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quarta-feira, 18 de abril de 2012

"CARTA DA COMUNIDADE PATAXO HÃHÃHÃE SOBRE A REITEGRAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS"

Pau Brasil, BA
Amigos,
acabo de receber a " CARTA DA COMUNIDADE PATAXO HÃHÃHÃE"

através do parente pataxo Paulo Rosa Titiar Vieira Titiar, ele nos pede para compartilhar... botar para circular ,"ele quer que chegue do outro lado do mundo" , como ele diz:

ATENÇÃO!! Amigos Leiam esta CARTA*
CARTA DA COMUNIDADE PATAXÓ HÃHÃHÃE
Postado em 17 abril 2012.

ARARAWÃ

A comunidade Pataxó Hãhãhãe, cansada de esperá pelo o julgamento do STF. Resolve a fazer as retomadas de suas terras por conta proprias. Desde DOMINGO que os índios ocupara a região dos Rio Pardo, uma área grade, aonde vivem poucos pecuarista e ocupando grande estenção de terra, essa áreas está bastante degradada, tinha uma grande floresta que foram destruídas para a criação de gado. A comunidade toda resolve se juntar para recuperá a terras. A retomada tem índios adultos, crianças, idosos. Todos realistando um sonho. Ter a terra de volta. A mídia está colocando várias matérias contra os índios Pataxó Hãhãhãe como exemplo a Rede Globo, criando uma falsa imagem que nós indígenas somos Criminosos, violentos… Muitas pessoas dos municípios vasinhos estão comedo desses conflitos. Mais eles não precisam ter medo de nós indígenas e sim dos fazendeiros, que está contratando pistoleiros na região para jogar contra os Indígenas.

As áreas recém ocupadas por nós índios, já está sendo retirado os moveis e animais de alguns fazendeiros. Essa luta se estende por mais de 30 anos. Desde quando os nossos antepassados foram expulsos desse território a força. Muitos dos índios foram mortos e roubados a terras, hoje seus netos, querem essa terra de volta, está lutando. Toda a Vida, as terras que conseguimos foi através de retomadas. a justiça nunca nos deu nada, e principalmente deveriam punir os assassinos dos parentes de indígenas que morreram vitimas de tocaia. Os Pataxó Hãhãhãe, estão cansados de tanto apanhar, ontem pela amanhã os fazendeiros se reuniram juntos com seus comparsas e fizeram barreiras queimando pneus velhos na entrada do município de Pau Brasil-BA, gritando revoltado com os índios, e dizendo que se pegasse um índios na cidade iriam matar. Alguns amigos que temos na cidade nos avisou e evitamos acesso na cidade, os fazendeiros fecharam as duas vias que dão acesso aos índios a cidade. As noticias que tivemos é que alguns indígenas foram pegos de surpresas e ameaçado recebendo torturas e até mesmo roubados. Hoje tem índios espancados e feridos pelos os pistoleiro de fazendeiros.dos indígenas que tiveram na cidade foi submetido a se esconder, ou até mesmo a fugir para não ser pegos por homens dos fazendeiros.

RETOMADA PARAXÓ HÃHÃHÃE
ARARAWÃ

O clima em nossa região está tenso. Todos nós estamos sofrendo e otimista que estas terras fiquem em nossa posse.A nossa expectativa é que a justiça julgue o território e não tenha trabalho para tirá os fazendeiro, porque isso já estamos fazendo… o que está para ser julgado não é a terra e sim os títulos falsos que o governos passado deram aos fazendeiros. compartilhamos imagens da retomada. Hoje os índios cantam toré e pisa em sua terra, aonde a muito tempo os fazendeiros ameaçavam a comunidade dizendo se os índios chegassem ,eles teriam muitas armas para colocar os índios para fora. Isso caracterizam que Tupã é mais forte de que qualquer valentão.

BARREIRA NA CIDADE DE PAU BRASIL FEITA PELO OS FAZENDEIROS, IMAGEM FEITA DA ÁREA RETOMADA.//ARARAWÃ

Pedimos apoio que a sociedade Brasileira, não acredite no que a Globo divulga, ela tem lado “os fazendeiro”, pois o que reivindicamos é a nossa terra, não é nossa intenção machucar alguém. Mais a mídia da globo manipula imagem e querem jogar a sociedade contra a nós Pataxó Hãhãhãe. Conheçam a nossa história e vão perceber que estamos com RASÃO!

CARTA DA COMUNIDADE PATAXÓ HÃHÃHÃE

Paulo Rosa Titiar Vieira Titiar diz a repeito desta CARTA "eu quero que ela chega o outro lado do mundo"
Poderia nos ajudar a compartilhar esta importante Carta dos Pataxo Hã Hã Hãe
contato: Marly Machado com o pataxo Paulo Rosa Titiar Vieira Titiar

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Polícia do Amazonas se mobiliza para prender homem que desapareceu com 13 indígenas

Homem que identificou como pastor e levou indígenas já foi preso por estelionato. Seu nome verdadeiro é Antônio Alenquer Pereira Pontes


Grupo de indígenas paumari, em foto tirada pela antropóloa Oiara Bonilla
Grupo de indígenas paumari, em foto tirada pela antropóloga Oiara Bonilla (Oiara Bonilla)
As polícias militar e civil dos municípios de Canutama, Humaitá, Lábrea e Tapauá estão se mobilizando para tentar deter o homem que se identificou como pastor evangélico em uma aldeia da etnia paumari, na calha do rio Purus, no Amazonas, e desapareceu com 13 indígenas há mais de uma semana.
Antônio Alenquer Pereira Pontes, de 45 anos, é o nome verdadeiro do homem que se estabeleceu durante mais de uma semana na aldeia Crispim como Alexandre Campos e fez promessas de ajuda aos indígenas antes de levar consigo, em uma canoa, uma mulher indígena (que ele teria tomado como esposa), os filhos dela e uma segunda família.
O subcomandante da 14ª Companhia independente da Polícia Militar de Canutama, tenente Daniel Melo, disse que moradores da Vila da Preguiça, localizada no KM-70 da BR-319, nas proximidades de Lábrea, teriam visto Pontes e avisado aos policiais.
A previsão é que ele chegaria a Canutama até nesta quinta-feira (19). Melo afirmou que caso Pontes não apareça em Canutama, uma diligência fluvial deverá ser realizada nesta sexta-feira (20).
O tenente disse que, após ver a foto de Pontes estampada em uma suposta capa de CD, o reconheceu como o mesmo homem que havia prendido, sob acusação de estelionato.
“Esse cidadão foi preso por mim após ser acusado de estelionato em comunidades ribeirinhas e ficou na Unidade Prisional de Humaitá. Acredito que ele tenha pego um habeas corpus. Agora, pelo visto, ele está usando o mesmo golpe, desta vez com os indígenas. Nós já encaminhamos o caso para todo o efetivo da polícia da região. Ele vai ter que aparecer algum lugar. Se demorar mais do que o previsto, a gente vai tentar fazer uma busca pelo rio”, disse Melo.
Detenção
O coordenador-substituto da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Lábrea, onde a aldeia está localizada, Izac Albuquerque, disse que a preocupação com os indígenas aumentou. Ele afirmou que vai pedir ajuda emergencial da Funai, em Brasília, para que as buscas sejam intensificadas, inclusive com diárias pagas a policiais.
Albuquerque disse que a Funai deverá pedir a prisão de Pontes, mas que será preciso pegar o depoimento dos indígenas, quando eles forem resgatados, para definir em que crime o homem será indiciado.
O delegado de Humaitá, Teotônio Rego Pereira, disse que Antônio Alenquer Pereira Pontes, poderá ser detido por aliciamento de menores. Ele informou, contudo, que ainda pretende consultar a Funai para definir outros motivos para o possível enquadramento.
Conforme o delegado, Pontes é natural de Alter do Chão, em Santarém, no Pará.

Fonte: ELAÍZE FARIAS da ACritica.com

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

INDÍGENA DEGOLA CHEFE DO POSTO DA FUNAI E É CONDENADO, MAS CONTINUA EM LIBERDADE



Condenado, no dia 17 de novembro de 2011, pelo assassinato do chefe do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Água Boa (730 km a Nordeste de Cuiabá), Floriano Márcio Guimarães, o cacique Marvel Xavante, ainda não começou a cumprir a pena de 12 anos de reclusão para a qual foi sentenciado.
A defesa do índio conseguiu, junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), o julgamento favorável do mérito do pedido de “habeas corpus” que concede ao índio o direito de responder ao processo e recorrer da decisão em liberdade.
Um dos advogados de Marvel, João Cunha Neto, explicou ao MidiaNews que o MPF não achou justo o abrandamento da pena e acredita que o cacique tinha plena consciência dos seus atos, no momento do assassinato.
Por essa razão, os procuradores que atuaram no caso recorreram da sentença, pedindo por aumento da pena, e a defesa já apresentou sua resposta. Até que esse entrave seja resolvido e não haja mais recursos, o cacique não dará início ao cumprimento da pena.
No dia em que recebeu a condenação, o cacique saiu andando da sala de julgamento, para desapontamento dos familiares de Márcio Guimarães.
Apesar do pedido pela prisão imediata feita pelo procurador Marcelus Barbosa Lima, do Ministério Público Federal (MPF), o índio não poderia ser detido até que tivesse o mérito de seu “habeas corpus” julgado pelo TRF-1.
Entenda o caso
Márcio Guimarães foi morto em 26 de setembro de 2001. Segundo consta na denúncia feita pelo MPF no mesmo ano, o funcionário da Funai foi à aldeia Tritopa, pela manhã, para fazer a demarcação das terras beneficiadas pelo Programa de Apoio às Iniciativas Comunitárias (Padic), do Governo Estadual.
Em sua companhia, seguiram o cacique Marvel e mais um índio da aldeia, identificado como Aristeu Tserene'ewe Xavante – que chegou a ser apontado pelo cacique como o verdadeiro autor do homicídio.
O trio se dirigiu até a cidade de Nova Nazaré (269 km a Leste da Capital), onde ingeriu bebida alcoólica e permaneceu até às 22 horas. Ao retornar, o chefe da Funai parou o carro a 100 metros da aldeia para que os índios descessem, quando, segundo a denúncia, foi degolado pelo cacique com um canivete que ele mesmo carregava.
Antes de morrer, Guimarães teria dito a algumas pessoas e familiares que sofria ameaças. Seu corpo foi encontrado pelo índio Ari Mahaio.
De acordo com o que foi levantado no julgamento, o cacique teria assassinado o chefe do posto da Funai, porque estaria cansado de ter a sua aldeia sempre atendida por último pelos programas e projetos da Fundação.
Por essa razão, ele já teria ameaçado Guimarães de morte, caso o funcionário não pulasse as demais aldeias para atender à sua comunidade primeiro. Guimarães se negou a alterar a ordem das atividades, mantendo a seqüência estabelecida pela Funai, e acabou pagando com a vida.

 Autor: Midia News