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A cor azul de Netuno é o resultado da absorção de luz vermelha pelo metano na atmosfera.
Como um típico planeta gasoso, Netuno tem ventos rápidos, confinados às faixas de latitude, e grandes tempestades ou vórtices. Os ventos de Netuno são os mais rápidos do sistema solar, atingindo 2000 km/h.
Como Júpiter e Saturno, Netuno tem uma fonte de calor interna - irradiando quase duas vezes a quantidade de calor que recebe do Sol.
Na época do encontro com a Voyager, a formação mais proeminente era a Grande Mancha Escura (foto 18). Tinha cerca da metade do tamanho da Grande Mancha Vermelha de Júpiter (aproximadamente o mesmo diâmetro da Terra). Os ventos de Netuno empurram a Grande Mancha Escura em direção oeste, a 300 metros por segundo (700 mph). A Voyager 2 também viu uma pequena nuvem branca irregular - hoje chamada de "Vespa", que faz um giro veloz ao redor Netuno a cada 16 horas, aproximadamente. Provavelmente, é uma pluma que se eleva de uma camada inferior da atmosfera, mas sua verdadeira natureza permanece ignorada.
Contudo, as observações de Netuno pelo Hubble Science Telescope, em 1994, mostram que a Grande Mancha Escura desapareceu! Ou simplesmente dissipou-se ou está atualmente mascarada por outros aspectos da atmosfera. Alguns meses mais tarde, o HST descobriu uma nova mancha escura no hemisfério norte de Netuno. Isso indica que a atmosfera de Netuno muda rapidamente, talvez devido a pequenas mudanças nas diferenças de temperatura entre as cristas e as bases das nuvens.
Netuno também tem anéis. Observações feitas em terra mostraram apenas arcos tênues, e não anéis completos. Mas as imagens da Voyager 2 mostraram que esses arcos são anéis completos com grumos brilhantes.
Como Urano e Júpiter, os anéis de Netuno são muito escuros, mas sua composição é desconhecida.
O campo magnético de Netuno, como o de Urano, é estranhamente orientado e, provavelmente, gerado por movimentos mais perto da superfície do que do centro do planeta.
Netuno pode ser visto com binóculos (se você sabe exatamente para onde olhar), mas um grande telescópio é necessário para se ver mais que um pequeno disco. Os mapas localizadores de planetas de Mike Harvey mostram a atual posição de Netuno (e dos outros planetas) no céu, mas mapas muito mais detalhados são necessários para efetivamente encontrá-lo.
Fonte: www.if.ufrj.br
Netuno
Netuno é o outro gigante azul, rodeado por anéis. Nele se destaca a inconfundível Grande Mancha Escura, uma perturbação atmosférica que se assemelha à tormenta da grande tempestade de furacões de Júpiter, a Grande Mancha Vermelha. O dia nos gigantes azuis equivale aproximadamente a dois terços do terrestre. Isto indica que são muito rápidos mas não tanto quanto os maiores, Júpiter e Saturno. Netuno tem 8 luas, vários anéis e campo gravitacional.
DIÂMETRO EQUATORIAL: 49.528 km
DISTÂNCIA MÉDIA DO SOL: 4.497.000.000 km
PERÍODO DE TRANSLAÇÃO (ANO): 165 anos terrestres
PERÍODO DE ROTAÇÃO (DIA): 16 horas 7 minutos
PRINCIPAIS COMPONENTES ATMOSFÉRICOS: hidrogênio, hélio e metano.
TEMPERATURA SUPERFICIAL: -218° C
GRAVIDADE: 1,23 g (1 g = 9,8 m/s2)
Fonte: educar.sc.usp.br
Sua participação na história da astronomia é mais recente ainda que a de Urano. Sua descoberta representa um triunfo para a astronomia matemática.
Alexis Bouvard (1767 - 1843) notou várias perturbações na órbita de Urano, pois este nunca estava onde os astronomos previam. Bouvard fez novos cálculos para sua órbita levando em conta as perturbações de Saturno e Júpiter, mas mesmo assim as posições previstas não coincidiam com as reais. Então Le Verrier (1811 - 1877), astronomo francês propos-se ao estudo do problema e concluiu que estas perturbações eram devido a existência de outro corpo numa órbita mais afastada que Urano.
Ele também pode deduzir sua órbita através das perturbações que causava em Urano. Assim Le Verrier pediu ao astronomo alemão Johan Gottfried Galle (1812 - 1910) que explorasse determinada região do céu. Galle verificou que havia um corpo a menos de um grau da posição prevista por Le Verrier que não constava em nenhuma carta celeste e no dia seguinte esse corpo já havia se deslocado em relação ãs outras estrelas. Era Neturno.
Quando a Voyager passou por Netuno em agosto de 1989 e detectou um campo magnético muito parecido com o de Urano, ou seja, inclinado de 50 graus com o eixo de rotação do planeta e deslocado do centro da metade do raio. Portanto, não se tratava de uma coincidência, mas sim de uma particularidade desses planetas tão parecidos em termos de seus campos magnéticos.
Uma teoria para explicar tais campos é a localização de correntes elétricas no interior do planeta. No caso da Terra os movimentos do fluido de níquel e ferro derretidos, do núcleo geram as correntes e consequentemente o campo magnético. Em Júpiter e Saturno, o hidrogênio metálico é que conduz a corrente elétrica e gera o campo. Porém, em Urano e Netuno há uma quantidade maior de gelo e menos hidrogênio do que em Júpiter, por isso é possível que os núcleos desses dois planetas sejam relativamente isolantes. Mas um dínamo elétrico ainda opera no interior desses planetas, só que ao redor do núcleo e não no interior. Isso pode explicar o fato de o campo não passar pelo centro do planeta. Porém a explicação de como isso ocorre é provavelmente uma interação muito complexa entre os fluidos do interior dos dois planetas e suas rotações. Os modelos sobre a estrutura interna desse planetas são bem confiáveis. Ambos possuem núcleos constituidos de silício, ferro e outros elementos pesados em menor quantidade, que formam uma substância rochosa com propriedades físicas diferentes das conhecidas em rochas comuns.
A atmosfera pouco densa é formada de hidrogênio, hélio e metano, todos em estado gasoso. Apesar de estar numa das regiões mais frias do sistema solar, os fenômenos atmosféricos em Netuno são consideravelmente ativos. Este planeta possui ventos de no mínimo 1170 Km/h que sopram para oeste em volta do planeta, apesar de receber 1/20 da energia solar que Júpiter recebe. Isso ocorre provavelmente pela falta de atrito da atmosfera com a superfície do planeta, como é o caso da Terra que possui montanhas e outras irregularidades da superfície que tendem a parar os ventos. Em Netuno os ventos fluem livremente com um minimo de atrito. Por isso a pouca energia solar é suficiente para gerar tais ventos. Esses ventos provocam grandes furacões, semelhantes aos de Júpiter, entre os quais destaca-se a Grande Mancha Negra, ou GMN, um furacão do tamaho da Terra. A GMN' é um enorme buraco na atmosfera do planeta através do qual pode-se olhar mais profundamente na sua atmosfera. Cerca de 50 Km acima da Grande Mancha pode-se observar nuvens semelhantes as terrestres.
Assim como Júpiter e Saturno, Urano e Netuno também emitem mais energia do que recebem do Sol. Porém não há razão para acreditar que um deles tenha reservas térmicas bem maiores do que o outro. Netuno emite bem mais energia do que recebe e, apesar de mais distante do Sol, sua temperatura é equivalente a de Urano, cerca de -116 C. Esse fato ainda não foi explicado.
Em Netuno pode-se observar as diversas cores e tonalidades nas faixas paralelas como em Júpiter e em Saturno.
Acreditava-se na existência dos anéis desde que se detectou os anéis de Urano pela primeira vez, pois se existia anéis em Urano não havia razão para não existirem em Netuno. Com a visita da Voyager II é que se pode observa-los. Num primeiro instante em que se detectou os anéis, pensou-se não serem anéis e sim arcos de anéis, que não completavam toda a volta do planeta, mas com a aproximação da sonda viu-se que eram anéis completos. Porém, em alguns pontos a densidade de matéria era maior que em outras. Por isso, quando estava a distância a sonda só pode observar alguns setores circulares dos anéis. Esse aglomerado de matéria em determinadas regiões dos anéis pode ser devido a presença de pequenos satélites.
A detecção por observações da Terra não foi possível porque os dois principais anéis são muito tenues, possuem apenas algumas dezenas de quilômetros de largura e são bem separados. Os demais anéis são bem mais tenues do que estes e os instrumentos terrestres são muito pobres para que fosse possível sua detecção. Além dos anéis existe um disco de poeira que, da mesma maneira que os aneis, esta na faixa equatorial.
O número total de satélites passou para oito e Nereida que era o segundo em tamanho passou para terceiro, pois o 1989 N1, que por orbitar muito próximo de Netuno, não podia ser observado da Terra. Além disso o 1989 N1 e o 1989 N2 refletem apenas 6% da luz incidente o que os torna praticamente escuros.
Os demais satélites não apresentam novidades, exceto Tritão, o maior satélite de Netuno, que é pouco menor que a Lua e deveria ser tão inativo quanto a Lua, porém não foi o que se observou. Tritão se mostrou estranho desde o primeiro momento. A começar por sua órbita que está no sentido contrário a dos demais satélites e também é inclinada em relação ao equador.
Um outro fator estranho é que Tritão apresenta uma intensa atividade vulcânica, só que o fluido expelido é nitrogênio líquido. O satélite apresenta calotas polares recobertas de nitrogênio congelado que atingem até 3/4 da distância que vai do polo ao equador quase perfeitamente brancas, refletindo quase toda luz solar. Portanto, isso permite que Tritão seja provavelmente mais frio que Plutão. Em alguns pontos da calota existem regiões mais escuras que absorvem mais luz e se aquecem e, dese modo, aquecendo também as regiões vizinhas. Isso permite que o nitrogênio derreta e forme verdadeiros rios de nitrogênio líquido. Outro fato observado em Tritão é que as calotas apresentam muitas linhas que tendem para nordeste, que provavelmente é resultado de erupções de nitrogênio liquido que forma o lençol existente abaixo da superfície. E nessas erupções são lançados cristais de metano escurecido por toda superfície, pois são carregados pelo vento.Todos esses fatos revelam que Tritão está em constante mutação.
Fonte: www.cdcc.usp.br
O oitavo planeta a contar do Sol. É um planeta gigante gasoso formado por hidrogénio, hélio, metano O seu período de rotação é de 16 horas e 7 minutos, e tem os ventos mais ciclónicos do Sistema Solar. O metano da sua atmosfera absorve luz vermelha e é responsável pela coloração azul do planeta. Pensa-se que Neptuno terá um núcleo central rochoso coberto por uma camada de gelo. Neptuno tem três anéis pouco brilhantes e das suas oito luas, duas ( Tritão e Nereida ) são visíveis da Terra. Seis foram descobertas pela sonda Voyager 2 em 1989.
Netuno foi localizado em 1846 pelos astrónomos alemães J. G. Galle e Heinrich d'Arrest, com base nos cálculos efectuados pelo astrónomo inglês John Couch Adams e nas previsões da sua existência pelo matemático francês Urbain Leverrier, a partir de distúrbios no movimento de Úrano.
As temperaturas de Netuno ficam em volta dos 214 ºC negativos. rcebe o nome do deus grego do mar devido a sua aparente cor azul.
Diametro ( Km ) 49.528
Massa ( relativa a massa terrestre ) 17,14
Tempo de Rotação ( horas ) 16:07
Tempo de Translação (anos ) 164,79
Distância média da Terra ( Km ) 4.308.000.000
Distância média do Sol ( Km ) 4.497.070.000
Número de Satélites 8
Velocidade Orbital ( Km/s ) 5,4
Gravidade ( em relação a Terra ) 1,18
Fonte: br.geocities.com
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HOUAISS, Antonio (apres.) Grande Enciclopédia Delta-Larousse. Rio de Janeiro: Delta, 1979. 15 v., 30 cm.
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