sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

8 de janeiro, dia do fotógrafo "Parabéns a todos os fotógrafos"



Rita Barreto





Cláudia Andujar
http://lh6.ggpht.com/_1XWnk18N0IE/SrbRykY1lyI/AAAAAAAADYI/Ifz5MeDGo9c/1237411308Andujar_16Mar04_01baixa.JPG



Tatiana Sapateiro






Mônica Santos






Alejocock




Luiz César



ricardokoan
 
"Parabens a todos os fotografos de nosso planta terra"

LENDA DO GUARANÁ


LENDA DO GUARANÁ


Conta a tradição oral dos índios saterê-mawê, que o guaraná nasceu dos olhos de um menino.



Antigamente, existiam três irmãos: Okumáató (Icatareté), Ikuamã (amã) e Onhiamuaçabê (Tupana), que era mulher solteira e cobiçada por todos os animais da floresta, causando ciúmes aos irmãos que a queriam sempre como companhia, por causa dos conhecimentos que possuía sobre plantas medicinais.
A lenda diz que, certo dia, uma cobrinha ficou à espreita no caminho de Onhiamuaçabê e a tocou levemente em uma das pernas, engravidando-a.
A mitologia indígena afirma que para uma mulher engravidar bastava que fosse tocada por homem, animal ou planta que a desejasse como esposa.

Desse contato nasceu um curumim bonito e forte. Na idade de entender as coisas, o curumim ouviu da mãe que ao senti-lo no ventre plantara para ele uma castanheira no Noçoquém (lugar sagrado onde ficavam todos os animais e plantas úteis), mas que seus irmãos tomaram o terreno e a expulsaram por causa da gravidez.
Ele, então, certo dia, decidiu comer as castanhas. O lugar, no entanto, estava sob a guarda da cutia, da arara e do periquito. Este denunciou o ato a Okumáató e Ikuamã. No dia seguinte, quando o pequeno saterê-mawê voltou a Noçoquém, os guardas o esperavam para matá-lo.
Pressentindo a morte do filho, Onhiamuçabê correu para defendê-lo, mas o curumim já havia sido decapitado. Desesperada, sobre o cadáver da criança jurou dar continuidade à sua existência.

Arrancou-lhe o olho esquerdo e o plantou na terra. O fruto desse olho não prestou: era o guaraná-rana (guaraná falso). Em seguida, arrancou-lhe o olho direito e deste nasceu o verdadeiro guaraná. E como o sentisse vivo ainda, exclamou: “tu, meu filho, serás a maior força da natureza; farás o bem a todos os homens e os curarás e livrarás das doenças” .
E a planta do guaraná foi crescendo, crescendo... Passado algum tempo, Onhiamuçabê foi atraída, diversas vezes, por ruídos na sepultura do filho, que a cada vez que a abria de lá saía um animal.

Assim nasceu o macaco cuatá, o cachorro, o porco-do-mato e o tamanduá bandeira. Novamente atraída pelos ruídos, abriu a sepultura do filho, mais uma vez, e dela saiu uma criança que foi o primeiro mawê. Era o filho dela que renascera.
Quando os mawês descobriram e domesticaram a planta silvestre do guaraná, tipo de trepadeira enroscada nos galhos de imensas árvores amazônicas, ninguém sabe.
Mas suas histórias contam que o guaraná é filho de uma índia que dominava o segredo das plantas medicinais e sabia preparar os remédios da floresta.
Em suma, é fruto da saúde que livra os homens das moléstias, curando-os e mantendo o equilíbrio da vida no delicado ambiente da floresta. Nele está presente a idéia da eterna transformação da vida, em que desaparecem as fronteiras entre os homens, animais e plantas e denota a perfeita integração do índio com a natureza.

http://www.sumauma.net/amazonian/lendas/lendas-guarana.html

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Código de ética dos índios


1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará, se você, ao menos, falar.

2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.

3. Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.

4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não foi ganhado nem foi dado, não é seu.

6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.

7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.

8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você.

9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.

10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.

11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrenal.


12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, de-lhes espaço para que cresçam.

13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.

14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.

15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental, seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu Mental. Enriqueça o seu Espiritual para curar o seu Emocional.

16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.

17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.

18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.

19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.

20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Anguloa brevilabris - a orquídea tulipa

   Anguloa brevilabris                            O gênero Anguloa possui cerca de onze espécies nativas da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, nas regiões andinas. Às vezes é referenciada também como espécie do gênero Lycaste;  usados nas  hibridações resultam no gênero híbrido Angulocaste.  Estudos do Dr. Oakeley referenciam cerca de 23 espécies - veja fotos delas AQUI.  Cresce em regiões geográficas de altitudes media a elevadas (1.200 a 2.500m), eventualmente epífita e na maioria das vezes terrestre, em solos úmidos e protegidas da luz solar direta. Uma das vantagens das orquídeas do gênero Anguloa Ruiz & Pavón é que suas flores são duráveis, vistosas e perfumadas com fragrância  lembrando canela e erva doce.
No cultivo doméstico, vegetam melhor em regiões de clima mais frio ou intermediário, em vasos bem drenados mas que retenham alguma umidade e sob telado de sombreamento de 50%. Pelo formato grande (4,0 x 4,5 x 6,5cm) e exótico de suas flores lembrando tulipas, as espécies do gênero Anguloa são conhecidas mundialmente como orquídea tulipa (tulip orchid). Os pseudobulbos são ovóides, robustos com folhas duplas plicadas, verde claro, grandes, finas e flexíveis.
Um dos segredos do sucesso no cultivo das espécies Anguloa está em mantê-las em substrato terrestre rico em húmus, numa mistura desse composto com terra vegetal e areia grossa em vasos bem drenados, mas sempre úmidos com boa luminosidade indireta. Nos meses mais quentes e secos proporcionar 70% de umidade. No inverno é natural que as folhas dos pseudobulbos mais antigos caiam, época em que  suportam bem baixa umidade mas nunca o substrato completamente seco.
No período de floração (inverno) deixar o substrato mais seco, e tão logo surjam novos brotos acompanhados da inflorescência, aumentar as regas, cuidando para não ensopar o substrato. A inflorescência brota da base do pseudobulbo em grande número, com uma flor cada uma. Nessa fase diminuir as regas evitando molhar os botões florais.
A adubação ideal de manutenção é o NPK 20-10-20, diluido na água das regas. Para promover boa floração usar adubo orgânico composto de torta de mamona e farinha de osso num canto do vaso.
A espécie deste artigo e mostrada na 15ª Exposição Nacional de Orquídeas de Goiânia, nominada como Anguloa  ruckeri, verificando fontes de pesquisa em livros e internet, comparação de fotos das flores (a planta em si, é semelhante na maioria das espécies) constatei que pelas características desta, o exemplar fotografado pertence provavelmente à espécie Anguloa brevilabris Rolfe 1915, nativa da Colômbia, também conhecida como Anguloa sagittata Summerh. 1931, Anguloa goldschmidtiana Schltr. 1916 e Anguloa x ruckeri var. retusa Reichb.f. 1883. Normas de cultivo estão descritas no genérico acima.  No Brasil esta espécie floresce fins do inverno e verão.

Classificação – Gênero: Anguloa Ruiz & Pavón (referenciado por alguns estudiosos como Lycaste sendo Anguloa espécie deste); Espécie: Anguloa brevilabris Rolfe, 1915; Tribo: Maxillarieae; Subtribo: Lycastinae; Etimologia: Anguloa,  latinização do sobrenome de Don Francisco de Angulo, orquidófilo e Diretor Geral de Minas do Perú, no século 18. Epíteto: brevilabris, do latim brevi- curto, breve; -labris, lábio.  Veja MAIS FOTOS na página de Eric Hunt, com outras espécies. Clique numa foto para ampliá-La. Click in a photo to enlarge it.
    Anguloa brevilabris                                  Anguloa brevilabris                                                    Anguloa brevilabris            Anguloa brevilabris

domingo, 3 de janeiro de 2010

"Quando a fome e a inexperiência superam obstáculos"

Aconteceu num zoológico da Inglaterra, em Hertfordshire. O estudante de fotografia Casey Gutteridge, de 19 anos de idade,  objetivando realizar um estudo fotográfico visitou o ”Santago Rare Leopard Project” no momento em que o tratador jogava carne para a leopardo fêmea de nome “Sheena” com 12 anos de idade e de origem africana.
Antes que essa se alimentasse, não se sabe de onde, surgiu um rato faminto, da espécie  Rattus Norvegicus, mais conhecido como “rato marrom“ e que sem importar-se com a presença do grande felino, postou-se tranquilamente a comer  um dos pedaços de carne.

Sheena, sem entender aproxima-se do rato intruso...

Sheena, sem entender aproxima-se do rato intruso…
ficando literalmente sem reação,  chegou a recuar meio que amedrontada diante da inusitada visita e ousadia do pequenino roedor.

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Depois curvou-se, cheirou-o e tentou tirar o intruso de sua refeição… que permaneceu na dele, como se nada estivesse acontecendo. “Sheena” bem poderia ter dado uma recepção mais “calorosa” - mas limitou-se a sua cheirada investigativa, depois como o intruso não se tocou, esta literalmente deu de ombros e virou-se. Final feliz pro rato…dessa vez!

leopardo2

O fato deixou surpreso tanto o sortudo fotografo que registrou raro momento, assim como o tratador e a proprietária do projeto, senhora Jackie James.
Um especialista no mundo animal comentou que essa ação e reação  incomum, notadamente aquela envolvendo o pequeno roedor,  não teria acontecido se este fosse um animal adulto. O ousado bichinho agiu dessa forma por tratar-se de filhote jovem faminto e sem muita experiência, comprovado por suas patas, tamanho da orelha e rabo ainda sem pelos. Se adulto fosse, não teria agido de maneira tão intempestiva e perigosa.
Por sorte “Sheena” devia estar no seu dia “fraternidade no mundo animal”.
Os leopardos africanos são uma espécie de felinos de grande porte, de hábitos solitários e noturnos, preferindo caçar à noite.



Fonte: Mail Online,  baseado no texto original de Beth Hale publicado em junho de 2009, e fotos  Casey Gutteridge - do Reino Unido.