sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Reflexão da mais pura Felicidade

Recado Para Orkut - Rosas: 6
Ao aprender a amar,o homem derramará lagrimas não de tristeza, mas de alegria.
Ao aprender a amar, omem derramará lágimas não de tristeza, mas de alegia. Chorará não pelas guerras nem pelas injustiças, mas porque compreendeu que procurou a felicidade em todo
O universo e não a encontrou. perceberá que Deus a escondeu no único lugar em que não pensou em procurá-la:dentro de si mesmo.
Neste dia sua vida encherá de significado e uma revolução silenciosa ocorrerá no âmago do seu espírito:a soberba dará lugar à simplicidade, o julgamento dará lugar ao respeito, a discriminação dará lugar à solidariedade, a insensatez dará lugar à sabedoria. Mas esse tempo ainda está distante.porgue?
Porque nem sequer descobrimos que a pior miséria humana se encontra no solo da emoção. O homem sonha em viver dias felizes, mais não sabe conquistar a felicidade. Os poderosos tentaram dominá-la. Cercaram-na com exércitos, encurralaram-na com armas, presionarão-na com suas vitórias. Mas a felicidade os deixou atônitos, pois nunca o poder conseguiu controlá-la.

"A bela Orquídea Cattleya walkeriana,Saiba tudo sobre ela"

Cattleya walkeriana foi descoberta por Gardner, em 1839, próximo ao rio São Francisco (MG). Seu nome foi dado em homenagem ao seu fiel assistente, Edward Walker, que o acompanhou em sua segunda viagem ao Brasil a serviço do Jardim Botânico do Ceilão, no Sri Lanka.
O brasileiro Barbosa Rodrigues descreveu, em 1877, a Cattleya princeps, hoje considerada uma variedade da Cattleya walkeriana.
Cattleya walkeriana
Cattleya walkeriana 

Habitat

A Cattleya walkeriana, hoje mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, no Estado de Goiás, ou sobre árvores, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos. São plantas de cultivo extremamente fácil, que os orquidófilos do mundo inteiro já dominam. Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem).

Sinônimos

  • Cattleya bulbosa Lindsey, 1847
  • Epidendrum walkeriano Reichenbach, 1862
  • Cattleya gardneriana Reichenbach, 1870
  • Cattleya schroederiana Reichenbach, 1883

Dicas para cultivo

A fácil adaptabilidade dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados (chamados piracicabanos), em vasos comuns com xaxim desfibrado, em pequenos pedaços de casca de árvore (peroba, aroeira, ipê, etc.), em casca de pinheiro, em placas de xaxim ou, ainda, em muros de pedra. É uma planta que tolera muito bem a luz solar intensa, porém não direta. Gosta de ambientes úmidos e bastante ventilados, detestando substratos encharcados.
Em Rio Claro (175 km ao norte de São Paulo), resistem muito bem às altas temperaturas de verão (38ºC), assim como às baixas temperaturas de inverno (10ºC), ocasião em que devem ser protegidas do vento frio do sul e ter suas regas diminuídas.
O pico de floração é no mês de Maio, o que lhe faculta os mais variados cognomes: flor de Maria, flor das noivas, flor das mães, flor de inverno, etc. Após o aparecimento das flores, dá-se a brotação pesada, por volta do mês de Agosto, período em que deve-se intensificar as regas e a adubação para a formação do bulbo vegetativo. É importante lembrar que a Cattleya walkeriana pode florescer em broto especial ou em broto com folha comum (Cattleya walkeriana variedade princeps, que floresce em Setembro).
É uma planta extremamente sensível às divisões (separação de mudas). Para poupá-la, deve-se evitar a floração no ano seguinte à divisão. Com este cuidado, ela economiza forças. Quando a planta mostra os botões, deve-se cortá-los utilizando ferramenta esterilizada para evitar contaminações, vírus ou bactérias. Isto pode ser feito usando-se a chama de um isqueiro ou vela por uns trinta segundos na lâmina da ferramenta.
Nesta espécie, são encontradas as formas tipo lilás, alba (branca), coerulea (azulada), semialba (branca com labelo lilás), lilacínea (rosada), flammea (lilás com riscos púrpura), vinicolor (vinho), entre outras.
Fotos de outras Orguídeas(click aqui)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"Polícia da BA investiga assassinatos de índios pataxós de Salvador "

A Delegacia de Porto Seguro investiga três assassinatos cometidos contra índios da aldeia pataxó de Coroa Vermelha, no município de Santa Cruz Cabrália, litoral sul baiano, na última semana. O crime mais recente ocorreu na madrugada de ontem. Os índios Laércio Viana dos Santos e Silvio Pereira foram sequestrados, dentro da aldeia, e mortos a tiros. Seus corpos foram encontrados seis horas depois, na vizinha Porto Seguro.

http://www.mortesubita.org/jack/paganismo/textos/sangue.jpg

O terceiro crime investigado tem como vítima um índio de 15 anos. Ele havia sido registrado pela família
como desaparecido, na terça-feira. Seu corpo, que também apresenta marcas de tiros, estava no Instituto Médico-Legal desde o dia anterior. O reconhecimento foi realizado ontem.Os corpos dos três índios foram enterrados hoje. Os integrantes da aldeia prometem fazer mobilização para cobrar rapidez na identificação dos criminosos. A Coordenadoria de Polícia da região (que abrange nove municípios) investiga o caso, mas os policiais admitem ainda não ter suspeitos para os crimes.
Em 4 de agosto, os pataxós interditaram a BR-367, causando congestionamento de mais de 10 quilômetros, em protesto contra a demora nas investigações de crimes contra indígenas. A manifestação causou o afastamento do delegado de Santa Cruz Cabrália, Ricardo Feitosa.
Fonte: UOL Notícias

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Índios da Raposa dizem ter sido ameaçados pela PF e por Exército

Ambos negam e dizem que cumpriam mandados de busca e apreensão na área
Índios da Raposa querem demarcação contínua como a do Alto Xingu
Índios de três comunidades da terra indígena Raposa/ Serra do Sol, em Roraima, afirmam que foram ameaçados e tiveram casas e equipamentos de garimpo destruídos com explosivos utilizados pela Polícia Federal e pelo Exército na semana passada, durante a Operação Escudo Dourado.

Segundo o Exército, dez pessoas foram presas na ação, entre elas cinco índios, e dez garimpos foram localizados.

A operação, deflagrada no dia 12, tinha como objetivo combater o garimpo ilegal na fronteira do Brasil com a Guiana.

O índio macuxi Lauro Barbosa afirmou que quem tentava se aproximar e proteger os equipamentos, que auxiliam na extração de ouro e diamante, foi ameaçado pelos agentes da PF e do Exército, que, segundo disse, apontaram armas de fogo. Ninguém se feriu.

A situação da Raposa/Serra do Sol esteve menos tensa desde junho, quando o último não índio foi retirado da área, em cumprimento à decisão do STF. Policiais permanecem na região para evitar conflitos.

Nos últimos meses, os índios, agora sem as plantações de arroz, enfrentaram uma estiagem que prejudicou suas lavouras.
De acordo com a Secretaria do Índio de Roraima, esse é um dos motivos para o aumento dos garimpos na região -atividade econômica secundária das etnias "há gerações", segundo os índios.

O garimpo em terras indígenas é considerado ilegal.

Para o secretário estadual do Índio, Jonas Marcolino, a prática na Raposa/Serra do Sol é uma "questão de sobrevivência", sem a qual os índios podem "morrer de fome".

De acordo com o líder indígena Abel Barbosa, ligado à Sodiur (Sociedade dos Índios Unidos do Norte de Roraima), que era favorável à presença dos produtores de arroz, cerca de cem famílias foram prejudicadas pela operação porque dependiam dos garimpos.

Outro lado
http://www.pco.org.br/banco_arquivos/conoticias/imagens/13254.jpgEm nota, o Exército e a PF de Roraima negaram abusos e disseram que cumpriam mandados de busca e apreensão. Falaram que apenas as máquinas que não podiam ser transportadas foram destruídas no local. Para o Exército, as acusações dos índios "carecem de fundamento", já que "não houve qualquer tipo de reação" dos garimpeiros durante a ação. A PF diz que as afirmações dos índios são "caluniosas".
A Funai (Fundação Nacional do Índio) não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Fonte: Folha de São Paulo -

O que o futuro reserva para o serviço de microblog aumentar sua relevância na internet.

O Twitter, por sua natureza, pode ser bastante efêmero. Mas algumas tendências previstas para o futuro do popular serviço de microblog podem torná-lo ainda mais relevante e garantir o sucesso da ferramenta por um longo tempo.

O site mashable.com listou cinco desses tendências. Confira:

1 - Geolocation
Apenas algumas semanas atrás o Twitter anunciou novas ferramentas que trarão ao serviço recursos de localização. Uma vez que você o aceita, sua latitude e longitude estarão associadas aos seus tweets.

Os tweets com localização não devem demorar a aparecer, afinal, o pacote de ferramentas para desenvolvimento de aplicativos (API) já foi publicado. Eles serão um desenvolvimento monumental para o Twitter, porque cada atualização, de cada usuário, será como um ‘check-in’ de sua localização e o volume de dados a respeito de lugares, localizações e tweets será muito poderoso.

2 - Falência de aplicativos

Só porque aplicativos para Twitter são fáceis de fazer não significa que são simples para geração de receitas. Os softwares invadiram o pedaço, tornando a vida dos aficionados pelo serviço muito mais fácil, por meio de aplicativos como os do iPhone ou aqueles que permitem o uso por meio de múltiplas contas.

Ok, já temos um excesso de aplicativos, mas a maioria não consegue ser rentável como o Tweetdeck, por exemplo. Para sermos sinceros, nem mesmo aplicativos extremamente populares e úteis conseguem gerar renda a seus desenvolvedores. Veremos nos próximos meses, infelizmente, o desaparecimento de muitos deles.

3 - Análise de conteúdo
Com o Twitter consolidado, amadurece também sua audiência. Assim, as marcas precisam, mais do que nunca, entender o que devem oferecer. Para isso, elas precisam de algo além de simples dados quantitativos.

Elas querem saber quem são os formadores de opinião na chamada “Twittosfera”, entender o que está acontecendo com uma análise ‘sentimental’ e compreender realmente o que os usuários estão falando sobre seus tweets.

Logo, as ferramentas corporativas de análise do Twitter devem aumentar, se aperfeiçoar e competirem entre si.

4 - Políticas
O fato de poder disseminar uma novidade em tempo real para o mundo todo é algo que assusta qualquer tipo de negócio. Logo, as companhias já preparam suas regras de controle de uso do Twitter por seus funcionários. Claro, não há nada de errado em implantar políticas a respeito da ferramenta - melhor do que proibir totalmente o uso de redes sociais, como faz 20% das empresas, em média, nos EUA, por exemplo. Porém, por enquanto, certamente o Twitter será a rede social número um entre os inimigos de muitas companhias.

5 - Nasce uma estrela
Hoje o Twitter não é mais uma ferramenta para os geeks ou profissionais de comunicação. Ele é mainstream. Quer uma prova? Nos Estados Unidos, basta ligar a TV e ver que as maiores campanhas publicitárias já incluem o Twitter em seus roteiros. Em todos os lugares, inclusive no Brasil, as celebridades já adotaram a ferramenta e isso não vai mudar tão cedo.

Isso mostra que o Twitter está se disseminando para outras esferas da sociedade. É seu destino: tornar -se  também uma celebridade.
Fonte:IDG now!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

“Programa do Gugu” registra sua melhor audiência e empata com “Fantástico”


Neste domingo (25/10), o Programa do Gugu foi exibido, ao vivo, de um viaduto de São Paulo. O programa destacou a vida dos moradores que moram na rua.
De acordo com dados preliminares, a atração exibida das 20h05 às 0h marcou uma média de 16 pontos com picos de 19, dividindo a liderança com a Globo.
Veja a média do horário:
Globo – 16
Record – 16
SBT – 10
É o melhor desempenho do programa desde sua estreia em 30 de agosto. Os índices foram comemorados pela equipe.
Por outro, na Rede Globo, Fantástico registrou a pior média de sua história. A revista eletrônica chegou a ficar atrás da RedeTV!, que exibia o Pânico na TV!. No horário das 20h45 às 23h07, a atração marcou uma média de 16 pontos, empatando com a Record (Programa do Gugu).
Fonte:ITV-IBOPE DA TV

domingo, 25 de outubro de 2009

Viaje pela floresta com as imagens panorâmicas do Globo Amazônia


Nova ferramenta permite a internauta fazer "tour virtual" na floresta.
Conheça a rodovia abandonada que corta o coração da Amazônia.



Faça uma viagem pela Amazônia com imagens em 360 graus. (Clique para começar a viagem). O local escolhido para estrear essa nova ferramenta – que permite ao internauta olhar para todos os lados e até dar zoom nas paisagens – foi a rodovia BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. Construída na década de 1970, a estrada tem um longo trecho abandonado e hoje corta um dos trechos mais preservados do planeta.

Para ajudar o leitor a viajar pela Amazônia, o hotsite conta com um mapa que mostra onde cada paisagem foi registrada. Dentro das imagens também é possível clicar em botões que passam para a próxima foto, em um "tour virtual".

CLIQUE AQUI PARA COMEÇAR A VIAGEM

Foto: Globo Amazônia

Nova ferramenta traz a Amazônia para dentro do computador. No mapa, o internauta pode clicar e navegar entre as imagens. Nos botões verdes, é possível virar para todos os lados, ver as fotos em tela cheia e dar zoom nas paisagens. (Foto: Globo Amazônia)


Reportagem aberta para comentários. Deixe o seu ao final do texto.

Para as proximas semanas, outros passeios pela região estão programados. Você poderá conhecer por dentro o Teatro Amazonas, construído em 1896 em Manaus. Também poderá fazer um passeio pela ferrovia Madeira-Mamoré, conhecida como a "Ferrovia do Diabo" e palco da minissérie Mad Maria. Serão mostradas ainda duas grandes obras da Amazônia: a construção da grande usina de Santo Antônio, em Porto Velho, e a ponte de 3 km sobre o Rio Negro, que ligará Manaus a Iranduba.
‘Estrada da discórdia’
A estrada que você irá conhecer em 360 graus é alvo da maior polêmica da Amazônia. O governo quer reativar a rodovia, que é a única saída por terra que Manaus pode ter para o Centro-Sul do país. Em contrapartida, os ambientalistas e pesquisadores afirmam que a reforma da BR-319 pode abrir um flanco de desmatamento em uma região que guarda grandes porções de florestas intocadas (entre dentro da floresta).

Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia

A BR-319 liga Porto Velho a Manaus, e é a única saída por terra da capital amazonense para o Centro-Sul do país. A rodovia tem 890 km, mas metade do trajeto está em péssimas condições de tráfego. Na maior parte da estrada, a mata dos arredores ainda está preservada. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

Até mesmo dentro do governo há divergências. O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, é um dos principais entusiastas da reforma. Senador pelo Amazonas, ele defende que o caminho pode ajudar Manaus a escoar a produção da Zona Franca. Na outra ponta, Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente, diz que só libera a reconstrução de uma parte de 450 km da estrada quando o trecho estiver "blindado" por parques e reservas.
Sem condições de tráfego
Apesar de já ter sido asfaltada, hoje metade dos 890 km da BR-319 é intransitável para caminhões e alguns carros de passeio (veja a estrada abandonada). Na época das chuvas, pode ficar intransponível até mesmo para motos e caminhonetes. Mas não é só isso que torna a estrada perigosa. No meio da mata, há 574 km sem um único posto de gasolina, oficina mecânica ou borracharia. Dentro desse pedaço, um trecho de 330 km não tem nenhum comércio, nem mesmo para comprar uma garrafa d'água. E mais: dentro desse trecho, há 189 km sem absolutamente nenhum ser humano, nenhuma casa, nada.

Apesar de todos esses desafios, ainda tem gente que se arrisca a enfrentar o caminho. Durante a viagem feita pela reportagem do Globo Amazônia, os moradores da região relataram que é comum o trânsito de caminhonetes durante a época da seca. Cruzamos com algumas delas, e até com uma Kombi, uma Brasília e um Fiat Uno, mas foi só. Pontes em péssimo estado de conservação, atoleiros e erosões profundas trazem muito perigo a quem se arrisca a percorrer o caminho (suba na ponte caída).

Clique aqui para ver fotos e relato dos bastidores da viagem

Preservação
O abandono da estrada prejudicou as famílias que moravam na região, mas também conservou as matas. Desde Humaitá, no sul do Amazonas, até Careiro Castanho, perto de Manaus, existem mais de 500 quilômetros onde a mata alta, ainda preservada, é visível na borda de todo o caminho – paisagem diferente de praticamente todas as outras rodovias da Amazônia (conheça Careiro / vá até o porto de Humaitá).

Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia

Ambientalistas temem que a reforma da rodovia – prevista no PAC – traga devastação à região, como aconteceu com a BR-163 e a Transamazônica. Para liberar as obras, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, exige a criação de reservas ao longo da estrada. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

Durante o trajeto, nenhum caminhão de madeira foi visto. Segundo os moradores das regiões mais remotas, a devastação não chega por dois motivos: há freqüente fiscalização e as más condições da estrada não permitem o tráfego de veículos pesados.

Em vários locais, o Exército já começou a demarcar os parques e reservas criados para proteger os entornos da estrada. Segundo Carlos Minc, o licenciamento ambiental só será liberado quando essas unidades de conservação saírem do papel (entre nas obras do Exército na região).
Moradores querem a reforma
Entre os moradores da beira da estrada é unânime a vontade de reformar a rodovia. A maioria deles não tem carro, e às vezes têm que enfrentar dezenas ou centenas de quilômetros de bicicleta para fazer compras ou buscar ajuda médica (entre na casa de uma família da região).


Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia

O pequeno vilarejo de Igapó Açu é um dos únicos em toda a estrada. Entre os moradores da região, a posição é unânime: todos querem a reativação da rodovia. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

"Nós estamos praticamente ilhados. Quando viemos para cá, há 25 anos, tínhamos quatro ônibus por dia indo para Humaitá, Manicoré, Porto Velho e Lábrea. Hoje não temos nada. Precisamos dessa estrada", defende Nilda Castro dos Santos, presidente da associação de moradores de Igapó Açu, uma vila de duas dúzias de casas que fica em um dos trechos mais desertos da rodovia (conheça a pequena vila de Igapó Açu).

A opinião é compartilhada por Marli Techner Schroder, que veio de Santa Catarina em 1991 e hoje é a última moradora da estrada, para quem vai do sul ao norte, antes do trecho totalmente abandonado. Segundo ela, a maior dificuldade de adaptação à Amazônia não foi o calor ou a distância dos parentes. "O maior problema é a época da chuva, quando a estrada fica crítica" (visite a fazenda dos Schroder).
Ferrovia, estrada ou hidrovia?
Como alternativa à reforma da estrada, pesquisadores têm indicado a construção de uma ferrovia de cerca de 400 quilômetros, cortando o trecho mais deserto. Outra opção seria melhorar o transporte hidroviário pelo Rio Madeira, que é paralelo à estrada. Hoje, a viagem entre Manaus e Porto Velho pode demorar até cinco dias, dependendo da cheia dos rios (conheça um mirante com vista para o Rio Madeira).

Enquanto se discute a melhor alternativa, biólogos correm para pesquisar as matas da região enquanto elas ainda estão protegidas pelo isolamento. Uma nova espécie de gralha e um novo tipo de macaco já foram descobertos entre os rios Madeira e Purus, justamente onde o traçado da estrada abandonada risca a floresta.
Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em Manaus
Fonte:   globo.com

sábado, 24 de outubro de 2009

Alerta para registro de carros roubados


http://static.blogstorage.hi-pi.com/loveblog.com.br/p/pu/puradiversao/images/gd/1186774717.jpg

Descoberta caverna de cristais gigantes embaixo do deserto do México.

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Abaixo de 300 metros do desrto de Chihuahua no México, existe uma fantástica caverna de cristais gigantes.Ela foi descoberta por dois irmão que faziam uma perfuração de mineração de chumbo e prata.Com mias de 170 obeliscos de cristal luminosos sendo que o maior deles mede 12 metros.
Essas jóias naturais formaram-se há milhões de anos de água do subsolo saturada de sulfato de cálcio filtrado através da caverna.
Notícia do Daily Mail
clique aqui para ler a noticia completa

Um poema inacabado É como um filho por fazer - É como um beijo com sabor a sal


Imagem de Akahastu


Um poema inacabado
É como um filho por fazer
É como um beijo com sabor de sal
Um poema inacabado
É o caminho por onde vou
É o trilho que eu quero seguir
Um poema inacabado
É aquilo que eu não sou
É o amor que não amei
Um poema inacabado
É o grito que eu calei
As palavras que não falei
Os amores que eu amei
Um poema inacabado
É a diferença inaceitável
É a confusão descontrolada
Um poema inacabado
É a vida que não vivi
Aquilo que não fui
Aquilo no que me transformei
Um poema inacabado
É o meu nome talvez...

Ângela Monforte in Palavras à Solta (pág.37)


Capa do Livro

Serás tu, Primavera? Tu, com frutos na rama do futuro, Com sementes nos pés




Pintura de Francesco Albani (1617)

A vida anda possessa de Poesia!
Anda prenha de mosto!
Ou é da luz do dia,
Ou é da cor do rosto,
Ou então quer abrir-se, neste gosto
De pão com todo o sal que lhe cabia!

Tem narcisos de amor no coração,
Folhas de acanto nos sentidos!
E carícias na mão
A espreitar dos tendões adormecidos!

Toca-se numa pedra, e ela treme!
Murmura-se uma prece, e a boca grita!
A rabiça do arado é como um leme
Sobre a terra que ondula e ressuscita!

Quem avoluma a sombra, ou quem a teme?
Cada presença é um hino que palpita!
E se na estrada alguém discorda e geme,
Ninguém que vai no sonho o acredita!

Serás tu, Primavera?
Tu, com frutos na rama do futuro,
Com sementes nos pés
E flores inúteis sobre cada muro,
Contentes só da graça que tu és!


Miguel Torga in "Odes" ", 1946
"Poesia Completa", 2000

Imagens valendo mil palavras

Essa semana  o uber bas-fond que rolou na Praça Tiananmen fez 20 anos (tá, eu sei, bas-fond não é a palavra apropriada, mas todo mundo já usou todos os adjetivos possíveis e imagináveis para aquele horror, e eu não sou exatamente conhecida por escrever em português castiço, certo? – mas o texto do do Pedro Dória tem tudo tin-tin-por-tin-tin).
Por coincidência estou lendo  um livro do Gay Talese onde ele discorre um pouco sobre o tema, inclusive falando da existência de versões divergindo do que é habitualmente falado: segundo tais versões,  teria morrido  muito mais gente fora da Praça – (na sua maioria trabalhadores também descontentes com o regime e potencialmente mais perigosos e influentes do que os estudantes),   do que nela própria – mas como não conheço o assunto a não ser superficialmente, não vou meter mão em cumbuca.
E como um assunto leva a outro, ao pensar no  no Massacre da Praça Tiananmen, lembrei daquela  imagem famosa do estudante que fez o tanque de guerra parar.



tiananmen
Aliás, falando nisso, sabiam que houve quem tivesse a ideia de recriar (e fotografar)
Na sequência, dei tratos à bola e tentei lembrar quais  imagens  marcaram (ou às quais eu associo) determinados eventos mundiais.
Por exemplo, quando eu penso  na Guerra do Vietnan , é a foto daquela  menina correndo pelada, após bombardeio de Napalm que me vem à cabeça:



vietna
Já outras pessoas associam a Guerra do Vietnan à foto do vietcongue sendo executado:
VIETNAM OBIT LOAN
Curiosamente (e fiquei espantada ao tomar consciência disso), a imagem que me vem à mente quando penso na 2ª Guerra Mundial não é aquela da Europa dizimada, ou dos campos de concentração, ou mesmo da nuvem em forma de cogumelo resultante da explosão da bomba atômica; tenho que confessar:  me lembro mesmo é  daquela do marinheiro beijando uma moça (well, os americanos sempre foram bons de marketing, vocês hão de convir comigo…).
kiss

E vocês? Associam algum evento histórico a alguma imagem específica? Qual?
Bom fim de semana e divirtam-se!


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

sinta o que os olhos não pode ver que a natureza com a sua beleza encanta a Vida.


mae-natureza
Sinta no seu rosto
o vento soprar
desenhe em nuvens
vendo o por do sol no mar
sinta a água do mar
na sua alma
a te purificar
ter um sonho para acreditar
uma pessoa pra se apaixonar
amigos pra te abraça
aqueça o seu corpo
com o calor do sol
adimire as estrelas
ao anoitecer
tantos momentos pra viver
pessoas para conhecer
a vida é como o infinito
que está dentro de você
veja o arco-íris
se sentindo
proximo a Deus
ouvindo os passaros canta
sinta a chuva te molhar
com os olhos de brecha
eu rio da tristeza
transformo a tristeza
em pura alegria
plantando uma árvore
vendo ela florecer
energia está em tudo
que você não pode ver
basta sentir
ela te tocar
em um abraço ou sorriso
que recebeu de um amigo
aproveitando
cada momento
vou desfrutando
de tantos sentimentos
os olhos de brecha
que uso ao anoitecer
é como um escudo
pra me proteger
sabores e cores
que eu vejo ao entardecer
apenas
sinta o que os olhos não pode ver
que a natureza com a sua beleza
encanta a Vida.

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"Lamentavel mais e Verdade"

Lamentavelmente recebi de um colega da infância (Pietro) o seu mais total repúdio ao sistema capitalista vigente na atualidade.
Até que poderiamos ter imagens que nos fizessemos, a cada dia, mais felizes quando nos referimos ao FUTURO DO PLANETA TERRA.
Mas aqui temos o retrato do espírito mais sombrio do ser humano com aquelas que são chamadas apenas de CRIANÇAS.

AS CRIANÇAS SÃO LINDAS:


GOSTAM DE BRINCAR;


GOSTAM DE CORRER;


GOSTAM DE COMER BESTEIRA;


GOSTAM DE PREGAR PEÇAS;


GOSTAM DE FAZER MANHAS;


GOSTAM DE FINGIR QUE SÃO SUPER HÉROIS;


CRIANÇAS GOSTAM DE ... SER CRIANÇAS.

A mãe mais jovem 1939


Lina Medina (Pauranga, 27 de Setembro de 1933) é uma peruana que teve um filho aos cinco anos de idade, sete meses e 21 dias, tendo engravidado por volta de seus quatro anos e oito meses. É a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina.
Gravidez Precoce.Uma indígena moradora dos Andes, muito cansada chegou ao hospital de Pisco, no Peru com sua pequena e tímida filha, com menos de um metro de altura e um enorme abdômen. Apontando para a criança que estava assustada a mulher implorou para o cirurgião Geraldo Lozada exorcizar os maus espíritos que a haviam possuído. Certo de que a pequena Lina Medina tinha um tumor abdominal, o Dr. Geraldo a examinou e tomou o maior susto de sua vida quando descobriu que ela estava grávida de oito meses.
]O Dr. Geraldo a levou para Lima, antes de efetuar qualquer procedimento cirúrgico, para que outros especialistas pudessem confirmar se Lina estava realmente grávida. Um mês e meio depois, em 14 de maio de 1939, ela deu à luz a um menino através de cesárea, que foi necessária devido à pequena pélvis da menina. A cirurgia foi efetuada pelo próprio Dr. Geraldo e Dr. Busalleu, com anestesia realizada pelo Dr. Colretta. O seu caso foi relatado em detalhes pelo Dr. Edmundo Escomel para La Presse Medicale, junto com detalhes adicionais de que sua primeira menstruação havia ocorrido quando ela tinha apenas 8 meses de vida e que ela teve desenvolvimento prematuro dos seios aos quatro anos de idade. Quando completou cinco anos já apresentava alargamento da pélvis e maturação avançada dos ossos.
O mistério da história não se trata na precocidade de Lina, já que isso pode ser explicado como desequilíbrio hormonal, mas sim quem seria o pai da criança, pois a peruana nunca revelou o segredo e se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002. Seu pai chegou a ser preso após o nascimento do filho, acusado de incesto, mas foi libertado após alguns dias por ausência de provas para incriminá-lo. As suspeitas recaíram então em um irmão de Lina.

As suspeitas recaíram então em um irmão de Lina que era deficiente mental.
No Peru, muitas vezes a garota era associada com a Virgem Maria, que havia concebido um filho sem o pecado original, por obra do Espírito Santo. Algumas pessoas da região acreditam até hoje que Gerardo é filho do deus Sol.
Seu filho nasceu com 2,7 kg e recebeu o nome Geraldo, em homenagem ao seu médico. O menino foi criado acreditando que Lina seria sua irmã, mas descobriu a verdade quando tinha dez anos de idade. Ele cresceu saudável, mas morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença óssea.
Lina nunca recebeu nenhuma ajuda do governo peruano.
Em 1972, a mãe mais jovem do mundo se casa, pela primeira vez, com Raúl Jurado e no mesmo ano, aos 38 anos, tem seu segundo filho, que vive no México. Atualmente vive no caminho de um beco escuro parcialmente interditado por placas de madeira em um bairro pobre e com alto índice de criminalidade na capital peruana de Lima, conhecido na localidade como o ‘‘paraíso dos ladrões’’ e "Chicago Chico" (‘‘Pequena Chicago’’), em alusão à cidade estadunidense Chicago.

Não devemos ter medo de inventar seja o que for

Tudo o que existe em nós existe também na natureza, pois fazemos parte dela.  ( Pablo Picasso )

Esta foto fala por si proprio

http://pombosemasa.files.wordpress.com/2008/11/braco1.jpg

ÍNDIOS - A POPULAÇÃO "BRASILEIRA"

ÍNDIOS - A POPULAÇÃO "BRASILEIRA"


Índios descendentes das populações vindas da Ásia . Segundo o professor Darcy Ribeiro(antropólogo brasileiro) : “Índio é todo individuo reconhecido como membro de uma comunidade pré –colombiana que se identifica como etnicamente diversa da nacional e considerada indígena pela população brasileira com que está em contato” Alguns estudam recentes apontam como 2500000 o numero de índios que viviam no Brasil, estes que eram organizados em tribos, com costumes próprios que diferiam entre as tribos. Índios diferentes de nós e de si mesmos. Dentre as tribos existentes podemos destacar: - tupis , que ocupavam uma ampla zona costeira entre o Ceará e Cananéia ( em São Paulo) - guaranis,situados entre a Ilha da Cananéia e a Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul) - aruaques,desde o Amapá até o estado do Pará - os potiguaras e tabajaras (ambos situados a partir da Foz do Rio Jaguaribe).* Lembrando que ambas as tribos foram mencionadas no livro Iracema de José de Alencar. Organizações indígenas Como toda comunidade, os índios também possuíam uma estrutura social bem regulamentada. No campo do trabalho a divisão era feita por sexo e idade. As mulheres plantavam e cozinhavam,colhiam e cuidavam das crianças. Já os homens caçavam,pescavam e encarregavam-se da guerra . As crianças eram incorporadas na sociedade : tantos os meninos como as meninas aprendiam as funções que exerceriam quando fossem mais velhos. O casamento (poligamia , monogamia,poliandria ou casamento grupal) variava de tribo para tribo. Para os índio a mais alta autoridade de poder era o chefe ou cacique. Comparando a sociedade política indígena com a republica em que nós vivemos , temos grandes diferenças , já que o cacique é alguém que respeita a todos e tenta sempre fazer o bem para sua tribo caso contrario ele é realmente despedido. Costumes culturais A antropofagia era um ritual canibal onde os índios comiam a carne de seus inimigos , acreditando que isto os deixariam mais fortes , adquirindo então a virtude de seu combatente morto. É importante lembrar que são 4 os grupos de maiores línguas no Brasil. Com distribuição geografia extensa e com inúmeros membros: tupi, macro-jê,aruak e karib. Quanto a religião seguida pelos índios , muitos cultuavam inúmeros deuses, segundo os portugueses os índio eram uma raça sem fé , sem rei e sem lei,para os índios dentro do corpo existia um espírito chamado de alma que após a morte ia para o guajupiá onde encontrariam o espírito de seus ancestrais. O contato O primeiro contato oficial foi feito no dia 22 de abril de 1500 pelo navegante Pedro Álvares Cabral. A conivência dos brancos europeus com o índio não foi muito amigável logo no primeiro contato, a antropofagia (como narra o aventureiro,herói viajante , alemão Hans Staden)para o branco foi algo “inaceitável e inexplicável”, e de todas as formas foi difícil compreender o mundo indígena(como o fato de onde homens e mulheres andarem nus sem existir nenhum apelo sexual) já que os europeus haviam sido educados através do cristianismo e eles que achavam que viviam em uma sociedade extremamente superior e que consideravam o índio um ser selvagem.É importante destacar que apesar de os índios serem considerados selvagens eles estavam bem evoluídos, como por exemplo os tupis semi-sedentários que praticavam a agricultura . No começo os índio recebiam dos europeus espelhos e outras coisas em troca do ouro e de pedras preciosas.Inclusive os índios chegaram a trabalhar transportando pau-brasil em troca de quinquilharias . Já no século XVI ,ocorreu a intensificação das atividades agrícolas (onde muitos índio perderam suas terras para assentamento dos colonos) e econômicas ao longo do litoral brasileiro, foi também nesta data que a escravidão indígena teve ápice. Alem da pólvora e de armas antes nunca vistas pelos índios, existiam ainda a gripe ,a varíola,o sarampo e a malária que dizimaram centenas de dezenas de índios , já que estes por nunca terem antes tido contato com essas doenças não possuíam anticorpos. Como todo povo, os índios não desejavam serem escravizados, assim começaram as batalhas diárias entre o homem branco e o índio.
FONTE: http://www.prodam.sp.gov.br/dph/imagens/indios.jpg

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Uma das fotografias que abalaram o mundo: omayra sanchez

Muitos vêem nesta imagem de 1985 o começo do que hoje chamamos "globalização mediática", pois a agonia de Omayra Sanchez foi acompanhada em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo. Apesar da profusão de imagens dinâmicas conseguidas pelas televisões foi esta imagem estática, dum realismo e de uma dimensão humana chocantes, que fez a história deste primeiro directo da agonia e morte de um ser humano.
Omayra Sanchez, de 13 anos, foi uma menina vítima do vulcão Nevado del Ruiz durante a erupção de 1985 que arrasou o povoado de Armero, na Colômbia. Omayra ficou três dias sob o lodo, barro, água e o que restava da sua própria casa. Quando os paramédicos, de parcos recursos, tentaram ajudá-la, comprovaram angustiados que lhes era impossível fazê-lo, já que para a removerem da armadilha mortal em que se encontrava precisavam amputar-lhe as pernas e a falta de um especialista para tal cirurgia resultaria na morte da menina.
Segundo os paramédicos e jornalistas que a rodeavam, Omayra mostrou-se forte até o último momento da sua vida. Durante os três dias que durou a agonia pensou somente em voltar ao colégio, aos seus estudos e à convivência com os amigos. O fotógrafo Frank Fournier fez esta foto de Omayra que deu a volta ao mundo e originou uma controvérsia a nível planetário a respeito da indiferença do governo colombiano relativamente às vítimas de catástrofes.
A fotografia foi publicada meses após a morte da menina e Frank Fournier recebeu, em 1986, por esta imagem, o World Press Photo Premier Award.

Fotografias, O mundo dos pequenos animais é fascinante nas suas cores

 Animais Cores Fotografia Insectos Natureza
A fotografia tem, entre outras virtudes, a de nos revelar mundos que estão vedados à limitada capacidade capacidade da vista humana. Assim é com a fotografia microscópica ou telescópica ou ainda com a fotografia de alta velocidade. O mundo dos pequenos animais é fascinante nas suas cores, detalhes e beleza. É preciso termos mais cuidado com o lugar onde colocamos os pés...
 Animais Cores Fotografia Insectos Natureza
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Fotografia Kirlian: a alma das coisas

Fotografias em que aparecem pessoas rodeadas por uma aura luminescente são mais comuns do que se pensa. Se a imagem é recente diremos logo que é uma manipulação feita com photoshop. Porém se é mais antiga, anterior à era da fotografia digital, os espíritos mais religiosos erguem-se clamando estar perante provas da existência da aura humana, esquecendo-se que os efeitos fotográficos existem desde os primórdios da fotografia. Neste caso a aura é produzida por um efeito muito simples denominado Kirlian.
 Fotografia Kirlian
Este fenómeno é antigo e deve o seu nome ao inventor russo Semyon Davidovich Kirlian, que o tornou conhecido em 1939. O princípio técnico é muito simples. Resumidamente, consiste em aplicar um campo eléctrico de alta voltagem próximo da chapa fotográfica que, como resultado, provoca o aparecimento de uma luminescência radiante em redor do objecto fotografado. O mais extraordinário é que, não obstante o fenómeno ser conhecido também pelo nome de bioelectrografia, ocorre tanto com seres vivos como com objectos inanimados, o que refuta as teorias místicas que defendem a existência de uma aura humana que pode ser fotografada. Misticismos à parte, o que é certo é que as fotografias produzidas por este processo são espectaculares e não deixam de convocar a nossa imaginação e o nosso lado mais espiritual.
 Fotografia Kirlian
A ironia no meio disto tudo é que Kirlian, diz-se, descobriu o processo por mero acaso no meio das suas experiências com electricidade e não lhe soube descobrir aplicação prática imediata para além da curiosidade científica.

No entanto, cabendo-lhe os louros da descoberta, não lhe cabe o pioneirismo. Há registos de que, no início do século XX, o padre e inventor Roberto Landell de Moura desenvolveu experiências fotográficas deste tipo onde captou pela primeira vez estes efeitos que, na altura, se acreditou corresponderem à aura humana. A polémica das suas descobertas e a pressão da Igreja levaram-no a abandonar as suas experiências. Só a sua vida daria um livro...
 Fotografia Kirlian
As fotografias apresentadas, realizadas com a técnica Kirlian, são da autoria do fotógrafo americano Robert Buelteman.

Cientistas encontram anticorpos capazes de derrotar o vírus da Aids



Depois de dez anos de muita procura e nenhuma descoberta pesquisadores americanos enxergaram uma luz nas lentes dos microscópios.

Ao analisar o sangue com HIV de 1800 pessoas que vivem em sete países da África Subsariana, no Reino Unido, na Tailândia, na Austrália e nos Estados Unidos encontraram dois anticorpos capazes de derrotar o vírus.

O PG-9 e o PG-16 atingem a parte do HIV responsável por contaminar as células do corpo humano. O problema é que os dois anticorpos são produzidos por uma minoria das pessoas.

Mas isso não reduz nem um pouco a importância da descoberta, pelo contrário. Segundo os pesquisadores, agora, há um caminho para barrar uma das maiores pandemias que o mundo já viu. Tentar produzir os anticorpos e transformá-los numa vacina contra uma doença até então incurável.

Desde 1980 a Aids assusta. É uma das doenças mais letais da história. Mais de 25 milhões de pessoas morreram por causa do vírus e a Organização Mundial da Saúde estima que há 33 milhões de soropositivos em todo o mundo.

Dois terços na África. Nos países mais populosos da América Latina - Argentina, Brasil, Colômbia e México, estão os maiores números de soropositivos na região. São pessoas que esperam ver o PG-9 e o PG-16 transformados numa arma contra Aids.

INDIOS DA ETNIA MAXAKALI

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Segundo o etnólogo Nimuendajú (1958), os remanescentes Maxakalí do vale do Mucuri em Minas Gerais se autodenominam Monacó bm. Entretanto, de acordo com o antigo chefe de posto e grande conhecedor da língua, da organização social e da história dos Maxakalí, Joaquim S. de Souza, eles se identificam como Kumanaxú. Por sua vez, Popovich (1992), profunda conhecedora da língua falada por eles, registra Tikmu'ún como o termo que adotam para si mesmos.

Os Maxakalí - palavra em língua desconhecida, aplicada pela primeira vez na área do rio Jequitinhonha - não podem ser identificados como um único grupo, mas como um conjunto de vários. A denominação decorre desses grupos se articularem politicamente como aliados e terem se aldeado conjuntamente, sobretudo após 1808, quando ocorreu a invasão sistemática de seus territórios e se ampliaram os conflitos com outros grupos, particularmente com os denominados Botocudos.

Essa confederação, também chamada de Naknenuk, era composta pelos Pataxó ou "Papagaio"; Monoxó ou "os Ancestrais" ou Amixokori, "Aqueles que Vão e Voltam"; Kumanoxó, denominação genérica das heroínas tribais do panteão religioso dos Maxakalí; Kutatói ou "Tatu"; Malalí ou "Jacaré Pequeno"; Makoní ou "Veado Pequeno"; Kopoxó, Kutaxó ou "Abelha"; e Pañâme.

Essas denominações identificavam, inicialmente, os grupos rituais que, no caso dos Maxakalí, confundem-se com as unidades mais abrangentes em termos de organização política - pequenas aldeias nas quais vivem uma família extensa em torno do seu líder, que acumula funções políticas e religiosas.

Essas aldeias, em decorrência do avanço da sociedade dominante, terminaram por ser isoladas em termos geográficos, e os vários grupos rituais passaram a ser identificados nos documentos oficias e particulares como tribos distintas. Essa identificação diferenciada se manteve até o final do século passado ainda que os observadores ressaltassem que a língua e a organização social eram as mesmas e que esses grupos sempre se aldeavam em conjunto, formavam confederações defensivas e usavam a mesma tática de estabelecerem alianças com os colonos para poderem enfrentar os inimigos tradicionais. A pertinência a um mesmo grupo étnico também era afirmada pelos próprios índios, como se observa no depoimento dos Malali a Auguste de Saint-Hilaire, em 1817, em Minas Gerais, ao analisarem suas relações com os vários grupos indígenas da região entre os rios Jequitinhonha e Doce.


Outros nomes
Maxacalis, Monacó, Kumanuxú, Tikmuún

Onde estão
Minas Gerais

Quantos são
1.271 (Funasa - 2006)

Família linguística
Maxakali