Um grupo de arqueólogos encontrou em Presidente Epitácio objetos que confirmam que índios habitaram a nossa região entre quatrocentos e quinhentos anos atrás. É a segunda etapa de um projeto que começou em 1993.
Em uma área, manchas pretas evidenciam que são fundos de cabana, local onde os índios moravam. Ainda segundo a arqueóloga Rosângela Cortez Thomaz, até uma panela com restos de comida foi encontrada.
Próximo ao local onde os índios viviam foram encontrados também ossada humana e oito urnas, que eram utilizadas para enterrar os mortos em posição fetal. Algumas delas, decoradas. Vasilhames e utensílios pessoais, os pesquisadores acreditam que eram usados como oferendas aos mortos.
Os trabalhos que estão sendo realizados fazem parte de um projeto de salvamento arqueológico.
Esta e mais uma matéria que encontrei
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A MAIOR URNA FUNERÁRIA INDÍGENA GUARANI DO BRASIL Encontra-se em exposição no Museu de Arqueologia de Iepê, na região de Presidente Prudente a maior urna funerária indígena Guarani do Brasil. O acervo ali exposto é constituído por mais de 100 peças, entre as quais, vasilha esculpida em pedra, mão de pilão, lâminas de Machado, boleadeiras, virotes, peça polida em osso, tembetás e urnas funerárias diversas. A maior peça em exposição mede 1,16 cm.de diâmetro. Pessoalmente, nos interessamos em conhecer o Museu, onde fomos recepcionados pelo seu Administrador, Paulo Fernando. Depois de fornecer todo o material necessário à elaboração do texto, com fotos para ilustrar a matéria do Blog, ele nos explicou – com base em documentos oficiais - que a história dos índios de Iepê só começou a ser escrita em 1992. O proprietário rural, Roberto Ekman Simões doou três caixas contendo material cerâmico, proveniente de um local submerso nas águas do Reservatório da Usina Capivara. Ao mesmo tempo, ele informou à FCT/UNESP outros cinco sítios arqueológicos na área de sua fazenda. E além de acompanhar os trabalhos de pesquisas, forneceu infraestrutura e todo o apoio necessário à equipe de arqueologia. Outros fazendeiros do município também abriram suas porteiras para as equipes de pesquisas em dezesseis sítios arqueológicos da região, possibilitando assim o resgate de aproximadamente 30.000 objetos. A partir daí, surgiu a necessidade de criação de um espaço, para guardar, preservar e divulgar o acervo arqueológico indígena guarani, de Iepê. O Museu foi desativado em 2006 porque o prédio onde funcionava passou a apresentar problemas, que foram sanados posteriormente e reinaugurado há dois anos, à rua Minas Gerais, 458. Agora com a denominação de Museu de Arqueologia de Iepê (MAI), desenvolve suas atividades em parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – e com a Universidade de São Paulo, representadas pela Dra. Neide Barros Barroca e Dr. José Luiz de Morais, Diretor do Museu de Arqueololgia e Etnologia da USP. O Museu de Arqueologia de Iepê, tem como principal atrativo para os pesquisadores e visitantes a maior urna funerária indígena do Brasil. A peça veio de um sitio arqueológico existente em local - hoje submerso – da Hidrelétrica de Capivara, no Vale do Paranapanema. Outras importantes e valiosas peças indígenas foram resgatadas e preservadas por iniciativa de alguns fazendeiros da região. A imagem dos índios guaranis está muito bem representada nesse portal de acesso ao Museu Arqueológico de Iepê – único na região. Aqui se conhece um pouco da história dos primeiros anos em que Iepê que já pertenceu aos municípios e comarcas de Conceição do Monte Alegre e Rancharia. |
2º MEMÓRIAS DE UM REPÓRTER (DO INTERIOR)
Um comentário:
Gostei muito disso quem sabe este governo que vive dizendo que os índios guarani não são de São Paulo tome vergonha na cara e pare de falar que eles migraram a pouco tempo para cá.
Isto e mais que uma prova.
Do que mais eles precisão para ajudar os índios paulistanos?
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