As declarações de Obama vêm depois de uma reunião com o presidente chinês, Hu Jintao, que pressionava por um resultado robusto em Copenhague e se recusou a apoiar uma proposta de destravar as negociações por meio de um acordo político menos ambicioso.
Juntos, Estados Unidos e China respondem por 40 por cento das emissões mundiais, portanto o apoio de ambos a um acordo é vital.
"Nosso objetivo lá... não é um acordo parcial ou uma declaração política, mas sim um acordo que cubra todas as questões presentes nas negociações e um que tenha efeito operacional imediato", disse Obama sobre as negociações em Copenhague.
A comunidade internacional havia estabelecido o prazo de dezembro deste ano para chegar a um acordo para combater o aquecimento global a partir de 2013, mas houve um racha entre países desenvolvidos e em desenvolvimento sobre quem deve reduzir emissões, em quanto e quem deve pagar por isso.
O primeiro-ministro da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, que será o anfitrião das negociações marcadas para entre 7 e 18 de dezembro, propôs o adiamento de um acordo de cumprimento legal obrigatório até pelo menos 2010, com o objetivo de se obter um acordo político antes.
Obama, que publicamente defende uma ação forte contra a mudança climática mas sofre para aprovar uma legislação de cumprimento obrigatório no Congresso dos EUA, defende essa proposta.

Barack Obama(Reportagem de Chris Buckley)