sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Okara - Encontro com a cultura dos povos indígenas
netunoagua@gmail.com . Não se esqueça de colocar seu nome, e-mail, telefone e, se possível fotos ou vídeos.
Dia da Consciência Negra
O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
Marcadores:
Dia comemorativo,
videos
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Índios da tribo Atikum ocupam sede da Funai, Eles exigiam do governo a demarcação das terras onde vivem.
Dezesseis índios da tribo Atikum ocuparam a sede da Funai, na manhã desta quinta-feira (19). Eles exigiam do governo a demarcação das terras onde vivem, cerca de 16.290 hectares. O local é disputado com a comunidade dos Quilombolas. Imagens: Edilson Segundo/DP/D.A Press
De acordo com um dos líderes da tribo e agente indígena de saúde Ademilton da Silva, os Quilombolas afirmam que a terra pertence a eles. “Os índios nasceram naquelas terras. Chegamos antes dos Quilombolas. Não moramos em território emprestado”, declarou. Ele disse ainda que, há dois anos, a Funai esteve no local e prometeu fazer a divisão do terreno. “Até hoje estamos esperando esse documento. Só vamos sair daqui quando tudo estiver documentado”, afirmou. A luta pela demarcação teve início e 1996.
A professora da tribo Maria Irene de Jesus disse que a situação deve ser resolvida sem conflitos. “Se a Funai não demarcar, queremos apenas uma autorização para a gente fazer o trabalho. Queremos nosso direito. Não estamos ocupando terra de ninguém”, comentou. A administradora da Funai em Pernambuco, Estela Parnes, reuniu-se com os representantes da tribo para decidir que medidas poderão ser tomadas.
Por Edilson Segundo, do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Indios pedem ajuda de ex-governador Zeca do PT para demitir chefe da Funai
Um grupo de lideranças indígenas das aldeias do sul do Estado entregou na tarde desta quinta-feira um documento ao ex-governador Zeca do PT onde pedem a sua ajuda para influir junto a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) para que a administradora regional do órgão Margarida Nicoletti seja demitida.
Os índios aproveitam que o ex-governador estava concedendo entrevista coletiva à imprensa e entregaram o documento no estacionamento do hotel onde ele está hospedado. As lideranças querem a imediata demissão de Margarida e prometem por tempo indeterminado fechar as rodovias MS 156 e BR 163 caso não sejam atendidos.
Zeca do PT fez um compromisso com as lideranças de que na próxima semana falará com o senador Delcídio do Amaral e com os deputados federais Biffi e Vander Loubet para marcar um encontro com o presidente da FUNAI e encontrar uma solução para o impasse.
O cacique Araldo Verón, da Aldeia Taquara de Juti afirmou que a atual administradora da FUNAI abandonou totalmente os povos indígenas da região sul do estado.
“Nós índios Kaiowa, Guarani e Terena estamos morrendo assassinados em nossas aldeias em conseqüência do descaso de Margarida Nicoletti”, disse Verón que espera da FUNAI que sejam apuradas as irregularidades que acontecem diariamente nas aldeias.
Verón disse que cerca de trezentos índios vão continuar acampados em frente à sede da FUNAI de Dourados e enquanto a administradora não for demitida o protesto continua.
Altor: Nicanor Coelho, de Dourados
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Obama afirma que acordo em Copenhague deve ter efeito imediato
PEQUIM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na terça-feira que as negociações sobre o clima marcadas para Copenhague no mês que vem devem fixar um novo acordo que tenha "efeito operacional imediato", mesmo que o objetivo inicial de chegar a um acordo de cumprimento obrigatório esteja fora de alcance.
As declarações de Obama vêm depois de uma reunião com o presidente chinês, Hu Jintao, que pressionava por um resultado robusto em Copenhague e se recusou a apoiar uma proposta de destravar as negociações por meio de um acordo político menos ambicioso.
Juntos, Estados Unidos e China respondem por 40 por cento das emissões mundiais, portanto o apoio de ambos a um acordo é vital.
"Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato", disse Obama sobre as negociações em Copenhague.
A comunidade internacional havia estabelecido o prazo de dezembro deste ano para chegar a um acordo para combater o aquecimento global a partir de 2013, mas houve um racha entre países desenvolvidos e em desenvolvimento sobre quem deve reduzir emissões, em quanto e quem deve pagar por isso.
O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, que será o anfitrião das negociações marcadas para entre 7 e 18 de dezembro, propôs o adiamento de um acordo de cumprimento legal obrigatório até pelo menos 2010, com o objetivo de se obter um acordo político antes.
Obama, que publicamente defende uma ação forte contra a mudança climática mas sofre para aprovar uma legislação de cumprimento obrigatório no Congresso dos EUA, defende essa proposta.
(Reportagem de Chris Buckley)
Fonte:
Juntos, Estados Unidos e China respondem por 40 por cento das emissões mundiais, portanto o apoio de ambos a um acordo é vital.
"Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato", disse Obama sobre as negociações em Copenhague.
A comunidade internacional havia estabelecido o prazo de dezembro deste ano para chegar a um acordo para combater o aquecimento global a partir de 2013, mas houve um racha entre países desenvolvidos e em desenvolvimento sobre quem deve reduzir emissões, em quanto e quem deve pagar por isso.
O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, que será o anfitrião das negociações marcadas para entre 7 e 18 de dezembro, propôs o adiamento de um acordo de cumprimento legal obrigatório até pelo menos 2010, com o objetivo de se obter um acordo político antes.
Obama, que publicamente defende uma ação forte contra a mudança climática mas sofre para aprovar uma legislação de cumprimento obrigatório no Congresso dos EUA, defende essa proposta.
(Reportagem de Chris Buckley)
Assinar:
Postagens (Atom)