quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Índia dá à luz criança com mais de sete quilos no interior do Amazonas



MANAUS – A indígena Rosinete Cardoso de Souza, 42 anos, da etnia Mundurucu, deu à luz uma menina de 7.100 quilos e 60 centímetros de altura. A criança chamada de Gisela Cardoso de Souza nasceu nesta terça-feira (7).

Rosinete é mãe de dez filhos e segundo ela não é a primeira vez que dá à luz uma criança com peso elevado. Ela vive com a família na aldeia kuatá, no município de Borba, interior do Amazonas.

Segundo os médicos do hospital de Nova Olinda do Norte, o estado de saúde da menina é considerado estável. A criança aparenta ter o tamanho de um bebê de cinco meses de idade.

De acordo com os médicos, a menina apresentou quadro de macrossomia feta, caracterizada pelo excesso de peso em recém-nascidos.
Fonte: Portal Amazônia, com informações da TV Amazonas

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Direitos Humanos: Uma Luta Permanente


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logo_mndh_onu.jpg10 de dezembro é o dia mundial dos direitos humanos. A data marca a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) pelas Nações Unidas (ONU), em 1948. A DUDH é um marco na luta pelos direitos humanos em todo o mundo. Esta luta, no entanto, não se restringe a esta data; é uma luta permanente de todos/as que acreditam que a dignidade humana está acima de qualquer preço, aliás, nunca pode ter preço, mas só valor, e não está disponível em qualquer hipótese.
Mas, será que estamos convencidos/as de que direitos humanos se constituem em valor universal? O que significa defender direitos humanos? Quais são os principais desafios para realizar os direitos humanos hoje? Refletir sobre estas questões é o chamamento deste artigo. Mesmo que não possa comportar todas as dimensões que as questões suscitam, apresenta alguns aspectos que podem ajudar a despertar consciências e a mobilizar práticas.
O conteúdo dos direitos humanos, a dignidade humana, constitui valor universal não só porque proclamada na Declaração, mas porque é o que constitui a humanidade em geral e que se faz realidade em cada pessoa. Ela simplesmente só pode ser valorizada, sem relativizações. Isto, no entanto, não significa que não se possa e nem se deva tomar em conta as condições concretas nas quais se apresenta. Pelo contrário, é só tomando em conta as singularidades e as particularidades que constituem historicamente os seres humanos que se pode valorizar concretamente o que há de comum, o que é universal. Por isso, posturas que advogam, por exemplo, que direitos humanos são apenas para “humanos direitos” não comungam da universalidade, visto que, de princípio, tomam as diferenças como motivo para desigualdades, resultando na exclusão de certos grupos e indivíduos humanos do campo da proteção dos direitos humanos. Por serem discriminatórias, estas posturas resultam em injustiça e em interdição de pessoas como sujeitos em dignidade e direitos. Assim que, se ainda nem todos/as estão convencidos/as do valor universal dos direitos humanos, põe-se uma tarefa pedagógica e política a ser implementada para produzir o debate público no qual as posições sejam explicitadas, para que argumentativamente sejam enfrentadas e, quiçá, resultem em convencimento. Por isso é que no preâmbulo da Declaração da ONU há uma convocação para que uma das principais tarefas seja exatamente a da educação em e para os direitos humanos.
Defender direitos humanos significa assumir uma postura pessoal e pública que toma os seres humanos simplesmente como valor. Significa agir de forma a promover todos os direitos humanos de todas as pessoas. Significa ser capaz de identificar os mais fracos e agir no sentido de protegê-los de todo tipo de ameaça, não de forma assistencialista, mas acreditando e investindo em sua condição de sujeitos de direitos. Significa também, em situações de conflito e violação, decidir, se posicionar, se pronunciar e agir a favor da vítima, o que significa cobrar a reparação das violações. Lutar pelos direitos humanos não é fazer revanchismo, mas é fazer valer a justiça. Agir em favor dos direitos humanos é fazer uma leitura consistente e profunda da realidade e associar-se aos sujeitos que lutam para que seus próprios direitos sejam respeitados, o que é sempre uma luta para que todos os direitos de todas as pessoas também sejam reconhecidos e respeitados. Assim, é em cada realidade concreta que se faz a luta por direitos humanos, mas sempre agindo de forma coerente com a concepção de que direitos humanos são um valor universal.
Nos dias de hoje emergem alguns desafios fundamentais para realizar os direitos humanos, muitos recorrentes. Como esforço analítico, referimos alguns: a) assumir os direitos humanos como valor universal com respeito à diversidade, fazendo frente aos relativismos e a todo tipo de intolerância e de preconceito; b) compatibilizar a promoção dos direitos humanos com a proteção e a preservação do ambiente natural; c) enfrentar as novas formas de trabalho que de flexíveis nada tem; d) garantir acesso e qualidade aos direitos sociais, particularmente a previdência, a saúde e a educação; e) mediar conflitos e fazer frente às diversas formas de violência; f) viabilizar sociedades justas, fazendo frente às graves desigualdades, à pobreza e à miséria; g) reposicionar projetos de desenvolvimento que violam direitos humanos e desrespeitam o ambiente natural; h) reverter a lógica consumista que tende a valorizar as coisas e a pôr preço nas pessoas; i) afirmar a memória, a verdade e a justiça como direitos fundamentais a fim de promover o “nunca mais” do totalitarismo, das ditaduras, da tortura, do tratamento cruel, desumano e degradante, do trabalho escravo e infantil, do extermínio de povos originários; enfim, j) educar a sociedade para que compreenda os direitos humanos como valor universal que se concretiza na singularidade de cada pessoa.
A celebração do dia dos direitos humanos, além de momento para afirmar posturas e valores, é também momento para assumir compromissos e responsabilidades com a humanidade que está em cada um de nós e que se revela a nós pela relação com os outros. Superar todos os impedimentos e todas as interdições que os têm inviabilizado é a tarefa que se põe como chamado. Mais uma vez é momento de dizer: queremos todos os direitos humanos, para todas as pessoas, já!



Paulo César Carbonari

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

LIDERANÇAS INDÍGENAS INTERNACIONAIS SE REUNEM NOS DIAS 18 E 19-12-2010


Pará Construir Uma Nova História, nsa Dias 18 e 19 de Dezembro de 2010,
na Cidade de Bauru - São Paulo, Lideranças Indígenas Históricas de peso,
fama e Respeito e Nacional internacional se reunirão parágrafo hum dos Mais IMPORTANTES Eventos Indígenas - o 1 º Encontro de Lideranças Internacionais Indígenas do Brasil. Pela Promovido AMICOP - Associação de Mulheres Indígenas do Centro Oeste Paulista, soluço uma Coordenadoria Geral da Presidente Jupira Terena, o Evento contara com uma Coordenação do cacique cafuzo Robson Miguel e tera c omo Mestre de Cerimónia e Relações Públicas - um indígena Dra. Silvia Nobre Waiãpi - escritora indígena e MEMBRO fazer GAPCon - Grupo de Análise e Prevenção de Conflitos Internacionais / G3.


Participação contara com Presença e do publico amante da cultura indígena, formadores de Opinião, Autoridades Políticas, Lideranças Indígenas e dos NOSSOS palestrantes Convidados, enguias Dentre (Fotos postas Abaixo nd sequencia) a cacica e Presidente Jupira Terena, Marcos Terena, Cacique Megaron Txukarramãe, Dra. Silvia Nobre Waiãpi, Dra. Azelene Kaigang, cacique cafuzo Robson Miguel EO Grande Cacique Raoni. 
obter Pará Mais Informações Sobre a Programação do Evento e de TODAS como Associações Indígenas estao envolvidas Que , absurdamente no Blog:  http://www.amicop.blogspot.com.br /


 
ASSOCIAÇÃO DAS MULHERES IND Í GENAS DO CENTRO OESTE PAULISTA - AMICOP -
R ua - Luiz Berro- N º 5 - 30 - Jardim Tangará - Chácara do Roberto - Bauru - SP. Pegar um Cruzeiro Avenida d o Sul há de novo asfalto e Seguir comeu o final da avenida.







Venha Fazer Parte Desta Historia de brasilidade! 
 SUA Presença e Muito Importante. SEUS Divulgue Amigos parágrafo!






sábado, 4 de dezembro de 2010

Grupo Samba e CIA - Da uma chance

Desnutrição entre índios de município no Acre está entre mais altas do mundo

Taxa entre crianças na zona rural é mais alto que de locais na África e Ásia.

Levantamento foi feito analisando altura, peso e estatura de 478 crianças.


Os índices de desnutrição entre crianças indígenas no município de Jordão, no Acre, estão entre os mais altos do mundo, aponta o pesquisador Thiago Santos de Araújo em sua tese de mestrado, finalizada recentemente. A falta de acesso a serviços básicos de saúde e o hábito cultural ajudam a explicar as taxas.


  Os casos mais emblemáticos estão entre indígenas de áreas rurais, onde a taxa de desnutrição avaliada foi de 59,4%. Para se ter uma ideia, esses índices chegam a 38% na África subsaariana e a 45% em algumas regiões no sudeste da Ásia, de acordo com Araújo. A taxa média é de 7% no Brasil e de 14,8% no Norte.

Foto: Thiago Santos de Araújo/ Arquivo Pessoal

Para avaliar população em áreas rurais, pesquisadores tiveram de empurrar barcos por conta da dificuldade de acesso a alguns locais. (Foto: Thiago Santos de Araújo/ Arquivo Pessoal)

As medições para crianças indígenas vivendo na zona urbana apontaram taxas de desnutrição de 33,8%. Não indígenas de áreas rurais tiveram índice de 29,1% e, na zona urbana, a taxa foi de 19,3%, segundo o estudo.

O levantamento foi feito analisando altura, peso e estatura de 478 crianças no município de Jordão, das quais 193 eram indígenas, a maior parte da etnia kaxinawá. Todos os avaliados tinham até 5 anos de idade, diz Araújo, também professor na Universidade Federal do Acre (UFAC). "É o período mais crítico para o crescimento e a nutrição tem influência marcante no restante da vida".

A dificuldade de acesso a serviços de saúde ajuda a explicar os índices, segundo o pesquisador. "Na zona urbana, a maior parte da população tem água encanada. Mas na zona rural, toma-se água direto do rio". A ausência de saneamento básico em áreas rurais também intensifica os casos de desnutrição, lembra Araújo. "Isso facilita a propagação de doenças".


O padrão alimentar na zona rural também é específico, sobretudo entre os indígenas. "Jordão é isolado e não tem acesso por estrada, todos os alimentos chegam de barco ou avião. Na zona rural, as pessoas vivem do que plantam. A mandioca é o principal alimento, além do feijão, amendoim e da colheita de frutas e sementes, da caça de animais silvestres e da pesca", diz ele.

"Também não podemos descartar hipóteses de diferença genética de crescimento entre os indígenas", diz Araújo, segundo quem o hábito cultural do aleitamento materno também pode influenciar as taxas de desnutrição. "A média de aleitamento exclusivo é muito baixa na zona rural, são menos de 15 dias".

Para fazer a pesquisa, Araújo começou a colher dados em 2005, em um projeto que desenvolvia com o professor Pascoal Torres Muniz, da UFAC. Sua tese de mestrado buscou referências reais para provar a estimativa defendida pela pesquisadora Mariana Helena de Aquino Benício de que Jordão teria os mais altos índices de desnutrição do país.

Fonte: Lucas Frasão Do Globo Amazônia, em São Paulo