica do tribunal vai avaliar para possível implementação.
De acordo com Lewandowski, os resultados foram "extremamente valiosos" para a Justiça Eleitoral, e podem levar o TSE a reforçar, ainda mais, alguns pontos do sistema.
“Mas o sistema mostrou ser seguro, porque foi testado por pessoas do mais alto gabarito técnico de todo o Brasil”, concluiu Lewandowski.
Ayres Britto concordou com Lewandowski. Para ele, a confiabilidade do sistema, que resistiu a todos os "ataques", se revela um fiador da própria legitimidade do processo eleitoral.
“A urna eletrônica é fiel ao voto do eleitor”, afirmou.
Da Agência O Globo
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