segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Notícias sobre julgamento do assassino de marco veron!


O julgamento dos três homens acusados de matar o cacique guarani-kaiowá Marcos Veron em 2003, Mato Grosso do Sul, começou nesta segunda-feira em São Paulo. Compõem o júri seis homens e uma mulher. A sentença do crime não deve sair antes da próxima sexta-feira.

Os acusados são Estevão Romero, Carlos Roberto dos Santos e Jorge Cristaldo Insabral e, além de responderem pelo assassinato do índio, também respondem por tortura, sequestro, formação de quadrilha e seis tentativas de homicídio. A estratégia da defesa é desconstruir a ligação do assassinato com a situação dos índios e os advogados alegaram que este era um crime comum - já que, segundo eles, Veron não era índio - e que deveria ser julgado pela Justiça do estado onde ocorreu o crime.

A filha do cacique, a professora indígena Vadelice Veron, e outros membros de sua tribo fizeram um ritual religioso na porta do Fórum Federal Criminal Ministro Jarbas Nobre e declararam que esperam que seja feita Justiça. O júri tem sido adiado, o que preocupa a filha da vítima, já que o crime pode prescrever em 20 anos. Inicialmente, havia sido marcado para abril de 2010 e foi adiado para maio do mesmo ano, quando o julgamento chegou a iniciar, mas foi interrompido por um protesto do Ministério Público Federal (MPF), que abandonou o fórum.
O caso

Em 2003, quatro homens ameaçaram, espancaram e atiraram contra líderes indígenas, incluindo Veron. Ele foi levado ao hospital com traumatismo craniano e não resistiu. De acordo com o MPF, seguranças da Fazenda Brasília do Sul faziam uma ação para expulsar os índios que ocupavam a área. A propriedade é uma das muitas terras indígenas sob reivindicação dos guarani-kaiowá em MS.




A história de 'Marcos Veron
"Isso aqui é minha vida, minha alma. Se você me levar para longe dessa terra, 
 você pegar a minha vida. 'Marcos Veron
O assassinato do líder guarani Marcos Veron, em 2003, foi um exemplo trágico, mas é bem típico de violência que seu povo está sujeito.
Sr. Veron, com idade em torno de 70, foi o líder do 
 comunidade Guarani-Kaiowá de Takuara. Durante cinqüenta anos seu povo tinha sido tentando recuperar um pequeno pedaço de suas terras ancestrais, depois que ele foi capturado por um rico brasileiro e se transformou em uma grande fazenda de gado. A maior parte da floresta que cobria a área tinha já foi desmarcada.
Em abril de 1997, desesperado depois de anos de lobby junto ao governo, em vão, Marcos levou sua comunidade de volta para o rancho. Eles começaram a reconstruir suas casas, e poderia plantar a sua própria produção novamente.
Mas o fazendeiro que ocupavam a área foi ao tribunal e um juiz ordenou a saída dos índios.
Em outubro de 2001, mais de cem policiais fortemente armados e soldados obrigaram os índios a abandonar suas terras mais uma vez. Eles finalmente acabou vivendo debaixo de folhas de plástico ao lado de uma rodovia.
Ainda na Takuara, Marcos disse: 'Isso aqui é minha vida, minha alma.
 Se você me levar para longe desta terra, você toma minha vida. "

Suas palavras vieram 
 profeticamente e tragicamente real no início de 2003, quando, durante outra tentativa de retornar pacificamente à sua terra, ele foi violentamente espancado por funcionários do fazendeiro. Ele morreu poucas horas depois.

"Sua voz não se cala."
Nesta entrevista emocional, A filha de Marcos Verón diz ao pesquisador do Survival Fiona Watson como ela viu o pai ser morto. No final, a viúva de Verón chega até abraçar Fiona.

Fonte:* Com informações da Agência Brasil           * Survival 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Maitei opavavépe: Guarani ñe’ẽ oikotevẽ ñanderehe / O idioma guarani precisa de nossa ajuda



Campanha Nacional e Internacional
 Diga não a Exclusão do Idioma Guarani
 Do Terceiro Curso de Educação Média do Paraguay
Mba’éichapa arohory sa mokõi ára Guarani rehe’ỹ
 Como comemorar o Bicentenário
sem o Guarani?



ateneoguarani@tigo.com.py;
 davidgaleanoolivera@gmail.com

Heta árama Guarani ñe’ẽ oiko asy, heta árama oñemboyke, heta árama ojejahéi hese. Japáyke irữnguéra.
Anive jaheja oiko ã mba’e vaiete ñane Avañe’ẽre.
Jahechauka MECpe jahayhuha ñane ñe’ẽ jepémo há’ekuéra oñembohory Guarani ñe’ẽre.


Diante da triste, nada patriótica e atitude ilegal do Ministério da Educação do Paraguai, para excluir a língua guarani do Terceiro Curso de Educação Média, o Ateneo de Lengua y Cultura Guarani solicita o apoio de todos à



Campanha Nacional e InternacionalIsso ocorre em plena comemoração do Bicentenário da Independência do Paraguai e, apesar de toda a força do Artigo 140 e 77 da Constituição Nacional, e da recém-promulgada Lei de Línguas. É vergonhoso e inacreditável.


Envie sua mensagem ou nota de apoio ao:


ateneoguarani@tigo.com.py / davidgaleanoolivera@gmail.com


Se você também quiser pode enviar sua manifestação de apoio aos governos, municípios, associações, sindicatos, comissões de moradores, comissões de pais, igrejas, partidos políticos, políticos, movimentos sociais, etc.


Aguyjevete.



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Não a Exclusão do Idioma Guarani
Do Terceiro Curso de Educação Média do Paraguay
 

Fonte: Avañe’ẽ Guarani: peteĩ ñe’ẽ porã

domingo, 23 de janeiro de 2011

Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia

Das Crianças Ikpeng para o mundo (Marangmotxingmo Mirang)



Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da Sierra Maestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seu modo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que respondam à sua vídeo-carta.

Ficha Técnica

Director: Kumaré Ikpeng ,Karané Ikpeng, Natuyu Yuwipo Txicão 
Edição: Mari Corrêa

Vídeo nas Aldeias

Criado em 1987, Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. O objetivo do projeto foi, desde o início, apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de um produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha. O VNA surgiu dentro das atividades da ONG Centro de Trabalho Indigenista, como um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara. O ato de filmá-los e deixá-los assistir o material filmado, foi gerando uma mobilização coletiva. Diante do potencial que o instrumento apresentava, esta experiência foi sendo levada a outros grupos, e gerando uma série de vídeo sobre como cada povo incorporava o vídeo de uma maneira particular. Em 1997, foi realizada a primeira oficina de formação na aldeia Xavante de Sangradouro. O VNA foi distribuindo equipamentos de exibição e câmeras de vídeo para estas comunidades, e foi criando uma rede de distribuição dos vídeos que iam produzindo. Foi se desenvolvendo e gerando novas experiências, como promover o encontro na vida real dos povos que tinham se conhecido através do vídeo, “ficcionar” seus mitos, etc. O VNA foi se tornando cada vez mais um centro de produção de vídeos e uma escola de formação audiovisual para povos indígenas. Desde o “Programa de Índio” para televisão em 1995, até a atual Coleção Cineastas Indígenas, passando por todas as oficinas de filmagem e de edição do VNA, em parceria com ONGs e Associações Indígenas, o projeto coloca a produção audiovisual compartilhada ao centro das suas preocupações. Em 2000, o Vídeo nas Aldeias se constituiu como uma ONG independente. A trajetória do Vídeo nas Aldeias permitiu criar um importante acervo de imagens sobre os povos indígenas no Brasil e produzir uma coleção de mais de 70 filmes, a maioria deles premiados nacional e internacionalmente, transformando-se em uma referência nesta área.



Fonte: Lugar do Real

domingo, 16 de janeiro de 2011

Aprenda Passo a Passo Como Replantar Suas Orquídeas.

Orquídeas



Passo 1:
O ideal de muda para replantio, é que tenha pelo menos 4 pseudobulbos,pois assim sendo, é possivel com um ano a primeira flor surgir.



Para cortar o rizoma utilize uma ferramenta esterizada no fogo.
Passo2:
Detalhe do corte do rizoma, deixando os 4 pseudobulbos e o broto.
Passo3:
Eliminando as raizes mortas.
Passo4:
Remova as bainhas e espatas secas
Passo5:
Limpando as partes maiores da planta como uma esponja macia.
Passo6:
Com sabão neutro e uma escova de dentes, lavamos as partes mais sensiveis, como raizes etc. usando água corrente.
Passo7:
Na escolha do vaso, dê preferência aos de cerâmica, que devem ter vários furos para drenagem, mas também podemos usar vasos de plástico.
Passo8:
O tamanho do vaso é muito importante. O ideal é que a parte trazeira da planta fique encostada na borda interna do vaso e sobre uns 5 cm na frente
Passo9:
Podemos utilizar vasos usados, desde que seja bem limpos com água sanitária e escova.
Nunca esquecer de retirar todos residos com agua corrente.
Passo10:
Preenchemos 1/3 do vaso com cacos de cerâmica, para facilitar a drenagem
Passo11:
O xaxim desfilbrado é um excelente substrato.
Passo12:
Após lavado o xaxim, colocamos no vaso uma camada de aproximadamente 2 cm.
Passo13:
Colocamos um pequeno tuxo de xaxim debaixo da raizes.
Passo14:
Completamos o vaso com xaxim até 1 cm abaixo da borda do vaso.
Para fixar melhor a planta ao vaso, podemos amarra-la levemente com fio de telefone etc., não esqueça de colocar plaqueta de identificação.
Continue: Adubação e cobertura 
 Fonte de Informação: franciscomoro

Indígenas de Bela Vista beneficiados com programa alimentar


Os indígenas bela-vistenses da Aldeia Piracuá estão sendo beneficiados pelo Programa Cesta Alimentar Indígena que atende cerca de 15 mil famílias em 76 aldeias do Estado, o que significa uma distribuição de 180 mil cestas básicas anualmente, com investimentos exclusivos do Governo de Mato Grosso do Sul no valor de R$ 11.844.000,00. A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência social (Setas), por meio da Superintendência de Benefício Social (Subs), coordena e executa o programa que tem o objetivo de oferecer às comunidades indígenas uma cesta com alimentos para suprir suas necessidades básicas.
O Programa Cesta Alimentar Indígena do governo do Estado distribui, mensalmente, cestas básicas com 27 kg de alimentos às aldeias de Mato Grosso do Sul.
O governo do Estado garante mensalmente, por meio da entrega de cestas básicas, a segurança alimentar para aproximadamente 15 mil famílias indígenas.
O programa abrange 76 aldeias que estão localizadas em 27 municípios do Estado: Amambai, Antônio João, Aquidauana, Aral Moreira, Bela Vista, Brasilândia, Caarapó, Coronel Sapucaia, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Guia Lopes da Laguna, Japorã, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Nioaque, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rochedo, Sete Quedas, Sidrolândia, Tacuru.
O Estado de Mato Grosso do Sul, tem a segunda maior população indígena do Brasil em 76 aldeias constituídas por sete etnias: Atikum, Guarani-Kaiowá, Guató, Kamba, Ofayé-Xavante, Kadiwéu-Kinikinawa e Terena.
PIRACUÁ
Cerca de 450 índios moram na Aldeia Piracuá localizada a cerca de 70 Km de Bela Vista na fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. A aldeia tem uma área de 2.750 hectares de terras, 85 casas onde moram 90 famílias.
Fonte: Agora Bela Vista MS